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Mail à DECO acerca das cadeiras Rear Facing

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  • #61
    Assinatura cancelada!

    Estou atónita com esta situação!

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    • #62
      A minha já está cancelada à muito tempo, desde as palermices que me responderam. A minha filha tem 25 meses e continua a andar em rear facing e vai continuar.
      2 filhotes lindos

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      • #63
        A minha já não... mas já tem 4 anos e 1 metro e 10 cm (já não cabe em nenhuma...)


        \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

        \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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        • #64
          Olá a todos,
          Quando li o artigo também fiquei indignada, não tanto pelos testes, mas pelos disparates do texto em si.
          Enviei hoje este e-mail à Deco Proteste:

          Exmos. Senhores,

          Sou associada da Deco Proteste e recebo regularmente as vossas revistas.
          Recebi a revista Proteste de Junho há alguns dias, mas só esta semana tive oportunidade de a ler.

          Quero dizer-vos que fiquei extremamente espantada e desiludida com o artigo que publicaram sobre as cadeiras-auto para crianças. Não me estou a referir aos testes, mas sim ao texto do artigo, que tem várias afirmações sem qualquer fundamento da vossa parte para a sua veracidade.
          Não sou especialista em segurança infantil, sou mãe de uma criança com 3 anos, pelo que este assunto me interessa muito e tento manter-me constantemente actualizada sobre ele. Assim, os fundamentos para a minha opinião são os que se seguem:

          - O artigo começa com uma fotografia de uma criança sentada numa cadeira que, de certeza, não é comercializada em Portugal, pois o arnês tem um "chest-clip", dispositivo este que não está presente nas cadeiras homologadas na Europa pela directiva ECE R44/04. O motivo é que esta directiva refere que, em caso de acidente, a cadeira deve permitir ser aberta para retirar a criança com 1 só gesto, coisa que o chest-clip não permite.
          Pelo que eu tenho visto, as cadeiras homologadas nos EUA é que têm chest-clips, pelo que o vosso artigo nunca deveria conter uma fotografia de uma cadeira como esta.

          - No vosso parágrafo "Segurança não depende da posição" referem que "Tal implicaria comprar um modelo do grupo 1 que pudesse pudesse ser colocado nas duas posições: virado para a rectaguarda e para a frente." Esta afirmação não tem qualquer fundamento lógico, já que quem quiser manter uma criança virada para trás até aos 3 ou 4 anos, em princípio o fará até a criança ter 15 kg ou 18 kg, limite este em que terá que comprar um modelo do Grupo 2. Não é de todo necessário ter uma cadeira que dê para virar tanto para trás como para a frente. Tal como em todas as cadeiras do grupo 1, esta servirá até ao limite de peso em que se terá que mudar para o grupo 2. E nos vossos testes, têm a BeSafe que está homologada para rearfacing até aos 18 kg.

          - No mesmo parágrafo, afirmam "...O mesmo ocorre com o sistema de fixação Isofix. Existem bons e maus modelos que usam este sistema." Estou perfeitamente de acordo com a vossa afirmação de que o sistema isofix só por si não é sinónimo de maior protecção, no entanto é preciso fundamentar isto e explicar o porquê! Ao não o fazerem, os pais e mães que consultarem a tabela dos testes vão ficar confusos, pois em todos os grupos (do 0 ao 3) as cadeiras mais seguras no topo da lista têm isofix.
          É preciso explicar que o isofix torna as cadeiras mais seguras ao minimizar o risco de má instalação da cadeira. Enquanto que para instalar uma cadeira com sistema isofix basta ir tentando até a cor mudar de encarnado para verde, é muito mais difícil instalar correctamente uma cadeira com cinto de segurança e ter a certeza de que ela fica bem fixa e segura.

          - Todo o texto da caixa "Consumidores exigem" no final do artigo, não deveria sequer ter sido publicado.
          Em primeiro lugar, acredito que a Proteste teste cadeiras viradas para trás há vários anos, no entanto, até há bem pouco tempo não existiam em Portugal cadeiras como a BeSafe (já para não falar de outras que são comercializadas em Portugal ou vendidas para Portugal como as Britax, Akta Graco, Maxi-Cosi...), que são homologadas para viajar virado para trás até aos 18 kg ou aos 25 kg. O que existia até então eram as cadeiras do grupo 0+/1 da Chicco, Bebé Confort, etc, que ao não terem o mesmo tipo de instalação que as novas, não podem de facto ser tão seguras.

          Em segundo lugar, o transporte de uma criança virada para trás é de facto mais seguro em caso de embate frontal, mas também o é em caso de embate lateral, quando em grande parte das vezes, existe uma travagem brusca antes do embate lateral, sendo assim a criança "empurrada" contra as costas da cadeira e ficando protegida pelas abas laterais da cadeira (coisa que não acontece em cadeiras viradas para a frente).
          Além disso, os embates frontais são de longe muito mais violentos e perigosos do que os embates pela rectaguarda, já que em embates frontais está presente a força do carro que se desloca também para a frente.

          Por último, a vossa afirmação de que "a DGS deve rapidamente alterar a sua recomendação" só teria cabimento se tivessem provado que seria mais perigoso transportar uma criança virada para trás do que para a frente.
          Se a vossa opinião é que não é mais seguro, ou seja, em termos de segurança é igual viajar virado para a frente ou para trás, então não entendo porquê é que a DGS deveria retirar a recomendação.
          Pelo menos com a recomendação da DGS, os pais portugueses ficaram a saber que não é necessário, nem obrigatório, nem suposto, virar as crianças para a frente aos 9 kg.
          Já agora, gostaria que tivessem publicado juntamente com isto, a estatística da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária sobre a mortalidade infantil em acidentes de viação em Portugal, por grupos etários, para assim se poder associar essa taxa aos grupos de cadeiras-auto.

          Para terminar, não sei qual o motivo para só terem testado 3 cadeiras do grupo 0+/1, já que existem muitas mais homologadas pela directiva europeia, e disponíveis para os pais portugueses comprarem, seja em lojas ou pela internet. Se tiverem excluído estas outras por não serem vendidas em lojas em Portugal, então também não deveriam incluir nos vossos artigos sobre sistemas operativos móveis (pág. 44 da revista), ou outros gagets, produtos que só se vendem pela internet, como o Kindle e outros.
          Na minha opinião, tudo o que se pode adquirir legalmente em Portugal, via internet ou loja, poderia e deveria ser testado por vocês, mas então deveriam fazê-lo também com as cadeiras-auto para criança.

          Obrigada pelo atenção dispensada.
          Com os meus melhores cumprimentos,

          Susana Coelho
          Beijinhos.

          Susana

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          • #65
            Excelente resposta, Susana. Resta saber se te respondem como a mim...
            2 filhotes lindos

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            • #66
              Inserido Inicialmente por MBprincesa Ver Mensagem
              A minha já não... mas já tem 4 anos e 1 metro e 10 cm (já não cabe em nenhuma...)
              Ora ai é que te enganas LOL
              Ha pelo menso uma cadeira em rear facing que da ate aos 25 kg e ate que a cabeça da criança passe o limite da cadeira na zona de apoio. Normalmente dao ate aos 6 anos.
              Mas concordo que com a idade da tua filha ja dificilmente se justificaria.

              Beijinhos
              Rute

              O meu parto de 14 dias
              Bebes e Mamas marcianas de 2008
              Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
              CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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              • #67
                Fantástica resposta Susanaoc....subscrevo totalmente.
                Tb eu sou associada da Deco e fiquei super desiludida com a analise que fizeram as cadeiras auto, nem sequer testaram as cadeiras mais recentes (principalpente as de sentido inverso a marcha, nem sequer aquelas mais baratas tipo as da Zippy que eu vejo muitos pais obtarem por essas....
                Depois conta a resposta que te deram....

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                • #68
                  Meninas, a minha desilusão com este artigo fez-me cancelar a minha assinatura... Já no artigo anterior a este, em que várias fizemos exposição à DECO, a resposta deles foi aquilo que se sabe, por isoo agora foi a gota de água! Acabou!
                  A minha filha tem 3 anos, 20kg e 1,05cm e vai de costas para a estrada desde o dia o dia 29 de Outubro de 2007! Dia a seguir a ela ter nascido!

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                  • #69
                    Olá,
                    Depois do email que enviei recebi uma resposta a dizer que a minha mensagem ía ser analisada, e depois disso nunca mais me enviaram reposta nenhuma (nem acredito que enviem mais). :-(
                    Enfim, pelo menos reclamei.
                    Beijinhos.

                    Susana

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                    • #70
                      Só vi este tópico hoje... Tenho andado muito desaparecida...

                      No dia 1 Junho de 2010 enviei mail à deco... demoraram imenso tempo a responderem e não me responderam nada de jeito...
                      Deixei passar...

                      Depois de ter visto a edição de Junho 2011 passi-me e enviei novamente mail:

                      "Exmºs Sres...

                      No ano passado (01/06/2010) enviei um email para os vossos serviços solicitando respostas às minhas questões relativamente aos testes dos Sistemas de Retenção para Crianças (SRC).
                      Depois de algumas trocas de mails e alguns telefonemas, responderam.me ao email inicial, mas ficando a faltar, na minha opinião, a resposta à pergunta mais importante de todas:

                      * Quais os critérios de avaliação? Qual o peso de cada critério, na avaliação final?

                      (Correspondencia com a referencia: 261953/26)

                      Disseram.me que os critérios mais relevantes estavam mencionados na publicação, mas eu solicitei claramente, informação sobre os vários testes efectuados, critérios de avaliação e respectivo peso...

                      Expliquei que a questão era colocada, devido ao facto de terem mencionado que a unica cadeira Rear.Facing testada tinha obtido piores resultados do que algumas cadeiras foward.facing...

                      Este ano, voltei a receber a vossa publicação (325 Junho 2011) onde voltam a não revelar quais os critérios de segurança avaliados, bem como a relevancia de cada ponto testado e como esta relevancia se manifesta na classificação final.
                      Tão mau ou pior do que esta situação é o "recado" que deixam à Direção Geral de Saúde face à sua recomendação sobre o sentido de instalação das cadeiras...

                      Sobre isto, como mãe atenta e preocupada sobre a segurança dos meus filhos, tenho a dizer:

                      *No mesmo relatório que mencionam na publicação (ANSR 2009) não consigo retirar a conclusão "que cerca de 70% das colisões não foram apenas frontais ou envolveram só um veículo"... Como fizeram este cálculo?

                      *Mesmo que tal conclusão seja verdadeira, isso não retira a importancia das colisões frontais existentes nesses 70% (uma vez que dentro desta percentagem estão mencionadas colisões forntais)

                      *Em caso de colisão traseira, o resultado não é "exactamente o oposto", como me disseram num dos mails que trocamos o ano passado... Basta que saibam um pouco das Leis da Física (Nomeadamente as Leis de Newton) e percebam que o resultado de uma colisão traseira não é o mesmo resultado obtido numa colisão frontal... Uma vez que numa colisão traseira, a força de colisão é sempre menor quando comparada com a colisão frontal com as mesmas caracteristicas (excepto direcção).
                      Numa colisão traseira, viajando os 2 veiculos na mesma direcção (com velocidades diferentes), o veiculo que recebe o embate na traseira, desloca.se para frente amortecendo o impacto... Já no caso de uma colisão frontal o impacto é sempre muito superior pois não existe amortecimento, ficando os passageiros sujeitos a um embate muito mais forte.
                      Curiosamente sempre que há colisão traseira num veiculo (o que sofre o embate), ha sempre uma colisão frontal para outro (o que embate)... Só isto deita por terra as estatísticas apresentadas!

                      *Não é à toa que EM TODO O MUNDO, todas as cadeiras do grupo 0 ou 0+ viajam voltadas de costas... porque esta foi a posição mais segura encontrada para transportar o ser mais indefeso... o recém nascido... Porque haveria a partir de uma determinada idade ser diferente? Que critério teriam os especialistas utilizado para chegar à conclusão que TODAS as cadeiras do grupo 0/0+ haveriam de viajar em rear.facing? Conseguem explicar?

                      *A ANSR nesse mesmo realtório de 2009 atribui um índice de gravidade maior à colisão frontal do que à colisão traseira... Porquê?

                      *Nesse mesmo relatório podemos ter uma noção clara da gravidade de um tipo de colisão e noutro... Existem muitos mais feridos graves e mais mortes em caso de colisão frontal do que em colisão traseira... Porque será?

                      *A batalha da colisão lateral é perfeitamente válida... Mas o rear.facing não altera de forma alguma a gravidades desse tipo de colisões... por isso podemos, temporáriamente deixar de lado esta bandeira, porque nada tem a ver com o recado para a DGS...

                      *Não existem formas 100% seguras de transportar uma criança num veículo... Mas sabemos que utilizar SRC reduz ou minimiza as consequencias em caso de acidente... Se o objectivo não é eliminar 100% do risco (seria utópico), podemos pelo menos tentar reduzir ao máximo as consequencias em caso de colisão... e os estudos, bem como os casos reais existentes, demonstram claramente que a melhor forma de transportar a criança num veiculo é utilizando um SRC homologado, adequado ao peso e altura da criança e em rear.facing até o mais tarde possível...

                      Não consigo entender, como é que a DECO PROTESTE, publica um "recado" à DGS, afirmando que "Segurança não depende da posição" e que "não faz sentido recomendar em absoluto um posicionamento da cadeira em vez do outro" quando a propria ANEC (da qual, julgo, faz parte a DECO PROTESTE) recomenda o rear.facing para crianças até aos 4 anos...

                      Posto isto...

                      Envio em anexo:

                      Relatório ANSR 2009 : http://www.ansr.pt/LinkClick.aspx?fi...language=pt-PT
                      Video de caso real: http://www.youtube.com/watch?v=Q8gU9...layer_embedded
                      Video de demosntração: http://www.youtube.com/watch?v=sssIs...eature=related
                      Link de caso real (colisão traseira): http://myangelsaliandpeanut.tripod.com/id5.html
                      Relatório ANEC 2009 (ver pagina 36/60) : http://www.anec.eu/attachments/ANEC_AR_2009.pdf
                      Relatório ANEC 2008 (ver página 11/29): http://www.anec.eu/attachments/ANEC%...ort%202008.pdf
                      ANEC Press Release (2008): http://www.anec.eu/attachments/ANEC-PR-2008-PRL-007.pdf

                      Gostaria de obter a vossa resposta tão breve quanto possivel, pois sou sócia da Deco Proteste (nº 1642834-42) e não acho correcta a publicação que fizeram...
                      Gostaria ainda de saber que entidade regulamenta a actividade da Deco Proteste... Isto é... Em caso de reclamação, qual a entidade me devo dirigir? (sei que numa loja de comércio, por exemplo, é a ASAE)

                      Cumprimentos,

                      Bárbara Correia Nunes"

                      Como até à data não me responderam, telefonei para a Sic eenviei mail com sugestão de reoprtagem sobre o assunto..
                      Vou também enviar para a RTP e para a TVI...

                      Porque isto, na minha opinião, ultrapassa a "guerra" do "vai-voltado-para-a-frente ou vai-voltado-para-trás"...
                      Para mim retira TODA a credibilidade da DECO relativamente à sua idoneidade e capacidade de não ceder a pressões exercidas por marcas interessdas em publicidade "gratuita"...

                      Era so para partilhar convosco!

                      Bjs
                      BABS

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