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Ontem chutei o pau da barraca... :(

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  • #61
    Ola Sugarpops,

    na minha opinião:
    - o bebe ir sozinho com o pai - está fora de questão, por todas as razoes que enunciaste e porque isso é uma vitória para elas e com o comportamento que tiveram não o merecem. Esta opção é um não mesmo.

    - ires com eles - é uma opção, mas acho que não o devias fazer pela razão que aqui admites. Se é para reduzir o sofrimento do teu marido, não o deves fazer, porque é sempre ele que fica no meio quando voces brigam (ele é pressionado dos dois lados e ).

    - o teu marido ir sozinho - é uma possibilidade. sinceramente é o que elas merecem para ver se abrem os olhos. mas pronto, também não sabemos o que a mãe deve vai aproveitar para lhe atirar a cara se tu nao estiveres lá.

    Sugiro que fales com ele e perguntes se ele tem alguma preferencia (eu sei, eles odeiam falar. as mulheres resolvem as coisas a falar e eles a calar-se). O que vos sugiro é que passem por lá, neutrais, sem recados, mas que não se deixem ficar. Nada de andar a fazer favores para a X o poder ver por 15 minutos e bazar. Apareçam, cumprimentem as pessoas desejem os parabéns, peguem na carta e ponham-se a andar. Assim eles vão perceber que podem ver o vosso filho, mas que as coisas mudaram. Enquanto não houver uma mudança de atitude da parte deles, também não deve haver da vossa.
    Se eles vierem com a mesma cena de te virarem a cara, não sei... Não ia partir a louça, mas ainda encurtava mais a visita...

    Não acho que tenhas de lhes atirar à cara que podem ver o teu filho, porque de certo modo estás a desculpá-las. Elas sabem bem que te trataram mal a ti, sabem bem que te ignoraram, não te vás preocupar em se elas se elas agora pensam se o podem ver ou não. Elas é que têm de perceber que para vos ver há um mínimo de comportamento que têm de ter contigo. Sinceramente, deixa-as na dúvida, enquanto não mostrarem sinais de querer modificar o comportamento que tiveram contigo nas ultimas vezes.


    Inserido Inicialmente por Sugarpops Ver Mensagem
    Obrigada a todas pelas opiniões!

    Eu gosto de ler as experiências alheias porque me orientam e acabo por ver como é que as pessoas reagem na situação X e Y.

    Confesso que, por um lado, até gostava de ir lá. Reconheço também que não o faria por um motivo nobre: seria para lhes esfregar na cara que elas não convivem com o Dinis porque não o desejam, porque não se dão ao trabalho de irem a casa dele. No entanto, tenho sérias dúvidas que não vá dar tenda outra vez, principalmente se começar a ouvir muitas bocas sobre as saudades imensas que tinham do meu filho. Começo a ficar com coceiras e a língua começa a afiar-se, é um problema. Vou tentar mentalizar-me para o cenário mais provável, que é o de não me ligarem pevide ao mesmo tempo que me mentalizo que elas podem mudar de atitude (long shot). Mas agora é mais fácil controlar a situação, é fácil perceber que o tempo das águas de bacalhau já passou...

    Para além disto, há outra razão (bem mais importante, diga-se de passagem!) para eu não querer deixar o meu filho fora da minha vista. O Dinis reagiu mal à melancia e acabei por ir com ele para o hospital. Eu sei que o maridão não vai conseguir manter vigilia porque ele, mal chega aos pais dele, vai logo ver o campo e os cães, os coelhos, etc, acabando por deixar o Dinis sozinho. Fico com receio que elas, mesmo sem fazerem por mal, acabem por dar alguma coisa que não devam ao meu filho e eu depois nem sei o que será. Acaba por ser uma questão de segurança, também... Não quero impedir a convivência de ninguém mas, depois de não verem mal nenhum em darem bolo de laranja a um bebé de 7 meses, sei lá o que lhes pode dar na veneta! Enfim...

    Em relação a falar no assunto, eu e o marido não temos falado. Ele está magoado e sempre que tento puxar o assunto, ele corta a conversa... Mas hoje vamos ter mesmo de falar! Não podemos ir para lá sem estarmos os dois na mesma página, não vá o diabo tecê-las e arranjar confusão com o marido também...

    Em relação à quantidade de vezes que lá íamos, era pelo menos uma vez por semana. Também dormíamos lá com alguma frequência, se calhar uma vez por mês... Chegamos a passar lá quase uma semana, antes da minha licença de maternidade acabar.

    Muito obrigada por todas as opiniões, fico muito grata por estarem disponíveis para me ouvirem e aconselharem.

    Beijocas!
    Ultima edição por mncg77; 27-05-2011, 19:58.

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    • #62
      Desculpem, mas na minha opinião, o pai ir sozinho com o bebé é exactamente aquilo que a sogra e cunhada querem..fica mais espaço para fazerem o que quiserem e sobretudo para a cunhada se ocupar do sobrinho... Nem penses, Sugar! Engole um sapo e vai! Pelo que conheces delas, pelo que contas....nunca confiaria, nunca! Mesmo indo o marido...há detalhes que os maridos não reparam...

      Desculpem-me, mas se lerem bem para trás, reparam que há um episódio em que se nota bem que a sogra e a cunhada gostariam muito que a última fosse como que mãe do bebé...portanto...

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      • #63
        Então Sugar?

        O que fizeste e como correu?

        Beijinhos!

        carla


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        • #64
          Olá, minhas queridas! tenho andado a ver se arranjo uns minutos para escrever com tempo mas como isto não está fácil, vai um resumo.

          O Sábado chegou e resolvi dar um voto de confiança ao maridão, que me pediu para ir sozinho com o miudo, a ver se conseguia falar com a família em condições. Acedi e expliquei que só o faria dessa vez porque a partir daí quem quisess estar com o Dinis tinha de levar comigo também.
          Sendo assim, lá fui para casa da minha mãe, a única pessoa que me consegue ir acalmando com eficácia. Dei uma alegria grande à minha avó porque ela adorava ir tomar café só comigo e aproveitei para a levar a dar uma volta. Desde que o Dinis nasceu que não o fazia, porque ela tem demência e já lhe está a afectar a parte motor, por isso ir com um bebé de colo e uma pessoa com sérios problemas motores (mas que acha que está bem. ), não é a coisa mais fácil.
          O R. foi ao início da tarde e só me veio buscar pelas 18h30m. Mas ligou-me e deu para perceber que alguma coisa não estava bem. Depois de me vir buscar, explicou que tinha discutido a tarde toda com os pais. Tal como eu calculava, a minha sogra acusou-me de querer separar a família. o_O Nem quero imaginar o que mais foi dito, senão revolta-me a tripa. O R. não se descoseu porque também calculou que a verdade toda ia dar tenda. Então, para resolver isto de uma vez por todas, eu fui lá. A minha sogra disse-me que tinha ficado ofendida por eu não ter entrado em casa dela no dia mãe. Expliquei a razão de não o ter feito e ela disse-me que, se me virou as costas, não foi por mal. Preferi acreditar que foi mesmo assim e pedi desculpa por ter interpretado mal. Depois perguntei-lhe que história era aquela de dizer que eu era a culpada da separação da família e no mesmo fôlego, lá lhe disse que o filho só tinha ido lá estas duas vezes porque eu tinha dito para ir. Expliquei que quem tratou dos miminhos do dia da mãe e dos anos fui eu e que só o fiz porque gosto dela (e é verdade). O R. confirmou tudo aquilo que eu disse. Depois a minha sogra pediu-me desculpas por ter sido injusta comigo. Entretanto, continuamos com a parte relevante da discussão: eu expliquei de 500 maneiras diferentes que a educação do meu filho, quer eles achem exagerada ou não, é responsabilidade minha e do meu marido. Todas as outras pessoas devem-nos respeito e e devem aceitar que só mandam na pia dos porcos quando eles lá não estão. Mas a coisa não estava fácil para entenderem onde queria chegar! Até que, finalmente, consegui um argumento que parece que colou: disse que, quando os meus sobrinhos estão castigados e não podem ver TV, na maioria das vezes eu nem pergunto a razão disso, sei que a C. -tomou aquela decisão por algum motivo válido e não me compete a mim julgar ou ir pô-los a ver TV nas costas dela, quer concorde com a razão do castigo, quer não concorde. Expliquei que opiniões todos temos mas isso não implica passar por cima das nossas decisões enquanto pais.

          As coisas melhoraram alguma coisa e depois ainda eestive lá mais uma hora a contar desenvolvimentos do Dinis neste tempo que não o viram. As coisas não irão ao sitio com facilidade mas eu fiz um esforço e tomei a iniciativa de ir lá. Fi-lo pelo R. e pelo meu filho mas isso também não é relevante. Agora só o tempo dirá.

          Acrescento que a minha cunhada não esteve presente porque não foi a casa da mãe enquanto nós lá estivemos. (e uma vez que fui expulsa de casa dela da última vez que lá estive, não volto sem ser convidada). A minha sogra acrscentou-me duas razões para aumentar a minha irritação com ela: quando eu argumentei que pedi logo desculpas pela forma como falei, a minha sogra disse-me que a C. defendia que educava os filhos para que as desculpas não se pedissem, mas sim evitassem (esta, ela vai arredender-se de não ter mordido a língua porque vai levar o recado que não pedir desculpas quando se deve fazê-lo é sinal de falta de respeito e de educação, que é aquilo que eu vou ensinar ao meu filho). Também disse que ia confessar-se ao padre por causa daquela promessa absurda de levar um bebé pequenino a uma peregrinação por estradas nacionais perigosas porque "eu ainda a ia culpar de lhe fazer mal". o_O Say what?!

          Enfim, teria muitas coisas para escrever (e escrevi mais do que pensei que faria) mas confesso que quanto mais penso na atitude arrogante da minha cunhada em relação a uma coisa que ela própria não tolera que os outros façam com os filhos dela (que é a interferência nas suas decisões de mãe), mais vontade me dá de ir lá desencá-la e pô-la no lugar dela.

          Vá, beijocas grandes!

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          • #65
            Sugar, acho que foi o melhor que podias ter feito, fizeste bem em explicar o teu ponto de vista ( ainda que pela milionesima vez) e fizeste bem em dar o "braço a torcer" noutras circustancias (e dependendo da passoa), deixaria andar, mas é familia directa do teu marido, não vale mesmo a pena andarem em zangas, porque acabam por sofrer todos, de uma maneira ou de outra.
            Sei que não serve de consolo, mas acho que acontece em todas as familias, no meu caso foi uma tia minha, tinha o puto uns 6 meses, resolveu dar-lhe a experimentar um beijinho de coco :O e insistiu mesmo eu dizendo que não, bem deves imaginar o barraco, tirei-lhe o menino do colo e só voltou a pegar-lhe no Natal ( já tinha ele 13 meses) felizmente esta maluqueira só dá à minha parte da famelga ( ainda bem sinto me à vontade para estrebuchar quanto me apetecer, nas alturas que me apetecer) na parte do meu marido são ainda piores que eu, o pequeno já tem 18 meses, se lhe dou uma bolacha das nossas, cai o carmo e a trindade :/
            Eu prefiro pensar que as pessoas não têm mesmo a minima noção das coisas que fazem, e que na cabeças delas não dar porque faz mal é tão absurdo, como nós achamos que são as atitudes delas.
            Não te masses muito com isso, mas tb não deixes de abrir mão do que achas melhor para o Dinis para evitar brigas




            Madrinha querida Caty80
            Madrilhada fofucha Julit

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            • #66
              Oh Sugar, confessa lá, és um coração de manteiga, hein?
              Estava a ler-te e fiquei com um sorriso nos lábios, és mesmo boa cachopa, tal como já desconfiava!

              Nada a criticar na tua atitude, estiveste mt bem. Aos poucos vais educando quem te rodeia.
              Qt à parva da tua cunhada, c*ga nisso... ela há-de acordar para a vidinha e se não o fizer, pior para ela. Comigo tb não me via os dentes (nem ao menino) enquanto não desarmasse...

              Só me resta dizer que mais uma vez o teu marido foi 5*
              Valente, a posição dele não é pêra doce... agarra o bicho com força que o rapaz tem os seus encantos!
              Beijinho


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              • #67
                Olá Sugar.

                Ainda bem que fizeste o que o teu coração mandou.
                Às vezes é-se mais forte quando se tem a capacidade de quebrar barreiras, e deixar o orgulho de lado. Não que não tivesses todas as razões do mundo para mandá-los à fava, mas fizeste-o pelo R., e pelo Dinis, obviamente. Estiveste mto bem! Na minha opinião, claro.
                Se gostas da tua sogra, vais ver que as coisas vão voltar ao caminho de serenidade, pois o respeito existe e o carinho é mutuo. Também vais ter mais situações parecidas com essa, a que criou tudo isto, o facto deles quererem meter-se na educação que dão ao vosso filho, mas nada como "eu é que sou a Mãe/Pai", com voz forte e determinada, não resolva.

                Olha, os meus Pais já me ouviram em certas situações e mesmo agora com o Afonso com quase 4 anos, eles de vez em quando "deixa o menino", coisa que levam logo por tabela, pois respondo-lhes que a mãe sou eu. Ainda ontem à noite me deixaram ser Mãe. Ficaram ambos calados, continuaram a jantar e eu e o E. a sermos Pais, perante uma birra.
                Já os meus sogros, como pouco tempo estão com o neto, também não se metem muito. Isto é, já estão avisados que nós é que educamos o nosso filho e não há palavra após o que dizemos.
                Custa, claro que custa. São os vossos primeiros meses no papel de Pais, e os Avós estão lá é para reforçar o que querem transmitir e a forma de educar o Dinis.

                Quanto à tua cunhada... olha... deixa-te estar no teu lugar. Faz-te um bocadinho de lorpa e, como dizes, só entres lá em casa dela, se fores convidada. Eu faria o mesmo. Uma coisa é ser-se a mãe do marido, outra coisa é ser-se cunhada. Apenas respeito. Se foi esse o caminho que ela escolheu.


                Beijinhos grandes!

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                • #68
                  Olá!

                  Pá, eu não sou uma típica coração de manteiga, poque senão estava mais calma em relação à minha cunhada também mas não sou orgulhosa, geralmente não me custa ser a primeira a dar o braço a torcer. No caso, é pelo meu filho e pelo meu marido, portanto isso facilita a digestão do sapo. Ainda existem coisas que me irritam e tenho certeza que esta foi a primeira de algumas chatices - lá está, a minha sogra insistiu sempre que nós somos "exagerados" na educação do Dinis, o que comprovadamente é sinal que é uma questão de tempo até vir mais alguma. Lá está, quando vier, já sabe com que linhas se cose em relação a mim.

                  Em relação à minha cunhada, é complicado. Eu sei que ela ficou com a sensação que nós a acusámos de fazer mal ao Dinis mas eu desfiz essa ideia perante a minha sogran - expliquei que não achava que tivessem dado o bolo por mal mas que isso não muda nada por duas razões: se ele tivesse engolido, podia efectivamente fazer-lhe mal (e aí, lá se iam as boas intenções de não lhe querer fazer mal) e porque isso não altera o facto de terem ignorado uma directriz directa que eu dei sobre o meu filho. A minha sogra disse-me que ia conversar com a filha mas eu conheço a C. e ela simplesmente vai fazer de conta que ninguém disse nada. Lá está, ela é extremamente orgulhosa.

                  Enfim, é como eu disse, um dia de cada vez, vamos vendo o que acontece.

                  Obrigada por estarem aí. Beijinhos!

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                  • #69
                    Muito bem Sugar! Uma senhora!!!!!


                    \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

                    \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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                    • #70
                      Oh Sugar, mas a tua cunhada tem que idade?
                      Seguramente já não é nenhuma menina, certo?
                      Então já vai mais do que na hora de acordar para a vida e deixar de fazer birrinha... se se quer comportar como uma teenager, trata-a como tal, ignora-a!

                      bj


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                      • #71
                        Olá Sugarpops,

                        parabéns por teres tido tanta presença de espírito e levares o barco a bom porto.
                        Pela postura da tua sogra desta vez, dá para perceber que ela não é de facto a má da fita (embora tenha metido a pata na poça em algumas atitudes).
                        Ela dá uma confiança absoluta à filha e às decisões desta. Acho que até essa vez, ela não sentiu necessidade de colocar as atitudes da filha e a sua confiança para com ela em causa. O facto de ela admitir que tinha sido injusta contigo, mostra isso mesmo, finalmente pôs a mão na consciência.
                        No meio dessa situação, o R. e a tua sogra são os que sofrem bastante, pois sentem-se pressionados por ambos os lados (o R. entre tu e a família, e a tua sogra entre a filha e vocês os dois).
                        Eu acho que os problemas não vão acabar completamente, mas acho que a tua sogra vai tentar agir mais vezes de uma forma a prevenir esse tipo de problemas, pois já percebeu que não é sustentável deixar a C. levar àvante tudo o que quer. A confiança dela, continua do lado da filha, mas vai passar a precaver-se para evitar situações que vos pisem.

                        Beijinhos e muitas felicidades para o casalinho!
                        (não há nada como uma criancinha e as nossas respectivas famílias para destabilizar os casalinhos, especialmente nos dias que correm. Eu que o diga! Não cedam!!
                        :-P )

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                        • #72
                          Olá, minhas queridas!

                          Mais um fim-de-semana se passou e mais uma vez viemos tristes e desiludidos com a C.

                          O meu marido ainda vota na freguesia dos pais por isso, depois de eu exercer o meu direito de voto, fomos à terra para ele votar. Aproveitamos para visitar a família e fomos primeiro a casa da minha sogra. Chegamos super cedo e não estava lá ninguém. Calculamos que tivessem em casa da minha cunhada portanto simplesmente sentámo-nos e esperamos que aparecesse alguém. Passado pouco tempo, chegou a minha sogra, dizendo que a C. queria resolver as coisas, para irmos lá e falarmos porque ela entrava cedo no trabalho e o tempo era muito pouco. Lá inspirei 50 vezes bem fundo e disse ao R. "pá, se não dermos este passo, vamos estar a ser casmurros; vamos lá e conversamos de uma vez". Engoli o meu orgulho e fui a casa dela conversar.

                          Chegamos, entramos e fui logo ter com ela dizendo "então, como é? Butes lá entender-nos?", a sorrir e numa boa. Fui de coração aberto, juro-vos que sim! Ela nem olhou para mim, começou logo a dizer que não havia nada para entender, que ela nunca se tinha chateado, que nós é que sabíamos a razão do "fricote" (palavra dela). Quero ressalvar que a minha sogra já tinha conversado com ela, explicando bem a razão do nosso stress. Contou-lhe também que o meu filho tem um problema renal e que, por isso, é importante seguirem as minhas indicações - lá está, um dos problemas eminentes por causa do rim, é a hipertensão arterial, o que me obriga a um certo cuidado na prevenção deste tipo de problemas e por isso a alimentação é absolutamente crucial.

                          O meu marido lá lhe disse coisas como "põe-te na nossa situação, tu também não gostas que te passem por cima na educação dos miudos" e "se fossem os teus a terem problemas de saúde, também não irias ser extra cuidadosa?". Ela continuou super arrogante, dizendo sempre "vocês é que sabem, não tenho nada com isso". Eu calei-me porque se abrisse a boca ia mandá-la bugiar e ia ser muito mau. Com esta conversa, só me provou que ela nem sequer entendeu a razão de termos batido o pé! Foi mais ou menos por aqui que a pérola do dia saiu; disse-nos "que não entendia porque tinhamos ido lá se continuavamos a manter a mesma posição; quando acontecia o mesmo com ela, ela não levava os filhos a casa dessa pessoa". Até se me revolveu a tripa mas deixei que fosse o R. a continuar o assunto, porque eu ia ser malcriada e não quis passar outra vez por ser a separadora da família.

                          O R. lá lhe explicou que queria que ela fizesse parte da vida do nosso filho, por isso é que estava a tentar resolver as coisas e a única resposta foi um encolher de ombros. O R. continuou dizendo que também não achava minimamente justo que se voltasse sempre à conversa da infertilidade deles para conseguir levar a dela avante e que não era justo fazer-nos sentir mal por não lhe darmos um livre passe na educação do nosso filho por ser o bebé mais próximo dela. A C. começou a dizer que explodiu, que até nem é muito disso - mentira! - mas que não aguentou e explodiu. A minha única intervenção do dia foi por esta altura, em que lhe disse "C., todos temos direito ás nossas explosões e eu também agi mal, por isso é que te pedi desculpa" - o intuito era explicar que entendia que nem sempre temos a mesma paciência e que nem era bem por aí que estavamos chateados. Mas lá está, ela continuou a barafustar, dizendo que a vida dela tem sido complicada e que nestas últimas semanas tem sido pior ainda por isso estava nem aí para o resto. Por fim, virou costas sem dizer mais nada e bazou. O R. olhou para mim e simplesmente bazamos também.

                          Ela foi trabalhar sem tão pouco se dar ao trabalho de se despedir de ninguém: abalou e pronto. Eu estou de consciência tranquila, mais não podia ter cedido! Quando o R. pôs a minha sogra ao corrente do que se tinha passado, ela ficou mortificada - foi ela quem insistiu para nós irmos lá porque a C. queria resolver as coisas. Ela ainda tem esperança que as coisas fiquem bem mas eu já nem estou para isso. O R. disse á mãe, com as letras todas, que a C. precisava de ajuda psiquiátrica urgente e a minha sogra acabou por lhe contar um episódio bem triste. Uma das melhores amigas da minha cunhada está grávida de 12 semanas e tem passado bastante mal com os enjôos. Ela já é magríssima e agora está quase transparente. Elas encontraram-se e a C. fez esse reparo. A rapariga disse-lhe "sabes como é, os enjôos dão cabo de mim" e a C. responde de forma brilhante... "Sei o ca*****!" e muda de assunto. Ainda disse à minha sogra que parecia que a amiga lhe tinha ido esfregar na cara a gravidez. o_O Eu disse à minha sogra a minha opinião: que isso é doentio, injusto e faz sofrer quem não merece. Um nascimento é uma alegria, um bebé é uma coisa boa, razão de festa e ninguém é obrigado a refrear a sua felicidade só porque ela não pode ser mãe biológica - porque toda a gente parece esquecer que ela já é mãe.

                          Eu sou franca, eu entendia a dor dela mas agora já não consigo. Já lidei com muitos casais inferteis, inclusive tenho um tio paterno que nunca conseguiu ter filhos e as coisas NUNCA foram assim. A minha tia sofreu horrores, conversei imenso com ela nos tempos a seguir à perda dos gémeos, ela sofreu muito mas nunca impingiu a sua dor a ninguém - e olhem que ela tem um feitiozinho lixado! A minha mãe, que até nem vai muito à bola com ela, as minhas tias, a minha avó, todas confirmam, ela sofria - e via-se isso! - mas nunca achou ser o seu direito culpar quem teve a sorte de poder engravidar.

                          O meu marido veio super desiludido e eu também. Entrámos lá dispostos a conversarmos e chegarmos a um entendimento para sermos recebidos com sete pedras nas mãos... Não tenho mais o que possa fazer - acho que fiz mais do que deveria, inclusive! Portanto, que lhe fique na consciência o afastamento que este comportamento vai trazer.

                          Mais uma vez, obrigada por estarem aí!

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                          • #73
                            Sugar,

                            Ela está muito mal resolvida e cheia de complexos. descarrega-os a torto e a direito.
                            Sinceramente? Estivest muito bem, mais uma vez. Agora chega. Com a tua sogra está tudo esclarecido, certo? Quanto á outra ignora. Não sejas agressiva, não sejas nada... ignora simplesmente!
                            Com pessoas assim não vale a pena gastares o teu latim nem as tuas energias.
                            És bem educada e chega!


                            \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

                            \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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                            • #74
                              sabes, mas mesmo assim eu acho que vocês agiram bem.
                              Foram la de coração aberto, prontos a por uma pedra no assunto. Ela é que não aceitou. Notei que se calhar era mais desejo da tua sogra do que dela mas enfim...
                              Acho que não vale a pena perderes tanto tempo com ela. só aquela frase de "quando acontecia o mesmo com ela, ela não levava os filhos a casa dessa pessoa", só mostra a falta de carácter, formação e pessoa que é.

                              Sou sincera se fosse comigo, ignorava-a. Se a visse na casa da tua sogra era bom dia e boa tarde mas nada de mais.


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                              • #75
                                Olha Sugar, começo por te dizer que lamento imenso pq se "vê" perfeitamente que gostas da tua cunhada e não querias que as coisas ficassem neste pé.
                                Desculpa mas sou obrigada a concordar com a MB e a Praline, agora já chega!
                                Talvez com o tempo ela se aperceba do erro que está a cometer e volte atrás. Tu como ser superior que já demonstraste ser, saberás desculpá-la nessa altura. Até ela vir reconhecer que está errada fica na tua, faz o teu papel e co-existe com ela sem animosidade mas sem abusos de qq espécie tb.

                                Beijinhos e mta paciência!


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