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  • #16
    A questão não é ter medo ou não ter medo de provocar uma birra. Eu quando tenho de contrariar as minhas filhas contrario. Mas, naquele contexto, arrancar os cromos da mão da criança para os dar à outra, não me parece que fosse nenhuma lição de generosidade, muito pelo contrário. Quando acontecem situações destas comigo, eu não obrigo a dar (a generosidade, por definição, tem de ser voluntária!!!) mas deixo bem claro que fiquei triste e que não aprovo aquele comportamento. Este "sermão" geralmente leva ao choro na mesma, aliás, mas não quero que chorem por raiva, quero que pensem no que fizeram e no que deviam ter feito!
    Para finalizar, se a mãe da criança reconhece que a filha é muito irritante para as outras crianças, é bom sinal. Está atenta e não endeusa a filha, como tantas mães fazem (e isso, sim, com consequências catastróficas).

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    • #17
      Vou reacender este tópico, não resisti!

      VC33, entendo o que sentiste e o que queres dizer. No fundo gostavas que a M. tivesse simplesmente oferecido e que nada daquele "circo" montado à volta do assunto se tivesse passado.

      Mas devo dizer-te que também nunca seria capaz de arrancar os cromos da mão da minha filha e oferece-los a outra menina. O sentido de propriedade é muito importante, tão importante como saber partilhar. Senão vejamos, quantas vezes aquela criança que dáva tudo em pequena se tornou um adulto que gere mal o seu dinheiro por exemplo? Eu era o género e confesso que, mais velha um lápis não durava muito no meu estojo e adulta tive dificuldade em gerir o dinheiro dos meus primeiros ordenados, por exemplo.

      Sabes o que faço quando a minha filha se recusa a partilhar um brinquedo ou a oferecer algo que outro menino lhe peça? Ofereço eu outra coisa. Tenho sempre na mala uma coisa qualquer para entreter a F. na rua quando é preciso e que sempre lhe digo que é meu! lol! A sério! Para já adoro bloquinhos, canetas giras e originais, bonecadas da kitty e depois ás vezes compro uma daquelas tretas tipo zoobles e pollypockets ou assim, mas que são meeeeeus! Ofereço-os aos miudos que cobiçam alguma coisa da minha filha e que ela não queira oferecer.

      Como já aqui foi dito, eles seguem exemplos, não palavras e menos ainda atitudes duvidosas como obrigar ou subornar...

      Eu fico para morrer se alguma mãe arranca das mãos dos filhos alguma coisa para dar à minha filha. E comovo-me pouco com a tristeza ou as lágrimas da minha filha por não ter algo que os outros tenham. Paciência, é a vida. Não podemos ter tudo é uma lição de vida, que nos ensina a gerir as frustrações. Porque nada é mais verdadeiro que isto: não podemos mesmo!

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      • #18
        Reacendes-te e muito bem EliGee!!!

        Eu não obrigaria os meus filhos a darem nada que não quisessem.
        Na primeira achava que sim, que eles deviam partilhar e essas coisas todas.
        A leitura de alguns livros fez-me ver que não é bem assim.
        Concordo com a Rute, um cromo vale tanto para a criança como um telemóvel e nós não andamos a dá-los pois não??? Vai daí não obrigo o meu filho a dar nada e quando leva para o infantário alguma coisa e lho tiram da mão e ele começa a chorar e a olhar para mim para ver se eu o acudo, vou lá e tiro da mão da criança aquilo que é do meu. E digo-lhe calmamente que aquilo não é dela e que por isso só brinca se ele deixar. As crianças a quem eu tenho dito isso percebem e recebem-me sempre bem no infantário.
        Em relação á situação em si... 8 anos não são 2... com 8 anos deve-se refrear o egoismo sim, neste caso se a miuda não queria dar nada então que não andasse a esfregar os cromos no nariz da outra. E a mãe podia ter dito algo sobre isso. Não disse.... é pena.....Mas mesmo que tivesse dito se calhar o resultado era o mesmo... digo eu.

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        • #19
          Inserido Inicialmente por EliGee Ver Mensagem
          Vou reacender este tópico, não resisti!

          VC33, entendo o que sentiste e o que queres dizer. No fundo gostavas que a M. tivesse simplesmente oferecido e que nada daquele "circo" montado à volta do assunto se tivesse passado.

          Mas devo dizer-te que também nunca seria capaz de arrancar os cromos da mão da minha filha e oferece-los a outra menina. O sentido de propriedade é muito importante, tão importante como saber partilhar. Senão vejamos, quantas vezes aquela criança que dáva tudo em pequena se tornou um adulto que gere mal o seu dinheiro por exemplo? Eu era o género e confesso que, mais velha um lápis não durava muito no meu estojo e adulta tive dificuldade em gerir o dinheiro dos meus primeiros ordenados, por exemplo.

          Sabes o que faço quando a minha filha se recusa a partilhar um brinquedo ou a oferecer algo que outro menino lhe peça? Ofereço eu outra coisa. Tenho sempre na mala uma coisa qualquer para entreter a F. na rua quando é preciso e que sempre lhe digo que é meu! lol! A sério! Para já adoro bloquinhos, canetas giras e originais, bonecadas da kitty e depois ás vezes compro uma daquelas tretas tipo zoobles e pollypockets ou assim, mas que são meeeeeus! Ofereço-os aos miudos que cobiçam alguma coisa da minha filha e que ela não queira oferecer.

          Como já aqui foi dito, eles seguem exemplos, não palavras e menos ainda atitudes duvidosas como obrigar ou subornar...

          Eu fico para morrer se alguma mãe arranca das mãos dos filhos alguma coisa para dar à minha filha. E comovo-me pouco com a tristeza ou as lágrimas da minha filha por não ter algo que os outros tenham. Paciência, é a vida. Não podemos ter tudo é uma lição de vida, que nos ensina a gerir as frustrações. Porque nada é mais verdadeiro que isto: não podemos mesmo!
          Bem acho isto uma excelente ideia.
          Também não sou nada apologista de se tirarem as coisas da criança, que são dela, para dar a outras crianças, contrariando a vontade da criança.
          Já vi uma cena em que uma criança tinha algo que era cobiçado por outra...esta começa a chorar, e o pai (da primeira) decide arrancar o brinquedo da própria criança, para oferecer à outra, dizendo que tinha mais lá em casa.. as famílias eram amigas.. Bem, a criança ficou sem reacção, mas passado pouco tempo começa obviamente a chorar. Acho que este tipo de atitudes tem uma mensagem muito clara para a criança: ela não é respeitada. Não merece ser respeitada. Se fosse respeitada, então o brinquedo apenas seria emprestado, ou oferecido, caso ela assim o entendesse. Afinal de contas o brinquedo foi-lhe oferecido a ela, era dela..
          Bem, podem parecer actos corriqueiros, vulgares, sem muita importância, mas acredito q podem ser de uma devastação enorme para a criança..

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          • #20
            Claro que a situação passou e esqueci o sucedido, mas não posso deixar de achar piada ao que a Eligee comenta relativamente ao gerir o seu dinheiro. É que por essa ordem de ideias, a M. vai ser milionária... A avó está sempre a contar-me que quando ela diz à M. que vai dar isto ou aquilo a alguém ( seja roupa usada, objectos que a avó não precisa, por vezes faz bolos caseiros e dá às vizinhas) a M. diz logo que a avó não pode dar, tem de pedir dinheiro em troca!! .
            Relativamente a mim e à minha filha, vou continuar a tentar fazer com que ela compreenda que "não dói nada" se dermos, se partilharmos. Não dói nada e faz-nos ser pessoas melhores ( na minha opinião).

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