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Para Salu

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  • Para Salu

    Olá Salu,

    li o teu "post"... falaste que tens uma filha mulatinha.
    Eu e o meu marido, não colocamos restrição na raça, mas tenho lido muito sobre os "problemas" que a própria sociedade coloca.
    Mesmo assim, mantemos a nossa posição, mas gostavamos de ouvir opiniões de pessoas que viveramesta situação.
    Sei que é algo pessoal, mas pf ajuda-mea tentar compreender um pouco isso.
    Passaste por algo? A tua filhota ou os amiguinhos já colocaram questões?

    beijinhos

  • #2
    RE:

    Olá Molinha

    Adoptei uma menina preta (cor de chocolate!) e o que posso dizer é que o grande desafio é adopção e não a cor da criança. Se há preconceitos, cabe-nos a nós lutar contra eles e não é fugindo às situações que as coisas se resolvem.

    Não tenho tido problemas especiais com a cor. Claro que a criança sente a diferença e há-de querer ser como os que lhe estão mais próximos, há uma necessidade de identificação. Mas isso faz parte do processo de crescer e de de aprender que somos todos diferentes e todos diferentes.

    Boa sorte!

    Marta

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    • #3
      RE:

      Boa noite,

      A minha menina tem agora 7 anos e só há bem pouco tempo me começou a deixar escapar algumas maldades de meninas da escola.

      Parece que de vez em quando, as outras meninas, ou algumas, mazinhas, lhe chamam preta.

      Quando ela me disse que lhe chamavam nomes, eu perguntei que nomes e ela respondeu-me: preta.

      Fiquei tão danada que a minha vontade era ir à escola e dar uma lição aquelas malvadinhas....

      Mas depois pensei melhor e disse à minha filha que as pessoas que lhe chamavam nomes eram ingénuas e que sendo preta como elas dizem, é a preta mais linda do mundo....

      A minha filha, mesmo assim, considera uma dessas meninas como sua grande amiga, até a convidou para o aniversário (?). Se calhar é essa capacidade de perdoar que nos distingue das crianças.

      De qualquer maneira, resolvi falar com a educadora do ATL e com a professora e pedi-lhes que ficassem atentas à situação.

      Qual nao foi o meu espanto quando do ATL me disseram que isso tinha acontecido quando ela veio, há um ano atrás, e ela nunca me tinha dito nada e andava este tempo todo a engolir..

      Isso é que é mau.

      Temos que os fazer sentir que a mãe e o pai estão sempre aqui para eles desabafarem e para os protegermos.

      Além disso, acontece uma coisa muito engraçada, que é a rejeição que ela tem da própria cor: Ela nunca pinta um boneco desenhado de castanho e quando lhe dei essa ideia, ela achou que não ficava bem!!!

      Acho que é da idade....

      Outra colega dela, perguntou-me no outro dia, quando a fui buscar à escola, se eu era mesmo a sério (mãe da minha filha). Eu disse que sim e ela continuou: a sério???? muito admirada. E a minha filha olhava para nós..... É claro que eu disse sempre que sim, se ela não me via lá a buscar a minha filha, etc e ela lá se calou, mas acho que não ficou muito convencida.

      Se me perguntou isso a mim, questiono-me o que perguntará à minha menina....

      De vez em quando também há alguém que pergunta se o meu marido é negro ou que pergunta abertamente se são adoptados, uma vez que não somos da cor dela (pasmem-se).

      Aquela que me fez rir mais foi perguntarem-nos de quem era o defeito, se meu se do meu marido...

      Enfim, quem se mete nestas andanças tem que estar preparado para tudo, com muuuuita paciência.

      Também tenho medo que a minha venha a ser vítima deste racismo mesquinho, das colegas, mas espero que tenha a capacidade de confiar na mãe, para juntas, podermos resolver o problema.

      O meu menino, irmão dela apenas de mãe, é mais branquinho embora tenha alguns traços de mulatinho (cabelo aos caracóis (louro), narizinho espalmado) e até ver, não tenho notado com ele nenhum tipo de problema de integração.

      Vamos ver o que o futuro nos reserva. A questão da cor nunca foi impedimento para mim, mas infelizmente ainda é um obstáculo para muita gente, e temos que estar preparados para ajudarmos os nossos flhos, brancos ou pretos, a desfazer este problema.

      Beijos

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      • #4
        RE:

        Obrigadíssima às 2, por terem partilhado a vossa experiência.
        E desejo-vos do fundo do meu coração tudo de bom para a vossa linda família e espero que muito em breve
        construa a minha própria e poder ajudar/partilhar tal como vocês fizeram comigo.

        Beijo enorme
        obrigado mais uma vez

        Patrícia

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        • #5
          RE:

          Bom Dia molinho,

          Para nós a raça também é indiferente. Pelo que já me apercebi, há pessoas capazes de serem bem mázinhas, e embora ainda estejamos no inicio de todo o processo, já nos deparámos com comentários estúpidos vindos de pessoas que, por vezes passam a vida a "bater no peito", e não passam de gente ignorante e preconceituosa.

          O melhor é mesmo o desprezo, não vale a pena ligar...o importante é o que a gente sente no nosso coração, essa alegria e amor de concretizarmos o nosso sonho vale mais que tudo.

          Bjinho
          Sarahjane
          Punçao 10/5/09 (8 ovoocitos) Transferencia 12/5 (apenas um embriao) - 26/5 POSITIVO - UM CAMPEAO!!:w00t:

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          • #6
            RE:

            Olá Sara,

            Antes de mais, espero que a 1ª entrevista tenha corrido bem.
            sim, existem pessoas mt mázinhas, ainda dizem q n somos um país racista!
            já houviste aquela reportagem da tsf sobre este tema?

            para qd a 2ª entrevista?

            bjinho

            Patrícia

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