RE: Epidural: sim ou não??
A tua analogia do mar é uma que uso muitas vezes. Sabem quando estão aquelas ondas enormes, em que temos de nos agachar para que ela passe por nós, em vez de lutarmos para conseguirmos "furá-la"? É essa a analogia que faço, em que deixamos a onda fluir, a contração fluir, em vez de tentarmos "impedir" isso. Por vezes as grávidas têm tendência a apertarem-se com as contrações, a contraírem-se e isso gera mais dor, torna a contração mais dolorosa. Em vez disso, é aceitá-la, deixá-la passar, relaxar durante a contração. O exemplo que deste foi perfeito, o teu marido a querer que tu apertasses a mão e tu não quiseste. Quando uma grávida me aperta as mãos eu digo-lhe para ela se deixar levar pela contração e elas relaxam o aperto.
A questão dos maridos é outra que dava pano para mangas ... eu acho que são muito poucos os homens que são devidamente preparados para acompanharem o parto, por muitos cursos de preparação que façam ...
Bjs
Dulsa (25-06-2009)Sara:
Se quiseres explicar melhor esta frase/ideia agradecia: "Aquilo que digo às grávidas com que trabalho é que a dor é para ser usada e não lutada. É para nos entregarmos a ela e deixá-la trabalhar, porque assim ela funciona melhor e dói menos."
Em que é que isto se traduz na prática?
No meu 1º parto eu entreguei-me mais, estava sozinha e portanto não tinha interferências. Sentia a dor e imaginava-a como uma onda do mar que vinha e ia. Eu adoro o mar. E senti o meu corpo literalmente a abrir, senti a anca a alargar, sentia a dureza da barriga e imaginava de outras formas com outras cores.
Quando falo em meditação e visualização é isto, pois nunca aprendi com ninguém a fazê-lo de outra forma e não o sei fazer.
A minha dúvida é , isto é lutar contra a dor?
No 2º o meu marido estava ao lado e distraía-me, não imaginei nada, não me concentrei na dor, nem no meu corpo. Só tomei as rédeas no período expulsivo e não quis que ele me tocasse. Ele bem queria que eu apertasse a mão dele mas eu não quis.
Foram ambos os partos rápidos, o 2º até foi mais rápido, mas eu gostei mais do 1º.
Além disso maridos a dizer para levarmos a epidural é muito mau. Ele não soube gerir os meus gemidos :P
Gostava mesmo de saber em que é que se traduz na prática o trabalhar com a dor.
Se quiseres explicar melhor esta frase/ideia agradecia: "Aquilo que digo às grávidas com que trabalho é que a dor é para ser usada e não lutada. É para nos entregarmos a ela e deixá-la trabalhar, porque assim ela funciona melhor e dói menos."
Em que é que isto se traduz na prática?
No meu 1º parto eu entreguei-me mais, estava sozinha e portanto não tinha interferências. Sentia a dor e imaginava-a como uma onda do mar que vinha e ia. Eu adoro o mar. E senti o meu corpo literalmente a abrir, senti a anca a alargar, sentia a dureza da barriga e imaginava de outras formas com outras cores.
Quando falo em meditação e visualização é isto, pois nunca aprendi com ninguém a fazê-lo de outra forma e não o sei fazer.
A minha dúvida é , isto é lutar contra a dor?
No 2º o meu marido estava ao lado e distraía-me, não imaginei nada, não me concentrei na dor, nem no meu corpo. Só tomei as rédeas no período expulsivo e não quis que ele me tocasse. Ele bem queria que eu apertasse a mão dele mas eu não quis.
Foram ambos os partos rápidos, o 2º até foi mais rápido, mas eu gostei mais do 1º.
Além disso maridos a dizer para levarmos a epidural é muito mau. Ele não soube gerir os meus gemidos :P
Gostava mesmo de saber em que é que se traduz na prática o trabalhar com a dor.
A tua analogia do mar é uma que uso muitas vezes. Sabem quando estão aquelas ondas enormes, em que temos de nos agachar para que ela passe por nós, em vez de lutarmos para conseguirmos "furá-la"? É essa a analogia que faço, em que deixamos a onda fluir, a contração fluir, em vez de tentarmos "impedir" isso. Por vezes as grávidas têm tendência a apertarem-se com as contrações, a contraírem-se e isso gera mais dor, torna a contração mais dolorosa. Em vez disso, é aceitá-la, deixá-la passar, relaxar durante a contração. O exemplo que deste foi perfeito, o teu marido a querer que tu apertasses a mão e tu não quiseste. Quando uma grávida me aperta as mãos eu digo-lhe para ela se deixar levar pela contração e elas relaxam o aperto.
A questão dos maridos é outra que dava pano para mangas ... eu acho que são muito poucos os homens que são devidamente preparados para acompanharem o parto, por muitos cursos de preparação que façam ...
Bjs
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