Tweet
RE:
Olá!
Só gostava de partilhar connvosco que quando se quer ser mãe e ter uma carreira "a sério" algo vai ficar para trás. Eu pessoalmente liidei com as duas coisas muito mal. Até ter o meu primeiro filho acreditei sempre que seria possivel no entanto não foi...Quando ele nasceu estava a tirar uma segunda licenciatura, trabalhava e tentava ser a melhor mãe...acho que falhei alguma coisa, sempre senti isso. Não creio que a educação dele tenha sido prejudicada pois teve substitutos da mãe...eu sim é que perdi muito. Por isso com este filho resolvi fazer tudo de modo diferente. Sei bem que é porque posso mas foi o que fiz. Despedi-me, engravidei, tive uma gravidez de alto risco, fiquei de cama e agora só vou trabalhar ou pelo menos procurar trabalho quando decidir se quero ficar por este filho ou se quero ter mais....Concordo com a Mãeaos30 que quando se entra num projecto tem que ser responsável, sou demasiado perfeccionista para fazer mal as coisas, no entanto se a maternidade fosse encarada como uma coisa naturalissima nada disto se passava. Outro dia no forum alguém - que é grande defensora da amamentação e inclusivamente conselheira de amamentação - dizia que nascemos para parir e amamentar. Concordo em absoluto. Mas não nos esqueçamos de colocar isso em pratica nas nossas vidas. Uma empresa tem que saber gerir as ausências da maternidade e da paternidade e nós também. Pois somos nós mulheres que mais mal gerimos esta situação.
Se fores seleccionada, aceita o trabalho e se o que queres memso muito é ser mãe vais ver que com força d evontade vais gerir bem as coisas. Ao contrário de algumas opiniões não acredito ser necessário muitos meses para se dar prova do que se é capaz.
Beijinhos
Olá!
Só gostava de partilhar connvosco que quando se quer ser mãe e ter uma carreira "a sério" algo vai ficar para trás. Eu pessoalmente liidei com as duas coisas muito mal. Até ter o meu primeiro filho acreditei sempre que seria possivel no entanto não foi...Quando ele nasceu estava a tirar uma segunda licenciatura, trabalhava e tentava ser a melhor mãe...acho que falhei alguma coisa, sempre senti isso. Não creio que a educação dele tenha sido prejudicada pois teve substitutos da mãe...eu sim é que perdi muito. Por isso com este filho resolvi fazer tudo de modo diferente. Sei bem que é porque posso mas foi o que fiz. Despedi-me, engravidei, tive uma gravidez de alto risco, fiquei de cama e agora só vou trabalhar ou pelo menos procurar trabalho quando decidir se quero ficar por este filho ou se quero ter mais....Concordo com a Mãeaos30 que quando se entra num projecto tem que ser responsável, sou demasiado perfeccionista para fazer mal as coisas, no entanto se a maternidade fosse encarada como uma coisa naturalissima nada disto se passava. Outro dia no forum alguém - que é grande defensora da amamentação e inclusivamente conselheira de amamentação - dizia que nascemos para parir e amamentar. Concordo em absoluto. Mas não nos esqueçamos de colocar isso em pratica nas nossas vidas. Uma empresa tem que saber gerir as ausências da maternidade e da paternidade e nós também. Pois somos nós mulheres que mais mal gerimos esta situação.
Se fores seleccionada, aceita o trabalho e se o que queres memso muito é ser mãe vais ver que com força d evontade vais gerir bem as coisas. Ao contrário de algumas opiniões não acredito ser necessário muitos meses para se dar prova do que se é capaz.
Beijinhos
Identifiquei-me muito com aquilo que escreveste! Tambem durante muitos anos pensei da mesma forma. Fui adiando a maternidade por causa do emprego que tinha. Quando cheguei aos 34 anos decidi que não podia esperar mais. Afinal a partir dos 35 já começava a ser uma gravidez de risco. Esperei um ano, dois e nada de gravidez! Entretanto, e como nada é certo e seguro, fiquei desempregada :? A gravidez não havia meio de acontecer! Exames e mais exames, descobri que tinha um problema sério de infertilidade que só poderia ser resolvido recorrendo a uma Fertilização in Vitro (FIV). Para quem não sabe estes tratamentos exigem uma grande disponibilidade de tempo (muitas análises, ecos, punção, repouso....). Não era a melhor altura de procurar trabalho. Depois, em cada tratamento a percentagem de sucesso não é grande, o que implica repetir os tratamentos várias vezes até se conseguir a gravidez. Isto para dizer que a minha vida profissional e pessoal ficou suspensa durante 6 anos. Aos 39, finalmente consegui engravidar. Hoje tenho o meu filho bebé mas conseguir um emprego aos 40 anos depois de estar parada 6 é praticamente impossível.
Comentar