Estou triste e desiludida.
Estou grávida de 7 meses e a minha gravidez foi planeada e desejada por ambos os pais.
Sempre tivemos uma boa relação um com o outro e sei q o meu marido me ama e que eu o amo a ele. Somos muito diferentes, mas sempre encontrámos um equilibrio nessa diferença: eu sou super poupada e ele é gastador, eu contento-me com pouco e ele é um insatisfeito por natureza, eu adoro estar em casa a relaxar e ele sempre que está de fds gosta de sair e ir pra qq lado, eu sou super calma com as outras pessoas e ele é super refilão, etc. etc. etc.
Ultimamente, ele tem tido algumas atitudes que me deixam muito de pé atrás... será que ele está mesmo preparado para ser pai e abdicar de muitas coisas (em prol de outras, claro)?
Para além de estar sempre a dizer q lhe vai dar o "abafo" quando o bebé nascer (por ele nem ia para a maternidade comigo, só ia lá ver o bebé quando já tivesse nascido e todo limpinho e vestidinho), faz questão de mostrar nojo quando falamos em mudar as fraldas e cuidar do umbigo nos primeiros dias.
Mas isso é o menos... o pior é quando diz coisas como: "gostava que fossemos fazer um fds no Gerês, mas agora com o bebé as coisas são mais complicadas..."; "temos de ir este ano a ... mas depois com o bebé não deve dar...".
Já lhe chamei a atenção e tentei mostrar-lhe que as coisas não serão nada complicadas. Serão diferentes, como é óbvio, mas serão muito melhores e poderemos ter os nossos momentos de lazer a três.
Nas ultimas semanas tem saído com os amigos à noite e chega às tantas da manhã a cheirar a tabaco e a álcool. E no outro dia, quando acorda às quinhentas da tarde, ainda me conta as peripécias que aconteceram com a maior das naturalidades. Para ele é super normal. Lá porque eu não posso sair e me sinto cansada, ele não se sente mal em deixar-me sozinha a noite toda e dormir o dia todo a seguir. É um "sacrifício" que ele não está disposto nem se sente na "obrigação" de fazer.
Já disse várias vezes aos pais dele que depois vamos lá deixar o bebé para podermos sair à noite... Mas quem é que lhe disse que eu depois queria sair à noite? E quem é que lhe disse que eu ia deixar o meu filho com outras pessoas?
Agora anda em transe porque lhe expliquei que não vamos poder fazer férias "a sério" (ir viajar para algum lado, passar umas semanas fora). O bebé é muito pequenino no verão e não vamos para sítios longe da nossa casa. Ao que ele respondeu (em frente a uma amiga): "então, claro que vamos ter férias. Com três meses já se pode deixar o bebé com os avós...". La lhe expliquei que nunca o iria deixar tão pequenino com ninguém e que para além disso ele ainda amamentava nessa altura. Respondeu: "Tiras leite e deixas à minha mãe e ela dá-lhe. Até pode fingir que é da mama dela". Fiquei PARVA!! Nem consegui reagir por estar a amiga ao lado, mas deu-me um baque no coração.
Já me fartei de chorar e sei que isto não faz bem ao bebé!! Mas sinto que estou a sozinha e que para além de me ter de preocupar em educar o meu filhote quando ele nascer, ainda terei de educar o pai a ser pai e a deixar de ser criança.
Não sei se isto já vos aconteceu, mas eu sinto-me perdida. Não sei o que fazer. Tento falar com ele sobre isto, mas ele não me leva a sério. Parece que ainda não se acredita que vai ser pai e que a vida dele vai mudar.
Desculpem o testamento, mas tinha que desabafar.
Estou grávida de 7 meses e a minha gravidez foi planeada e desejada por ambos os pais.
Sempre tivemos uma boa relação um com o outro e sei q o meu marido me ama e que eu o amo a ele. Somos muito diferentes, mas sempre encontrámos um equilibrio nessa diferença: eu sou super poupada e ele é gastador, eu contento-me com pouco e ele é um insatisfeito por natureza, eu adoro estar em casa a relaxar e ele sempre que está de fds gosta de sair e ir pra qq lado, eu sou super calma com as outras pessoas e ele é super refilão, etc. etc. etc.
Ultimamente, ele tem tido algumas atitudes que me deixam muito de pé atrás... será que ele está mesmo preparado para ser pai e abdicar de muitas coisas (em prol de outras, claro)?
Para além de estar sempre a dizer q lhe vai dar o "abafo" quando o bebé nascer (por ele nem ia para a maternidade comigo, só ia lá ver o bebé quando já tivesse nascido e todo limpinho e vestidinho), faz questão de mostrar nojo quando falamos em mudar as fraldas e cuidar do umbigo nos primeiros dias.
Mas isso é o menos... o pior é quando diz coisas como: "gostava que fossemos fazer um fds no Gerês, mas agora com o bebé as coisas são mais complicadas..."; "temos de ir este ano a ... mas depois com o bebé não deve dar...".
Já lhe chamei a atenção e tentei mostrar-lhe que as coisas não serão nada complicadas. Serão diferentes, como é óbvio, mas serão muito melhores e poderemos ter os nossos momentos de lazer a três.
Nas ultimas semanas tem saído com os amigos à noite e chega às tantas da manhã a cheirar a tabaco e a álcool. E no outro dia, quando acorda às quinhentas da tarde, ainda me conta as peripécias que aconteceram com a maior das naturalidades. Para ele é super normal. Lá porque eu não posso sair e me sinto cansada, ele não se sente mal em deixar-me sozinha a noite toda e dormir o dia todo a seguir. É um "sacrifício" que ele não está disposto nem se sente na "obrigação" de fazer.
Já disse várias vezes aos pais dele que depois vamos lá deixar o bebé para podermos sair à noite... Mas quem é que lhe disse que eu depois queria sair à noite? E quem é que lhe disse que eu ia deixar o meu filho com outras pessoas?
Agora anda em transe porque lhe expliquei que não vamos poder fazer férias "a sério" (ir viajar para algum lado, passar umas semanas fora). O bebé é muito pequenino no verão e não vamos para sítios longe da nossa casa. Ao que ele respondeu (em frente a uma amiga): "então, claro que vamos ter férias. Com três meses já se pode deixar o bebé com os avós...". La lhe expliquei que nunca o iria deixar tão pequenino com ninguém e que para além disso ele ainda amamentava nessa altura. Respondeu: "Tiras leite e deixas à minha mãe e ela dá-lhe. Até pode fingir que é da mama dela". Fiquei PARVA!! Nem consegui reagir por estar a amiga ao lado, mas deu-me um baque no coração.
Já me fartei de chorar e sei que isto não faz bem ao bebé!! Mas sinto que estou a sozinha e que para além de me ter de preocupar em educar o meu filhote quando ele nascer, ainda terei de educar o pai a ser pai e a deixar de ser criança.
Não sei se isto já vos aconteceu, mas eu sinto-me perdida. Não sei o que fazer. Tento falar com ele sobre isto, mas ele não me leva a sério. Parece que ainda não se acredita que vai ser pai e que a vida dele vai mudar.
Desculpem o testamento, mas tinha que desabafar.
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