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Grávidas seguidas por enfermeiros??

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  • #31
    Inserido Inicialmente por Bug Ver Mensagem
    No meu CS só encaminham para obstetra quando a gravidez é avaliada como gravidez de risco. O problema é que, ás vezes, (como no meu caso) nem isso eles conseguem distinguir.
    Funciona assim em todo o lado.
    Infelizmente não somos seguidas por profissionais da especialidade no público a não ser que seja uma gravidez de risco.
    Sinceramente, acho que um enfermeiro "serve" muito bem para seguir uma gravidez de baixo risco, obviamente que deverá ser um enfermeiro com formação para tal. Ainda assim, nada nos garante que não erre.
    Não tens um bom exemplo de um obstetra a fazer asneiras e gordas???? Quantos casos não lemos por este forum de obstetras que se fartam de fazer asneira? E são senhores doutores e formados na área....

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    • #32
      Inserido Inicialmente por giz Ver Mensagem
      Funciona assim em todo o lado.
      Infelizmente não somos seguidas por profissionais da especialidade no público a não ser que seja uma gravidez de risco..
      Em todo o lado não, eu nas três gravidezes fui encaminhada do CS directamente para a Maternidade. A diferença é que na 3ª, por ser de risco à partida, a médica pediu logo consultas de risco e urgência a ser chamada.

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      • #33
        Inserido Inicialmente por giz Ver Mensagem
        Funciona assim em todo o lado.
        Infelizmente não somos seguidas por profissionais da especialidade no público a não ser que seja uma gravidez de risco.
        Sinceramente, acho que um enfermeiro "serve" muito bem para seguir uma gravidez de baixo risco, obviamente que deverá ser um enfermeiro com formação para tal. Ainda assim, nada nos garante que não erre.
        Não tens um bom exemplo de um obstetra a fazer asneiras e gordas???? Quantos casos não lemos por este forum de obstetras que se fartam de fazer asneira? E são senhores doutores e formados na área....
        Ora claro que há especialistas a fazer asneiradas! Isso não impede que tentemos pôr cada macaco no seu galho, como já aqui alguém disse. Ou asneira por asneira tanto faz que seja um obstetra, ou um médico de clínica geral? Já agora, se houver aí algum dermatologista ou mesmo um oftalmologista com disponibilidade... Calma lá... Cada um a fazer asneiras na sua especialidade.

        Não é por serem enfermeiros, percebes? Que isso até acho que faria mais sentido, discordo com abordagem actual da gravidez e parto no nosso sistema de saúde (mas isto daria aqui pano para mangas e não é o tema do tópico).
        O que eu tenho contra é que sejam profissionais não especializados. E mil vezes preferia uma enfermeira da especialidade a um médico de familia.
        Mas acho que a ideia é criar uma espécie de enfermeiro de familia, que siga doentes crónicos (pe diabéticos), gravidas,... E, com isto, eu continuo a não concordar.
        Ultima edição por Bug; 22-05-2012, 00:14.
        . . . .

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        • #34
          Inserido Inicialmente por trcosta Ver Mensagem
          Em todo o lado não, eu nas três gravidezes fui encaminhada do CS directamente para a Maternidade. A diferença é que na 3ª, por ser de risco à partida, a médica pediu logo consultas de risco e urgência a ser chamada.
          Não sabia.
          Os casos que conheço a serem seguidos no publico, só quando era gtravidez de risco eram encaminhadas para o hospital, para serem acompanhados por obstetras.

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          • #35
            Inserido Inicialmente por Bug Ver Mensagem
            Ora claro que há especialistas a fazer asneiradas! Isso não impede que tentemos pôr cada macaco no seu galho, como já aqui alguém disse. Ou asneira por asneira tanto faz que seja um obstetra, ou um médico de clínica geral? Já agora, se houver aí algum dermatologista ou mesmo um oftalmologista com disponibilidade... Calma lá... Cada um a fazer asneiras na sua especialidade.

            Não é por serem enfermeiros, percebes? Que isso até acho que faria mais sentido, discordo com abordagem actual da gravidez e parto no nosso sistema de saúde (mas isto daria aqui pano para mangas e não é o tema do tópico).
            O que eu tenho contra é que sejam profissionais não especializados. E mil vezes preferia uma enfermeira da especialidade a um médico de familia.
            Mas acho que a ideia é criar uma espécie de enfermeiro de familia, que siga doentes crónicos (pe diabéticos), gravidas,... E, com isto, eu continuo a não concordar.
            Também acho que deverá ser um enfermeiro da especialidade. É como dizes, cada um a errar na sua especialidade.
            edit: mas eu nunca defendi que fosse de outra forma.
            Ultima edição por giz; 22-05-2012, 11:56. Razão: corrigir uns erros e colocar outros

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            • #36

              Este País é feito de excepções e de coisas feitas em cima do joelho.
              Não se percebe como é que uma grávida em certas partes do país tem um atendimento e noutras tem outro.

              Mas acho que todas estamos de acordo em como uma grávida deve ser seguida por um profissional especializado na área de obstetricia.

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              • #37
                Há outra coisa que é importante esclarecer aqui.
                Obstetrícia é um ramo da medicina e não da enfermagem. Podemos ter enfermeiros parteiros, ou especializados em saúde materna...como queiram designar, mas um obstetra é médico, não há um enfermeiro obstetra.

                Também temos enfermeiros especializados em saúde infantil e não são pediatras.

                O mal é tentar tapar o sol com a peneira e com estas coisas parecer que se está a melhorar os serviços: "vamos deixar de ter médicos de clinica geral a seguir grávidas e passamos a ter enfermeiros especializados em saúde materna". Se isto melhora o serviço? Pode melhorar, principalmente dados os médicos de família que temos (salvo as excepções, que confirmam a regra) que são muitas vezes pouco mais que talhantes que passam antibióticos discriminadamente e antidepressivos para a gripe.

                O ideal (e sabemos que isso não teremos) seria o acompanhamento médico feito por um obstetra e o acompanhamento de enfermaria feito por um enfermeiro especializado na área. Eu felizmente tenho essa sorte mas porque tenho um subsistema de saúde que me permite. É vergonhoso as pessoas terem de pagar a dobrar para ter o que têm direito à partida, pois descontar para o SNS e depois ter de voltar a pagar no particular é pagar a dobrar.
                Porque o publico não é de graça, e não estou a falar das taxas moderadoras, nós pagamos impostos que são imensos e é para termos um serviço condigno.

                Mas quando vejo a população em geral aplaudir medidas como a redução do numero de funcionários públicos só entendo que são pessoas que não se importam de ter um serviço publico pior. Porque quando isto acontece não se está a falar de serviços administrativos, que são uma parte irrisória dos gastos públicos com pessoal, estamos a falar de menos professores, menos enfermeiros e menos médicos.




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                • #38
                  Termos técnicos á parte, que é coisa que eu não domino

                  Concordo contigo, eu fui muitissimo bem seguida nas minhas gravidezes porque paguei a dobrar por isso. Todos os meses além dos meus (muitoooosssss) impostos, pago um seguro de saúde para poder ter acesso a um bom atendimento.

                  Não digo que só hajam maus atendimentos no publico, há lá excelentes profissionais e não tenho nada a apontar à equipa da MAC que esteve presente no nascimento da minha filhota mais velha, mas há coisas que não se entendem.
                  Não me parece que tenha a ver com cortes nem tem a ver com crise, porque já funcionava mal antes, tem a ver com a noção de inpunidade que sempre houve e com a ideia que quem ia ao seriço publico era a população menos escolarizada e informada.

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                  • #39
                    Inserido Inicialmente por giz Ver Mensagem
                    Não sabia.
                    Os casos que conheço a serem seguidos no publico, só quando era gtravidez de risco eram encaminhadas para o hospital, para serem acompanhados por obstetras.
                    Eu estou a ser seguida no H.S.F. Xavier, por uma obstetra de gravidez de alto risco e não sou sequer grávida de risco. E quando me fui inscrever no dito hospital disseram-me que não era preciso ser-se de risco para ser lá seguida. Que o normal seriam grávidas de 30 e tal semanas a serem lá seguidas mas que qualquer pessoa podia ser lá seguida, desde que houvesse lugar. Sou lá seguida desde as 10 semanas.
                    Portanto, não são casos raros. Mas como alguém já disse por aí, para umas pessoas é assim, para outras é assado. Se bem que no meu caso fui eu que peguei nas minhas perninhas e me fui inscrever no hospital.
                    E agora a ver se trato de saber se o meu baby pode ser lá seguido na pediatria.

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                    • #40
                      Inserido Inicialmente por raquelcoelhomartins Ver Mensagem
                      Há outra coisa que é importante esclarecer aqui.
                      Obstetrícia é um ramo da medicina e não da enfermagem. Podemos ter enfermeiros parteiros, ou especializados em saúde materna...como queiram designar, mas um obstetra é médico, não há um enfermeiro obstetra.

                      Também temos enfermeiros especializados em saúde infantil e não são pediatras.

                      O mal é tentar tapar o sol com a peneira e com estas coisas parecer que se está a melhorar os serviços: "vamos deixar de ter médicos de clinica geral a seguir grávidas e passamos a ter enfermeiros especializados em saúde materna". Se isto melhora o serviço? Pode melhorar, principalmente dados os médicos de família que temos (salvo as excepções, que confirmam a regra) que são muitas vezes pouco mais que talhantes que passam antibióticos discriminadamente e antidepressivos para a gripe.

                      O ideal (e sabemos que isso não teremos) seria o acompanhamento médico feito por um obstetra e o acompanhamento de enfermaria feito por um enfermeiro especializado na área. Eu felizmente tenho essa sorte mas porque tenho um subsistema de saúde que me permite. É vergonhoso as pessoas terem de pagar a dobrar para ter o que têm direito à partida, pois descontar para o SNS e depois ter de voltar a pagar no particular é pagar a dobrar.
                      Porque o publico não é de graça, e não estou a falar das taxas moderadoras, nós pagamos impostos que são imensos e é para termos um serviço condigno.

                      Mas quando vejo a população em geral aplaudir medidas como a redução do numero de funcionários públicos só entendo que são pessoas que não se importam de ter um serviço publico pior. Porque quando isto acontece não se está a falar de serviços administrativos, que são uma parte irrisória dos gastos públicos com pessoal, estamos a falar de menos professores, menos enfermeiros e menos médicos.

                      Concordo com tudo.

                      Na clínica da minha GO (que é dela) ela tem um sistema mesmo fantástico. Antes da eco (que faz a toda a gente que lá vai, grávida ou não) e consulta de ginecologia/obstetrícia conforme o caso, todas as pacientes vão à consulta com uma médica de clínica geral que trabalha lá e esta médica é que pesa, mede a tensão, ausculta e faz toda a palpação (nas não grávidas) que faz parte das consultas normais de clínica geral. Esta médica escreve todas as observações na ficha (e quando não são grávidas receita alguma coisa que ache necessária) e depois segue-se para eco e consulta com a GO. Eu acho impecável.

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                      • #41
                        Inserido Inicialmente por raquelcoelhomartins Ver Mensagem
                        Há outra coisa que é importante esclarecer aqui.
                        Obstetrícia é um ramo da medicina e não da enfermagem. Podemos ter enfermeiros parteiros, ou especializados em saúde materna...como queiram designar, mas um obstetra é médico, não há um enfermeiro obstetra.

                        Também temos enfermeiros especializados em saúde infantil e não são pediatras.

                        O mal é tentar tapar o sol com a peneira e com estas coisas parecer que se está a melhorar os serviços: "vamos deixar de ter médicos de clinica geral a seguir grávidas e passamos a ter enfermeiros especializados em saúde materna". Se isto melhora o serviço? Pode melhorar, principalmente dados os médicos de família que temos (salvo as excepções, que confirmam a regra) que são muitas vezes pouco mais que talhantes que passam antibióticos discriminadamente e antidepressivos para a gripe.

                        O ideal (e sabemos que isso não teremos) seria o acompanhamento médico feito por um obstetra e o acompanhamento de enfermaria feito por um enfermeiro especializado na área. Eu felizmente tenho essa sorte mas porque tenho um subsistema de saúde que me permite. É vergonhoso as pessoas terem de pagar a dobrar para ter o que têm direito à partida, pois descontar para o SNS e depois ter de voltar a pagar no particular é pagar a dobrar.
                        Porque o publico não é de graça, e não estou a falar das taxas moderadoras, nós pagamos impostos que são imensos e é para termos um serviço condigno.

                        Mas quando vejo a população em geral aplaudir medidas como a redução do numero de funcionários públicos só entendo que são pessoas que não se importam de ter um serviço publico pior. Porque quando isto acontece não se está a falar de serviços administrativos, que são uma parte irrisória dos gastos públicos com pessoal, estamos a falar de menos professores, menos enfermeiros e menos médicos.
                        Tambem nao ha medicos obstetras. Ha medicos especialistas en ginecologia e obstectricia que opertencem ao Colégio da Especialidade de Ginecologia/Obstetrícia. Da mesma forma ha enfermeiros especialistas em saude materna e obstetríca que pertencem ao Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da respectiva ordem. Neste momento a especialidade de enfermagem em saude materna e obstetrica é um mestrado. Tal com os medicos os enfermeiros depois da respectiva licenciatura vao especializar-se e tao como os medicos especialistas teem uma especializaçao de 2 anos! A diferença esta exactamente na formaçao. Os enfermeiros ja licenciados sao depois treinados para acompanhar as situaçoes normais e despistar problemas na area especifica que escolheram, neste caso saude materna e obstetrica. Sao treinados para cuidar!
                        Os medicos sao treinados para gerir situaçoes de risco e para intervir nas patologias, ou seja sao treinados para tratar!

                        Uma gravida normal, das que sao consideradas de baixo risco, nao precisa de ser tratada porque nao esta doente. Precisa sim de ser acompanhada e vigiada para despistar problemas, caso em que precisa de um medico.

                        Beijinhos

                        Rute

                        O meu parto de 14 dias
                        Bebes e Mamas marcianas de 2008
                        Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
                        CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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                        • #42
                          Inserido Inicialmente por rbalmeid Ver Mensagem
                          Tambem nao ha medicos obstetras. Ha medicos especialistas en ginecologia e obstectricia que opertencem ao Colégio da Especialidade de Ginecologia/Obstetrícia. Da mesma forma ha enfermeiros especialistas em saude materna e obstetríca que pertencem ao Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da respectiva ordem. Neste momento a especialidade de enfermagem em saude materna e obstetrica é um mestrado. Tal com os medicos os enfermeiros depois da respectiva licenciatura vao especializar-se e tao como os medicos especialistas teem uma especializaçao de 2 anos! A diferença esta exactamente na formaçao. Os enfermeiros ja licenciados sao depois treinados para acompanhar as situaçoes normais e despistar problemas na area especifica que escolheram, neste caso saude materna e obstetrica. Sao treinados para cuidar!
                          Os medicos sao treinados para gerir situaçoes de risco e para intervir nas patologias, ou seja sao treinados para tratar!

                          Uma gravida normal, das que sao consideradas de baixo risco, nao precisa de ser tratada porque nao esta doente. Precisa sim de ser acompanhada e vigiada para despistar problemas, caso em que precisa de um medico.

                          Beijinhos

                          Rute
                          tens a certeza que a especialidade médica ginecologia/obstetrícia são 2 anos? tinha a ideia que seriam à volta de 5.
                          Outra coisa, os médicos não são exclusivamente "treinados para tratar", acho que estás a reduzir bastante aquela que é a função de um médico, não só tratar mas também diagnosticar, prevenir, acompanhar...

                          No CS onde vou, as grávidas são primeiramente vistas por uma enfermeira, depois seguem para o médico (MGF - medicina geral e familiar), o enfermeiro (não sei se a actual tem a especialidade, a da minha gravidez anterior tinha) pesa, mede a tensão, analisa a urina (uma tirinhas onde vemos alguns parâmetros), falamos sobre temas gerais. A médica verifica o resultado de eventuais exames, dá alguns conselhos de âmbito mais especifico, ouve os batimentos cardíacos, prescreve o que tiver a prescrever e pede os exames. Claro que em certos pontos os papeis confundem-se, mas parece-me que estará mais apto um médico a verificar uma ecografia ou interpretar o resultado das análises de sangue do que o enfermeiro...

                          No GO a enfermeira pesa-me, mede a tensão e pouco mais. É o especialista que faz tudo o resto e é com ele que tiro as principais duvidas.
                          Sinceramente, não creio que uma grávida possa ser única e exclusivamente seguida por um enfermeiro, simplesmente porque se coloca a questão de quem prescreve os exames e medicamentos, quem passa uma baixa (caso se aplique) e quem irá interpretar os resultados dos exames...
                          tenho dois príncipes no meu reino: a princesa Beatriz e o príncipe José Maria


                          Vendas em 1ª e 2ª mão;

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                          • #43
                            Inserido Inicialmente por filomenav Ver Mensagem
                            tens a certeza que a especialidade médica ginecologia/obstetrícia são 2 anos? tinha a ideia que seriam à volta de 5.
                            Outra coisa, os médicos não são exclusivamente "treinados para tratar", acho que estás a reduzir bastante aquela que é a função de um médico, não só tratar mas também diagnosticar, prevenir, acompanhar...

                            No CS onde vou, as grávidas são primeiramente vistas por uma enfermeira, depois seguem para o médico (MGF - medicina geral e familiar), o enfermeiro (não sei se a actual tem a especialidade, a da minha gravidez anterior tinha) pesa, mede a tensão, analisa a urina (uma tirinhas onde vemos alguns parâmetros), falamos sobre temas gerais. A médica verifica o resultado de eventuais exames, dá alguns conselhos de âmbito mais especifico, ouve os batimentos cardíacos, prescreve o que tiver a prescrever e pede os exames. Claro que em certos pontos os papeis confundem-se, mas parece-me que estará mais apto um médico a verificar uma ecografia ou interpretar o resultado das análises de sangue do que o enfermeiro...

                            No GO a enfermeira pesa-me, mede a tensão e pouco mais. É o especialista que faz tudo o resto e é com ele que tiro as principais duvidas.
                            Sinceramente, não creio que uma grávida possa ser única e exclusivamente seguida por um enfermeiro, simplesmente porque se coloca a questão de quem prescreve os exames e medicamentos, quem passa uma baixa (caso se aplique) e quem irá interpretar os resultados dos exames...
                            2 anos sao os enfermeiros, expressei-me mal. O que eu quero dizer é que em ambos os casos sao especialidades pos licenciatura. O internato medico depende da especialidade mas chegam a ser 6 anos. Por isso é que os enfermeiros mesmo especialistas nao fazem partos com forceps, nem cesarianas, nem laqueaçoes tubulares, nem nenhum tipo de cirurgia. Tudo isso sao actos medicos. Assim os emfermeiros podem dedicar os seus 2 anos inteirinhos aos partos naturais e â detecçao de situaçoes de risco que é quando sae das suas competencias e ha que passara pasta ao medico. Nao reduzo ao de nenhuma forma a competencia dos medicos porque exactamente para prevenir e acompanhar é que as gravidezes de risco passam aos medicos. E se uma gravida precisa de uma baixa, entao temos uma siituaçao derisco certo? O mesmo para exames extra. Se ha uma suspeita de algo, se ha antecedentes,se ha uma outra doença, todas essas sao consideradas de risco, logo sao do "departamento"dos medicos. Os exames normais sao pedidos de cartilha, porque no SNS esta estipulado o que se tem de pedir em cada fase e o medico nao tem liberdade nenhuma.

                            Mas nao penses que eu defendo que todas as gravidas devem ser seguidas por Enfermeiros especialistas! No SNS as graviads estao dividas em 2 grupos, as de riscos que ao para os hospitais e sao seguidas por medicos e as de baixo risco que segundo o protocolo ficam nos centros de saude seguidas pelos medicos de familia. Ora estes medicos nao teem nenhuma preparaçao espeficica. Nada!

                            Beijinhos
                            Rute

                            O meu parto de 14 dias
                            Bebes e Mamas marcianas de 2008
                            Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
                            CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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                            • #44
                              O problema continua. Mesmo que os enfermeiros sigam gravidezes não de risco e os obstetras de risco, pergunto: quem diagnostica o risco? Desta forma terá de ser o enfermeiro para passar a pasta ao obstetra. E tem esse enfermeiro capacidade de diagnóstico a esse ponto? Então o diagnóstico não é da competência do médico? Não é este que está preparado e tem conhecimento técnico e cientifico para diagnosticar?




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                              • #45
                                Inserido Inicialmente por raquelcoelhomartins Ver Mensagem
                                O problema continua. Mesmo que os enfermeiros sigam gravidezes não de risco e os obstetras de risco, pergunto: quem diagnostica o risco? Desta forma terá de ser o enfermeiro para passar a pasta ao obstetra. E tem esse enfermeiro capacidade de diagnóstico a esse ponto? Então o diagnóstico não é da competência do médico? Não é este que está preparado e tem conhecimento técnico e cientifico para diagnosticar?
                                Agora outra questão para deitar lenha para a fogueira:
                                Quem é que está mais preparado para averiguar se a situação é de risco enfermeiro com especialização em saúde materna, ou um médico de clinica geral?
                                Outra questão que eu não entendo, o enfermeiro, ainda que especializado está apto para analisar os resultados dos exames (ecos, análises etc) ou trabalham em multidisciplinaridade?
                                Quem é que prescreve a mediação normal da grávida? é que os enfermeiros não podem

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