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Geração à Rasca - A Nossa Culpa
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Inserido Inicialmente por MJ*** Ver MensagemEle/a agora tem que se dividir entre foruns e facebook... dá trabalho
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Inserido Inicialmente por miosotis Ver MensagemNah, não deve ter FB que aquilo é obra do demo, ah ah
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Inserido Inicialmente por miosotis
Nah, não deve ter FB que aquilo é obra do demo, ah ah
Inserido Inicialmente por MJ*** Ver MensagemQuase q aposto q tem
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Eu por acaso ontem li aqui o tópico e fiquei.. respondo não respondo ...
Mas tenho lido tanta coisa que tenho ficado pensativa.
Os meus pais tiveram uma "óptima" vida, o meu pai era delegado de inf. médica, recebia maravilhosamente bem (tenho essa consciência hoje) tinhamos a nossa casa, tinhamos 2 casas para passar fins-de-semana (em sítios distintos) e a minha mãe trabalhava numa clínica dentária que posteriormente compraram (agora já não a têm.)
Sempre fui uma aluna aplicada desde a primária, fui a primeira a ler da minha classe e sempre fui muito boa a absorver e a aprender os raciocínios necessários para aquela idade.
Os meus pais nunca me obrigaram a isto ou aquilo.
Lembro-me também que nunca tive nada de marca. Muito menos da moda.
Lembro-me de ter uma mochila de imitação das "monte campo"...
Senti isto mais a sério quando entrei para o ciclo preparatório. Eu queria mesmo uns ténis da Nike.
Acho que foi a única vez que pedi alguma coisa que eu sabia que era realmente material.
Apliquei-me nesse mês, tive grandes notas como tinha sempre e esperei ansiosamente que o meu pai me desse os ténis. (era sempre ele que tomava conta das contas da casa).
Quando cheguei ao fim de semana e o vejo entrar em casa com uma caixa até chorei sem saber o que era.... Não eram os ténis que eu tinha pedido e lembro-me que foi a 1ª vez que me senti frustrada. Chorei que não os queria usar mas fui "obrigada" até os mesmos se estragarem.
Lembro-me de nunca ter sido "popular" por ser a marrona e por não ter coisas da moda.
Sinceramente, hoje em dia isso não me diz nada, aliás, nunca me disse.
Nunca me faltou nada em casa na minha infância, adorava ter a casa em Sesimbra e na Areia Branca, adorava as férias no Algarve.
E não foi por não ter uns ténis da Nike que a minha infância foi triste.
Fui aluna de média de 15 e nunca me recriminaram por isso.
Quando os meus pais se separaram eu fui trabalhar aos 14 porque a minha mãe estava desempregada e ele deixou-nos sem nada.
Estudei e trabalhei e graduei-me no meu curso profissional com média de 17.
Fiz o que podia e o que conseguia. Tenho o 12º ano e não pretendo ir para uma faculdade.
Eu ajudei a minha mãe e a minha irmã e não o contrário mas não sou "traumatizada" (salvo seja) nem revoltada. Revolta-me sim estes míudos que têm tudo de mão beijada e sem esforço.
Eu sei os valores que quero incutir ao meu filho e sei que quero que ele aprenda que as aparências não são nada... Eu nunca vivi de aparências apesar de ter sentido que são elas que ditam o nosso lugar na sociedade.
Mas sempre preferi ser uma pessoa melhor. Ainda hoje me custa dar imaginem 50€ por uns ténis (pode ser outra coisa qualquer) não sou egoísta com os outros, apenas comigo. Foi algo que me ficou marcado.
Se puder ajudar o meu filho é claro que o vou fazer mas quero que seja ele a pensar e a aprender que os pais não têm que sustentar os filhos, têm sim que os ensinar a sair do ninho e a serem independentes.
(e desculpem o testamento)
Positivo a 2/12/2010 DPP prevista para 31/07/2011O nosso baguinho -> http://nossobaguinho.blogspot.com
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Inserido Inicialmente por MJ*** Ver MensagemQuase q aposto q tem
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Inserido Inicialmente por miosotis Ver Mensagemmas como activou only me em todas as opções de partilha e privacidade só fala sozinho
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Realmente...Todos nós tentamos dar/ fazer o melhor pelos nossos filhos, felizmente a forma de fazer "o bem" nem sempre é igual.
Os meus pais "deixaram-me" ir trabalhar depois de terminar o 9º ano. Fui trabalhar e continuei a estudar à noite. Nunca me colocaram de castigo por ter notas medianas, mas sim pelas faltas que eu dava sem razão.
Trabalhei em vários sítios, fiz muitas coisas diferentes e adorei. Aos 20 anos saí de casa ( os meus pais quiseram ajudar-me ao dar um valor para a entrada do apartamento) e até hoje não pedi nada, nem a eles nem a ninguém.
Não sou licenciada mas sei que muitos licenciados gostavam de estar neste lugar.
Não era fácil ver as minhas amigas ir para o centro comercial gastar o dinheiro e eu apenas ver, porque já naquela altura tinha renda, luz, água para pagar. Mas orgulho-me muito disso. Não vou incentivar a minha filha a ser médica, nem advogada, nem arquitecta, gestora, nem nada dessas profissões "prestigiadas". Vou incentivá-la a lutar (seja a trabalhar ou a estudar) pelo que realmente gosta. Vou tentar não estender-lhe a passadeira vermelha, mas sim dar-lhe uns pedaços de madeira para ser ela a fazer a sua própria "ponte" para atravessar para uma vida independente.
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Inserido Inicialmente por MJ*** Ver Mensagemlol lol !!!!!
Ainda bem que pelo menos divirto alguém!!!!
LuisTenho vontade de dar um pontapé no u de um tal de trócas....!
Ontem caíu o tal de trócas e agora vamos andar atrás de um "coelho"...????
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Inserido Inicialmente por sonia ribeiro Ver Mensagematão e o sr. prudente onde anda????
lança a farpa e depois desaparece???
já sei...foi comprar o ipad
Só para perceberem melhor a minha postura , não participo em eventos sociais e troca de ideias durante o horario de trabalho, não que não o possa é panca mesmo minha!
Quanto ao tema como disse existe alguma ou até bastante verdade,mas como alguém disse generalizar não é bom e tem um preço, mas a sociedade está em evolução e para evoluir é preciso cair....!
LuisTenho vontade de dar um pontapé no u de um tal de trócas....!
Ontem caíu o tal de trócas e agora vamos andar atrás de um "coelho"...????
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Inserido Inicialmente por MJ*** Ver MensagemQuase q aposto q tem
LuisTenho vontade de dar um pontapé no u de um tal de trócas....!
Ontem caíu o tal de trócas e agora vamos andar atrás de um "coelho"...????
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Qualquer generalização é perigosa. Claro que há jovens como os que foram descritos no texto mas há muitos outros que sabem o valor das coisas, da vida e que têm os pés bem assentes na terra. Mas isso há agora como sempre houve.
Eu sempre tive o que precisei, nunca fui de marcas e por isso nem as pedia mas tinha coisas que gostava de igual forma. Ouvi muitos nãos e a minha familia sempre viveu bem por isso tenho bem a noção do valor das coisas e dou valor à forma como fui educada. Lembro-me de vir a moda das All Star e foi a única coisa que me lembro de pedir de marca, tive-as realmente, mas foi passado muito tempo e depois de muito pedir, ainda me lembro que custavam 5 contos.
Nunca precisei de trabalhar para estudar, essa era a minha única obrigação e por isso também senti que me devia esforçar, sentia pressão q.b., mais até por ser filha e neta única mas nada como a Clara mencionou. Terminei o secundário no público com média de 18 e a universidade pública com 16 (nota que foi muito atrapalhada pela parte de alemão porque fui para a universidade com handicap de nunca ter tido a disciplina na escola) e não estudava muito por aí além na uni mas cumpria os meus objectivos. Sou metódica no estudo e gosto de me sentir bem sucedida, por esse mesmo motivo terminei agora o 1º semestre do ano curricular de mestrado com média 17 mas são objectivos que eu me coloco.
Ao meu filho, podendo, planeio dar-lhe o melhor que puder, acho que não é isso que "estraga" as crianças. O que é importante é que eles sintam que as coisas lhes são dadas como fruto de esforço, de trabalho, e desde que eles mereçam.
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Inserido Inicialmente por VC33 Ver MensagemRealmente...Todos nós tentamos dar/ fazer o melhor pelos nossos filhos, felizmente a forma de fazer "o bem" nem sempre é igual.
Os meus pais "deixaram-me" ir trabalhar depois de terminar o 9º ano. Fui trabalhar e continuei a estudar à noite. Nunca me colocaram de castigo por ter notas medianas, mas sim pelas faltas que eu dava sem razão.
Trabalhei em vários sítios, fiz muitas coisas diferentes e adorei. Aos 20 anos saí de casa ( os meus pais quiseram ajudar-me ao dar um valor para a entrada do apartamento) e até hoje não pedi nada, nem a eles nem a ninguém.
Não sou licenciada mas sei que muitos licenciados gostavam de estar neste lugar.
Não era fácil ver as minhas amigas ir para o centro comercial gastar o dinheiro e eu apenas ver, porque já naquela altura tinha renda, luz, água para pagar. Mas orgulho-me muito disso. Não vou incentivar a minha filha a ser médica, nem advogada, nem arquitecta, gestora, nem nada dessas profissões "prestigiadas". Vou incentivá-la a lutar (seja a trabalhar ou a estudar) pelo que realmente gosta. Vou tentar não estender-lhe a passadeira vermelha, mas sim dar-lhe uns pedaços de madeira para ser ela a fazer a sua própria "ponte" para atravessar para uma vida independente.
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Inserido Inicialmente por rufer Ver Mensagem....Ao meu filho, podendo, planeio dar-lhe o melhor que puder, acho que não é isso que "estraga" as crianças. O que é importante é que eles sintam que as coisas lhes são dadas como fruto de esforço, de trabalho, e desde que eles mereçam.
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Inserido Inicialmente por Mãe Pipoca Ver MensagemUm like também para a Rufer
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