RE: Os pimpolhos mais lindos do mundo - Dezembro 2007
Boa tarde
O fim-de-semana correu dentro da normalidade. No Sábado fui a Alcácer do Sal ver a minha família (parte da mãe) e fui dar a notícia do bisneto(a) à minha avó!
No Domingo, ficámos por casa. Uma vez mais o Luís esteve e trabalhar… Já lhe perguntei se no final do mês ele precisava de uma grua para ir buscar o ordenado lol enfim, tenho de me rir para não chorar.
Estive a ler com muita atenção os vossos “desabafos”… “desilusões”… “objectivos”… revi-me em alguns, mas de uma forma diferente.
É sempre muito triste e sentimos um sabor amargo quando damos conta que a vida não corre como tínhamos sonhado.
Quando assinamos um contrato de casamento, ou assumimos um compromisso, o intuito é “para toda a vida”. Esse dia, é para ser um dos dias mais felizes da nossa vida. Passamos a partilha-la com outra pessoa.
Os anos vão passando, vamo-nos acomodando e começam a vir ao de cima defeitos que inicialmente pensámos que podíamos fechar os olhos, ou até mesmo modifica-los… mentira!
Nós mulheres temos a ideia que podemos ser super mulheres: tomar conta da casa, dos filhos, do trabalho, e ainda ser o suporte e alicerce do marido… e nós?? Quem toma conta de nós? Quantas vezes já se sentaram no sofá sozinhas e choraram? Ou quantas vezes pensaram “era tão bom ter um ombro ou alguém que nos dissesse o que fazer”… Quantas vezes já pensaram em deitar tudo para o “alto” e começar de novo?? Mas depois, vem logo ao pensamento uma coisa pequenina, indefesa, que não pediu para nascer… e solta-se um suspiro fundo de coragem e o pensamento muda… agora a ideia é “Vamos tentar mais uma vez”.
O inevitável vai acontecer. Mas a falta de coragem para tomar uma atitude é muito grande. A pena da separação ao fim de tantos anos, o amor que ainda sentimos, o medo da solidão… vários factores que, de momento, nos tiram a coragem que noutra situação, como mulheres, teríamos. Mas o inevitável…vai acontecer.
Acho que muitas vezes nos anulamos como mulheres e até mesmo como pessoas. Somos novas, bonitas, inteligentes, somos a companhia perfeita para muitas pessoas… somos a amiga que tem bom humor, a colega porreira e simpática e a gaja gira que está na mesa do refeitório a almoçar… mas em casa…somos a mãe.
Onde anda a mulher que se pintava e produzia quando namorava? Onde anda a mulher que tinha sempre a pele lisinha sem pelinhos quando saia à noite ??? Onde anda a mulher que tinha um decote um pouco mais provocante que encantava qualquer homem e até fez com que os nossos maridos olhassem para nós?
Penso… penso que a nossa auto estima tem de desabrochar de novo e voltar a sermos mulheres, para que os nossos filhos se orgulhem da mãe, e o outro lá de casa nos adore, ame, e acima de tudo, não sermos um dado adquirido.
Li alguns relatos vossos dos novos objectivos e fico bastante contente. Fazem bem em mimar-vos e como uma coisa tão simples como uma esfoliação, pode devolver alguma “vaidade”.
Um beijo muito grande a estas mulheres extraordinárias que conheci aqui.
Boa tarde
O fim-de-semana correu dentro da normalidade. No Sábado fui a Alcácer do Sal ver a minha família (parte da mãe) e fui dar a notícia do bisneto(a) à minha avó!
No Domingo, ficámos por casa. Uma vez mais o Luís esteve e trabalhar… Já lhe perguntei se no final do mês ele precisava de uma grua para ir buscar o ordenado lol enfim, tenho de me rir para não chorar.
Estive a ler com muita atenção os vossos “desabafos”… “desilusões”… “objectivos”… revi-me em alguns, mas de uma forma diferente.
É sempre muito triste e sentimos um sabor amargo quando damos conta que a vida não corre como tínhamos sonhado.
Quando assinamos um contrato de casamento, ou assumimos um compromisso, o intuito é “para toda a vida”. Esse dia, é para ser um dos dias mais felizes da nossa vida. Passamos a partilha-la com outra pessoa.
Os anos vão passando, vamo-nos acomodando e começam a vir ao de cima defeitos que inicialmente pensámos que podíamos fechar os olhos, ou até mesmo modifica-los… mentira!
Nós mulheres temos a ideia que podemos ser super mulheres: tomar conta da casa, dos filhos, do trabalho, e ainda ser o suporte e alicerce do marido… e nós?? Quem toma conta de nós? Quantas vezes já se sentaram no sofá sozinhas e choraram? Ou quantas vezes pensaram “era tão bom ter um ombro ou alguém que nos dissesse o que fazer”… Quantas vezes já pensaram em deitar tudo para o “alto” e começar de novo?? Mas depois, vem logo ao pensamento uma coisa pequenina, indefesa, que não pediu para nascer… e solta-se um suspiro fundo de coragem e o pensamento muda… agora a ideia é “Vamos tentar mais uma vez”.
O inevitável vai acontecer. Mas a falta de coragem para tomar uma atitude é muito grande. A pena da separação ao fim de tantos anos, o amor que ainda sentimos, o medo da solidão… vários factores que, de momento, nos tiram a coragem que noutra situação, como mulheres, teríamos. Mas o inevitável…vai acontecer.
Acho que muitas vezes nos anulamos como mulheres e até mesmo como pessoas. Somos novas, bonitas, inteligentes, somos a companhia perfeita para muitas pessoas… somos a amiga que tem bom humor, a colega porreira e simpática e a gaja gira que está na mesa do refeitório a almoçar… mas em casa…somos a mãe.
Onde anda a mulher que se pintava e produzia quando namorava? Onde anda a mulher que tinha sempre a pele lisinha sem pelinhos quando saia à noite ??? Onde anda a mulher que tinha um decote um pouco mais provocante que encantava qualquer homem e até fez com que os nossos maridos olhassem para nós?
Penso… penso que a nossa auto estima tem de desabrochar de novo e voltar a sermos mulheres, para que os nossos filhos se orgulhem da mãe, e o outro lá de casa nos adore, ame, e acima de tudo, não sermos um dado adquirido.
Li alguns relatos vossos dos novos objectivos e fico bastante contente. Fazem bem em mimar-vos e como uma coisa tão simples como uma esfoliação, pode devolver alguma “vaidade”.
Um beijo muito grande a estas mulheres extraordinárias que conheci aqui.
Comentar