RE:

Olá Angela,

Muitos parabéns pelo seu bebé e pela decisão que tomou.
Infelizmente ainda não tenho filhos, mas um dos meus maiores desejos seria poder ficar em casa a cuidar deles quando os tivesse.

Eu falo no plural porque quero ter mais do que um. Infelizmente não sei se o poderei fazer para já e por isso adio sempre a decisão de engravidar. Sou advogada e trabalho mais de doze horas por dia, incluindo os fins de semana.

Esta é uma profissão muito difícil e exige muita dedicação. Se eu parar muito mais difícil será retomar, se disso necessitar.

Mas eu não sou daquelas mulheres que para ser independente precisa de se afirmar profissionalmente e tem de sair de casa todos os dias porque sem emprego não têm vida. Eu, ao contrário saberia ocupar muito bem o meu tempo em casa (uma mulher tem sempre de fazer) e ficaria mais feliz por poder estar a tempo inteiro com os meus filhos.

Ter filhos para serem educados por outros não me agrada.
Desejo-lhe as mais sinceras felicidades e, quando tiver tempo, mantenha-se em contacto.

Cumprimentos da,

Marta

RE:

Viva Marta !

Adorei a sua resposta.
Imagino que a Marta seja mais nova do que eu e pela minha "provecta idade", atrevo-me a dar-lhe um conselho: não espere muito para ter filhos. Também sou Advogada e compreendo muito bem o que quer dizer - nos últimos 12 anos não tive 1 mês de férias (seguido). Eu também adiei e arrependi-me, de facto precisei de bastante tempo para engravidar, até me libertar de todo o stress acumulado.Achava ridículo o Médico dizer que o único impedimento a conceber era a vida que nós levavámos - e não é que ele tinha razão ?!
Quanto à dificuldade em interromper e depois retomar a n/ profissão, é verdade que é um mundo extremamente competitivo... Eu parei completamente a partir dos 5 meses de gravidez e só penso recomeçar quando o meu filho tiver 1 ano. Durante este tempo, tenho tentado manter-me actualizada e em contacto, ainda que sem me envolver em nenhum projecto específico.Este período serviu também para "disciplinar" os m/ pares e perceberem que não há ninguém insubstituível e que não podem contar comigo como antes. Infelizmente não me posso permitir não trabalhar de todo, mas o dinheiro não é tudo na vida e sou mais feliz assim. A Marta tem muita sorte em já ter entendido isso, eu necessitei de vários anos para concluir o mesmo!
Cumprimentos,
Angela

RE:

Viva Marta !

Adorei a sua resposta.
Imagino que a Marta seja mais nova do que eu e pela minha "provecta idade", atrevo-me a dar-lhe um conselho: não espere muito para ter filhos. Também sou Advogada e compreendo muito bem o que quer dizer - nos últimos 12 anos não tive 1 mês de férias (seguido). Eu também adiei e arrependi-me, de facto precisei de bastante tempo para engravidar, até me libertar de todo o stress acumulado.Achava ridículo o Médico dizer que o único impedimento a conceber era a vida que nós levavámos - e não é que ele tinha razão ?!
Quanto à dificuldade em interromper e depois retomar a n/ profissão, é verdade que é um mundo extremamente competitivo... Eu parei completamente a partir dos 5 meses de gravidez e só penso recomeçar quando o meu filho tiver 1 ano. Durante este tempo, tenho tentado manter-me actualizada e em contacto, ainda que sem me envolver em nenhum projecto específico.Este período serviu também para "disciplinar" os m/ pares e perceberem que não há ninguém insubstituível e que não podem contar comigo como antes. Infelizmente não me posso permitir não trabalhar de todo, mas o dinheiro não é tudo na vida e sou mais feliz assim. A Marta tem muita sorte em já ter entendido isso, eu necessitei de vários anos para concluir o mesmo!
Cumprimentos,
Angela

RE:

Olá Angela,

Obrigada pela resposta.

Eu vou casar no dia 30 deste mês e estou a pensar em engravidar dentro do próximo ano, se tudo correr bem.

Nessa altura terei, necessariamente de abrandar o ritmo. Eu também já não me lembro de ter férias e nem vou ter Lua de Mel no pleno sentido da palavra como gostaria.

Espero que tudo continue a correr-lhe bem. Se precisar de alguma coisa, nem que seja tomar conta do seu rebento (por favor não entenda esta oferta de forma negativa, eu sou mesmo assim) quando precisar, faça favor de dizer.

Sou oriunda de uma grande família (7 filhos e eu sou a mais velha) e, porque vivo longe deles todos, sinto-me um pouco só, por isso quero "arranjar companhia" depressa.

Beijinhos da

Marta

RE:

Cara Marta

Muitos parabéns !
Desejo-lhe as maiores felicidades a si e ao seu marido e aos futuros "rebentos" que vão chegar.
Obrigado pela sua simpática oferta de cuidar do meu anãozinho. Estamos neste momento a seleccionar uma pessoa para trabalhar em nossa casa e ficar com ele de vez em quanto, quando eu necessitar de sair e é bastante difícil. De facto, as coisas mudaram muito desde a minha infância, em que uma única empregada tratava da casa e das crianças - agora as pessoas que se propõem cuidar de uma criança não desejam fazer limpezas e quem assina um contrato de serviço doméstico recusa a responsabilidade de crianças com menos de 4 anos! Só as emigrantes de Leste aceitam as duas coisas, mas a dificuldade da língua é prejudicial para uma criança tão pequena. Enfim, continuo à procura ...
Imagino que esteja muito ocupada nesta tão importante fase da sua vida, por isso limito-me a desejar-lhe que tudo corra muito bem e espero ter notícias suas depois da Lua de Mel.
Beijinhos,
Angela.

RE:

Olá Angela,

Espero que tudo lhe esteja a correr bem, especialmente com o seu bebé. Infelizmente estou de volta ao trabalho, sem ter tido Lua de Mel ou sequer férias. Organizar um casamento torna-se complicado especialmente se é nos Açores como foi o meu.

Não houve um dia em que não fosse ao aeroporto, receber ou despedir-me dos convidados e o resto do tempo passei-o a organizar a festa e a tentar ultrapassar as limitações que a insularidade impõe ao meu ideal de casamento.

Felizmente correu tudo bem, mas nós estamos estafados!

De qualquer forma agradeço-lhe ter-me respondido e continua de pé a minha oferta para cuidar do seu rebento quando precisar.

Quanto á questão da empregada, desejo-lhe muita sorte para encontrar uma que seja de confiança para cuidar do seu bebé. De facto, hoje em dia torna-se difícil encontrar pessoas responsáveis e com alguma experiência.

Eu tive de despedir a minha empregada doméstica e não consigo encontrar outra. Mas mais vale assim porque eu estava a pagar para nada.

Quando puder diga alguma coisa.

Beijinhos da Marta

RE:

RE:

Olá Marta!

Demorei imenso tempo a responder porque mudei de casa, de cidade, recomecei a trabalhar (só 2 dias/semana e apenas 1 fora de casa) e necessitei de algum tempo para me reorganizar.
Os Açores são um sítio lindíssimo, passei lá uma semana à 2 anos e foi muito bom - descansei, passeei e por mim até tinha ficado mais tempo, se pudesse. Eu também achava que a insularidade é um peso insuportável, mas descobri que os nossos colegas de lá defendem-se muito bem e vão a Nova Iorque ou Toronto com a mesma frequência com que vêm a Lisboa, porque as viagens são baratas.
Ainda bem que tudo correu a seu gosto e quanto à lua de mel, vai ver que todas as alturas são boas ... posso ser terrivelmente indiscreta e perguntar para onde tenciona ir ?
É que eu adoro viajar e apesar de agora não ser capaz de deixar o bebé, gosto sempre de saber estas coisas ... Enfim, mais para o fim do ano somos capazes de dar uma "escapadela" porque primeiro com a gravidez, depois o filhote á quase 2 anos que não saímos.
Bem, vou terminar por hoje - estou aqui sentada na minha nova sala que só tem ainda 3 cadeiras, a ouvir o "Adagio" de Albinoni que é uma das minhas músicas favoritas, mas a posição é desconfortável.
Beijinhos e vá dando notícias.
Angela

RE:

Olá Angela,

Como estão as coisas com o pequerrucho? E a nova casa. Imagino o trabalho que tem neste momento!

Quanto à Lua de Mel, ainda não decidimos onde será, mas estamos inclinados para um local quente tal como as maldibvas (antes que se afundem) ou as Seychelles. Mas a nossa próxima viagem juntos (porque antes tenho declarações de cabeça de casal nos Açores) será aos Estados Unidos, Califórnia. Vamos lá passar o Natal com os meus pais e irmãos que lá vivem e provavelmente, faremos uma escapadinha até Lake Tahoe no Nevada, porque o meu marido adora ski.

Até lá é trabalho e mais trabalho! Ainda bem, por um lado!

Obrigado por me responder e espero que tenha sorte e muita alegria na sua nova casa!

Já sabe que a minha oferta se mantém de pé. Quando precisar é só dizer.

Beijinhos da Marta

RE:

Angela, quando li o teu mail estava a ler o que iria escrever... As unicas diferencas e que tenho 33 anos. Tive o meu bebe em Outubro de 2001 portanto ha menos tempo e ainda nao tive coragem para fazer uma paragem. De resto e tudo igual:
- emprego muito exigente, sector muito competitivo, mudanca de cidade e de casa (durante a gravidez) enfim.
Nao paro de pensar em reformatar a minha vida profissional.
Como e que te estas a dar?
So vi a tua mensagem ha pouco e admiro a tua coragem.
paula

RE:

Cara Angela,
Sou tb uma mãe a fulltime..., quando nasceu meu primeiro filho, como passava recibos queriam que eu voltasse passado um mês...ou seja, não me davam direito de nada..n em de amamentar meu filho...Decidi sair e ficar com o bebe pelo menos no início...Foi o que fiz...depois aceitei a proposta de ajudar meu pai em sua empresa..e assim apesar e não exercer minha profissão sobrava muito tempo para o meu filho!
Dois anos depois engravidei de novo...e aí...resolvi que iría ser exclusivamente mãe até ao pequeno ter pelo menos 3 anos...Na verdade, o pequeno ainda tem 28 meses, mas está doente e terei que ficar com ele até estar em condições de poder levar uma vida normal..e isso pode demorar mais uns 2 anos...
Se disser que não sinto falta do meu trabalho e que não estou cansada de "estar" em casa não estarei a ser honesta...
Mas não estou arrependida e sinto que meus filhos tem uma ligação muito forte comigo...Se tivesse que fazer de novo, faria, com certeza...quando regressar ao trabalho estarei bem mais madura e feliz...cumpri uma parte do que me tinha proposto a fazer...ser mãe dos meus bebes...
Quem estiver na dúvida....acredite..as vantagens são bem superiores às desvantagens...
Um beijinho e felicidades a todas..

Ana

RE:

Oi angela

Fui mãe á 11 meses e meio, resolvi também ser mãe a fulltime. deixei o meu emprego que eu adorava e que era muito bem sucedida. sinto-me muito feliz pois a minha filha prenche-me por completo. Mas como tenha uma casa grande com muito espaço livre resolvi dedicar-me a jardinhagem. assim estou com a minha filha e também tenho alguma coisa com que me ocupar.


Beijos

Fernanda

RE:

Olá Mamãs,

Eu tenho uma menina com 16 meses (que esta com a minha mãe), e estou a tentar o 2º bebé, mas a minha estrelinha deixou de brilhar, e isso fez com que eu pensasse cada vez mais na possibilidade de ficar em casa, tomar nas minhas mãos a educação dos meus filhos (queria 3).
Sinto que existe uma grande pressão social para continuarmos a trabalhar, como se ganhar dinheiro fosse o único objectivo que se pode ter ... mas para mim existem outros valores ...
Como foi convosco ?

:?

RE:

Olá Mamãs,

Eu tenho uma menina com 16 meses (que esta com a minha mãe), e estou a tentar o 2º bebé, mas a minha estrelinha deixou de brilhar, e isso fez com que eu pensasse cada vez mais na possibilidade de ficar em casa, tomar nas minhas mãos a educação dos meus filhos (queria 3).
Sinto que existe uma grande pressão social para continuarmos a trabalhar, como se ganhar dinheiro fosse o único objectivo que se pode ter ... mas para mim existem outros valores ...
Como foi convosco ?

:?