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Confiem No Parto ;)

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  • #16
    RE: Confiem No Parto

    Jo&Xande (01-03-2010)E não concluí acima, acho que a posção mais honesta e justa neste momento é :

    Eu, no meu caso específico conseguindo o tipo de parto que ambiciono, não quero epidural. Porque me vou saber defender, porque me faço aocompanhar de pessoas que me vão ajudar a defender, a minimizar e a superar as dores de parto.


    Existem algumas ideias no teu discurso das quais discordo.

    Concordo plenamente que o acompanhamento feito à grávida é de longe o ideal, infelizmente também o é o acompanhamento feito a muitos outros tipos de pacientes. Acho que este defeito é algo geral no nosso sistema de saúde, não está só relacionado com o acompanhamento à gravidez.

    Agora, não concordo que o uso da epidural se deve unicamente à falta de informação das parturientes e à "culpa" do médico. Acho que culpas demasiads os médicos e todo o sistema de parir (nos hospitais está claro). Isto é, quem te lê supõe que um parto no hospital quase que exige o uso de epidural, quase que é entendível o uso da epidural. Eu não concordo com esta ideia. Durante muito tempo pariu-se nos hospitais sem epidural e mesmo agora ainda existem muitos partos onde não se dá uso à epidural, ou porque são no interior do país e não há recursos ou porque as mulheres não querem. Ora só porque tu vais para um hospital já se entende o uso da epidural? Há qualquer coisa que é errado, esta ideia supõe que parir num hospital é errado, é antinatura e por isso o uso da epidural necessário.

    Apesar de eu achar que o ambiente hospitalar não é o mais acolhedor e que de certa forma ele pode interferir no parto em si e atrasá-lo dificultando o seu desenrolar, tal não quer dizer que só porque vamos para um hospital ficamos tão "desgostosas" que o uso da epidural não é o necessário é fundamental.

    No meio disto tudo, acredito que há muita "culpa" da mulher, uma falsa crença de que a dor do parto é impossível de tolerar, um medo enorme dessa dor (mas também de outros factores relacionados com o parto), uma falta de informação sobre a epidural (aqui a culpa é sobretudo da classe médica que devia informar e não o faz).

    Eu acho que há uma crença generalizada de que a dor do parto é impossível de tolerar e que se a epidural existe é para ser utilizada, porque é espectacular, porque tira a dor, porque permite um parto "santo" sem dor. Querer um parto com dor é ser estúpida, não é entendível. Talvez para as gerações anteriores (que pariram com dor) parir com dor não faz confusão mas para a maioria das mulheres que estão em altura de ter filhos, tal é muito difícil de perceber. Esta é a minha experiencia pessoal que pode ser diferente da tua. mas o que eu vejo é um enorme medo da dor.

    Isto não quer dizer que eu não tenha medo. de facto, em relação ao parto eu não tenho medo da dor, mas tenho medo de morrer, e esse medo de morrer é o que me afasta dos partos domiciliários porque os sinto como mais inseguros. portanto eu para ter um parto em casa teria que vencer em mim, o medo de morrer no parto sem assistência. isto já foi muito discutido aqui (a assistência dos partos em casa) eu só falei para explicar a minha razão, mais nada.

    O que eu acho é que muitas mulheres tem que trabalhar no seu medo da dor para não usarem epidural e que isso é um trabalho solitário e que nem sempre está relacionado com sistema de saúde em geral, ou com os médicos.

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    • #17
      RE: Confiem No Parto

      A dor de parto é mais psicologica que fisica.

      Se a mulher conseguir trabalhar bem o seu psicologico, vai conseguir controlar as dores e iram ser minimas


      Madrinha de Parto da Dea, Anana e Tafi - Já nasceram e são lindos / Afilhada de Parto da Dea

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      • #18
        RE: Confiem No Parto

        A dor do parto é psicológica e física. O limiar de dor varia não só de mulher para mulher mas de parto para parto, dependendo de vários factores como a posição do bebé, as posições adoptadas pela mãe durante o trabalho de parto e parto, e intervenções externas como oxitocina artificial.

        Sentir ou não sentir dor durante o parto nunca foi uma questão a que desse grande importância.

        Curiosamente, o meu parto sem epidural foi um passeio no campo, comparado com o meu parto com epidural, e não acredito que estivesse relacionado com o meu estado de espírito, estava sereníssima nos 2 partos.

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        • #19
          RE: Confiem No Parto

          Oi!



          Tambem posso meter a colher?



          A dor no parto é uma dor fisiologica, que para mais tem uma utilidade que é ajudar a mae e orienta-la no esforço que tem de fazer... Agora nao é por isso que doi menos



          Dependendo do parto e da mulher essa dor sera certamente diferente para todas e a prova disso é que mesmo em relatos de partos domiciliarios e mais naturais ha relatos que referem dores enormes e outro que as consideram toleraveis. -Ha muito que prefira a dor de parir a uma dor de dentes ou uma crise renal! Porque as dores nao s epodem comapra de pessoa para pessoa e se calhar nem de uma circunstacia para outra.



          Mas esta é apenas uma questao, ha auql ha que somar o resto. Se alguem tem medo da dor, ou do parto sera uma dificuldade acrescida obviamente e nao me espanta que essa dimensao psicologiaca agrave a dor ja que a sensaçao é subjectiva. E ja sabemso que muitos dos procedimentos hospitalar tem como consequencia um agravamento dessa dor,s eja em intensidade, seja simplesmente porque impedem que a mulher se possa defender da mesma por exemplo mudando de posiçao.



          Agora a epidural nao é necessariamente o pai de todos os males. Simplesmente é mal usada em muitas situaçoes. Mesmo que os partos pudessem ser maioritariamnete naturais e desse tempo e espaçao a mulher para parir, ainda assim haveria uns quantos partos que se complicariam, ou que arrastariam para la do que a mae pudesse estar preparada. Porque ha complicaçoe se porque ha partos dificeis. Nao seriam tantos como sao agora, ja que a situaçao é agravad pela forma como sao conduzidos pelos protocolos, mas haveria. E a epidural ai tema sua funçao. Para dar alivio, para reduzir o sofrimento de um parto que tem de ser instrumentado porque ha uma complicaçao, porque ha uma cesariana de urgencia e assim permite-se que qa me possa viver o nascimento do filho.



          Agora, claro esta, nao vendam a epidural como essencial e que um parto vai ser horrive porque nao ha epidural e o louca que é uma gravida por achar que pode nao precisar (sim um aamiga minha que é parteira disse-me isso na primeira gravidez) porque nao cola



          Beijinhos



          Rute







          O meu parto de 14 dias
          Bebes e Mamas marcianas de 2008
          Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
          CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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          • #20
            RE: Confiem No Parto

            Caalex (02-03-2010)A dor do parto é psicológica e física. O limiar de dor varia não só de mulher para mulher mas de parto para parto, dependendo de vários factores como a posição do bebé, as posições adoptadas pela mãe durante o trabalho de parto e parto, e intervenções externas como oxitocina artificial. Concordo plenamente. Cada mulher é um mundo e por isso a sua dor varia, tal como varia a sua reacção aos hospitais, ao uso de oxitocina, etc. Por exemplo, no meu caso, um foi induzido e outro não e não senti nenhuma diferença ao nível da dor, mas acredito e não ponho em causa quem diz que encontrou diferenças e que a oxitocina provoca mais dor e desconforto.



            Sentir ou não sentir dor durante o parto nunca foi uma questão a que desse grande importância. Penso que eu dou, porque sempre vi o parto sem dor como pouco natural (quando o parto sem dor é fruto do uso de analgésicos). Como sempre quis ter partos o mais naturais possíveis para mim a dor era incontornável (pelo menos estava consciente que tal era uma realidade).



            Curiosamente, o meu parto sem epidural foi um passeio no campo, comparado com o meu parto com epidural, e não acredito que estivesse relacionado com o meu estado de espírito, estava sereníssima nos 2 partos. Que queres dizer? Gostava de saber um pouco mais sobre esta tua achega.


            Só editei directamente porque é mais fácil.



            Em relação aos meus partos, senti dor nos dois e muito semelhante, em termos físicos. Mas o segundo foi mais rápido, a escalada de dor foi mais rápida e o período expulsivo foi também diferente. A dor foi muito semelhante mas também foram semelhantes as condições nas quais os partos decorreram.

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            • #21
              RE: Confiem No Parto

              Jo&Xande (01-03-2010)E não concluí acima, acho que a posção mais honesta e justa neste momento é :



              Eu, no meu caso específico conseguindo o tipo de parto que ambiciono, não quero epidural. Porque me vou saber defender, porque me faço aocompanhar de pessoas que me vão ajudar a defender, a minimizar e a superar as dores de parto.



              Mas conheço muitos casos de grávidas que compreendo que a peçam. Compreendo té que haja grávidas que se pudessem ficavam inconscientes só para não sentirem nada no parto.... Cada uma de nós faz o tipo de preparação que acha que deve fazer...Já tenho amigas minhas que começam a questionar as suas opções, e se têm que ser acompanhadas apenas no modelo que tem vindo a imperar no nosso país...Mas a grande maioria só se preocupa mesmo é em arranjar um bom Obstetra e nada mais.




              depois de ter lido o que escrevi, fiquei com receio de me ter explicado mal através da escrita...tento explicar melhor :

              Não quer dizer que eu acredite que consigo fazer desaparecer as dores de parto. Quando falo em superá-las, significa que tenho esperança ( e por aquilo que já vi e li sobre determinados tidos de parto e a sua preparação) de conseguir superar psicologicamente a dor de parto...O que significa isto ? Signfica que apesar de a sentir, tenho esperança de me conseguir relaxar e contribuir para evoluir no trabalho de parto, sem bloqueios, sem entrar em panico, sem me deixar levar pela dor. Isto é que me parece importante, deixar o meu corpo trabalhar.



              Era isto que eu queria dizer que estou convencida que acontece quando se tem um bom acompanhamento que me ajudou ao longo desta gravidez e que me vi ajudar minuto a minuto durante o TParto.

              Madrinha de Parto e Amamentação Orgulhosa - Is@bel, Light09 e da especial *Carlita* , da SugarPops, Bebebach e Sininho 33
              Madrinha de treinos : da *Fofinho*

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              • #22
                RE: Confiem No Parto

                Dulsa (02-03-2010)
                Jo&Xande (01-03-2010)E não concluí acima, acho que a posção mais honesta e justa neste momento é :



                Eu, no meu caso específico conseguindo o tipo de parto que ambiciono, não quero epidural. Porque me vou saber defender, porque me faço aocompanhar de pessoas que me vão ajudar a defender, a minimizar e a superar as dores de parto.




                Existem algumas ideias no teu discurso das quais discordo.



                Concordo plenamente que o acompanhamento feito à grávida é de longe o ideal, infelizmente também o é o acompanhamento feito a muitos outros tipos de pacientes. Acho que este defeito é algo geral no nosso sistema de saúde, não está só relacionado com o acompanhamento à gravidez.



                Agora, não concordo que o uso da epidural se deve unicamente à falta de informação das parturientes e à "culpa" do médico. Acho que culpas demasiads os médicos e todo o sistema de parir (nos hospitais está claro). Isto é, quem te lê supõe que um parto no hospital quase que exige o uso de epidural, quase que é entendível o uso da epidural. Eu não concordo com esta ideia. Durante muito tempo pariu-se nos hospitais sem epidural e mesmo agora ainda existem muitos partos onde não se dá uso à epidural, ou porque são no interior do país e não há recursos ou porque as mulheres não querem. Ora só porque tu vais para um hospital já se entende o uso da epidural? Há qualquer coisa que é errado, esta ideia supõe que parir num hospital é errado, é antinatura e por isso o uso da epidural necessário. Apesar de eu achar que o ambiente hospitalar não é o mais acolhedor e que de certa forma ele pode interferir no parto em si e atrasá-lo dificultando o seu desenrolar, tal não quer dizer que só porque vamos para um hospital ficamos tão "desgostosas" que o uso da epidural não é o necessário é fundamental.



                No meio disto tudo, acredito que há muita "culpa" da mulher, uma falsa crença de que a dor do parto é impossível de tolerar, um medo enorme dessa dor (mas também de outros factores relacionados com o parto), uma falta de informação sobre a epidural (aqui a culpa é sobretudo da classe médica que devia informar e não o faz).



                Eu acho que há uma crença generalizada de que a dor do parto é impossível de tolerar e que se a epidural existe é para ser utilizada, porque é espectacular, porque tira a dor, porque permite um parto "santo" sem dor. Querer um parto com dor é ser estúpida, não é entendível. Talvez para as gerações anteriores (que pariram com dor) parir com dor não faz confusão mas para a maioria das mulheres que estão em altura de ter filhos, tal é muito difícil de perceber. Esta é a minha experiencia pessoal que pode ser diferente da tua. mas o que eu vejo é um enorme medo da dor.



                Isto não quer dizer que eu não tenha medo. de facto, em relação ao parto eu não tenho medo da dor, mas tenho medo de morrer, e esse medo de morrer é o que me afasta dos partos domiciliários porque os sinto como mais inseguros. portanto eu para ter um parto em casa teria que vencer em mim, o medo de morrer no parto sem assistência. isto já foi muito discutido aqui (a assistência dos partos em casa) eu só falei para explicar a minha razão, mais nada.



                O que eu acho é que muitas mulheres tem que trabalhar no seu medo da dor para não usarem epidural e que isso é um trabalho solitário e que nem sempre está relacionado com sistema de saúde em geral, ou com os médicos.
                Repara que se foi essa a ideia que transmiti acerca do parto hospitalar no que escrevi, não era a minha intenção.

                Vou tentar explicar melhor :

                Não culpo nunca a grávida pelo uso da epidural é o primeiro ponto. Não considero que um parto hospitalar seja a causa do uso da epidural e não acho que ninguem deva ficar desgostosa por ir lá parir.... Mas responsabilizo totalmente os GOs que acompanham a gravidez e os partos.Sem nenhuma dúvida. Sei exactamente que a postura em relação à forma de parir neste País é deles, porque lhes interessa e a quantidade de profissionais de saúde em Portugal que tem essa postura errada é maior do que os que começam a perceber que tem que haver mudanças. E estamos só a falar de gravidezes sem complicações e de partos que tem condições para serem normais, eutócitos.

                Penso que muitas gravidezes que poderiam terminar num parto normal eutócito, acabam por sofrer intervenções que levam a uso de intrumentos e cesarianas.



                Mas as técnicas usadas em induções aumentam a intensidade da dor de parto (isto está provado ) e as cesarianas requerem analgesias...Ora tendo em conta que a taxa de induções e cesarianas é altíssima em Portugal, é normal que eu atribua responsabilidades à forma como se gere o trabalho de parto em portugal, tanto é assim que se está a tentar mudar, nisto e noutras coisas relacionadas com o tratamento ao recem nascido...E fazem-no porque sabem que o que estão a fazer não é correcto.



                E portanto o que eu pessoalmente acredito é que a grávida tendo outro acompanhamento pode gerir a sua gravidez de forma mais tranquila e o seu parto de forma menos intervencionada...e sim, no hospital..tenho pessoas bem proximas de mim que estão grávidas neste momento e já conversaram com os seus GOs na maternidade acerca das suas opções e de arranjarem uma forma de "negociarem" menos intervenções que levaram a que gerissem melhor as dores de parto...E já vejo muitos GOs receptivos a este tipo de conversa e partos a correrem muito melhor por causa deste entendimento e troca de informação.



                Sei de um caso este mês que foi parir a uma MAternidade aqui em Lisboa (na Estefânea para ser mais concreta) que lhe foi permitido fazer toda a dilatação de pé depois de já entrar com bolsa rebentada, acompanhada pelo marido adoptando posturas à medida que o TParto se ia desenrolando... Não foi obrigada a deitar-se por exemplo...



                Não se culpa ninguem por querer mais ou menos intervenções, mas também não se considera ninguem estúpido por fazer um balanço dos prós e contras do uso de medicalizações e intervenções no parto e chegar-se à conclusão que se pudermos prescindir delas tanto melhor para os bebés e para nós.

                MAs sim, nesta geração existe um medo real e enorme da dor (que tem uma origem já conhecida e estudada)...que não é combatido durante toda a gravidez, não é trabalhado por quem acompanha as grávidas e é apenas resolvido com uma analgesia na altura do parto...O problema é que nem sempre há anestesista, nem sempre a epidural faz o efeito desejado e muitas vezes leva a outras intervenções que se fossem benignas não se tentava evitar a todo o custo....e aí é que a porca torce o rabo.....



                Portanto e à laia de conclusão, eu passei por um parto hospitalar sem epidural e pedi-a em determinado momento do meu primeiro parto. Não ma foi dada porque eu não a podia levar segundo a opinião deles. Mas tenho plena consciencia de que a pedi porque não tive as condições necessárias para gerir a dor que estava a sentir, por causa das intervenções a que fui sujeita. Mas pari e tive um parto normal sem uso de instrumentos, e um bebé saudável. Não gostei foi do preço que tive que pagar para isso acontecer e algumas das consequencias no pós parto que aconteceram e que poderiam ter sido evitadas. E custa-me que outras mulheres passem pelo mesmo, e compreendo que muitas nem aguentem a dor que eu aguentei.



                Mas não acho que parir num hospital esteja associado ao uso da epidural, pelo contrario. E muito menos culpo quem quer que seja por pedir uma analgesia

                Compreender a fisiologia do parto é o primeiro passo para se combater o medo de parir seja onde for...E se percebessemos exactamente em que medida algumas intervenções podem levar a outras, acredito que parir numa maternidade fosse uma experiencia para a maioria das mulheres tão boa quanto a de parir em casa...mas por enquanto não é e está a levar a que o medo da dor de parto se prolongue por mais alguns anos (ou gerações quem sabe).e eu ach que é muito importante mesmo que se trabalhe este medo, e que se comece a fazer um acompanhamento sério, informativo e muito mais envolvente às grávidas..Acho que isto é perfeitamente possível numa MAternidade, bastando para isso apenas boa vontade dos médicos assistentes, coragem nos médicos privados (porque vão perder dinheiro nas cesarianas que vão deixar de fazer) e um reformular da formação que se dá em termos de Obstetrícia e de assistencia ao parto normal em Portugal.



                E acho que as Maternidades são optimos sítios para se parir.

                Madrinha de Parto e Amamentação Orgulhosa - Is@bel, Light09 e da especial *Carlita* , da SugarPops, Bebebach e Sininho 33
                Madrinha de treinos : da *Fofinho*

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                • #23
                  RE: Confiem No Parto

                  Dulsa (02-03-2010)
                  Caalex (02-03-2010)A dor do parto é psicológica e física. O limiar de dor varia não só de mulher para mulher mas de parto para parto, dependendo de vários factores como a posição do bebé, as posições adoptadas pela mãe durante o trabalho de parto e parto, e intervenções externas como oxitocina artificial. Concordo plenamente. Cada mulher é um mundo e por isso a sua dor varia, tal como varia a sua reacção aos hospitais, ao uso de oxitocina, etc. Por exemplo, no meu caso, um foi induzido e outro não e não senti nenhuma diferença ao nível da dor, mas acredito e não ponho em causa quem diz que encontrou diferenças e que a oxitocina provoca mais dor e desconforto.



                  Sentir ou não sentir dor durante o parto nunca foi uma questão a que desse grande importância. Penso que eu dou, porque sempre vi o parto sem dor como pouco natural (quando o parto sem dor é fruto do uso de analgésicos). Como sempre quis ter partos o mais naturais possíveis para mim a dor era incontornável (pelo menos estava consciente que tal era uma realidade).



                  Curiosamente, o meu parto sem epidural foi um passeio no campo, comparado com o meu parto com epidural, e não acredito que estivesse relacionado com o meu estado de espírito, estava sereníssima nos 2 partos. Que queres dizer? Gostava de saber um pouco mais sobre esta tua achega.
                  Só editei directamente porque é mais fácil.



                  Em relação aos meus partos, senti dor nos dois e muito semelhante, em termos físicos. Mas o segundo foi mais rápido, a escalada de dor foi mais rápida e o período expulsivo foi também diferente. A dor foi muito semelhante mas também foram semelhantes as condições nas quais os partos decorreram.


                  Vou tentar explicar melhor. Tanto no 1º parto que acabou por ser c/ epidural como no 2º parto sem epidural estava muito calma, sem receios que algo pudesse correr mal, e sem dúvida todo o processo de trabalho de parto e parto foi tão satisfatório e intenso, que são experiências que teoricamente gostaria de repetir vezes sem fim. Do meu ponto de vista o parto é o acontecimento que te permite estar em harmonia completa contigo própria. É como se estivesses num casulo onde só existes tu e o teu bebé.



                  Tendo dito isto, o que foi diferente a nível de dor?

                  Para começar penso que as 1ªs contracções me passem completamente ao lado (no dia do parto fui ao consultório do OB porque sentia a barriga dura e tinha estava a perder 1 pouco de sangue; o ctg acusou contracções fortes mas ainda não me doiam). De repente comecei com contracções fortíssimas - apenas na zona do ventre - não havia posição "confortável", a viagem de carro até a maternidade foi horrível.

                  As dores eram muito intensas, estava a pensar evitar a epidural, mas acabei por mudar de ideias por diversos factores:

                  - tinha soro porque o strepp. B era positivo e não dava jeito nenhum estar a movimentar-me com o carrinho atrás

                  - pensei - como era o 1º parto - que estivesse longas horas com aquelas dores e que elas fossem aumentar.

                  - "doia" mais ao pai da criança do que a mim - não parava de dizer "de certeza que não queres epidural

                  Decidi levar a epidural, levei uma dose mínima (não senti necessidade de mais, mesmo que quisesse não seria possível porque a tensão desceu imenso - 1 dos efeitos adversos), continuei com dores mas perfeitamente suportáveis.



                  No 2º parto as dores não eram nada por aí fora. Já tive cólicas piores. Garanto-te que se não passasse pela experiência de 1 parto (rápido) o bebé poderia ter nascido em caso, porque não levaria aquelas dores como as "tais". Cheguei a maternidade já com 5 cm (não faço ideia como) e no espaço de hora e meia a I. nasceu.



                  Ou seja, senti muitas mais dores no 1º parto até levar a tal dose mínima de epidural, do que em todo o trabalho de parto e parto (a expulsão não custou absolutamente nada) no parto sem epidural.


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                  • #24
                    RE: Confiem No Parto

                    [quote]Caalex (03-03-2010)
                    Dulsa (02-03-2010)
                    Caalex (02-03-2010)


                    Obrigada pelo esclarecimento. Estava a pensar noutras opções que afinal não eram essas as razões que apontaste. Pensei que o parto da epidural tivesse custado mais por exigir estar sempre na mesma posição (após a administração da mesma).

                    Cada parto é diferente.

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                    • #25
                      RE: Confiem No Parto

                      Jo&xande: a epidural usada com peso e medida não terá, em princípio, efeitos nefastos. O que me parece que se passa é que muitas vezes a epidural é administrada cedo de mais, durante muito tempo (ou em várias doses), ou muito próxima do período expulsivo. Ai vai ter influências na altura da mãe fazer força, ou porque não a tem ou porque não a sabe fazer, o que aumentará as taxas de episotomia, ventosas e fórceps (o facto de habitualmente se parir deitada também aumenta, como sabes, a probablidade de tal acontecer).



                      Se forem criadas condições para que a mulher consiga evitar o seu uso, tanto melhor (desde que esse seja o desejo da mulher). Evita-se os eventuais efeitos adversos que a epidural possa vir a ter.



                      Há já algum tempo foi colocado aqui 1 link (salvo erro pela Dulsa) de um texto escrito por 1 enfermeiro-parteiro com o título aproximado "um lobo sob a pele de cordeiro) em que não era referida 1 só vantagem da epidural, em que o cenário pintado era o mais negro possível, e que segundo o autor a epidural deveria ser abolida.



                      Do meu ponto de vista a epidural deveria estar ao dispôr de qualquer mulher, em qualquer hospital/maternidade, bem como todos os métodos alternativos de controlo da dor (felizmente há maternidades que os têm, embora seja 1 realidade raríssima em Portugal)



                      Preocupa-me bem mais a utilização da petidina (que surpreendentemente é utilizada em alguns partos domiciliários no Reino Unido) já que passa directamente através da placenta, fazendo com que vários bebés nascam ensonados, com fraca capacidade de sucção e que pode ter consequências nefastas na amentação, bem mais das que várias vzes são atribuídas à epidural.





                      Editei, para comentar esta tua frase: "Acho que isto é perfeitamente possível numa MAternidade, bastando para isso apenas boa vontade dos médicos assistentes, coragem nos médicos privados (porque vão perder dinheiro nas cesarianas que vão deixar de fazer) e um reformular da formação que se dá em termos de Obstetrícia e de assistencia ao parto normal em Portugal"



                      Não creio que seja por aí. O parto natural poderá ser uma mina para o privado. Por exemplo, pelo que li por aí, os serviços da Dra. Radmila só estão ao alcance de algumas bolsas.

                      De resto concordo que o parto natural é possível em qualquer maternidade, o que é difícil é mudar mentalidades.

                      Comentar


                      • #26
                        RE: Confiem No Parto

                        [quote]Dulsa (03-03-2010)
                        Caalex (03-03-2010)
                        Dulsa (02-03-2010)
                        Caalex (02-03-2010)



                        Obrigada pelo esclarecimento. Estava a pensar noutras opções que afinal não eram essas as razões que apontaste. Pensei que o parto da epidural tivesse custado mais por exigir estar sempre na mesma posição (após a administração da mesma).

                        Cada parto é diferente.




                        Depois da epidural, a dor diminui (em alguns casos desaparece) por isso não é por aí.

                        Mas queria fazer um reparo, mesmo após a epidural não estive sempre na mesma posição. Não saí da cama, mas deitava-me ora de um lado, ora do outro, praticamente sentei-me e não pari na posição "convencional". Estava semi-sentada, com as pernas flectidas, o F. segurou numa e eu noutra, e foi assim que a S. nasceu.



                        (felizmente não passei por um dos processo que mais me arrepia em muitos partos vaginais: a episotomia)

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                        • #27
                          RE: Confiem No Parto

                          [quote]Caalex (03-03-2010)[quote]Dulsa (03-03-2010)
                          Caalex (03-03-2010)
                          Dulsa (02-03-2010)
                          Caalex (02-03-2010)
                          Depois da epidural, a dor diminui (em alguns casos desaparece) por isso não é por aí.

                          Mas queria fazer um reparo, mesmo após a epidural não estive sempre na mesma posição. Não saí da cama, mas deitava-me ora de um lado, ora do outro, praticamente sentei-me e não pari na posição "convencional". Estava semi-sentada, com as pernas flectidas, o F. segurou numa e eu noutra, e foi assim que a S. nasceu.

                          (felizmente não passei por um dos processo que mais me arrepia em muitos partos vaginais: a episotomia)


                          Eu pensei coisas diferentes, pensei que não estivesse relacionado com a dor em si. Eu olho muito atrás da minha própria experiência e por isso como a dor foi muito semelhante nos meus dois partos, apenas mudou de intensidade e duração. Não entendi logo a tua achega.

                          Mas gostei muito dos relatos, sobretudo porque acho que o que é importante é de facto a mulher sentir-se bem, tudo o resto é um pouco "paisagem". E nos teus relatos vê-se isso, vê-se que te sentias bem nos dois, embora diferentes.

                          E é verdade, fui eu que pus o texto "epidural, lobo com pele de cordeiro".... hoje tenho uma perspectiva diferente. Ainda ontem tive a ler um relato aqui, de um parto com epidural (após uma cesariana) e que a epidural foi de facto muito benéfica porque ajudou aquela mulher a descansar um pouco num parto prolongadissimo. No fundo a epidural não é assim tão má, vai depender da situação, vai depender de muitos factores. É claro que o seu uso nem sempre é o mais correcto, mas em determinados casos é de facto uma "maravilha" do mundo moderno.



                          Jo&Xande:



                          Ainda pensei em não editar nada sobre o teu post, porque respondeste às questões e a tua opinião não tem que ser igual à minha.

                          Como diz o povo "a culpa morre solteira", nunca é de ninguém. Na minha opinião a grávida é um individuo pleno de direitos e consciente de si próprio, vai daí é responsável pelos seus actos, e isto estende-se ao uso da epidural. Ela escolhe usá-la, independentemente do seu grau de informação, escolaridade ou seja o que for. O teu discurso faz pensar que a grávida é inimputável sempre gostava de saber porquê? Em muitas ocasiões na nossa vida optamos sem estar plenamente informados do que nos espera e isso não nos faz menos responsáveis então porquê que na grávida há-se ser diferente? Esta é a minha opinião mas eu já vi que é diferente da tua e não tem que ser igual.



                          Em relação ao resto, há um longo caminho a percorrer, que há-de ser percorrido.

                          No entanto, concordo com a Caalex no facto de que os partos em casa são uma verdadeira mina para os profissionais ligados à maternidade. Que eu saiba não fica barato e este tipo de partos não está disponível para todas.



                          Também não concordo que basta perceber do processo fisiológico do parto para parir em qualquer lado. Parir sim e o pós-parto? Como eu já disse aqui, não gostaria de passar pelo que eu passei no pós-parto em casa, porque corria sério risco de morrer e de não chegar a tempo ao hospital.

                          Mas cada uma sabe de si e os medos que tem e aquilo que fez para os vencer. Agora não concordo que basta perceber para parir.



                          Em relação aos hospitais e maternidades, acho que não são assim tão bons locais para se parir, mas para a maioria das pessoas (eu incluída) isto não é uma opção. Acho sim que são um bom local para se sobreviver a um parto complicado que noutro sitio qualquer poderia ter um desfecho trágico. Agora para se parir e nascer não são grande local, mas isto é a minha opinião também.



                          Um abraço

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                          • #28
                            RE: Confiem No Parto

                            Olá.



                            Penso que um bom parto para uma mãe pode ser considerado uma mau parto para outra mãe.

                            O importante é que a mãe se sinta bem e que o bebé nasça bem. Se uma mãe se sente melhor num ambiente hospitalar, se o bebé for ajudado a nascer, se tomar epidural, mas se no final estiver FELIZ, teve um bom parto.

                            Dizer que o parto de uma ou outra é um mau parto só porque não é o que nós ideializamos não acho certo.



                            Quanto à epidural. Tive 3 partos, 2 com epidural e 1 sem epidural. Correu tudo bem em todos e considero que tive partos completamente normais, não precisei de ajuda nenhuma de instrumentos. Para mim foram partos excelentes. No entanto, no parto em que não levei epidural porque não houve tempo fiquei muito cansada após o parto. De tal modo que quando fui para o recobro precisei de dormir, coisa que não aconteceu com os outros. Não sei se foi por não ter levado a epidural, se foi por a dilatação ter sido feita em 1:30, por ter andado de um lado para o outro até quase à explusão, sinceramente não sei.

                            E também fiz o levante cedo demais, aqui culpa da enfermeira, mas isto é outra conversa.



                            Não acho que a epidural seja maléfica se for bem dada.



                            O parto é algo que é fisiológico e natural nas mulheres, mas há sempre excepções.



                            Desejo bons partos.
                            Patrícia - 7 anos
                            Mariana - 5 anos
                            André - 3 anos

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                            • #29
                              RE: Confiem No Parto



                              Penso, que aquilo que a Joaninha esta a tentar dizer, é que a epidural é quase sempre " oferecida " ás mulheres que vão parir.

                              Por norma, nem é a mulher que pede a epidural (...) na verdade, são raras as mulheres que têm controlo sobre o parto. Penso e acredito, que a mulher esta ali como um segundo plano e que os médicos ou enfermeiros fazem aquilo que querem na hora. Culpo um bocado as mulheres por não lutarem por aquilo que querem na altura, mesmo sabendo que pode - se tornar um pouco complicado.

                              Se houvesse uma preparação mais profunda e de longo prazo, acho que a epidural iria ser usada muito menos e com isto vinha a informaçao correcta sobre o que é melhor para o bebe e nao para a mãe. Claro que cada mulher tem a opção de escolher o que quer para o seu parto.


                              Madrinha de Parto da Dea, Anana e Tafi - Já nasceram e são lindos / Afilhada de Parto da Dea

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                              • #30
                                RE: Confiem No Parto

                                Ora na sequencia do que tem vindo a ser debatido, e como despedida porque devo estar a parir nos proximos tempos, deixo-vos uma informação que até já saiu disponível na Pais & Filhos deste mês e que acaba por ter tudo a ver com este tópico.



                                Para clarificar que nunca se disse que um parto com epidural é um mau parto, ou que a epidural e outras intervenções não tenham consequencias, ou até que se culpa quem quer que seja por não estar ou não querer estar informado.

                                Apenas se debate aqui a forma de nascer mais saudável, cuidando da saúde do bebé e da mamã em primeiro lugar.



                                Ora para fundamentar o que aqui tem sido dito nada melhor do que vos mostrar que pessoas estão à frente deste "movimento", que tem nome, que tem cara e caras que muitas de vocês conhecem.

                                Para vos dizer que isto vai muito além das minhas "crenças pessoais" e que me limito a tentar transmitir o que sei, o que leio baseado em estudos...para melhor o vosso parto, porque não é com o meu parto que eu estou "preocupada"



                                Aqui têm o link do site "Movimento Nascer Melhor" - vejam quem faz parte do grupo de trabalho deste movimento, vejam porque é que ele existe e admirem-se com a parceria estabelecida entre Prof.Dr Ginecologistas Obstetras, Enfermeiros Obstetras, Mães e Doulas...

                                Porque isto é de facto para ficarem admiradas...é por mim, por vocês, por todas as mulheres.







                                E aqui vos deixo os 10 Princípios de Viana (referentes ao Parto normal de baixo risco) :



                                1. Todas as grávidas e acompanhantes têm o direito de ser tratadas com respeito e dignidade, independentemente das suas convicções e opções.



                                2. Promover um ambiente carinhoso, em que é permitido à grávida expressar a sua forma de ser e de vivenciar esse momento único e tão importante da sua vida, bem como ver respeitada a sua privacidade e conforto, são aspectos essenciais dos cuidados intraparto.



                                3. O trabalho de parto de início espontâneo que culmina num parto eutócico (parto vaginal sem intervenções) e decorre entre as 37 e as 42 semanas, é actualmente a forma mais segura de nascimento.



                                4. O recurso ao parto induzido (provocado artificialmente) e à cesariana sem qualquer motivo de saúde, mas apenas por conveniência dos envolvidos, está associado a maiores riscos1,2 e é considerado pela comunidade científica internacional como uma prática injustificada2.



                                5. O parto é um processo natural que, na maioria dos casos, apenas necessita da vigilância e apoio por profissionais de saúde. Nos casos de baixo risco estes deverão, preferencialmente, ser prestados por um enfermeiro especialista de saúde materna e obstétrica/parteira3.



                                6. Existem casos, mesmo considerados de baixo risco, em que são necessárias intervenções de saúde para evitar complicações graves decorrentes do parto4. É fundamental assegurar em todos os casos o acesso a tratamentos de urgência qualificados e baseados na evidência científica.



                                7. A evidência científica actual não apoia como intervenções de rotina nas parturientes de baixo risco: a tricotomia perineal5 (corte dos pêlos púbicos); a utilização sistemática de clisteres6; a utilização sistemática de soros2 , ocitocina2 e a amniotomia (rotura artificial da bolsa de águas) no trabalho de parto2; a restrição da alimentação líquida7; a restrição dos movimentos2; a restrição da posição do parto8; a episiotomia sistemática (corte dos tecidos da vagina na altura do nascimento em todas as parturientes)9; a aspiração sistemática das vias respiratórias no recém-nascido que nasce com boa vitalidade10.



                                8. A evidência científica actual aconselha como opções benéficas durante o parto nas parturientes de baixo risco a arquitectura não-hospitalar das salas de parto11 e o apoio contínuo durante o trabalho de parto12. Todas as grávidas devem poder contar com o recurso a métodos de alívio da dor durante o trabalho de parto, assegurando-se a disponibilidade dos mesmos assim que a mãe os solicite e o profissional de saúde entenda adequado. O leque de opções neste âmbito deve compreender os métodos farmacológicos (incluíndo a analgesia epidural ou raquidiana) e os não farmacológicos (incluíndo o banho de imersão/chuveiro durante a fase de dilatação13, ou a simples deambulação), privilegiando-se estes últimos como intervenções de primeira linha nas grávidas de baixo risco.



                                9. As grávidas têm direito a receber informações completas, correctas e não tendenciosas, baseadas na melhor evidência científica disponível sobre riscos, benefícios e alternativas disponíveis para os cuidados de saúde, de forma a tomarem uma decisão informada e, se entenderem, mudarem de opinião relativamente às suas escolhas. É necessário fomentar a avaliação e divulgação dos principais indicadores estatísticos associados ao parto por cada instituição de saúde.



                                10. O parto é um evento familiar, onde a possibilidade da grávida poder escolher a presença permanente de elementos próximos e de poder contactar precocemente com a restante família são aspectos essenciais para a vivência do momento.



                                O grupo decidiu divulgar estes princípios a toda a sociedade, de forma a avaliar os apoios que lhe seriam concedidos tendo em vista uma posterior divulgação junto das entidades com responsabilidades directas nos estabelecimentos de saúde portugueses. Se estiver de acordo com estes princípios, por favor subscreva este documento, juntando os seus dados à lista de apoiantes.



                                REFERÊNCIAS:

                                1. Liu S, Liston RM, Joseph KS, Heaman M, Sauve R, Kramer MS; Maternal Health Study Group of the Canadian Perinatal Surveillance System. Maternal mortality and severe morbidity associated with low-risk planned cesarean delivery versus planned vaginal delivery at term. CMAJ. 2007 Feb 13;176(4):455-60.

                                2. Goer H, Leslie MS, Romano A Does Not Routinely Employ Practices, Procedures Unsupported by Scientific Evidence. J Perinat Educ 2007; 16(Suppl 1): 32S–64S.

                                3. Hatem M, Sandall J, Devane D, Soltani H, Gates S. Midwife-led versus other models of care for childbearing women. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Oct 8;(4):CD004667

                                4. Saving Mother’s lives. 7th Report of the Confidential Enquiries into Maternal Deaths in the United Kingdom 2003-2005. CEMAH Publications, London;2008.

                                5. Basevi V, Lavender T. Routine perineal shaving on admission in labour. Cochrane Database Syst Rev. 2001;(1):CD001236.

                                6. Cuervo LG, Rodríguez MN, Delgado MB. Enemas during labor. Cochrane Database Syst Rev. 2007;(4):CD000330.

                                7. American Society of Anesthesiologists Task Force on Obstetric Anesthesia. Practice Guidelines for Obstetric Anesthesia. Anesthesiology 2007; 106:843–63 C.

                                8. Gupta JK, Hofmeyr GJ. Position for women during second stage of labour. Cochrane Database Syst Rev. 2004;(1):CD002006.

                                9. Carroli G, Belizan J. Episiotomy for vaginal birth. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD000081

                                10. American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care of Pediatric and Neonatal Patients: Pediatric Basic Life Support. Pediatrics 2006;117(5):e989-e1004 (doi:10.1542/peds.2006-0219).

                                11. Hodnett ED, Downe S, Edwards N, Walsh D. Home-like versus conventional institutional settings for birth. Cochrane Database Syst Rev. 2005 Jan 25;(1):CD000012

                                12. Hodnett ED, Gates S, Hofmeyr GJ, Sakala C.. Continuous support for women during childbirth. Cochrane Database Syst Rev. 2007 Jul 18;(3):CD003766.

                                13. Cluett ER, Nikodem VC, McCandlish RE, Burns EE. Immersion in water in pregnancy, labour and birth. Cochrane Database Syst Rev. 2004;(2):CD000111.

                                (retirado do site do Movimento Nascer Melhor)

                                Madrinha de Parto e Amamentação Orgulhosa - Is@bel, Light09 e da especial *Carlita* , da SugarPops, Bebebach e Sininho 33
                                Madrinha de treinos : da *Fofinho*

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