Adopção - pedido de ajuda

[hifi]

Olá!

Eu e o meu marido estamos a pensar em dar início a um processo de adopção. Já fui ao site da Segurança Social e imprimi os formulários, mas temos algumas dúvidas processuais.
Nesses impressos, a preencher individualmente por cada um de nós, é pedido para dizermos as características que desejamos na criança a adoptar (idade, etnia, existência de doenças ou deficiências, etc.). A nossa questão é: ainda estamos numa fase exploratória, ou isto já pré-determina escolhas definitivas da nossa parte? Devemos começar por nos dirigir aos serviços da Segurança Social e só depois preencher estes documentos? Enfim, são uma série de "duvidazinhas" que não nos fazem duvidar de nós, mas que nos criam algumas interrogações essencialmente processuais...
Outra coisa: anda por aqui alguém de Viseu com experiência "na área" com quem possamos conversar um pouco? Já agora, alguém tem o contacto da/do responsável pelos serviços de adopção em Viseu?

Beijinhos!

:d

[M@R@]

RE:

Oi...Parabéns pela tua decisão
Todas as decisões que tomares neste momento não são definitivas e podem ser alteradas em qualquer altura.
Convêm marcares uma entrevista informativa com a s.s. da tua area de residencia, para esclarecimento de todas as tuas duvidas...os formulários quando entregues têm já de ir preenchidos e têm de ser entregues em conjunto com todos os documentos necessários.
Espero te ter ajudado.
Beijinhos.

[hifi]

RE:

Olá, M@r@!
Vou seguir o teu conselho e tentar marcar a entrevista. Imagino que aí nos dirão também todos os papéis necessários.
Obrigada pela tua ajuda!

Beijos!

[barrigotinha]

RE:

Não sei ajudar, mas queria parabenizar-vos pela decisão!

Estou neste momento grávida de 40 semanas, mas gostava muito de adoptar uma criança posteriormente. Esses pequenotes que por aí andam precisam muito de quem lhes queira bem e quem esteja disponivel para ama-los e compreende-los...

Felicidades!

[hifi]

RE:

O nosso caso não é de infertilidade. O meu marido tem um doença neurológica congénita e haveria 50% de probabilidades de a doença passar para o nosso filho. Como o meu marido sabe o que sofreu durante toda a vida (apesar de a doença dele lhe permitir trabalhar e ter um dia a dia quase "normal", apenas com limitações a nível do andar), não quer passar o resto da vida a culpar-se por ter um filho com a mesma doença.
Ainda fomos a consultas no Hospital de S. João, no Porto, porque haveria a possibilidade de FIV com Diagnóstico Genético Pré-Implantação (DGPI). Este diagnóstico consiste em exames a células retiradas do ovo para detectar se tem a doença ou não, antes de se efectuar a implantação no útero. O problema é que isto não é feito em Portugal; essas células teriam de "viajar" até à Bélgica para serem analisadas e só o transporte ficar-nos-ia em 2.500 €. Depois passaríamos pelos mesmos problemas de tantas outras pessoas que por aqui andam: probabilidade de engravidar em cada implantação - 20% a 25%.
Foi depois de esgotadas essas possibilidades que decidimos adoptar uma criança, apesar de eu sempre ter tido interesse por este assunto e uma grande admiração pelos pais adoptivos. Vamos ver se damos início ao processo na próxima semana.
Boa sorte para ti também, Cátia. Está quase!

Beijos!

[rukinha]

RE:

OLá hifi, a m@r@ já te tirou a duvida, o importante é dares inicio ao processo entregando a candidatura na 1º entrevista a Informativa, onde certamente poderás partilhar as tuas duvidas e receber todo o apoio e aconselhamento no sentido das esclarecer.

[hifi]

RE:

Hoje tive uma má notícia logo de manhã. Liguei para a Segurança Social para marcar a primeira entrevista. Estava tudo marcado quando pus a questão do tempo que já vivo com o meu marido: nós estamos casados há 3 anos e pouco mas já vivemos juntos há mais de 4 anos. Mas parece que esse tempo não conta porque não temos provas disso a não ser testemunhas e isso para eles não é suficiente. Então e as pessoas que vivem em união de facto e que, por exemplo, continuaram a entregar IRS's separados? Que provas apresentam? Não percebo; ainda nem começámos e já estamos a esbarrar com burocracias...

[M@R@]

RE:

Tem calma miuda!!
O meu caso é igual ao teu.. basta ires á junta de freguesia e pedires um atestado.
Eles passam desde o dia que quiseres.. a minha junta de freguesia nem foi confirmar nada... nem tem como...
A união de facto é isso mesmo e é para isso que servem estes atestados, tem é de dizer que é para fins de adopção.
Tudo se resolve... as burocacias são normais, pensa que estamos a falar de crianças cujo futuro tem de ser assegurado.
Se precisares de mais alguma coisa diz. Podemmos até falar por msn se quiseres...
Beijocas.

[hifi]

RE:

Obrigada, mais uma vez, M@r@!
Fiz o que disseste e fui à Junta de Freguesia pedir a tal declaração. Vão passar-me uma declaração em como eu e o meu marido vivemos em "comunhão de mesa e habitação" desde Agosto de 2003 e entregam-ma amanhã. Depois liguei para a Segurança Social para tentar novamente marcar a entrevista. Puseram logo uma série de problemas; disseram que só conta se for "união de facto" e só pode ser considerada união de facto após três anos de vida em comum. Como nós "interrompemos" a contagem dos anos porque nos casámos, aquele tempo já não conta. De qualquer forma, e após muita insistência minha, lá nos marcaram a entrevista, para dia 10 de Dezembro, e disseram para levarmos a tal declaração e depois logo se via. Que gente complicada!!!
Bem, vamos ver como isto corre... Vamos contar com o nosso poder de persuasão e com a boa vontade deles.
Depois eu venho contar como correu.
Beijitos!

[M@R@]

RE:

Que complicados...!! A dra. da minha s.s. disse-me logo que somovam os "dois tempos" união de facto e casamento...
Vem dando novidades!

[hifi]

RE:

Que complicados...!! A dra. da minha s.s. disse-me logo que somovam os "dois tempos" união de facto e casamento...
Vem dando novidades!

Já agora, onde é a Segurança Social onde meteste o teu processo?

[M@R@]

RE:

Setubal

[hifi]

RE:

Setubal

Nós somos de Viseu. Ainda não descobri mais ninguém aqui que tenha tido um processo destes em Viseu.

Beijitos!