Quem já passou por um divórcio e não concorde comigo, pode contestar...
A prioridade num divórcio deve ser sempre proteger os filhos.
Não é dizer mal da madrasta/padrasto, ano após ano, sem nunca a ter conhecido e sem ter razões objectivas para tal. Não é denegrir o pai/mãe das crianças quando este/a faz o que pode para manter uma boa relação com os filhos, mesmo que cometa erros, como qualquer pai ou mãe. Não é usar questões económicas para fazer sentir aos filhos que eventuais privações são culpa do pai/mãe (quando as obrigações são cumpridas). Não é culpar o ex-conjuge de tudo o que corre mal na educação dos filhos e atribuir-se a si tudo o que corre bem. Não é mentir por vingança. Não é privar os filhos de ver os pais debaixo do mesmo tecto ou à volta da mesma mesa em acontecimentos que sejam importantes. Não é atacar um filho porque defende o pai/mãe das críticas que estão a ser feitas.
Quando se vê o marido/mulher partir, dói. Muitíssimo, até, nem ponho isso em causa. Mas quando, muitos anos depois, se descobrem algumas das coisas que foram ditas e feitas e que foram silenciadas pelos próprios filhos, também dói. Terrivelmente. Dói o silêncio, dói a injustiça, dói por dentro e nem sequer se pode gritar ao mundo que não foi assim, que se tentou fazer o melhor que se podia e se sabia, mesmo que fosse pouco, mesmo que, hoje, se soubesse ter feito melhor.
Este é um desabafo de coração partido. Porque desejo para os filhos do meu marido o que desejo para os meus próprios filhos. E esse grito, mesmo que caía no deserto dos dias, fica aqui registado.
A prioridade num divórcio deve ser sempre proteger os filhos.
Não é dizer mal da madrasta/padrasto, ano após ano, sem nunca a ter conhecido e sem ter razões objectivas para tal. Não é denegrir o pai/mãe das crianças quando este/a faz o que pode para manter uma boa relação com os filhos, mesmo que cometa erros, como qualquer pai ou mãe. Não é usar questões económicas para fazer sentir aos filhos que eventuais privações são culpa do pai/mãe (quando as obrigações são cumpridas). Não é culpar o ex-conjuge de tudo o que corre mal na educação dos filhos e atribuir-se a si tudo o que corre bem. Não é mentir por vingança. Não é privar os filhos de ver os pais debaixo do mesmo tecto ou à volta da mesma mesa em acontecimentos que sejam importantes. Não é atacar um filho porque defende o pai/mãe das críticas que estão a ser feitas.
Quando se vê o marido/mulher partir, dói. Muitíssimo, até, nem ponho isso em causa. Mas quando, muitos anos depois, se descobrem algumas das coisas que foram ditas e feitas e que foram silenciadas pelos próprios filhos, também dói. Terrivelmente. Dói o silêncio, dói a injustiça, dói por dentro e nem sequer se pode gritar ao mundo que não foi assim, que se tentou fazer o melhor que se podia e se sabia, mesmo que fosse pouco, mesmo que, hoje, se soubesse ter feito melhor.
Este é um desabafo de coração partido. Porque desejo para os filhos do meu marido o que desejo para os meus próprios filhos. E esse grito, mesmo que caía no deserto dos dias, fica aqui registado.
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