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Grávidas seguidas por enfermeiros??

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  • #46
    Costumo ler mais em silêncio, hoje fiz login porque achei este assunto interessante! Tenho médicos na família, além de que fui seguida pelo MF na primeira gravidez, sem qualquer queixa do médico. Não sei pormenores, mas dizer-se os médicos de família não têm nenhuma preparação específica não me parece verdade, pelo menos sei que têm estágios obrigatórios em obstetrícia, para além de "cursos" que vao fazendo.

    Apesar de perceber o ponto de vista da Rute, acho que a Raquel toca no ponto essencial, que é a responsabilidade do enfermeiro vs médico. Penso que o ideal será sempre uma colaboração de ambas as partes, mesmo que se tirasse algumas funções actuais ao médico de família que podem ser perfeitamente do enfermeiro (concordo), a responsabilidade da decisão para mim deve ser sempre do médico pois acho que este é que tem as ferramentas necessárias (questão de formação) para avaliar a grávida. Como já disseram, como vão valorizar alterações de análises e ecos já que não tem essa preparação? Até podem saber, pela experiência, mas acho que não faz parte da sua formação. Muitas vezes sabemos que até podem ser “alterações” facilmente explicadas... há problemas da gravidez perfeitamente resolvidos pelo medico de família com medicamentos banais e etc, mas que podem não ser resolvidos pelo enfermeiro. Pernas inchadas? não é uma grávida de risco! Quem não teve pernas inchadas na gravidez? Mas a partir de um certo ponto podem ser importantes ao ponto de despistar doenças, hipertensões, pré-eclampsias, certo? Quem é que vai decidir se um inchaço é importante? Acho que não se substituíem. Nem para um lado, nem para o outro...é claro que assuntos da amamentação e parto normal, cuidados do bebé, os enfermeiros estão de longe mais aptos (aliás, é quem dá cursos de preparação!)...outras coisas muito técnicas não acho!

    Se o médico de família não cumpre as suas funções ou não está preparado, já entramos noutro assunto, o do mau profissionalismo...mas que teoricamente tem competências, tem. E como já alguém disse...desconfio de medidas economicistas na saúde!
    [hr]

    Laranja

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    • #47
      Não concordo que os médicos de familia tenham preparação para acompanhar grávidas. Após a minha má experiência não perco a oportunidade de tocar neste assunto com profissionais, já ouvi médicos a queixarem-se disso mesmo. E, honestamente, não acho que seja apenas uma questão de competência. Aliás, para mim, muito competente e merecedora de confiança, é uma pessoa que chega a admitir que não gosta nem se sente confiante em acompanhar grávidas. Uma postura de louvar, que nem é para todos.

      Eu gostaria mais de ser acompanhada por um enfermeiro da especialidade do que por um médico de clínica geral. Em muitos países é o que acontece. E não entendo porque é que o médico que não tem formação na área haveria de estar mais preparado para detectar uma situação de risco do que um enfermeiro especializado...

      Inserido Inicialmente por laranja Ver Mensagem
      Quem é que vai decidir se um inchaço é importante?
      E porque não o enfermeiro com a especialização? Enfermagem não é um curso de 6 meses que se tire por correspondência... Em Portugal, vive-se muito a cultura do "Sr. Dr.", quanto mais anos a pessoa andou a queimar pestanas (ainda que tenha sido noutros temas) melhor a pessoa é em tudo.

      Agora, se concordo com esta medida? Não concordo. Porque, pelo que eu percebi, a ideia é as grávidas serem acompanhadas pelo enfermeiro de familia... Pronto, lá teremos à mesma, uma pessoa que pode ser muito competente mas que não teve uma formação direccionada para a gravidez e parto.
      Ultima edição por Bug; 23-05-2012, 18:04.
      . . . .

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      • #48
        Política de Saúde




        Ordem dos Médicos/Norte contra possibilidade de enfermeiros acompanharem grávidas





        25/05/2012 - 08:19





        O Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos (OM) criticou esta quinta-feira a possibilidade de os enfermeiros acompanharem grávidas de baixo risco e exigiu ao ministério da Saúde “uma clarificação pública” sobre esta matéria “extraordinariamente grave”, avança a agência Lusa.


        “Cada macaco no seu galho”, afirmou o presidente da OM/Norte, repudiando a possibilidade de os enfermeiros de família poderem acompanhar grávidas de baixo risco, doentes crónicos e prescreverem medicamentos e exames complementares de diagnóstico.


        “O que está em causa não é a criação do enfermeiro de família”, disse, “mas a possível transferência de competências de um médico” para aqueles profissionais.


        O responsável criticou também as recentes declarações do bastonário dos Enfermeiros, Germano Couto, que, numa entrevista ao Jornal de Notícias, disse que uma “grávida é mais bem seguida por um enfermeiro do que por um médico”, afirmando que “excedeu-se no voluntarismo e aproveitou a aparente disponibilidade do ministério da Saúde (MS) para avançar com a medida”.


        “A secção regional não pode ter outra atitude que não a de refutar publicamente e repudiar, de forma veemente, a campanha inqualificável de descredibilização dos médicos”, sublinhou.
        O médico lembrou que, recentemente, morreu no Hospital Garcia da Orta, em Almada, um recém-nascido que teria sido acompanhado num parto caseiro por uma enfermeira parteira ao longo de mais de oito horas.


        Miguel Guimarães apontou ainda um estudo de 2010 sobre a morte perinatal [até aos primeiros oito dias de vida] na Holanda, país pioneiro na legislação que prevê a possibilidade de haver enfermeiros parteiros a assistirem partos em casa.


        O trabalho conclui que recém-nascidos de mulheres que preferiram ter o bebé em casa com acompanhamento destes profissionais, em vez de um obstetra, “registaram um risco 3,66 vezes superior de morte perinatal, quando comparado com recém-nascidos cujo trabalho de parto foi supervisionado por um obstetra”.


        “Os médicos têm o maior respeito pelas restantes classes profissionais de saúde, com as quais pretendem estabelecer uma relação de trabalho cooperante e profícua”. Contudo, não deixam de lamentar e estar “contra o facto de outros profissionais procurarem desacreditar as suas funções, ultrapassarem e violarem as suas competências”, acrescentou.


        Guimarães salientou que “uma grávida é de baixo risco até se tornar de alto risco” e as “complicações têm que ser detectadas a tempo e de forma adequada”, sendo que esta possibilidade “põe em causa a qualidade de tratamento dado aos doentes”.


        O enfermeiro “tem um papel fundamental no Serviço Nacional de Saúde em todos os aspectos”, mas cada um dos profissionais “tem as suas funções e um enfermeiro não é um médico”, frisou.


        O responsável considerou que a forma como tudo foi noticiado dá a entender que já há “um entendimento entre o MS e a Ordem dos Enfermeiros”.


        “Não podemos aceitar que a diminuição de custos prejudique de forma cega a qualidade de tratamento a que os doentes têm direito”, lembrando que o bastonário dos Enfermeiros alegou ser possível poupar quase 1.800 milhões de euros por ano com esta medida.


        Esta posição pública, “formal”, da secção regional do Norte da OM, justificou, surge depois do bastonário já se ter pronunciado sobre o assunto, após de ter sido enviada uma carta ao ministro Paulo Macedo para que clarifique o assunto e até ao momento não ser conhecida qualquer resposta ou esclarecimento.
        http://lilypie.com/pic/080730/KodX.jpg[/img][/url]




        Beijinhos

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        • #49
          Bem , sendo um pouco irónica se se poupam 1.800 milhões de euros por ano com esta medida, então mesmo que umas quantas gravidezes acabem mal já nem é grande problema...
          http://lilypie.com/pic/080730/KodX.jpg[/img][/url]




          Beijinhos

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          • #50
            Não percebo as comparações

            Não estou a dizer que concordo que seja só o enfermeiro a seguir as gravidezes de baixo risco, mas comparar com resultados em partos domiciliários não faz sentido nenhum.
            Como eu já disse o meu 1º parto foi seguido 99% por 2 enfermeiros parteiros, mas foi numa maternidade onde haviam médicos obstetras disponóveis para intervir caso houvesse alguma complicação.

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            • #51
              Não percebo o porquê de se ter ido buscar a história do parto domiciliar mas no resto concordo com tudo. Aliás, o senhor citado no texto disse exactamente o mesmo que eu, “uma grávida é de baixo risco até se tornar de alto risco”. Nem mais. E não são os enfermeiros, por mais especializações que tirem que sabem fazer diagnósticos nem despistar problemas porque não é essa a formação deles. Em relação a prescreverem medicamentos e exames nem vou comentar.. Acho que sim, que os enfermeiros estão a aproveitar a vontade de cortar em tudo para se chegarem e assumirem competências que não são as deles.

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              • #52
                Há cada declaração...
                Recentemente, veio a público um caso de alegada inassistência de uma enfermeira num parto. Após várias queixas à ordem dos enfermeiros, a enfermeira continuava a exercer, sem que a ordem se manifestasse quanto aos processos.
                Por acaso, esta enfermeira trabalhava em partos no domicilio. Ora isto pareceu-me que originou discussões acerca de partos domiciliares. Em consequência, ambas as ordens (dos médicos e dos enfermeiros) trocaram publicamente umas ideias acerca deste último tema.
                O que sempre me pareceu é que a ordem dos médicos insiste em misturar assuntos. O Sr. deve andar tão absorvido com o tema do parto domiciliar que insiste em lhe fazer referência cada vez que abre a boca. Assim fica dificultada a discussão de outros temas. Que nódoa!
                . . . .

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                • #53
                  Eu tive uma gravidez de risco e nunca fui seguida no hospital. Foi sempre no CS, mas as idas às urgências do hospital foram muitas e só às 36s é que a médica que me atendeu ficou parva ao saber que nunca me tinham passado para lá lol

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                  • #54
                    Fui seguida nas minhas 2 gravidezes no meu CS com a minha médica de familia, mas passava sempre na enfermeira primeiro e diga-se de passagem fui sempre bem atendida. Só as grávidas de alto risco e as restantes a partir das 34 semanas eram encaminhadas para o hospital. Acho que se esta medida fosse implementada com responsabilidade até fazia todo o sentido, mas infelizmente no nosso país só se vê os numeros e não as pessoas.
                    Se for para ser seguida por um enfermeiro especializado que em qualquer momento pode reunir com um médico para avaliar a situação se tal o exigir acho bem, porque nem todos podem ser seguidos por um obstreta.



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                    • #55
                      Inserido Inicialmente por trcosta Ver Mensagem
                      Não percebo o porquê de se ter ido buscar a história do parto domiciliar
                      Este bebe morreu de um problema cardiaco congenito que exigia o nascimento prematuro para correcçao num acirugia de risco. Que nao foi correctamente dignosticado pelos medicos que fizeram as ecografias! Falar neste caso é um aproveitamento absurdo, porqu e a haver culpados (que eu nao acho que os haja) sao os medicos que nao viram a malformaçao cardiaca grave na morfologica!

                      E eu nao concordo com as gravidas a serem seguidas pelo enfermeiro de familia, como nao concordo que sejam seguidas pelo medico de familia, Pelos mesmos argumentos!

                      Rute

                      O meu parto de 14 dias
                      Bebes e Mamas marcianas de 2008
                      Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
                      CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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                      • #56
                        Inserido Inicialmente por RuteMMM Ver Mensagem
                        Fui seguida nas minhas 2 gravidezes no meu CS com a minha médica de familia, mas passava sempre na enfermeira primeiro e diga-se de passagem fui sempre bem atendida. Só as grávidas de alto risco e as restantes a partir das 34 semanas eram encaminhadas para o hospital. Acho que se esta medida fosse implementada com responsabilidade até fazia todo o sentido, mas infelizmente no nosso país só se vê os numeros e não as pessoas.
                        Se for para ser seguida por um enfermeiro especializado que em qualquer momento pode reunir com um médico para avaliar a situação se tal o exigir acho bem, porque nem todos podem ser seguidos por um obstreta.
                        Eu continuo a não entender a ideia de uma grávida só ser seguida por um obstetra no fim, quando sabemos que o diagnostico precoce numa gravidez é essencial. Uma mal formação ou outro problema menos grave do feto quanto mais cedo detectado melhor para a sua resolução. Não é depois das 34 semanas que se vão resolver questões de fundo da gestação.

                        Enfim, mais uma vez o material está à frente do humano




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                        • #57
                          Inserido Inicialmente por raquelcoelhomartins Ver Mensagem
                          Há outra coisa que é importante esclarecer aqui.
                          Obstetrícia é um ramo da medicina e não da enfermagem. Podemos ter enfermeiros parteiros, ou especializados em saúde materna...como queiram designar, mas um obstetra é médico, não há um enfermeiro obstetra.

                          Também temos enfermeiros especializados em saúde infantil e não são pediatras.

                          O mal é tentar tapar o sol com a peneira e com estas coisas parecer que se está a melhorar os serviços: "vamos deixar de ter médicos de clinica geral a seguir grávidas e passamos a ter enfermeiros especializados em saúde materna". Se isto melhora o serviço? Pode melhorar, principalmente dados os médicos de família que temos (salvo as excepções, que confirmam a regra) que são muitas vezes pouco mais que talhantes que passam antibióticos discriminadamente e antidepressivos para a gripe.

                          O ideal (e sabemos que isso não teremos) seria o acompanhamento médico feito por um obstetra e o acompanhamento de enfermaria feito por um enfermeiro especializado na área. Eu felizmente tenho essa sorte mas porque tenho um subsistema de saúde que me permite. É vergonhoso as pessoas terem de pagar a dobrar para ter o que têm direito à partida, pois descontar para o SNS e depois ter de voltar a pagar no particular é pagar a dobrar.
                          Porque o publico não é de graça, e não estou a falar das taxas moderadoras, nós pagamos impostos que são imensos e é para termos um serviço condigno.

                          Mas quando vejo a população em geral aplaudir medidas como a redução do numero de funcionários públicos só entendo que são pessoas que não se importam de ter um serviço publico pior. Porque quando isto acontece não se está a falar de serviços administrativos, que são uma parte irrisória dos gastos públicos com pessoal, estamos a falar de menos professores, menos enfermeiros e menos médicos.
                          Esta mensagem já tem vários dias, mas estou de tal forma de acordo com ela que não quero deixar de o dizer veementemente. Portugal fez progressos notáveis nas últimas décadas ao nível da redução da maternidade materna e infantil, estando neste momento (nesta área como em poucas) ao nível dos países com mais alto índice de desenvolvimento humano no mundo.

                          Dá a sensação de que alguém acha que isto é demasiado bom para os portugueses, por isso vamos lá ver como é que pioramos estes resultados. Passar do acompanhamento da gravidez por um médico para o acompanhamento por um enfermeiro é um óbvio downgrade. Já me parece inacreditável que a generalidade das grávidas seja acompanhada no CS por um médico não obstetra. No meu CS, não me fizeram qualquer observação, eu podia estar a abortar à frente da médica - ou podia mesmo ser um homem - que ela não tinha dado por nada. E estou grávida pela primeira vez com 39 anos, com um historial clínico complicado que incluiu 2 cirurgias no último ano. Mesmo assim, no CS não acharam importante encaminhar-me para a maternidade/hospital.

                          Mas, pelo menos, prescreveram-me os vários exames/análises que eram necessários. Por mais competente que seja o enfermeiro, como é que se pode ter a confiança de que ele tem as habilitações necessárias para antever ou despistar situações de risco? Já para não falar que, como sempre, esta "reforma" começaria com a ideia de recorrer a enfermeiros "especializados" em saúde materna e infantil e acabaria com enfermeiros sem qualquer especialização, porque entretanto não haveria dinheiro para pagar a formação ou os serviços não os poderiam dispensar, dada a escassez de enfermeiros...

                          Eu também tenho a sorte de ter um subsistema de saúde que me permite ser seguida no particular, por isso saio a rir do CS, quando vejo o "circo" e a anedota que aquilo é tudo. Mas se depositasse a minha saúde e a do meu filho naqueles médicos que nem nos medem a tensão (nunca lá fui atendida por qualquer enfermeiro) estaria muito peocupada. E estou MUITO preocupada com o atendimento que é prestado à população em geral. Acho que quem defenda uma "reforma" destas, sobretudo no actual contexto, não pode estar muito preocupado com o nível dos cuidados de saúde obstétricos prestados pelo SNS.

                          Bem sei que muitas grávidas são seguidas pelos médicos de família (e seriam seguidas pelos enfermeiros) e correria tudo bem. Mas isto é porque a maioria das gravidezes corre bem e sem sinais de alarme. Aliás, durante milénios as gravidezes não tinham acompanhamento médico e os partos faziam-se em casa ou mesmo no mato. E na maioria das vezes as coisas até corriam bem, se não a Humanidade já se tinha extinguido. Mas isso não quer dizer que seja a melhor solução. Por isso é que as taxas de mortalidade materna e infantil eram astronómicas.

                          Porque os problemas não estão na maioria das vezes que as coisas até correm bem.,,estão na minoria de casos em que a "porca torce o rabo". E esta coisa do seguimento por enfermeiros agrava os problemas e dificulta a sua detecção precoce que, como já disseram aqui, é fundamental. Bjs
                          KellyPT
                          Nov 2010: exames pré-natais (polipose do endométrio); 15Fev2011: histeroscopia cirúrgica; 26Jul2011: miomectomia + histeroscopia cirúrgica; Agosto a 30Dez2011: pausa nos treinos (pílula); 9Mar2012: POSITIVO

                          O meu príncipe, Miguel, chegou a 29 de Outubro de 2012




                          Orgulhosa madrinha das minhas queridas S. e TelmaGD
                          Madrilhada da muito especial Angie

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                          • #58
                            Inserido Inicialmente por Bug Ver Mensagem
                            Há cada declaração...
                            Recentemente, veio a público um caso de alegada inassistência de uma enfermeira num parto. Após várias queixas à ordem dos enfermeiros, a enfermeira continuava a exercer, sem que a ordem se manifestasse quanto aos processos.
                            Por acaso, esta enfermeira trabalhava em partos no domicilio. Ora isto pareceu-me que originou discussões acerca de partos domiciliares. Em consequência, ambas as ordens (dos médicos e dos enfermeiros) trocaram publicamente umas ideias acerca deste último tema.
                            O que sempre me pareceu é que a ordem dos médicos insiste em misturar assuntos. O Sr. deve andar tão absorvido com o tema do parto domiciliar que insiste em lhe fazer referência cada vez que abre a boca. Assim fica dificultada a discussão de outros temas. Que nódoa!
                            Falas daquela enfermeira que se recusou a acompanhar uma grávida que se deslocou ao CS praticamente a parir e que tinha de ser levada para a maternidade a 2h de caminho, acabando por parir na ambulância? O caso em que a mulher já tinha tido um primeiro filho também numa ambulância? Ou falas de outro caso?

                            Comentar


                            • #59
                              Inserido Inicialmente por AnaGL Ver Mensagem
                              Falas daquela enfermeira que se recusou a acompanhar uma grávida que se deslocou ao CS praticamente a parir e que tinha de ser levada para a maternidade a 2h de caminho, acabando por parir na ambulância? O caso em que a mulher já tinha tido um primeiro filho também numa ambulância? Ou falas de outro caso?
                              Acho que é aquela enfermeira que faz partos em casa e por várias vezes correu mal porque ela percebe tanto do assunto como eu de mecânica.

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                              • #60
                                Referia-me ao caso de que fala a rbalmeid que acho que é o mesmo de que fala a IN_AND_OUT.
                                O bebé tinha uma malformação congénita que o próprio avô, que é medico, diz que seria dificilmente detectada nas ecografias. Certo que entre o difícil e o impossível está qualquer coisa... Depois o bebé nasce, não estando bem. Consta que a enfermeira, que só chegou após o nascimento, não fez uma avaliação apropriada. O bebé nem conseguia mamar e ela acabou por ir-se embora sem considerar o estado do bebé alarmante. O bebé acaba depois por morrer. Ora mesmo que não se conseguisse salvar o bebé, não se percebe como é que a enfermeira vira as costas a um bebé que não está bem, sem uma avaliação própria do estado dele e o deixa ali a agonizar... Eu não queria alongar-me acerca disto porque não sou ninguém para isso e nem conheço o caso pessoalmente.
                                Entretanto soube-se que a enfermeira já vem há alguns anos para cá a acumular queixas na ordem. Acho inadmissível que a ordem demore tanto tempo a pronunciar-se (seja para que lado for, que isso não me vou pôr a discutir) porque, imaginando que todas as queixas são fundamentadas, podiam-se ter evitado as últimas desgraças se se tivesse agido logo após as primeiras queixas. E isto sim, acho que é de reter e refletir no papel das ordens. Tal é o cooperativismo ou a falta de acção de que nos vamos apercebendo que sai diminuída a confiança que temos nestas ordens e nos seus membros.
                                . . . .

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