Como é ter um 2º, 3º, 4º... marido?

[sofia oliveira]

RE:

ah,nunca foi casada,com nenhum deles,mas sentia me como tal.bj

[anibla]

RE:

Posso meter a colher como irmã de um casado pela 2ª vez?
Eu sei que a sensação de ser comparada à outra deve ser terrível, mas falando como "a família", posso dizer que é inevitável e muitas vezes involuntário fazer comparações e noto que a minha família as faz, só que a diferença está no cuidado de não as fazer em frente à mulher actual. Só em conversas particulares, aliás nem falamos na 1ª mulher a não ser em questões relacionadas com o filho que têm em comum, ou com os filhos mais bebés que tem agora com o actual marido, pq continuamos a dar-nos bem e temos filhos da mesma idade. Mas o que me chateia mesmo é que nunca houve problemas entre as mulheres, o casamento já tinha acabado muito antes de eles se conhecerem, e a actual está sempre a "meter veneno" contra a 1ª. Eu sei que é uma pessoa extremamente insegura e talvez seja por isso, mas isso gera um clima de desconforto desnecessário e até o filho sente pena de não poder juntar a família toda por exemplo nos anos dele.
Desculpem a achega, achei que uma perspectiva externa tb pudesse ser útil.

Também é importante a perspectiva da família, claro.

É pena a actual "meter veneno"... Possivelmente será mesmo por insegurança... receio que a 1ª seja melhor que ela, talvez...


No meu caso, isso não se passa, até porque não conheço a 1ª... Só de vista, mais nada. E quando conheci o meu marido, ele já estava divorciado há algum tempo. O casamento deles arrastou-se no tempo, numa tentativa de "evitar" o "inevitável".

Hoje, ele diz que se deveria ter divorciado uns 3 a 4 anos mais cedo do que o que veio a acontecer. Assim, teria evitado situações negativas desnecessárias. No princípio, dizia-me aspectos negativos dela, mas tb me falava das suas partes positivas... Mas, no princípio do nosso namoro, essas informações tb me interessavam. Não para saber como era a senhora, mas para o conhecer melhor a ele... Conhecê-lo pelos julgamentos que ele fazia dela... entendem?

Ele conseguiu alcançar a distância necessária para apontar o que tinha corrido mal... e soube falar das culpas dele no assunto... A minha conclusão, e ele sabe disso, é que quem agiu pior foi ele... casou com ela porque lhe tinha a agradecer o facto dela ter cuidado até à morte da sua mãe (dele). Casaram 1 ano depois da mãe dele ter morrido. A ex tinha estado sempre a cuidar da mãe dele (acho que foram 2 anos de sofrimento... a minha sogra tinha cancro do fígado e intestinos), apesar de o irmão do meu marido, na altura, ser já casado, viver ao lado da mãe e ter uma mulher com algum tempo livre, mas que não utilizou a ajudar a olhar pela sogra. Assim, só posso acreditar que a ex foi uma pessoa bondosa ao cuidar da senhora... se bem que ela tb aproveitou para ter onde se alimentar, uma vez que a família vivia toda em Trás-os-Montes e ela estava no Porto para tentar a sua sorte...

Erraram os dois? Certamente! Mas ele não deixa de manifestar a sua gratidão por aquilo que ela fez pela mãe dele... Mas isso não basta para sustentar um casamento, pois não?

[nicinha]

RE:

Olá a todas( e todos).Primeiro que tudo quero dizer que ninguém deve dizer eu não faria ou eu não conseguiria....
A vida é só uma e o importante é tentar ser feliz, nem que pra isso seja preciso casar 3 ou 4 vezes....Ninguém é obrigada a viver triste, frustrada ou aprisionada, só porque se enganou uma ou duas ou mais vezes... ninguém tem o direito de achar que quem já teve duas ou três relações é menos séria ou merecedora de ser feliz do que outra que acertou à primeira!!!! Felizes daqueles e daquelas que conheceram o seu grande amor e com ele ficaram até hoje, a sério, acho lindo, mas se não foi o caso, por favor não desistam de ser felizes!
Eu já fui casada(de papel passado) duas vezes. A primeira casei aos 18 anos cheia de ilusões e mt apaixonada...Foi um grande Amor, ficou uma filha e mta dor( ele era toxicodependente e já faleceu)....
da 2ª vez, posso dizer que foi o maior erro da minha vida...7 anos de sofrimento, mas como tudo tem um lado bom...ficou a minha 2ª Princesa....
Hoje , ( há quase 3 anos) encontrei um amigo que não via há mtos anos e posso dizer que foi um Anjo que caiu do céu!
é uma relação diferente... madura, completa, que eu desejava q tivesse acontecido talvez há 19 anos atrás....mas deus não quis assim, e foi talves necessário passar por mta coisa pra hoje dar valor ao que tenho...
Nada é perfeito, temos os nossos problemas , mas temos mt amor e uma Princesa Linda de 5 meses que é o deleite de todos cá em casa ....
Desculpem o desabafo e beijos a todas...!

[fajr]

RE:

Olá a todas( e todos).Primeiro que tudo quero dizer que ninguém deve dizer eu não faria ou eu não conseguiria....
A vida é só uma e o importante é tentar ser feliz, nem que pra isso seja preciso casar 3 ou 4 vezes....Ninguém é obrigada a viver triste, frustrada ou aprisionada, só porque se enganou uma ou duas ou mais vezes... ninguém tem o direito de achar que quem já teve duas ou três relações é menos séria ou merecedora de ser feliz do que outra que acertou à primeira!!!! Felizes daqueles e daquelas que conheceram o seu grande amor e com ele ficaram até hoje, a sério, acho lindo, mas se não foi o caso, por favor não desistam de ser felizes!
Eu já fui casada(de papel passado) duas vezes. A primeira casei aos 18 anos cheia de ilusões e mt apaixonada...Foi um grande Amor, ficou uma filha e mta dor( ele era toxicodependente e já faleceu)....
da 2ª vez, posso dizer que foi o maior erro da minha vida...7 anos de sofrimento, mas como tudo tem um lado bom...ficou a minha 2ª Princesa....
Hoje , ( há quase 3 anos) encontrei um amigo que não via há mtos anos e posso dizer que foi um Anjo que caiu do céu!
é uma relação diferente... madura, completa, que eu desejava q tivesse acontecido talvez há 19 anos atrás....mas deus não quis assim, e foi talves necessário passar por mta coisa pra hoje dar valor ao que tenho...
Nada é perfeito, temos os nossos problemas , mas temos mt amor e uma Princesa Linda de 5 meses que é o deleite de todos cá em casa ....
Desculpem o desabafo e beijos a todas...!

Ñ desististes e conseguistes encontrar novamente a felicidade uqe merecias e procuravas!

[fajr]

RE:

Eu tive alguns namorados, mas aos 18 anos conheci um rapaz com o qual me juntei e já lá vão quase 8 anos, também penso que se por algum motivo me separar dele, me vai fazer muita confusão me entregar a outra pessoas, porque ele foi o primeiro em tudo também :-" , mas também acho que ele vai ser sempre muito especial, porque é um excelente pai e marido, eu é que sou mais mázinha, e espero que a nossa relação seja para a eternidade, ele é o meu melhor amigo e pelo menos isso espero nunca perder, porque ñ me sinto tão bem com ninguém como me sinto com ele!

[loira25]

RE:

Eu namorei 7 anos com uma pessoa. Foi o meu 1º namorado a sério e foi com ele q iniciei a minha vida sexual (aos 16 anos). Qd terminámos o namoro, foi mto doloroso para mim, mas, ao mesmo tempo, sempre soube que seria o melhor. Depois disso, tive alguns namorados. No início, foi complicado pq já não sabia como era suposto relacionar-me. Tinha sido fiel durante 7 anos, o que significava que tinha deixado de me relacionar com outros homens aos 16 e reiniciava quase com 23. Uma das coisas que me assustava era a parte sexual. Mas, claro, isso foi só até à 1ª vez. Nos meses seguintes, tive dois relacionamentos curtos não sexuais. Uns seis meses depois, envolvi-me com um tipo com quem sentia uma química brutal e q ainda por cima, tb ele, não namorava com alguém há uns tempos. Tudo isto, tornou a 1ª vez com ele fácil .
depois dele, tive mais uns namorados. Entretanto, conheci aquele que é hoje meu marido. Atracção à 1ª vista. Alguns meses de engate (conversas no trabalho, trocas de mails, etc). Fizémos sexo no 1º encontro. Em todas as áreas, foi sem dúvida o que mais me preencheu (sexualmente tb). É estranho... o que senti qd fui para a cama com ele é que era como se fosse a 1ª vez q o fazia (e aconteceu o mesmo com os outros, embora com menos intensidade)! E, sim, é claro que me lembro como foi com os outros (agora cada vez menos pq já lá vão mais de 6 anos), mas nem dá para comparar... a intimidade que tenho com o meu marido é brutal.
Eu sou a 2ª mulher dele. Na família (q tem mtos defeitos, mas este não) ninguém nos compara. Ele fala dela, por vezes... geralmente, bem... e eu não sinto ciúmes, pq sei que já estava tudo mais do que acabado qd eu apareci. Confesso que nem penso nisso.
Lembro-me que uma coisa que me atrofiava com o meu 1º namorado (não era uma relação fácil) era pensar que se me casasse com ele não teria mais nenhuma experiência sexual. Ainda bem que não casei. Ainda assim, aproveitei mto a experiência desta minha relação mais longa e mudei o que achei que devia de mudar. Tentei fazer tudo diferente nos outros relacionamentos. E a verdade é que consegui.
Moral da história: já fui para a cama com vários gajos . Casei com o que me completou mais (principalmente, na parte sexual). Adopto a máxima: experimentar para escolher LOLOLOL.

[Terpsichore]

RE:

Bem.. posso falar da minha experiência enquanto filha de pais divorciados!

A minha mãe está no terceiro casamento. Ela e o meu pai divorciaram-se quando eu tinha 6 anos, depois casou-se com um homem muito mais velho (durou 13 anos), e há uns anos atrás casou pela terceira vez com aquele que acha que é o homem da vida dela, que realmente a completa e a faz feliz. Posso dizer que os três se dão lindamente. O meu pai sempre passou os Natais em nossa casa, e quando vivemos fora, ele ia visitar-nos e ficava em nossa casa. Tanto que quando a minha mãe se divorciou pela 2ª vez, o meu pai e o meu ex-padrasto continuaram amigos e continuam a encontrar-se para almoçaradas Agora os três convivem lindamente! Essa experiência foi positiva, no meio de muita coisa má na minha infância e adolescência, porque sempre me deu um sentimento de família coesa apesar dos feitios díspares e de eventuais stresses. Isto enquanto filha..

A minha mãe tentou em cada casamento corrigir os erros do anterior, claramente. O meu pai era uma pessoa irascível, pouco disponível, muitas vezes ausente, que não dava qualquer apoio. O segundo marido era um homem muito mais velho, já com os filhos criados, que lhe disse que casava com ela e nos assumia aos três (tenho dois irmãos). Deu-lhe imenso apoio e estabilidade, sempre ajudou em casa, sempre foi muito presente e interventivo, mas o reverso da medalha era o alcoolismo. Deixou de haver chama, andava sempre meio bêbado, o que fazia com que tivesse menos paciência e houvesse mais discussões, mas sobretudo ela deixou de ter ali um companheiro de todas as horas, para ter um gajo que adormecia logo a seguir ao jantar, que nunca queria ir a lado nenhum, que andava sempre molengão. Mais os problemas connosco, que sempre nos demos mal com ele.. Este terceiro, tenho ideia que a completa a todos os níveis, e sobretudo a um nível mais espiritual, que era o que lhe faltava. Mais que uma escolha consciente, é uma escolha por amor, e acho que só aí é uma escolha acertada, concorde eu ou não com ela.

[Terpsichore]

RE:

Agora falando da minha parca experiência lol.. Eu tive alguns namorados. O meu "primeiro" foi uma má experiência que durou 8 meses, e conforme alguém já referiu aqui, quando depois namorei com outro rapaz, senti que com ele, sim, foi a "minha primeira vez".

Era o meu melhor amigo, meses depois de eu ter acabado com o outro cromo lol, começámos a aproximar-nos. Foram 4 meses de aproximação a medo, não queríamos estragar nada, mas também não sabíamos se o outro sentiria o mesmo.. Enfim.. Eramos putos lol. Durou quase 3 anos, foi o meu grande amor, aquele primeiro grande amor que recordaremos para sempre. Fui eu que acabei com ele, e foi a decisão mais difícil que tomei até hoje, acho que não é comparável com mais nenhuma. Amava-o profundamente, mas não eramos felizes juntos e nunca iria resultar. Foi uma escolha consciente, e levei um ano e meio a esquecê-lo.

Pouco depois de acabar com ele, comecei a namorar com outro rapaz. Era mais velho - estava a terminar o curso -, em termos intelectuais era muitíssimo mais aliciante, conversávamos como se sempre nos tivessemos conhecido, "falávamos a mesma língua". Isto em termos intelectuais, e de vontade de melhorarmos enquanto pessoas, de corrigir as nossas imperfeições, de "evoluirmos". Vivi com ele um ano e meio. Foi a pior escolha que fiz.. Passei de uma relação de amor profundo que acabou por não funcionar, para um relacionamento em que em termos de interesses e em termos intelectuais nos dávamos muito bem, mas não existia amor. Por motivos que agora não interessa referir (e ficava um testamento ainda maior lol), eu saí de casa.

Fiquei um bom tempo sozinha, tendo relacionamentos ocasionais (superficiais) e sem saber muito bem qual a melhor forma de optar lol. Tinha 20 anos, já duas relações significativas no meu passado, e nem o amor nem o intelecto tinham funcionado! lol Nessa altura não queria nem saber de coisas sérias. E foi quando, ao fim de um ano e tal, o meu actual marido apareceu. Quando tinha deixado de procurar, quando tinha desistido de tentar controlar tudo. Tanto que ao início lhe dei pra trás ehehe.

Hoje em dia tenho um relacionamento quase perfeito (pois não existe perfeição nesta vida), e tal como outras pessoas aqui referiram, espero do fundo do coração que seja um casamento para a vida toda. Temos os nossos altos e baixos, mas nem nos meus sonhos mais loucos de adolescência imaginei encontrar alguém que me completasse tão bem a tantos níveis e de forma tão equilibrada. É uma relação mais tranquila.. tem menos "fogo" mas mais estabilidade e felicidade tranquila.

E quanto ao que tentamos mudar.. Óbvio que tentamos sempre corrigir os erros cometidos em relacionamentos anteriores. É evidente também que procuramos pessoas que não tenham os defeitos que tinha o "anterior". Mas a verdade, e o meu caso é prova viva disso mesmo, é que as verdadeiras mudanças têm que ser operadas em nós próprios. Quando procurei a solução no exterior, resultou durante um curto período de tempo, enquanto me iludi. O que verdadeiramente tem de ser corrigido e trabalhado está em NÓS. E só assim teremos a maturidade e o discernimento de tomar opções que nos são favoráveis, e que atrairemos (e escolheremos) pessoas que de facto nos completam e nos fazem BEM.

[anibla]

RE:

Bem.. posso falar da minha experiência enquanto filha de pais divorciados!

A minha mãe está no terceiro casamento. Ela e o meu pai divorciaram-se quando eu tinha 6 anos, depois casou-se com um homem muito mais velho (durou 13 anos), e há uns anos atrás casou pela terceira vez com aquele que acha que é o homem da vida dela, que realmente a completa e a faz feliz. Posso dizer que os três se dão lindamente. O meu pai sempre passou os Natais em nossa casa, e quando vivemos fora, ele ia visitar-nos e ficava em nossa casa. Tanto que quando a minha mãe se divorciou pela 2ª vez, o meu pai e o meu ex-padrasto continuaram amigos e continuam a encontrar-se para almoçaradas Agora os três convivem lindamente! Essa experiência foi positiva, no meio de muita coisa má na minha infância e adolescência, porque sempre me deu um sentimento de família coesa apesar dos feitios díspares e de eventuais stresses. Isto enquanto filha..

A minha mãe tentou em cada casamento corrigir os erros do anterior, claramente. O meu pai era uma pessoa irascível, pouco disponível, muitas vezes ausente, que não dava qualquer apoio. O segundo marido era um homem muito mais velho, já com os filhos criados, que lhe disse que casava com ela e nos assumia aos três (tenho dois irmãos). Deu-lhe imenso apoio e estabilidade, sempre ajudou em casa, sempre foi muito presente e interventivo, mas o reverso da medalha era o alcoolismo. Deixou de haver chama, andava sempre meio bêbado, o que fazia com que tivesse menos paciência e houvesse mais discussões, mas sobretudo ela deixou de ter ali um companheiro de todas as horas, para ter um gajo que adormecia logo a seguir ao jantar, que nunca queria ir a lado nenhum, que andava sempre molengão. Mais os problemas connosco, que sempre nos demos mal com ele.. Este terceiro, tenho ideia que a completa a todos os níveis, e sobretudo a um nível mais espiritual, que era o que lhe faltava. Mais que uma escolha consciente, é uma escolha por amor, e acho que só aí é uma escolha acertada, concorde eu ou não com ela.

Obrigada por partilhares esta história da tua família. Consegues ser objectiva e imparcial... consegues analisar as coisas como elas são (foram)...

Obrigada

[anibla]

RE:

Agora falando da minha parca experiência lol.. Eu tive alguns namorados. O meu "primeiro" foi uma má experiência que durou 8 meses, e conforme alguém já referiu aqui, quando depois namorei com outro rapaz, senti que com ele, sim, foi a "minha primeira vez".

Era o meu melhor amigo, meses depois de eu ter acabado com o outro cromo lol, começámos a aproximar-nos. Foram 4 meses de aproximação a medo, não queríamos estragar nada, mas também não sabíamos se o outro sentiria o mesmo.. Enfim.. Eramos putos lol. Durou quase 3 anos, foi o meu grande amor, aquele primeiro grande amor que recordaremos para sempre. Fui eu que acabei com ele, e foi a decisão mais difícil que tomei até hoje, acho que não é comparável com mais nenhuma. Amava-o profundamente, mas não eramos felizes juntos e nunca iria resultar. Foi uma escolha consciente, e levei um ano e meio a esquecê-lo.

Pouco depois de acabar com ele, comecei a namorar com outro rapaz. Era mais velho - estava a terminar o curso -, em termos intelectuais era muitíssimo mais aliciante, conversávamos como se sempre nos tivessemos conhecido, "falávamos a mesma língua". Isto em termos intelectuais, e de vontade de melhorarmos enquanto pessoas, de corrigir as nossas imperfeições, de "evoluirmos". Vivi com ele um ano e meio. Foi a pior escolha que fiz.. Passei de uma relação de amor profundo que acabou por não funcionar, para um relacionamento em que em termos de interesses e em termos intelectuais nos dávamos muito bem, mas não existia amor. Por motivos que agora não interessa referir (e ficava um testamento ainda maior lol), eu saí de casa.

Fiquei um bom tempo sozinha, tendo relacionamentos ocasionais (superficiais) e sem saber muito bem qual a melhor forma de optar lol. Tinha 20 anos, já duas relações significativas no meu passado, e nem o amor nem o intelecto tinham funcionado! lol Nessa altura não queria nem saber de coisas sérias. E foi quando, ao fim de um ano e tal, o meu actual marido apareceu. Quando tinha deixado de procurar, quando tinha desistido de tentar controlar tudo. Tanto que ao início lhe dei pra trás ehehe.

Hoje em dia tenho um relacionamento quase perfeito (pois não existe perfeição nesta vida), e tal como outras pessoas aqui referiram, espero do fundo do coração que seja um casamento para a vida toda. Temos os nossos altos e baixos, mas nem nos meus sonhos mais loucos de adolescência imaginei encontrar alguém que me completasse tão bem a tantos níveis e de forma tão equilibrada. É uma relação mais tranquila.. tem menos "fogo" mas mais estabilidade e felicidade tranquila.

E quanto ao que tentamos mudar.. Óbvio que tentamos sempre corrigir os erros cometidos em relacionamentos anteriores. É evidente também que procuramos pessoas que não tenham os defeitos que tinha o "anterior". Mas a verdade, e o meu caso é prova viva disso mesmo, é que as verdadeiras mudanças têm que ser operadas em nós próprios. Quando procurei a solução no exterior, resultou durante um curto período de tempo, enquanto me iludi. O que verdadeiramente tem de ser corrigido e trabalhado está em NÓS. E só assim teremos a maturidade e o discernimento de tomar opções que nos são favoráveis, e que atrairemos (e escolheremos) pessoas que de facto nos completam e nos fazem BEM.

:clap:
Palavras para quê? Concordo inteiramente com o que está a negrito.

:clap:

Obrigada pela tua colaboração

Beijinho

[semi]

RE:

depois de uma relação que passei por muito é inevitavel ter perdido a paciencia para muitas situações.

por sorte não temos tido atritos mas sei que neste segundo casamento não vou ter a calma que tive no primeiro em caso de não me sentir feliz.

isso assuta muito o meu marido que ele sabe bem que tenho um feitio explosivo. quando não gosto não gosto. ponto final.

acho que já passei mal o suficiente por causa de outra pessoa e não deixo que me pisem.

[Terpsichore]

RE:

por sorte não temos tido atritos mas sei que neste segundo casamento não vou ter a calma que tive no primeiro em caso de não me sentir feliz.

Isso é logo das primeiras mudanças, acho eu :lol: A tolerância a certas coisas diminui, e com o tempo e as experiências aprendemos a colocar-nos a nós mesmas em primeiro lugar, pelo menos com mais frequência.. Podemos até não saber o que queremos, mas temos bem presente aquilo que nos recusamos a aturar!

[sandra-santos]

RE:

Eu casei muito cedo, tinha 18 anos,tudo corria bem no principio até que ele me bateu pela primeira vez ,orgulhosa não quis sair de casa e voltar á bass, pendei , isto foi só uma vez e nada mais , enganei me... começou o meu inferno... o dinheiro do meu trabalho era todo para ele e se não lho desse batia me... o dinheiro dele era todo para comprar heroína, mas eu não notava nada até um dia em que fui limpar a casa de banho e deparei com um cenário que não gostei... encontrei no cesto dos papeis um invólucro de heroína que tinha sido consumido antes do almoço...fui á procura dele pois vivíamos bem perto do trabalho...ele claro disse me que era tudo mentira e que não consumia nada... acreditei um pouco a custo mas isto passou, entretanto mudamos de casa e ficamos os dois sem trabalho . trabalhávamos juntos, o meu pai então disse nos venham para cá , dormem na casa da avó ,então fomos, vivemos em casa deles um 6 meses, até conseguirmos ter a nossa casa, mudamos, ele tinha trabalho, era jardineiro num aldeamento turístico... podíamos dizer que não vivíamos bem mas dá vá para o gasto éramos só os dois, até que eu descobri que estava grávida, nunca se mostrou muito entusiasmado, so contente mais nada...continuava a trabalhar, sempre aos sábados e domingos mas o dinheiro começou a faltar novamente o meu pai perguntou lhe... então fazes sábados e domingos e o dinheiro então ele confessou voltei a consumir... como o meu pai trabalhava com ele conseguiu que fosse eu a começar a receber o ordenado assim andava controlado..

Entretanto o João nasceu, ele foi para o hospital nem voces calculam o estado dele, simplesmente apagou encostado ao ombro da minha mãe...o João nasceu mas parece que para ele as coisas não tinham significado nenhum...sempre a consumir e o dinheiro a faltar para o filho... se não fossem os meus pais e avós não sei o que teria sido, eram eles que me compraram a alimentação toda do joao ate´eu começar a trabalhar, tinha o joao 9 meses.

Entretanto passaram vários meses e os maus tratos sempre presentes deixava me marcas bem profundas quer no corpo quer na alma... só eu sabia ninguém mais...o tempo foi passando e ele foi trabalhar p+ara outro sitio sempre na companhia do meu pai e o ordenado era só entregue a mim , pois se não fosse ele nunca me dava nada, entretanto conseguimos uma casa numa quinta,(como quinteiros) não pagávamos nada só tínhamos de olhar pela quinta, o dinheiro que recebíamos era só para nos,mas voltou tudo ao mesmo, desta vez fartei me cheguei a interna lo..., mas ele no dia seguinte estava em casa, roubou a mota de casa e foi consumir, entretanto voltou e pediu me para entrar, fiz uma troca , ok entras mas tomas os medicamentos ,mas eu sabia que se ele tivesse consumido iria afectar o efeito dos medicamentos, eu podia te lo matado naquele dia,mas sabem fiz de preposto, o meu desespero era tal que eu já estava por tudo... chamou o meu pai para leve lo para o hospital.o tempo foi passando sempre com maus tratos e eu mentia ainda ninguém sabia, só a rapariga do meu trabalho era a única, até que mudamos novamente de casa ai ainda foi pior, começou a levar amigos para casa , chegou um dia a vender uma garrafa de gaz vazia para conseguir o dinheiro para consumir, os amigos começaram a fazer ameaças a perguntar me se eu poderia dar a minha vida pelo meu filho... nessas noite pensei tanto que no dia seguinte cheguei a casa fiz a minha trouxa e sai de casa já estava farta de sofrer em silencio... deixei lhe ficar tudo o que tinha comprado com o meu esforço só levei a minha roupa e o meu filho.Foi a melhor coisa que fiz tanto por mim como pelo meu filho,

€entretanto depois da separação conheci outra pessoa,e foi logo ali que nos apaixonamos, é mais novo que eu quase 4 anos, uma excelente pessoa, vivemos juntamente com os meus sogros,com quem tenho uma relação belíssima,temos mais uma menina de 5 anos, e parece me a mim que o meu relogio anda a manifestar se novamente.. mas não há dinheiro para isso!!!!

Em relação a comparações, este meu namorido é óptimo trata o meu filho como filho dele,e nada mais posso comparar!!!!

[micaela24]

RE:

Gostei de ler este tópico porque também já me perguntei algumas vezes a mesma coisa, por curiosidade.
Comecei a namorar aos 17 anos com o meu marido e nunca sequer beijei outro homem. Tivemos a benção de acertar "à primeira" e na passada sexta-feira fomos comemorar 12 anos de namoro. Já casámos há 2 anos e temos uma princesa a caminho. Acho que se alguma coisa nos acontecesse, o próximo ia ser de certeza uma nova primeira vez.
Acreditem ou não, na nossa noite de núpcias senti-me como se fosse outra vez a nossa primeira vez :-$
Fico muito contente pelas pessoas que conseguem dar a volta por cima e encontrar quem as faça felizes, seja o 2º, o 3º ou o 10º. Tenho uma prima que passou por muitas dificuldades com o primeiro marido e agora está muito feliz e em paz com o 2º.
Aliás, acho que é preciso muita coragem para procurar novamente a felicidade porque ainda há muitos preconceitos.
Ainda há pouco ouvi um comentário de uma mãe divorciada, quando soube que um rapaz divorciado (e uma jóia de pessoa, garanto) andava a rondar a filha: "Credo, divorciado? Para vergonha na família chego eu." Enfim...

[Nascimento75]

RE:

Sim, é verdade o preconceito ainda é muito...mas o importante é que se consiga refazer a vida ao lado de alguém que nos traga muita felicidade