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Pedido de opinião de pediatras - Açucar, sim ou não?

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  • #16
    Sinceramente acho, e volto a referir "acho" por ser a minha opinião, isso um extremo. Quem lê (pelo menos eu tive essa impressão ao ler) que o forista está a fazer alguma espécie de "estudo/inquérito" por tão excessivo que está a ser! (peço desculpa se não for realmente o caso) Mas volto a dar a minha opinião:
    Em casa planeio a ementa em função da ementa da escola para não comer a mesma coisa ao almoço e ao jantar e o mesmo em relação à fruta/sobremesa. Raramente há sobremesas docem em casa, salvo uma gelatina ou outra, um creme custard ou um danoninho de vez em quando, mas isto também porque não sou grande fã, mas por exemplo um bolo caseiro faço algumas vezes e até os acho mais saudáveis face às bolachas seja elas quais forem.
    Como já disse, o meu filho come bolachas todos os dias, sempre daquelas que considerei em cima como sendo saudáveis e muito raramente come umas oreo ou umas cookies de chocolate. Não tem restrição na fruta pois também ele não gosta muito de variar na fruta, portanto o que tento fazer é que coma uma fruta fonte de vitamina C (e porque tb é preso dos intestinos) 2x por semana entre kiwi e laranja. De resto ele não varia entre a pêra, maçã e banana. Se me pedir uma peça de fruta de tarde ou a meio da manhã não a nego, como tambem não nego as bolachas... Só nego quando as pede perto da hora do almoço/jantar e ai, se ele tiver mesmo muita muita fome come umas tostas.
    Não sou extremista em relação a nada... Acho que temos de ter bom senso e cada caso é um caso...






    Madrinhas: As minhas docinhas do tópico do almoço/jantar da Pipoca

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    • #17
      Pai do Tiago:
      Os pais não precisam de contabilizar isso. não querendo intrometer-me mas intrometendo-me parece-me que há algum conflito entre vocês pais em relação a este assunto e seria bom resolverem-no sem terem de recorrer a provas "científicas" .
      Como lhe disse, na minha opinião profissional, relativamente ao assunto bolachas:
      bolachas todos os dias não considero adequado.
      bolachas com dias marcados tb não..é estranho.
      bolachas entre ou antes das refeições tb não.
      bolachas como compensação, tb não.
      bolachas aparentemente "inertes" podem não o ser como pensamos.
      bolachas não são cereais nem a fonte de cereais desejáveis para as crianças.
      bolachas têm gordura, sal e aditivos..para além de açúcar mesmo as que não têm chocolate ou recheios. O açúcar não é o único mau da fita.

      O Tiago até pode comer 4 bolachas por dia durante anos e nunca engordar ou ter doenças devido a isso. Tal como alguém que tenha uma alimentação e estilo de vida hiper mega saudável não está livre de vir a ter uma doença qualquer. Mas tendo em conta que 30% das crianças portuguesas têm excesso de peso (e no excesso de peso inclui-se a obesidade), que a hipertensão e diabetes tipo 2 e algumas doenças de rins, fígado..surgem cada vez mais cedo- em crianças e adolescentes- penso que os pais devem ter cada vez mais atenção e tentar seleccionar as que tenham menos quantidades de açúcar, gordura e sal, para tentar contribuir para uma vida mais saudável dos seus filhos. Eu não contabilizo a quantidade em gr de açúcar e gordura que o meu filho come diariamente (só se tivesse enlouquecido), mas leio os rótulos no supermercado comparo e escolho alguns produtos alimentares em função dos valores destes nutrientes. E é incrível as diferenças entre alguns (em especial nos "cereais" de pequeno almoço).

      Não quero dizer com isto que os pais são desleixados se derem bolachas. Os pais na generalidade fazem o que pensam ser melhor ou não ser mau para os seus filhos, o q é normal.
      Muitos (muitos mesmo, incluindo pediatras) médicos sabem pouco de nutrição, falo pq trabalho com eles.
      Os pais não precisam de andar obcecados com quantidades, mas devem informar-se e procurar aprender recorrendo a fontes credíveis e assim tomar as decisões q considerem mais adequadas (literacia).

      Ninguém lhe deve dizer o que tem de fazer. É o pai e a mãe que devem conversar sobre isso e até, porque não, procurar um profissional da área para colocarem as suas dúvidas?

      Em relação à frutose digamos q é um assunto na ordem do dia. Saíram publicações recentes que não evidencíam o mesmo que o que vem sendo defendido no que respeita à doença hepática, Mas parece-me que essas questões devem ser abordadas com profissionais. Não me parece que vá obter as informações que procura, aqui.

      cumpts,
      Luísa

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      • #18
        Meus amigos e amigas,

        Um muito obrigado a todos, pelas opiniões expressas.

        Com estas, já podemos tirar uma conclusão relativamente ao que também nós pensamos ser a resposta para esta questão.
        Isto não é / não foi um estudo, mas em função de haver sempre pessoas com o mesmo tipo de questões, tentei explorar um pouco mais do que o necessário de modo a que este tópico pudesse tentar abranger um universo de curiosidades satisfeitas um pouco mais completas.
        No entanto também não me quero tornar maçador / chato e estar a esticar isto demais, pelo que por mim dou a questão por encerrada agradecendo a todos a sua participação / ajuda.

        Naturalmente, o Tiago vai continuar a ter as suas bolachas, mas sem excessos, seja na quantidade ou no numero e vezes, hehehe

        Um muito obrigado a todos
        Titito

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        • #19
          a minha opinião é que se o fruto proibido é o mais apetecido. e que a primeira coisa que uma criança a quem foi proibido o açúcar vai fazer quando estiver sem os pais (por ex numa festa de anos, numa saída com os amigos) é devorar açúcar. O mesmo para as batatas fritas, etc

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          • #20
            Não sou a mais indicada para seguir, mas tenho duas experiências muito diferentes.
            O Afonso teve alguns problemas de alergias e ainda tem algumas intolerâncias. Durante anos não comeu bolos de aniversário de pastelaria, coisas com chocolate, gomas e outras porcarias. Aliá, ovos mal cozidos podiam por-lhe a vida em risco, pelo que eram mesmo proibidos!
            Ao contrário do que diz a Manelita4, ele nunca se revoltou contra isso e apenas uma vez, na escola, tirou um pouco de bolo da tijela de um coleguinha. Situação devidamente tratada pela educadora e por mim. Durante anos ele foi a stas e não comeu o que não podia comer em casa. Em festas de pessoas de família, com muita gente presente, cheguei a ser criticada por lhe limitar a alimentação... Mas limitei sempre, devido aos riscos envolvidos. Ele cresceu com isso, muitas vezes me perguntava se podia comer este ou aqule alimento, uns podia, outros não, e eu explicava sempre porquê. Agora as limitações são menores e ele já se importa com o facto estar limitado. Tem 6A e o fator grupo importa, principalmente quando os outros meninos são mauzinhos a ponto de dizer que é bom ele não comer porque assim comem eles... Smi, isto já acontece em festas de amiguinhos, com crianças que não o conheciam...
            A Inês tem 16m. Cometemos o erro de lhe dar bolcahas com mais frequência que a ele (e não usamos bolachas com creme cá em casa... mas são sempre bolachas...). Porque ela chora constantemente, quer colo a toda a hora, não se entretém sozinha ou com o irmão, interfere com os trabalhos de casa dele, etc... Eu e o meu marido também discordamos neste aspeto. Eu quero fazer o "desmame", ele receia a "ressaca" e não vê alternativas às bolachas ou pão. Ela está emocionalmente ligada à comida, como disse a Luísa, porque mal chega a casa pede e por sua vontade come até ao jantar, depois deste e sempre que possa!
            Eu estou a limitar, mas tenho de apertar o cerco porque não perdeu esse desejo, vamos diariamente contornando... o problema é que estou sozinha até à hora de jantar e ela não se aguenta sem companhia de um dos pais... Fica um pouquinho com o irmão, mas é insuficiente para eu fazer o jantar dela (que é cedo), o nossao, ajudar o mano nos TPCs, desfazer malas (tiara babetes sujos, restos de lanches, etc), enfim...
            Estamos a tratar... mas sei bem que agimos mal e que temos de fazer a correção. Ela chega a ir ao lixo buscar coisas, quando nos apanha distraídos...

            Por isso, não podia estar mais de acordo com a Luisa! Tinha tido uma experiência muito diferente desta e não tiive a noção de estar a agir tão mal até ha algum tempo atrás... Mas estou a tentar encarrilhar!


            Bjs,
            carmen


            Tenho o Afonso e a Inês. Sou feliz.
            Uma coisa leva à outra, e vice versa!!!

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