Costumo ler mais em silêncio, hoje fiz login porque achei este assunto interessante! Tenho médicos na família, além de que fui seguida pelo MF na primeira gravidez, sem qualquer queixa do médico. Não sei pormenores, mas dizer-se os médicos de família não têm nenhuma preparação específica não me parece verdade, pelo menos sei que têm estágios obrigatórios em obstetrícia, para além de "cursos" que vao fazendo.
Apesar de perceber o ponto de vista da Rute, acho que a Raquel toca no ponto essencial, que é a responsabilidade do enfermeiro vs médico. Penso que o ideal será sempre uma colaboração de ambas as partes, mesmo que se tirasse algumas funções actuais ao médico de família que podem ser perfeitamente do enfermeiro (concordo), a responsabilidade da decisão para mim deve ser sempre do médico pois acho que este é que tem as ferramentas necessárias (questão de formação) para avaliar a grávida. Como já disseram, como vão valorizar alterações de análises e ecos já que não tem essa preparação? Até podem saber, pela experiência, mas acho que não faz parte da sua formação. Muitas vezes sabemos que até podem ser “alterações” facilmente explicadas... há problemas da gravidez perfeitamente resolvidos pelo medico de família com medicamentos banais e etc, mas que podem não ser resolvidos pelo enfermeiro. Pernas inchadas? não é uma grávida de risco! Quem não teve pernas inchadas na gravidez? Mas a partir de um certo ponto podem ser importantes ao ponto de despistar doenças, hipertensões, pré-eclampsias, certo? Quem é que vai decidir se um inchaço é importante? Acho que não se substituíem. Nem para um lado, nem para o outro...é claro que assuntos da amamentação e parto normal, cuidados do bebé, os enfermeiros estão de longe mais aptos (aliás, é quem dá cursos de preparação!)...outras coisas muito técnicas não acho!
Se o médico de família não cumpre as suas funções ou não está preparado, já entramos noutro assunto, o do mau profissionalismo...mas que teoricamente tem competências, tem. E como já alguém disse...desconfio de medidas economicistas na saúde!
Apesar de perceber o ponto de vista da Rute, acho que a Raquel toca no ponto essencial, que é a responsabilidade do enfermeiro vs médico. Penso que o ideal será sempre uma colaboração de ambas as partes, mesmo que se tirasse algumas funções actuais ao médico de família que podem ser perfeitamente do enfermeiro (concordo), a responsabilidade da decisão para mim deve ser sempre do médico pois acho que este é que tem as ferramentas necessárias (questão de formação) para avaliar a grávida. Como já disseram, como vão valorizar alterações de análises e ecos já que não tem essa preparação? Até podem saber, pela experiência, mas acho que não faz parte da sua formação. Muitas vezes sabemos que até podem ser “alterações” facilmente explicadas... há problemas da gravidez perfeitamente resolvidos pelo medico de família com medicamentos banais e etc, mas que podem não ser resolvidos pelo enfermeiro. Pernas inchadas? não é uma grávida de risco! Quem não teve pernas inchadas na gravidez? Mas a partir de um certo ponto podem ser importantes ao ponto de despistar doenças, hipertensões, pré-eclampsias, certo? Quem é que vai decidir se um inchaço é importante? Acho que não se substituíem. Nem para um lado, nem para o outro...é claro que assuntos da amamentação e parto normal, cuidados do bebé, os enfermeiros estão de longe mais aptos (aliás, é quem dá cursos de preparação!)...outras coisas muito técnicas não acho!
Se o médico de família não cumpre as suas funções ou não está preparado, já entramos noutro assunto, o do mau profissionalismo...mas que teoricamente tem competências, tem. E como já alguém disse...desconfio de medidas economicistas na saúde!
Comentar