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Vizinhos loucos - que faço?

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  • Vizinhos loucos - que faço?

    Olá.
    Venho aqui com dois objetivos: desabafar e pedir uma opinião.
    Tenho uns vizinhos que moram no andar abaixo do meu e que chegaram sensivelmente há uns 3 meses. São um casal na casa dos 20 e que tem uma filha pequenina, que eu diria que tem 2 anos e pouco.

    Acontece que estes meus vizinhos passam a vida a discutir. E quem não discute? - perguntam vocês. Bem sei, mas isto é demais!! Discutem todos os dias, várias vezes ao dia, mas, como é lógico, à noite eu consigo ouvir tudo o que dizem. E quando digo à noite refiro-me à 1h, 2h ou 3h da manhã, como ontem! A minha filha está doente e com uma tosse de cão, pelo que esta noite ficámos no sofá, entre benurom e nebulizações e eram 3h da manhã e aquelas criaturas a discutir! Estou a escrever agora e eles estão a discutir! Do que discutem? Sei lá eu bem. Mas frases/palavras como "Não me chamas chula ouviste? Até agora era **** e agora é chula! Não te admito! Rua!", "Eu não saio daqui que está frio, nem vou para o carro. Se quiseres sai tu. E és uma chula sim.... blá, blá, blá", "Eu não saio daqui e deixo a minha filha contigo!", "Porquê? Já a abandonaste tantas vezes com a tua mãe!", entre milhares de outras coisas que nem quero falar.

    E depois, o que mais me dói... aquela criança que está com eles... no outro dia eram umas 2h, estava eu no PC, estavam eles aos berros, a bater portas, saem, entram em casa, batem portas em casa, etc e tal e a menina (que suponho que dormia nesta altura) acordou e chorava desalmadamente. Deslocaram-se para o quarto dela e a mãe grita para o pai "RUA!!! JÁ TE DISSE, RUA!". Opá, à frente da filha que acabou de acordar a meio da noite?! Mas esta gente está bem? Esta criança já deve ter assistido a mil e uma discussões, pois a menina passa grande parte do tempo a chorar, a berrar mesmo e depois não compreendo, não sei se alguém procura saber o motivo, se alguém lhe fala, pois ainda hoje à tarde berrou mais de 30minutos seguidos e às tantas a mãe grita-lhe "CALA-TE!" e a menina lá acabou por se calar. Já percebi que a menina não consegue falar sem ser aos berros e perceb-se bem porquê: os pais são o exemplo.

    Portanto eu estou em duvida se começo por lhes escrever uma cartinha de alerta para a linguagem porca que usam nas discussões e que a minha filha ouve e eu não quero, para o facto de estarem a ser uns péssimos pais ao adotarem esta postura em frente à filha, pelo facto de discutirem a altas horas da noite fazendo-me acordar e depois tenho dificuldades em voltar a adormecer (as discussões deixam-me num estado de grande ansiedade, recalcamentos do passado), ou se um dia me passo da marmita e ligo à polícia!

    Por outro lado questiono-me se deve meter a colher, pois já diz o ditado...
    Por aquela menina estou vai não vai para lhes escrever, mas pela minha filha, que começa a aperceber-se de tudo, já não estou no vai não vai, estou no vai mesmo!
    Que me dizem?
    Um blogue feito a pensar na minha pulguinha: www.feijocazita.blogspot.com

    A minha doce afilhada: a Pipa já é mamã de uma doce Inês! **

    Sócia n.º 111 - Amamentação




  • #2
    o que eu faria, é sinalizar a criança junto da comissão de proteção de monores. É mais "soft" do que a polícia, eles analisam as condições de vida da criança, oferecem ajuda para melhorar o que for possível. Não sei onde moras mas pergunta na câmara onde podes sinalizar uma criança.

    Quanto ao barulho, podes chamar a polícia, mas a longo termo não serve de nada, se a casa é deles.

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    • #3
      Eu concordo com a manelita. Mas quer decidas pela proteção de menores quer pela polícia, é um abre olhos para eles..... Ficar sem fazer nada é que não pois nem tu conseguirás suportar muito mais tempo isso...


      \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

      \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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      • #4
        Eu já me tinha passado.

        Nem imagino como será triste para essa criança ter os pais que tem. Ela por acaso terá pedido para vir ao mundo?!

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        • #5
          Faças o que fizeres não denuncies que és TU a incomodada. Pelo menos acho que mereces proteção também e há gente louca da cabeça, podem vir com retaliações e aí sim, nunca mais tens paz na vida.

          No teu caso fazia isso da sinalização da criança. Alguem tem de saber e se entre marido e mulher não se poe a colher (isto é bastante questionável...), quando envolve uma criança acho uma obrigação terceiros se envolverem. Desgraçada da criança... e porque raios esse casalinho da tanga insiste em viver junto, nesse ambiente, se não se gramam, se não há respeito nem amor?... Há pessoas doidas mesmo...

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          • #6
            Entre marido e mulher não se mete a colher até certo ponto! Isso a que assistes chama-se violência doméstica e é um crime público. Acho que acima de tudo se deve denunciar especialmente porque há uma criança que se vê achada nesse caos sem culpa nenhuma.

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            • #7
              Bem, o não meter a colher é altamente quesionável, primeiro porque existe uma criança que tem que ser protegida (já que os pais não se preocupam) e depois porque a partir da altura que vivem em comunidade, e para mais num prédio, há regras que têm que ser cumpridas e horas para se fazer barulhos.
              Entendo que não queiras meter-te muito porque pelo nível que aparentam ainda sobra para ti, mas tenta sinalizar a criança na câmara, pode ser que ganhem juizo.

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              • #8
                Obrigada pelas vossas respostas.
                Vou passar na CM para saber como devo proceder.
                E acreditem que há gente para tudo! A minha filha tem estado doente e esta noite levantei-me eram 4h30 para lhe dar um medicamento e adivinhem? O casal estava a discutir!!!! Mas eles não dormem? E aquela menina, a sério.... uma verdadeira trsiteza...
                Quando tiver novidades digo. E sim deinhac, não quero que saibam que fui EU que apresentei o caso, pois quero proteger a minha filha de gente doida!
                Obrigada mais uma vez.
                Um blogue feito a pensar na minha pulguinha: www.feijocazita.blogspot.com

                A minha doce afilhada: a Pipa já é mamã de uma doce Inês! **

                Sócia n.º 111 - Amamentação



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                • #9
                  Por momentos pensei que falavas dos meus vizinhos do lado! São tal e qual mas andam pelos 40 anos e têm uma filha de 4.

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                  • #10
                    Inserido Inicialmente por deinhac Ver Mensagem
                    Faças o que fizeres não denuncies que és TU a incomodada. Pelo menos acho que mereces proteção também e há gente louca da cabeça, podem vir com retaliações e aí sim, nunca mais tens paz na vida.

                    No teu caso fazia isso da sinalização da criança. Alguem tem de saber e se entre marido e mulher não se poe a colher (isto é bastante questionável...), quando envolve uma criança acho uma obrigação terceiros se envolverem. Desgraçada da criança... e porque raios esse casalinho da tanga insiste em viver junto, nesse ambiente, se não se gramam, se não há respeito nem amor?... Há pessoas doidas mesmo...

                    Se alguma vez fizerem sinalização de uma criança, façam-no anonimamente pois os pais TÊM O DIREITO DE ACESSO A TODO O PROCESSO INCLUINDO A QUEIXA! Ou seja, podem perfeitamente ler o que foi escrito, saber quem escreveu e a morada...

                    Atenção ao modo como escrevem, facilmente se percebe se é vizinho, se é familiar, etc.

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                    • #11
                      Ia precisamente dizer para que a queixa fosse anónima...
                      Podes chamar a PSP, mas eles não atuam além do barulho, remetem a situação para a CPCJ, coisa que podes fazer, preferencialmente de forma anónima, e deixar o processo correr.
                      Fazem atendimentos, são visitados pelas técnicas e todo o sistema é alertado, como a escola, centro de saúde, etc (acho que as várias instituições públicas fazem parte do grupo). Não será ums coisa de um mês ou dois, portanto... E podes sempre ir dando conhecimento, anonimamente (ou não) se a situação tem melhorado ou não.
                      Em situações limite, com incumprimento dos acordos celebrados com a família, a criança pode ser retirada, mas isso mesmo em situações mesmo complicadas...

                      Bjs e boa sorte,
                      carmen


                      Tenho o Afonso e a Inês. Sou feliz.
                      Uma coisa leva à outra, e vice versa!!!

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                      • #12
                        Esqueci-me de dizer que a retirada geralmente começa por ser uma situação provisória, para a família refletir e mudar os comportamentos que não mudou com o acompanhamento inicial. Também é comum acontecer a retirada fazer com que os pais "acordem" e normailzem a situação, o que torna o saldo positivo...

                        Bjs,
                        carmen


                        Tenho o Afonso e a Inês. Sou feliz.
                        Uma coisa leva à outra, e vice versa!!!

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