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Famílias e a relação com filhas jovens e namorados

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  • #31
    Inserido Inicialmente por micaela24 Ver Mensagem
    Eu dormi com o meu marido, na altura namorado, logo quando começámos a namorar. Dormimos apenas. Tínhamos 17 anos e estávamos suficientemente informados pelos nossos pais para não cedermos á loucura do momento. Dormimos juntos algumas vezes e só fizemos amor bem mais tarde, quando estávamos preparados. Eu já estava a estudar fora e ele ia ter comigo algumas vezes. Mais tarde passámos férias juntos e aproveitámos essas ocasiões. Também o fizemos Às escondidas em casa dele, quando não estava ninguém.
    Dito isto, uma vez li um artigo numa revista de psicologia que dizia que os jovens têm necessidade de se afirmar sexualmente perante os pais, e isso passa por fazerem as coisas de forma "proibida". Não sei explicar bem o teor do artigo mas basicamente condenava os pais que facilitam as coisas de tal forma que fornecem a cama e o quarto e por aí fora. O sexo saudável entre adolescentes não é, diziam eles, para ser feito assim.
    Eu não acho normal os pais quererem que os filhos durmam lá em casa com os namorados. Acho que é saudável como os meus pais fizeram comigo e com o meu irmão: informaram-nos desde muito novos e tiveram sempre uma postura aberta para nos permitirem falar quando fosse preciso. De resto, sempre tive discernimento suficiente para não andar em sítios perigosos.
    Já agora, como mulher, acho absurdo ainda se achar que há diferenças entre rapaz e rapariga quando ela engravida, porque ela é que fica com o bebé, etc etc. Por essas e por outras é que as raparigas às vezes são confrontadas com pressões e atitudes parvas dos rapazes. Se eles souberem que um bebé é tanto responsabilidade dele como dela, as coisas mudam de figura e poderiam evitar-se muitas gravidezes adolescentes.

    Editei para acrescentar que o meu marido, na altura namorado, chegou a dormir em minha casa, no meu quarto, e dormiu num colchão no chão. É uma questão de respeito.
    A diferença de atitudes com os homens e com as mulheres irrita-me porque já me magoou. Quando fui de férias com o meu marido antes de casar, já tinha 25 anos e ouvi da minha sogra que não já não precisava de lua de mel. as filhas dela fizeram o mesmo e nunca ouviram o mesmo recado. Claro, eu ia com o filho dela e os homens podem ter relações antes de casar. As filhas dela, mulheres, já são santas e casaram virgens, de certeza...
    Acredito, e fui eu que trouxe a diferença de rapazes/raparigas para cima da mesa, por isso vou explicar. Não acho que seja uma questão de preconceito..... Tava a falar na maioria dos casos.... O mundo também desaba em cima da família do rapaz, mas nao tenho duvidas que desaba mais na família da rapariga....Na maioria das vezes, é a familia da rapariga de 15/16 anos que acaba a cuidar do bebé. Claro que também ha excepçoes, ha sempre exemplos do amigo da vizinha que nao foi bem assim, mas tou a falar na maioria dos casos..

    Daí, pessoalmente, eu fazer distinção entre ouvir testemunhos da familia da rapariga ou do rapaz.. As coisas chovem forte para os dois lados, mas para o da rapariga têm tendencia a chover mais.... é nisso que acredito, e que vejo.

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    • #32
      Já agora, quem vai crucificar um rapaz de 15/16 anos, se não tiver um papel de pai activo? É um miudo. O mesmo para a rapariga.

      Daí a sociedade dar a denominação de menores a quem tem menos de 18 anos. Ja sei que vem o argumento de que «se foram adultos para o fazer, que sejam adultos para arcar com as consequencias», mas..... não se pode fugir ao facto de que, em última análise, são miudos.... Não têm responsabilidade para isso. Acabam por ser as famílias a ficarem responsáveis. E muitas vezes, é a família da rapariga que fica a cuidar. Daí que sim, acho importante ouvir a família da rapariga.

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      • #33
        Inserido Inicialmente por carla1 Ver Mensagem
        Acredito, e fui eu que trouxe a diferença de rapazes/raparigas para cima da mesa, por isso vou explicar. Não acho que seja uma questão de preconceito..... Tava a falar na maioria dos casos.... O mundo também desaba em cima da família do rapaz, mas nao tenho duvidas que desaba mais na família da rapariga....Na maioria das vezes, é a familia da rapariga de 15/16 anos que acaba a cuidar do bebé. Claro que também ha excepçoes, ha sempre exemplos do amigo da vizinha que nao foi bem assim, mas tou a falar na maioria dos casos..

        Daí, pessoalmente, eu fazer distinção entre ouvir testemunhos da familia da rapariga ou do rapaz.. As coisas chovem forte para os dois lados, mas para o da rapariga têm tendencia a chover mais.... é nisso que acredito, e que vejo.
        É nisso que acreditas e que vês...e portanto é isso que vais transmitir a um filho e a uma filha quando os tiveres...Ou nao??
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        Presidente da associação de madrinhas da PipocaeCompanhia

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        • #34
          Inserido Inicialmente por carla1 Ver Mensagem
          Já agora, quem vai crucificar um rapaz de 15/16 anos, se não tiver um papel de pai activo? É um miudo. O mesmo para a rapariga.

          Daí a sociedade dar a denominação de menores a quem tem menos de 18 anos. Ja sei que vem o argumento de que «se foram adultos para o fazer, que sejam adultos para arcar com as consequencias», mas..... não se pode fugir ao facto de que, em última análise, são miudos.... Não têm responsabilidade para isso. Acabam por ser as famílias a ficarem responsáveis. E muitas vezes, é a família da rapariga que fica a cuidar. Daí que sim, acho importante ouvir a família da rapariga.
          Cruxificar é uma palavra forte...mas a resposta seria EU!
          Se um filho meu estivesse nessa situaçao gostaria muito de o ajudar ( sim pq sao menores e precisarao da nossa ajuda certamente durante mt tempo, independentemente de serem rapazes ou raparigas) a ser um pai responsável! E nao, nao acredito que nao o fosse se os valores lhe fossem bem incutidos.
          Ultima edição por evian; 13-06-2011, 16:32.
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          • #35
            Ok, evian, vamos fingir um mundo em que os miúdos são super responsáveis e têm toda a maturidade para cuidar de bebés...

            Nem sequer consigo conceber o facto dos miudos ficarem a viver sozinhos e a cuidar do bebé. Aliás, e a casa? Também trabalham com 15/16 anos? Enfim.. Alguma vez, com famílias decentes, esse quadro acontece? Tomara eles cuidarem deles próprios.. claro que as famílias vão ter de ter um papel activo.

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            • #36
              Inserido Inicialmente por carla1 Ver Mensagem
              Ok, evian, vamos fingir um mundo em que os miúdos são super responsáveis e têm toda a maturidade para cuidar de bebés...

              Nem sequer consigo conceber o facto dos miudos ficarem a viver sozinhos e a cuidar do bebé. Aliás, e a casa? Também trabalham com 15/16 anos? Enfim.. Alguma vez, com famílias decentes, esse quadro acontece? Tomara eles cuidarem deles próprios.. claro que as famílias vão ter de ter um papel activo.
              Nao percebeste o que eu escrevi pois nao?
              Eu nao disse que o mundo era perfeito.

              Disse que os pais é que têm de ensinar os filhos a serem responsáveis e a terem valores morais.

              Nao disse que os miudos tinham maturidade para cuidar de bebés (até disse que precisam bastante da nossa ajuda)

              Disse que nao concordo com a diferença que insistes em fazer entre rapaz/rapariga, familia do rapaz/familia da rapariga. Nao concordo com as coisas que tu dizes que vês e em que acreditas relativamente a este assunto.

              Disse que sim, que eu reprovo a atitude de um rapaz de 15/16 anos se este nao tiver um papel de pai activo se engravidar a namorada. ( coisa que tu insinuaste nao ser reprovavel com a frase "Já agora, quem vai crucificar um rapaz de 15/16 anos, se não tiver um papel de pai activo?")

              E imagino que familia decente seja a tua a quem vais com certeza transmitir aquilo em que acreditas e que promove a "superioridade" sexual do homem, recheadinha de preconceitos!...apesar de nao me teres respondido à pergunta que te fiz directamente:"É nisso que acreditas e que vês...e portanto é isso que vais transmitir a um filho e a uma filha quando os tiveres...Ou nao?? "

              E por ultimo quem é que disse que os miudos tinham de ficar a viver sozinhos e ir trabalhar??
              OMG...
              Ultima edição por evian; 13-06-2011, 17:06.
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              • #37
                Inserido Inicialmente por evian Ver Mensagem
                ....... coisa que tu insinuaste nao ser reprovavel com a frase "Já agora, quem vai crucificar um rapaz de 15/16 anos, se não tiver um papel de pai activo?")
                E disse o mesmo para a rapariga. Pelo facto, de ambos serem miudos.



                Vai ser difícil o bebé ficar com os pais, a viverem juntos. Então uma das famílias terá de ser responsável. E é a família da rapariga que muitas vezes fica com uma criança nos braços. Daí querer ver alguem da "família da rapariga" aqui no tópico a dizer que a filha de 14/15/16 anos dorme com o namorado lá em casa, toda a gente sabe, e está tudo bem. Isto porque a família da rapariga arca mais com as consequências... simplesmente isso. É a minha ideia.

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                • #38
                  Já se falou no respeito entre pais e filhos... ja se falou no "dia-a-dia de casados" que alguns miúdos fazem.. agora fala-se na noção das consequências, que eu acho também ser uma questão a por na mesa, e, posso tar enganada, mas acho que a "familia da rapariga" pensa mais no assunto.

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                  • #39
                    Pronto Carla, mesmo agorinha decido não escrever mas agora fizeste-me escrever!
                    Posso ser eu o testemunho da familia da rapariga. Cresci numa familia responsavelmente liberal e não tenho a menor duvida que será essa a educação que eu e o meu namorido enquanto pais queremos transmitir aos nossos filhos sejam eles rapazes ou raparigas. Sempre tive um pai que as minhas amigas elogiavam como sendo o pai que elas gostavam de ter... Nunca tivemos tabus em casa, nunca fizemos misterio de nada, falamos muito, conversamos, partilhamos duvidas. Somos 4 irmãos, rapazes e raparigas e fomos todos, todos tratados de igual modo. A sexualidade obviamente foi um assunto discutido. Contei aos meus pais,pai e mãe, quando perdi a virgindade, fui aconselhada, tirei as minhas duvidas a nivel de contraceptivos e de medos que logicamente tinha. Tive uma adolescencia acompanhada, marcada por uma situação que nada tem a ver com este tema, mas na qual tive a força dos meus pais para a superar.
                    Sempre fui de férias com os meus pais e o meu namorado (unico desde a adolescencia) era também convidado, tal como o namorado da minha irmã e as namoradas dos meus irmãos são actualmente. Sempre fiquei num quarto com o meu namorado, sendo num hotel ou numa casa de férias. Tinha relações sexuais nessas alturas? Não, não tinha. Por respeito a quem estava de férias connosco, preferiamos não faze-lo.
                    Perdi a virgindade em minha casa, no meu quarto, estando sozinhos em casa sempre tivemos a liberdade para o fazer em casa dos meus pais. O meu pai sempre preferiu e prefere ainda porque os meus irmãos ainda vivem com eles, que seja assim, num sitio seguro do que nos carros (também fiz no carro), ou em sitios escuros, sujeitos a sermos assaltados ou sei lá que mais.
                    Portanto, não fui uma gravida adolescente, não apanhei nenhuma DST, tive uma adolescencia com muito muito apoio nesta área, sem tabus, sem ter de fazer nada às escondidas dos outros. Sempre houve e há preservativos em casa dos meus pais para serem usados. Não julguem que a minha familia é uma familia depravada, nada disso. Apenas este tema é um tema normal, como qualquer outro...
                    Fica o testemunho...






                    Madrinhas: As minhas docinhas do tópico do almoço/jantar da Pipoca

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                    • #40
                      Inserido Inicialmente por carla1 Ver Mensagem
                      Já se falou no respeito entre pais e filhos... ja se falou no "dia-a-dia de casados" que alguns miúdos fazem.. agora fala-se na noção das consequências, que eu acho também ser uma questão a por na mesa, e, posso tar enganada, mas acho que a "familia da rapariga" pensa mais no assunto.
                      A minha posiçao enquanto mae, nao acho que seria diferente se em vez de rapazes fossem raparigas. Seria uma preocupaçao exactamente igual.
                      E acho que isso nao tem que ver com o facto de se ter rapazes ou raparigas e sim com os valores em que acreditamos.
                      Por isso podem aqui aparecer maes de raparigas a concordar comigo e outras a concordar contigo, e acho que a variavel nessas opinioes nao será o genero dos filhos que se tem mas sim aquilo em que se acredita
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                      • #41
                        Inserido Inicialmente por anareis Ver Mensagem
                        Pronto Carla, mesmo agorinha decido não escrever mas agora fizeste-me escrever!
                        Posso ser eu o testemunho da familia da rapariga. Cresci numa familia responsavelmente liberal e não tenho a menor duvida que será essa a educação que eu e o meu namorido enquanto pais queremos transmitir aos nossos filhos sejam eles rapazes ou raparigas. Sempre tive um pai que as minhas amigas elogiavam como sendo o pai que elas gostavam de ter... Nunca tivemos tabus em casa, nunca fizemos misterio de nada, falamos muito, conversamos, partilhamos duvidas. Somos 4 irmãos, rapazes e raparigas e fomos todos, todos tratados de igual modo. A sexualidade obviamente foi um assunto discutido. Contei aos meus pais,pai e mãe, quando perdi a virgindade, fui aconselhada, tirei as minhas duvidas a nivel de contraceptivos e de medos que logicamente tinha. Tive uma adolescencia acompanhada, marcada por uma situação que nada tem a ver com este tema, mas na qual tive a força dos meus pais para a superar.
                        Sempre fui de férias com os meus pais e o meu namorado (unico desde a adolescencia) era também convidado, tal como o namorado da minha irmã e as namoradas dos meus irmãos são actualmente. Sempre fiquei num quarto com o meu namorado, sendo num hotel ou numa casa de férias. Tinha relações sexuais nessas alturas? Não, não tinha. Por respeito a quem estava de férias connosco, preferiamos não faze-lo.
                        Perdi a virgindade em minha casa, no meu quarto, estando sozinhos em casa sempre tivemos a liberdade para o fazer em casa dos meus pais. O meu pai sempre preferiu e prefere ainda porque os meus irmãos ainda vivem com eles, que seja assim, num sitio seguro do que nos carros (também fiz no carro), ou em sitios escuros, sujeitos a sermos assaltados ou sei lá que mais.
                        Portanto, não fui uma gravida adolescente, não apanhei nenhuma DST, tive uma adolescencia com muito muito apoio nesta área, sem tabus, sem ter de fazer nada às escondidas dos outros. Sempre houve e há preservativos em casa dos meus pais para serem usados. Não julguem que a minha familia é uma familia depravada, nada disso. Apenas este tema é um tema normal, como qualquer outro...
                        Fica o testemunho...
                        Pronto. Obrigado anareis. Era este lado que queria aqui ver explicado.

                        Espero nao ter magoado os sentimentos de ninguém, mas eu (que nao sou mãe), se tivesse filhas e filhos, sei que teria um cuidado especial com as minhas filhas, neste tema. Daí talvez me fazer mais confusão. Mas claro que posso estar completamente errada. Obrigada pelo testemunho.

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                        • #42
                          Inserido Inicialmente por anareis Ver Mensagem
                          Pronto Carla, mesmo agorinha decido não escrever mas agora fizeste-me escrever!
                          Posso ser eu o testemunho da familia da rapariga. Cresci numa familia responsavelmente liberal e não tenho a menor duvida que será essa a educação que eu e o meu namorido enquanto pais queremos transmitir aos nossos filhos sejam eles rapazes ou raparigas. Sempre tive um pai que as minhas amigas elogiavam como sendo o pai que elas gostavam de ter... Nunca tivemos tabus em casa, nunca fizemos misterio de nada, falamos muito, conversamos, partilhamos duvidas. Somos 4 irmãos, rapazes e raparigas e fomos todos, todos tratados de igual modo. A sexualidade obviamente foi um assunto discutido. Contei aos meus pais,pai e mãe, quando perdi a virgindade, fui aconselhada, tirei as minhas duvidas a nivel de contraceptivos e de medos que logicamente tinha. Tive uma adolescencia acompanhada, marcada por uma situação que nada tem a ver com este tema, mas na qual tive a força dos meus pais para a superar.
                          Sempre fui de férias com os meus pais e o meu namorado (unico desde a adolescencia) era também convidado, tal como o namorado da minha irmã e as namoradas dos meus irmãos são actualmente. Sempre fiquei num quarto com o meu namorado, sendo num hotel ou numa casa de férias. Tinha relações sexuais nessas alturas? Não, não tinha. Por respeito a quem estava de férias connosco, preferiamos não faze-lo.
                          Perdi a virgindade em minha casa, no meu quarto, estando sozinhos em casa sempre tivemos a liberdade para o fazer em casa dos meus pais. O meu pai sempre preferiu e prefere ainda porque os meus irmãos ainda vivem com eles, que seja assim, num sitio seguro do que nos carros (também fiz no carro), ou em sitios escuros, sujeitos a sermos assaltados ou sei lá que mais.
                          Portanto, não fui uma gravida adolescente, não apanhei nenhuma DST, tive uma adolescencia com muito muito apoio nesta área, sem tabus, sem ter de fazer nada às escondidas dos outros. Sempre houve e há preservativos em casa dos meus pais para serem usados. Não julguem que a minha familia é uma familia depravada, nada disso. Apenas este tema é um tema normal, como qualquer outro...
                          Fica o testemunho...
                          Olha um testemunho como a Carla1 achava que era dificil encontrar!
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                          • #43
                            Sabes Carla, eu sou da opinião que os miudos precisam de sentir confiança em casa. Não confundir com ser o melhor amigo do filho porque acho que são conceitos diferentes, mas para mim ser mãe/pai é aconselhar, apoiar, castigar também quando necessário. Se os nossos filhos não confiarem em nós vão confiar em quem?! Cada vez mais os pais delegam as suas funções de educadores à escola, à sociedade, a quem vão tirar responsabilidades quando algo corre mal. As coisas correm mal na escola? Batem? Agridem? É porque algo não está bem em casa, é a minha opinião. É de casa que tem de partir a educação e assim será na minha casa com os meus filhos. Educar engloba também a sexualidade. Como posso exigir que a escola tenha educação sexual se eu não a fizer em casa? Esta é a minha opinião e é a forma como educamos o nosso filho. Ele tem 3 anos e sabe perfeitamente que os bebés nascem pelo "pipi" e não pelo umbigo ou assim. Mas isso é a minha maneira de ver, não quer dizer que seja válida ou exequivel em todas as casas....






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                            • #44
                              Inserido Inicialmente por anareis Ver Mensagem
                              Pronto Carla, mesmo agorinha decido não escrever mas agora fizeste-me escrever!
                              Posso ser eu o testemunho da familia da rapariga. Cresci numa familia responsavelmente liberal e não tenho a menor duvida que será essa a educação que eu e o meu namorido enquanto pais queremos transmitir aos nossos filhos sejam eles rapazes ou raparigas. Sempre tive um pai que as minhas amigas elogiavam como sendo o pai que elas gostavam de ter... Nunca tivemos tabus em casa, nunca fizemos misterio de nada, falamos muito, conversamos, partilhamos duvidas. Somos 4 irmãos, rapazes e raparigas e fomos todos, todos tratados de igual modo. A sexualidade obviamente foi um assunto discutido. Contei aos meus pais,pai e mãe, quando perdi a virgindade, fui aconselhada, tirei as minhas duvidas a nivel de contraceptivos e de medos que logicamente tinha. Tive uma adolescencia acompanhada, marcada por uma situação que nada tem a ver com este tema, mas na qual tive a força dos meus pais para a superar.
                              Sempre fui de férias com os meus pais e o meu namorado (unico desde a adolescencia) era também convidado, tal como o namorado da minha irmã e as namoradas dos meus irmãos são actualmente. Sempre fiquei num quarto com o meu namorado, sendo num hotel ou numa casa de férias. Tinha relações sexuais nessas alturas? Não, não tinha. Por respeito a quem estava de férias connosco, preferiamos não faze-lo.
                              Perdi a virgindade em minha casa, no meu quarto, estando sozinhos em casa sempre tivemos a liberdade para o fazer em casa dos meus pais. O meu pai sempre preferiu e prefere ainda porque os meus irmãos ainda vivem com eles, que seja assim, num sitio seguro do que nos carros (também fiz no carro), ou em sitios escuros, sujeitos a sermos assaltados ou sei lá que mais.
                              Portanto, não fui uma gravida adolescente, não apanhei nenhuma DST, tive uma adolescencia com muito muito apoio nesta área, sem tabus, sem ter de fazer nada às escondidas dos outros. Sempre houve e há preservativos em casa dos meus pais para serem usados. Não julguem que a minha familia é uma familia depravada, nada disso. Apenas este tema é um tema normal, como qualquer outro...
                              Fica o testemunho...
                              Só agora li tudo.
                              Então, por uma questão de respeito, apenas se dormia, com outras pessoas na casa certo?
                              Acho que acaba por se bater nos mesmos pontos.. neste caso, o respeito..

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                              • #45
                                Inserido Inicialmente por anareis Ver Mensagem
                                Sabes Carla, eu sou da opinião que os miudos precisam de sentir confiança em casa. Não confundir com ser o melhor amigo do filho porque acho que são conceitos diferentes, mas para mim ser mãe/pai é aconselhar, apoiar, castigar também quando necessário. Se os nossos filhos não confiarem em nós vão confiar em quem?! Cada vez mais os pais delegam as suas funções de educadores à escola, à sociedade, a quem vão tirar responsabilidades quando algo corre mal. As coisas correm mal na escola? Batem? Agridem? É porque algo não está bem em casa, é a minha opinião. É de casa que tem de partir a educação e assim será na minha casa com os meus filhos. Educar engloba também a sexualidade. Como posso exigir que a escola tenha educação sexual se eu não a fizer em casa? Esta é a minha opinião e é a forma como educamos o nosso filho. Ele tem 3 anos e sabe perfeitamente que os bebés nascem pelo "pipi" e não pelo umbigo ou assim. Mas isso é a minha maneira de ver, não quer dizer que seja válida ou exequivel em todas as casas....
                                Um ganda Like para ti!
                                Veja o novo Blog de Culinária, o Manjar das Deusas

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