A propósito de outras coisas, ontem lembrei-me que afinal em Portugal ainda conseguimos impressionar "lá fora".
Tenho familiares em França e, a meio de uma conversa com franceses genuínos, em particular com um psicólogo, comentei que tinha um trauma com o Steinbeck porque o tinha dado no secundário. Eles olharam para mim espantados e perguntaram a que propósito é que nós dávamos autores estrangeiros a Português. Eu expliquei que em Português demos não sei quantos livros completos (lá fiz a lista) e que a Inglês demos A Pérola do Steinbeck e o Grande Gatsby e a Francês demos o Principezinho e um livro da Annie Hernaux, todos no original.
Ficaram boquiabertos. Já estavam admirados por eu conseguir manter uma boa conversa em francês e inglês só com o que aprendi na escola (não precisei de International House nem afins).
Até fiquei a sentir-me orgulhosa da escola pública portuguesa
Tenho familiares em França e, a meio de uma conversa com franceses genuínos, em particular com um psicólogo, comentei que tinha um trauma com o Steinbeck porque o tinha dado no secundário. Eles olharam para mim espantados e perguntaram a que propósito é que nós dávamos autores estrangeiros a Português. Eu expliquei que em Português demos não sei quantos livros completos (lá fiz a lista) e que a Inglês demos A Pérola do Steinbeck e o Grande Gatsby e a Francês demos o Principezinho e um livro da Annie Hernaux, todos no original.
Ficaram boquiabertos. Já estavam admirados por eu conseguir manter uma boa conversa em francês e inglês só com o que aprendi na escola (não precisei de International House nem afins).
Até fiquei a sentir-me orgulhosa da escola pública portuguesa
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