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Emprego e Filhos: Desabafos.

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  • #16
    Queridas Mamãs

    Já lá vai 1 ano desde que abri este tópico. Continuo na mesma empresa, algumas coisas melhoraram, outras mativeram-se na mesma...

    Continuo a ser a única funcionária a não ser aumentada, quando o meu filho fica doente e tenho que faltar uma tarde ou uma manhã é um stress, abdiquei da minha licença de amamentação (ainda dou de mamar e mesmo com justificações foi-me dito, mas isso é mesmo verdade?). Em contrapartida deixei de me chatear com isto, faço o meu trabalho entro à hora, saio à hora.

    Sinto claramente que houve uma forte discriminação pelo facto de ter sido mãe. É incrivel como isso ainda acontece!

    Só não apresentei queixa e não mudei de emprego muito simplesmente porque anda tudo muito complicado. E vamos vivendo um dia de cada vez.

    Beijinhos a todas e continuem a escrever aqui.


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    • #17
      Olá mamãs,

      Eu estou a ter agora problemas no emprego...Desde quererem que marque dias de férias por os dias em que tenho as minhas consultas pré-natais ( as quais tenho direito ) e inclusive me dizem que não são remuneradas....Enfim, já aconteceu demasiada coisa que se fosse contar aqui, vocês iram dizer que de facto o lado humano não existe... e como não me "calei" ou seja recuso-me a pôr dias de férias e como a lei do trabalho não se sobrepõe à politica da empresa, criou-se uma "guerra"...

      O meu contrato termina quando estiver de licença e estou convencida que n o irão renovar...passo a efectiva ou mandam-me embora. Depois de tudo o que tem acontecido creio que é o que vai acontecer.
      Só quero estar informada, mesmo sabendo qual será o final da história...
      Tenho matéria para apresentar queixa...e é o que me dizem p fazer.
      Vamos ver como param as modas!

      Beijosss



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      • #18
        Não são só as mães que sofrem estas discriminações: o meu marido foi trabalhar quando eu estava na maternidade, não gozou licença nenhuma, ela esteve internada e eu ficava sozinha no hospital e ele ia trabalhar. O agradecimento foi um acordo forçado para ele sair do emprego. Por isso não sejam burras e não pensem que ficam com o emprego seguro por dizerem amen a tudo.
        2 filhotes lindos

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        • #19
          Vou dar o meu testemunho, pois acho que se enquadra exactamente no oposto que aqui tem sido comentado.

          Sofri um aborto expontâneo no final de Jan08, com permissão para voltar a engravidar passados dois ciclos! Em Março08 apareceu um boa proposta de emprego e mudei, foi um grande dilema mas após muita reflexão, não alterei em nada os meus planos, pois acreditava que os maus patrões estão em todo lado e que me iam despedir logo ao fim de 1 ano, quer eu engravidasse ou não! a 31 Março foi a minha ultima menstruação e engravidei ao fim de 1 mês na empresa. Em Junho, com 10 semanas fui forçada a meter baixa e assim fiquei por 1 mês e meio... acabei por informar a minha entidade patronal da gravidez juntamente com a baixa.

          Perguntaram-me se poderia fazer pequenos trabalhos em casa, nos timings que conseguisse e assim fiz! Voltei ao trabalho e a 3 meses do final do contrato com 35 semanas de gravidez fui forçada a meter nova baixa com risco de parto prematuro... assim fiquei até ele nascer a 2 meses do final do contrato e arrisquei meter 5 meses de licença! Não recebi a cartinha de não renovação como esperava. Estive sempre disponivel para trabalhar apartir de casa, mas eles não abusaram... neguei um pedido de aoio num trabalho tinha o pequeno 15 dias, não dava mesmo para fazer nada! Mas fui fazendo pequenas coisas sempre nos prazos que conseguia...

          Gozei o meu horario de amamentação sempre que conseguia e as horas que fazia para alem das 6h eram me pagas horas extras.

          Mantive-me até hoje no mesmo emprego e agora comuniquei nova gravidez mesmo sem estar efectiva, embora já cá esteja hà mais de 3 anos! Se não me renovarem é porque a empresa está à beira da falência e estão a dispensar todos os que estão a prazo.

          O meu filho entrou na cresce com 6 meses e dos 6 aos 18 meses as doenças foram mais que muitas, de 15 em 15 dias ficava doente, sempre que precisei tirei dias para ficar com ele, embora fosse alternando com o meu marido, ele tirava metade e eu outra metade, ou ele ficava as manhãs e eu as tardes, para podermos ir sempre trabalhar mesmo que fossem só seis horas.

          Só para mostrar que há boas empresas e bons patrões e que se formos mesmo bons profissionais e nos mostrarmos preocupados não só com os nossos filhos mas tb com a empresa onde trabalhamos, pode haver boas atitudes para connosco.

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