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quando a mãe nao deixa que o pai veja a filha

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  • #46
    RE:

    Desculpem, não queria ofender ninguém.
    Apenas sei o que é ter um filho complicado, daquelas crianças que ninguém quer por perto, mas que eu amo muito.

    Sei o que é ter vontade de fugir e nunca mais voltar, depois de ele passar o dia inteiro só a fazer coisas que não deve e que me põe os nervos em franja, quase até perder a razão. E o meu filho tem pouco mais do que a idade desta menina e fez-me muita impressão falarem dela como se de um adulto se tratasse.
    Por favor, não me levem a mal, mas acho que a criança não está a ser ajudada.

    O meu filho também é do meu 1º casamento e também frequenta a psicóloga, mas em cada consulta vai acompanhado por um de nós (1 vez o pai, outra vez eu) e tem resultado.

    Se calhar o teu marido devia inteirar-se da situação clínica da criança e ser mais activo neste ponto. Porque se ela tem consultas, a própria psicóloga vai querer fazer tudo para melhorar o seu temperamento/comportamento.

    Basta ela perceber que as pessoas estão contra, para o comportamento piorar, até porque se ela for mesmo 'má', está a cumprir bem o papel dela e fica cada vez mais satisfeita.

    Mais uma vez, peço desculpa.
    Obrigado.

    Sónia








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    • #47
      RE:

      anibla, comentário breve: eu percebi que não era o teu caso, mas mesmo assim acredito que a miúda acabe por te considerar "culpada", entendes? Daí que te diga para te preparares...

      Em relação ao pai, às vezes é preciso fazer sacrifícios para ter resultados (sacríficios como não estar com ela se ela não cumpre as regras ou respeita os limites)...

      Dando um exemplo da minha mãe (que não tem nada a ver com o relato do meu post anterior), ela teve que me ouvir chamar de bruxa e má durante anos por fazer o que era melhor para mim.

      Na altura eu não entendia (era manipulada pela minha avó e lembro-me bem de esta me mandar dizer estas coisas para magoar a minha mãe). Passados alguns anos, eu cresci e comecei a ver que as coisas não eram como eu pensava e olhando para trás percebo que quem me amou mais e melhor foi a minha mãe, que me disse "não!" sabendo que isso podia influenciar a maneira como eu a via. Ela soube investir, persistir e esperar pelos resultados.

      Em relação a dar abanão, não será necessariamente um abanão...é mais a criança perceber que pode fazer gato sapato de outras pessoas, mas que para estar numa relação com o pai tem de respeitar determinados limites. Não é fácil, mas com psicoterapia consegue-se fazer as coisas de forma equilibrada.

      A minha mãe, por exemplo, teve psico para saber como havia de lidar com algumas situações de desespero (meu) às quais ela assistia (na fase do nascimento da minha irmã), como lidar com as minhas chantagens, etc. E digo-te que ela é enfermeira, especialista em saúde mental. Imagina, se ela, formada na área, teve necessidade de pedir ajuda....quanto mais alguém que não tem nada a ver com a área.

      Em relação à psicoterapia, isso também poderá ajudar no tribunal, para justificar atitudes/comportamentos que o pai venha a tomar para benefício da filha...há coisas que para nós são empíricas e senso comum (tipo: procedeu mal, terá um castigo), mas se for um especialista a dizer isso em tribunal, dá mais força.

      Emborao meu caso fosse mais do tipo de agressão auto-infligida (diferente do da tua enteada), pelo menos a minha mãe não desistiu de mim. Houve uma altura em que ninguém dava nada por mim, em que ninguém me conhecia na rua, em que os amigos desapareceram, etc. Mas a verdade é que fui melhorando pouco a pouco, acabei o meu curso, comecei a trabalhar, estou casada com um homem que é 5 estrelas, estou grávida...enfim, tudo aquilo que quem me via (incluindo eu!) achava que nunca iria acontecer. Foi uma fase, uma fase pésssima, demorou uns 5 anos a passar...houve muitos momentos de desorientação, de procura de ajuda (só consegui resultados na psicoterapia no 6º especialista). Mas estou viva, estou bem. Mas sei que foi porque a minha mãe não desistiu de mim.

      beijinhos

      Maria

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      • #48
        RE:

        Mais uma coisa: consultas mensais não servem para nada. Sei por experiência!!! Infelizmente, se vamos esperar que o estado nos dê melhores condições na área da saúde mental, a criança continuará na mesma.

        Eu cheguei a ter consultas 2x por semana, mas na última psicouterapeuta . Depois, à medida que ía melhorando foi-se diminuindo... mas lembro-me que na altura era uma boa quantidade de dinheiro a ser gasto (era no privado, sem acordo com seguros, adse, etc; tinha acesso à mesma pessoa no público, mas claro está seriam consultas mensais por causa do excesso de procura).

        Foi o melhor investimento que a minha mãe fez em mim! Melhor que o curso!

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        • #49
          RE:

          Um dia também hei-de chegar ao meu jardim... por enquanto, vou apanhando as pedras, uma a uma..

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          • #50
            RE:

            Eu tive 1 caso desses na família...
            Foi preciso o tribunal intervir e houve mt barulho á mistura...
            O miudo cresceu e revoltou-se contra a mãe, aos 14 anos foi ao tribunal e decidiu k keria ir viver com o pai.
            Hoje tem 16 anos e para ele a mãe não existe, é 1 sacrificio para ele falar com ela e se ela lhe dá alguma coisa ele vai a casa dela e deixa a prenda á porta... (cada uma tem o k merece e ela fez por merecer isto)...

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            • #51
              RE:

              Um dia também hei-de chegar ao meu jardim... por enquanto, vou apanhando as pedras, uma a uma..

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              • #52
                RE:

                Um dia também hei-de chegar ao meu jardim... por enquanto, vou apanhando as pedras, uma a uma..

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                • #53
                  RE:

                  anibla sinto muito pela perda do teu bb

                  bjinhos e força


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                  • #54
                    RE:

                    Inserido Inicialmente por anibla
                    O meu bebé acabou por morrer dentro de mim... feitas as contas, tudo aconteceu quando a miúda esteve cá em casa e eu, no final, explodi...

                    Mais uma que lhe devo...

                    Claro que não falei desta coincidência com o marido, mas ele sabe fazer as contas...
                    Comprendo a dor e a revolta, mas um aborto nessa fase inicial deve-se, qs sp, a anomalias cromossómicas. Não vale a pena alimentar mais essa ferida...já chegam as que existem...
                    Qt ao caso em si, parece-me que a abordagem está a ser muito mal conduzida, na minha modesta opinião. A miúda não pode ter consultas mensais, isso é a mesma coisa que nada. Depois, não pode ser só ela a ter consultas, pai, mãe e madrasta (pelo menos) têm que ser implicados. Na sua posição, anibla, não abdicava de ter uma conversa com o psiquiatra da miúda! Nem que me pusesse à porta do consultário um dia inteiro à espera que me atendesse! Ele só tem acesso á versão da miúda e da mãe, que lógica tem isso? Com a juíza idem aspas! Nunca ouvi falar de um acordo que obrigue a madrasta a estar presente nos encontros entre pai e filha!
                    Por outro lado, a abordagem "faças o que fizeres eu trato-te bem e compro-te tudo o que quiseres" não permite criar uma relação minimamente saudável. Ela não é uma "coitadinha", é uma adolescente completamente perdida e precisa, antes de mais, de autoridade. E autoridade não é castigar, é mostrar que o respeito mútuo não é negociável. Não quer ver mais o pai se ele a contrariar? Talvez se surpreeendram...o Daniel Sampaio está farto de escrever que os adolescentes que ele vê (e são casos mt complicados) consideram que os pais permissivos são os que não querem saber deles, eles querem ouvir NÃO!
                    Por último, uma palavra de solidariedade. O meu marido tem 3 filhos do anterior casamento e embora tenha corrido tudo bem, houve mts momentos difíceis. Coragem!

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                    • #55
                      RE:

                      Tenho acompanhado este tópico mas não tenho comentado. Gostaria apenas de lembrar que estamos a falar de uma criança de 12 anos, e q até já foi acusada de ter tentado matar!!! Relembro q na altura tinha apenas 9 ANOS! As crianças nesta idade têm atitudes e comportamentos parvos para chamar a atenção. É obvio q tb são influenciaveis pelos mais velhos, mas dai a dizer q ele tentou matar alguem...bem!!! Uma criança com 9 anos quer é brincar, anda na escola primária e não perde tempo a preparar homicidios. Além de mais acho de mt mau tom comentares sobre a vida particular da mãe dela. Cada qual é como é, ela tem o direito de gostar de quem ela quer. :-$
























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                      • #56
                        RE:

                        Anibla,

                        Sinto muito pela tua perda ... Mas deves estar farta de ouvir que é normal na primeira gravidez ....

                        Muita força e em breve terás a tua estrelinha ..

                        Beijinho
                        [hr]\"Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo\" Raul Seixas

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                        • #57
                          RE:

                          Inserido Inicialmente por sunrise
                          Anibla,

                          Sinto muito pela tua perda ... Mas deves estar farta de ouvir que é normal na primeira gravidez ....

                          Muita força e em breve terás a tua estrelinha ..

                          Beijinho
                          Muita Força e Coragem, vais ver que com o tempo tudo se resolve.

                          Bjs:arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose: :arose:
                          Beijos







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                          • #58
                            RE:

                            Um dia também hei-de chegar ao meu jardim... por enquanto, vou apanhando as pedras, uma a uma..

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                            • #59
                              RE:

                              Inserido Inicialmente por anibla
                              Inserido Inicialmente por sami
                              Tenho acompanhado este tópico mas não tenho comentado. Gostaria apenas de lembrar que estamos a falar de uma criança de 12 anos, e q até já foi acusada de ter tentado matar!!! Relembro q na altura tinha apenas 9 ANOS! As crianças nesta idade têm atitudes e comportamentos parvos para chamar a atenção. É obvio q tb são influenciaveis pelos mais velhos, mas dai a dizer q ele tentou matar alguem...bem!!! Uma criança com 9 anos quer é brincar, anda na escola primária e não perde tempo a preparar homicidios. Além de mais acho de mt mau tom comentares sobre a vida particular da mãe dela. Cada qual é como é, ela tem o direito de gostar de quem ela quer. :-$

                              Por acaso não tinha 9 anos na altura... tinha 10 anos e meio... tens de aprender a fazer melhor as contas...

                              Quanto à vida particular da mãe dela, desculpa, não sabia que a conhecias...
                              Já aqui foi questionada a tua idade, e eu volto a questionar...Q idade tens tu Anibla???:crazy:
























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                              • #60
                                RE:

                                Inserido Inicialmente por anibla
                                O meu bebé acabou por morrer dentro de mim... feitas as contas, tudo aconteceu quando a miúda esteve cá em casa e eu, no final, explodi...

                                Mais uma que lhe devo...

                                Claro que não falei desta coincidência com o marido, mas ele sabe fazer as contas...
                                Anibla, lamento imensa a tua perda e a tua dor...
                                Mas não pude deixar de te dizer que não tens que atirar isso para cima da miúda... Se foi a primeira gravidez, sabes que as coisas as vezes não correm como planeado...

                                Agora, estares a atirar as culpas para cima da miúda, não, não! Afinal, tu és uma adulta, ela não... Põe os ciúmes de lado, as desconfianças, e sossega...

                                ***

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