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Poderá o desespero justificar que uma mãe mate um filho?

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  • Poderá o desespero justificar que uma mãe mate um filho?

    "BLOGUE A VIDA DE SALTOS ALTOS


    Poderá o desespero justificar que uma mãe mate um filho?
    Brasil: mãe atira recém-nascido de muro de dois metros; Londres: mãe mata filha de quatro anos em ritual muçulmano; Sintra: mãe afoga bebé na Ribeira da Lage. Haverá justificação para isto?


    Não tive uma educação religiosa - aliás, os meus pais, pode-se dizer, são no mínimo pouco católicos -, mas houve uma frase que sempre ouvi e assimilei: quem nunca pecou que atire a primeira pedra. É certo que o medo e o desespero podem levar-nos a fazer coisas totalmente irracionais. Mas poderão estas duas palavras eternamente justificar atos hediondos como o homicídio de uma criança?

    Fui uma das muitas pessoas que ontem (ainda) ficaram de boca aberta ao ler a história do bebé recém-nascido atirado de um muro de dois metros de altura . Sobreviveu. Mas que lesões físicas sofrerá para o resto da vida, ainda não se sabe. Se tivesse sido simplesmente pousado à porta de uma qualquer casa, esta questão nem se punha.

    Infelizmente, as notícias de crianças assassinadas pelas próprias mães são cada vez mais comuns e já não nos surpreendem. Contudo, ontem não pude deixar de parar para pensar. Numa breve pesquisa de notícias, apenas das últimas semanas (!), encontrei casos semelhantes um pouco por todo o mundo: "Coreia: mãe mata filho para continuar a jogar online"; "Sintra: mãe afoga bebé de dois anos na Ribeira da Lage"; "Colômbia: mãe mata filho 'bagunceiro' à panelada"; "Londres: mãe mata filha de quatro anos em ritual muçulmano". Estes títulos incomodaram-me e fui em busca de respostas.

    Homicídio altruísta?


    Dizem os psicólogos que em situações de desespero existem os chamados "homicídios altruístas", em que a mãe mata o próprio filho para evitar que este venha a sentir o mesmo sofrimento que ela tem no momento. Há também quem defenda que na fase pós-parto o infanticídio acontece muitas vezes porque a mulher não tem capacidade de avaliar os próprios atos. Depois, há as perturbações emocionais, os fanatismos religiosos, o desespero, o medo... Mas onde fica o tal amor de mãe no meio disto tudo?

    Numa tentativa de mistura equilibrada entre racionalidade e romantismo, vejo a maternidade como o meu sonho supremo. Talvez por isso, e moralismos à parte, eu não consiga nunca aceitar o sofrimento deliberado de uma criança (e nem me vou alongar a tocar no tema "pedofilia" porque este texto acabaria com umas 20 páginas de veneno à la Cosme Pinto cuspido em letras garrafais). Mesmo não gostando de atirar a dita primeira pedra, há atos que, desculpem-me a frieza, não se justificam.

    Dizem que o amor de mãe é incondicional e eu acredito que sim. Em tudo na vida, cada caso é um caso. Mas será que estas mulheres, que mataram os filhos com as próprias mãos, algum dia o sentiram? Alguém que me responda."

    A minha resposta á pergunta "Poderá o desespero justificar que uma mãe mate um filho? " é: nada justifica tamanha monstruosidade... digam o que disserem os psicólogos!


    \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

    \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

  • #2
    Ola!

    O amor de mae é incondicional, se existir! Ha maes que por algo estar errado com elas nao se vinculam aos seus filhos e nao os amam. Outras que por graves disturbios nao estao capazes de amar ninguem.

    Depois eu acredito que possa haver quem mate por amor. Um amor doentio de alguem profundamente desiliquilibrado que mata para nao partilhar ou supostamente para proteger. Ainda este mes aqui em Espanha uma mae, a viver um divorcio matou o filho de 4 anos e tentou o suicidio tomando uma quantidade enorme de comprimidos. a dose nao foi letal, mas quase e ela acordou 2 dias depois com o filho morto e a vida desfeita

    Beijinhos
    Rute

    O meu parto de 14 dias
    Bebes e Mamas marcianas de 2008
    Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
    CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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    • #3
      olha que isso da muito que pensar mesmo, nao consigo justificar tamanho acto, porque segundo os meus valores, segundo o meus sentimentos, eu tive um filho, para o amar e proteger .........é uma continuação de mim que vou lutar para que seja feliz....seria incapaz de fazer mal ao meu filho, e como tal nao consigo perceber essas maes que o fazem, muito menos justificar tais actos!So sei que o que elas sentem, nao é certamente o que eu sinto em relação ao meu filho..........................e acima de tudo espero nunca na vida sentir (seja o que for) nada parecido ao que elas sentiram para levar a cabo tais mosntruosidades!

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      • #4
        Então é assim, se existe assunto que me incomode, este é sem dúvida um dos do top.
        Não, não há desculpa possível e imaginária!
        Eu esperei pelo meu rico filhinho quase um ano e só me apetecia estrangular com as minhas próprias mãos várias pessoas que fizeram o obséquio de engravidarem contra-vontade e ainda se lamentavam... coitadinhas...
        Mts vezes forçava-me a pensar nas famílias que passam pelo flagelo da infertilidade durante anos e anos e só assim conseguia acalmar os meus medos pois se elas conseguiam, eu tb triunfaria.
        Agora, perdão para quem sacrifica um anjo? Um ser inocente? Quando existem tantas outras alternativas para quem não quer aquela criança?
        Deus que me perdoe pela intolerância e à maldade dessas pessoas tb pois eu não sou capaz. Por mim era fechá-las a cadeado e deitar a chave fora!


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        • #5
          a minha resposta p a tua pergunta é: NÃO!!!!

          e sou psicóloga, agora uma mulher q comete esse crime não pode estar na posse da sanidade mental, contudo isso por si só n justifica ou n desculpabiliza. No entanto existem perturbações mentais mt graves que podem rsultados mt desastrosos

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          • #6
            Estas situações sempre existiram (infelizmente), agora é que se sabe mais delas...

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            • #7
              Na maternidade de Viseu as janelas estão permanentemente trancadas por algum motivo...
              No entanto, acho que a tua pergunta é mais abrangente. Justificação não há. Muito menos quando a mãe simplesmente não quer a criança. O caso do infanticídio é muito particular porque não se trata propriamente de um homicídio. Só se enquadram neste tipo de crime mães no puerpério precisamente porque se reconhece que este período tem particularidades que podem, no limite, levar algumas mães a fazer o que nunca fariam. Nestes casos, não há justificação, nunca há, mas deve haver alguma compreensão até certo ponto e dependendo de caso para caso.
              Para perceberem que as questões devem ser bem esclarecidas e não se meter tudo no mesmo saco dou o exemplo do aborto: sou, como jurista, a favor da despenalização do aborto, mas pessoalmente sou contra. Não estou a criticar quem os faz, até porque se condenasse quem os faz não seria a favor da despenalização, estou só a assinalar a diferença entre a minha opinião profissional e a pessoal.

              Mas ao meditar sobre a questão ocorreram-me algumas situações que, embora não justifiquem a morte de uma criança, me fazem vacilar. Estou a pensar nas mães que viram os filhos a ser arrastados para as câmaras de gás com elas, nas mães que sabem, com toda a certeza, que os filhos são ser sujeitos aos maiores abusos (físicos, sexuais...)... Não estou a desculpar nada mas numa situação destas será que eu teria a coragem de salvar a minha filha de um mal maior?
              2 filhotes lindos

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              • #8
                Lembrei-me agora de uma situação.
                A minha mãe trabalha num hospital na parte dos internamentos. Quando ainda existia bloco de partos, estava lá uma rapariga para ter o seu bebé, o parto realizou-se e quando voltou para o quarto e lhe colocaram (ou tentaram) o bebé ao colo concerteza para mamar a resposta dela foi: "tirem daqui esse bicho".
                Hoje em dia a criança chama mãe à avó e irmã à mãe --'

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                • #9
                  Inserido Inicialmente por aipc Ver Mensagem
                  a minha resposta p a tua pergunta é: NÃO!!!!
                  e sou psicóloga, agora uma mulher q comete esse crime não pode estar na posse da sanidade mental, contudo isso por si só n justifica ou n desculpabiliza. No entanto existem perturbações mentais mt graves que podem rsultados mt desastrosos
                  Exactamente, concordo com todo o texto.
                  Não acredito que matem porque sim. Ainda que saibamos que há outras soluções para quem não quer o filho e por isso éque é muito dificl admitir a possibilidade de perdão.

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                  • #10
                    Acredito que estas mães estejam sem qualquer capacidade de controle. Quero acreditar nisto.
                    Mas nem sempre é assim, ainda à pouco tempo no Dr.Fill uma mãe fez queixa á policia do desaparecimento da filha de 3 anos 31 dias depois dela desaparecer. durante este tempo andou em discotecas a trabalhar fez a sua vida completamente normal. É a principal suspeita. E aqui, não me digam que foi um acto tresloucado.
                    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
                    Pessoas aborrecidas, são aquelas que nos privam da solidão sem nos fazerem companhia!!!
                    estava a ver que não arranjava nada profundo para por na assinatura....

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