Fomos almoçar a um lugar calmo, sem muita gente para falarmos à vontade....
Disse-me que teve a pensar bem, e propôs-me que fôssemos a um psicólogo, a um "conselheiro de matrimónios" para tentar superar isto... respondi-lhe que não. Não quero mais tempo nenhum para pensar, nem mais tentativa nenhuma.... cheguei a um ponto em que a única coisa que vejo para trás é uma "relação falsa"; eu dei tudo mas não recebi o mesmo em troca; dei a minha vida; a minha dedicação o meu amor e não recebi o mesmo em troca. Começou mal a nossa relação desde o início e eu apercebi-me disso quando, grávida de 4/5 meses, fomos jantar fora para dar a notícia que íamos casar no civil no dia de anos do meu marido à minha sogra e ao meu cunhado... e ela disse que fazíamos uma grande asneira, que não tinha nada com isso mas que pensássemos melhor que éra um erro que isto e que aquilo.... eu levei um banho de água-fria.... e o pior é que o meu marido voltou com tudo atrás - já não houve casamento para ninguém... Disse-lhe que ele negligenciou-me! Eu nunca fui tudo na vida dele como ele foi na minha; ele e o nosso filho! Eu nunca lhe pedi que ficasse contra a família dele só lhe pedia que ficasse do meu lado, que me protegesse... e ele não fez isso... negligenciou-me...
Deixou que me ofendessem, que me rebaixassem, que me "aniquilassem" à frente dele e não fez nada - não me defendeu.... não sinto raiva dele sinto rancor por me ter negligenciado...
Fiz-lhe ver que se ficar cá o nosso filho vai acabar por se revoltar contra a família dele porque há-de chegar a um ponto em que ele vai querer saber porque é que a mãe não vai à casa da avó ou da tia e vice-versa - e eu vou-lhe contar; as crianças ficam sempre do lado das mães e ele vai-se revoltar contra a avó e a tia por terem feito mal à mãe... e quem sabe mesmo contra o pai por ter deixado.
Perguntei-lhe se ele queria para o filho dele uma mãe como a que ele tem; triste, infeliz, rancorosa, deprimida... não me respondeu e nem foi preciso. Mas é isso que eu me vou tornar se ficar aqui. Disse-lhe que terei sempre um lugar para ele onde quer que esteja com o meu filho para que ele possa sempre o ir visitar quando quiser .... mas ele quer o filho ao pé dele... mas não pode pensar no que "ele quer" mas sim no que é melhor para o nosso filho... não chegou a conclusão nenhuma (pelo menos não me disse) mas eu sei que ficou a pensar.
Propôs-me "empenhar" (foi o termo que usou) a vida toda para me proporcionar uma vida calma só para ter o filho ao pé dele... eu respondi-lhe que, ao fim de 6 anos ele ainda não me conhecia o suficiente para saber que o dinheiro/casa/carro não é nada para mim - o que me interessa é o amor/carinho dos que gostam de mim e de quem eu gosto...
Eu tenho uma moradia com piscina, um mercedes à porta... mas renuncio a isso tudo para ir para o pé dos meus pais que vivem numa casa do estado alugada ao pé da paragem do autocarro. A minha sanidade mental, o "quentinho" da amizade e do amor de todos os que gostam de mim vale muito mais do que tudo o que ele me possa dar.
Disse-lhe que perguntasse, até à irmã dele se ele quisesse, que tipo de respeito é que ele demonstrava por mim.... mas ele não precisa de perguntar a ninguém porque ele próprio sabe.
Não quero mais nada... só quero ir para onde me sinta bem; se tenho que começar do 0 ao menos que seja onde tenha alguém que me possa deitar a mão se precisar; onde tenha alguém que se preocupe realmente comigo...
Ele nunca fez uma vida "homogénea" comigo; o dinheiro dele sempre foi o dinheiro dele, os negócios dele sempre foram os negócios dele, até eu trabalhei 6 anos para um objectivo dele, na empresa dele, dei-lhe tudo mas nunca consegui passar a barreira de pertencer à vida dele... sempre fiz parte da vida dele, mas nunca "fui a vida dele"...
Eu quando o conheci, tá bem que ele ganhava bem, já tinha a empresa; mas tudo o que ganhava era para pagar créditos até de carros que já tinha vendido anos atrás ainda pagava os créditos ao banco... Não tinha nada também como eu, mas ambos tínhamos muita força de vontade e muita dedicação para conseguirmos o que temos agora - embora a minha sogra diga a boca cheia que é tudo do filho, e que eu sou tipo "lapa/parasita" que não tinha nada e o filho deu-me tudo... é estúpida ao ponto de não ver que enquanto o filho esteve em casa dela só tinha era dívidas... passou a ter alguma coisa quando nos juntámos...
Não ficou por aqui eu sei... vamos voltar a falar uma, duas,.... vezes sobre isto eu sei... mas eu já tenho 30 anos - já tenho idade suficiente para ter a minha vida organizada, ter um objectivo por que lutar, e ainda assim, com 30 anos, vou começar tudo de novo do 0...
Disse-me que teve a pensar bem, e propôs-me que fôssemos a um psicólogo, a um "conselheiro de matrimónios" para tentar superar isto... respondi-lhe que não. Não quero mais tempo nenhum para pensar, nem mais tentativa nenhuma.... cheguei a um ponto em que a única coisa que vejo para trás é uma "relação falsa"; eu dei tudo mas não recebi o mesmo em troca; dei a minha vida; a minha dedicação o meu amor e não recebi o mesmo em troca. Começou mal a nossa relação desde o início e eu apercebi-me disso quando, grávida de 4/5 meses, fomos jantar fora para dar a notícia que íamos casar no civil no dia de anos do meu marido à minha sogra e ao meu cunhado... e ela disse que fazíamos uma grande asneira, que não tinha nada com isso mas que pensássemos melhor que éra um erro que isto e que aquilo.... eu levei um banho de água-fria.... e o pior é que o meu marido voltou com tudo atrás - já não houve casamento para ninguém... Disse-lhe que ele negligenciou-me! Eu nunca fui tudo na vida dele como ele foi na minha; ele e o nosso filho! Eu nunca lhe pedi que ficasse contra a família dele só lhe pedia que ficasse do meu lado, que me protegesse... e ele não fez isso... negligenciou-me...
Deixou que me ofendessem, que me rebaixassem, que me "aniquilassem" à frente dele e não fez nada - não me defendeu.... não sinto raiva dele sinto rancor por me ter negligenciado...
Fiz-lhe ver que se ficar cá o nosso filho vai acabar por se revoltar contra a família dele porque há-de chegar a um ponto em que ele vai querer saber porque é que a mãe não vai à casa da avó ou da tia e vice-versa - e eu vou-lhe contar; as crianças ficam sempre do lado das mães e ele vai-se revoltar contra a avó e a tia por terem feito mal à mãe... e quem sabe mesmo contra o pai por ter deixado.
Perguntei-lhe se ele queria para o filho dele uma mãe como a que ele tem; triste, infeliz, rancorosa, deprimida... não me respondeu e nem foi preciso. Mas é isso que eu me vou tornar se ficar aqui. Disse-lhe que terei sempre um lugar para ele onde quer que esteja com o meu filho para que ele possa sempre o ir visitar quando quiser .... mas ele quer o filho ao pé dele... mas não pode pensar no que "ele quer" mas sim no que é melhor para o nosso filho... não chegou a conclusão nenhuma (pelo menos não me disse) mas eu sei que ficou a pensar.
Propôs-me "empenhar" (foi o termo que usou) a vida toda para me proporcionar uma vida calma só para ter o filho ao pé dele... eu respondi-lhe que, ao fim de 6 anos ele ainda não me conhecia o suficiente para saber que o dinheiro/casa/carro não é nada para mim - o que me interessa é o amor/carinho dos que gostam de mim e de quem eu gosto...
Eu tenho uma moradia com piscina, um mercedes à porta... mas renuncio a isso tudo para ir para o pé dos meus pais que vivem numa casa do estado alugada ao pé da paragem do autocarro. A minha sanidade mental, o "quentinho" da amizade e do amor de todos os que gostam de mim vale muito mais do que tudo o que ele me possa dar.
Disse-lhe que perguntasse, até à irmã dele se ele quisesse, que tipo de respeito é que ele demonstrava por mim.... mas ele não precisa de perguntar a ninguém porque ele próprio sabe.
Não quero mais nada... só quero ir para onde me sinta bem; se tenho que começar do 0 ao menos que seja onde tenha alguém que me possa deitar a mão se precisar; onde tenha alguém que se preocupe realmente comigo...
Ele nunca fez uma vida "homogénea" comigo; o dinheiro dele sempre foi o dinheiro dele, os negócios dele sempre foram os negócios dele, até eu trabalhei 6 anos para um objectivo dele, na empresa dele, dei-lhe tudo mas nunca consegui passar a barreira de pertencer à vida dele... sempre fiz parte da vida dele, mas nunca "fui a vida dele"...
Eu quando o conheci, tá bem que ele ganhava bem, já tinha a empresa; mas tudo o que ganhava era para pagar créditos até de carros que já tinha vendido anos atrás ainda pagava os créditos ao banco... Não tinha nada também como eu, mas ambos tínhamos muita força de vontade e muita dedicação para conseguirmos o que temos agora - embora a minha sogra diga a boca cheia que é tudo do filho, e que eu sou tipo "lapa/parasita" que não tinha nada e o filho deu-me tudo... é estúpida ao ponto de não ver que enquanto o filho esteve em casa dela só tinha era dívidas... passou a ter alguma coisa quando nos juntámos...
Não ficou por aqui eu sei... vamos voltar a falar uma, duas,.... vezes sobre isto eu sei... mas eu já tenho 30 anos - já tenho idade suficiente para ter a minha vida organizada, ter um objectivo por que lutar, e ainda assim, com 30 anos, vou começar tudo de novo do 0...
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