Olá boas noites aos participantes do forum.
Vim aqui escrever, nem sei bem o quê. Aliás, pouco sei do que quer que seja. As dúvidas são constantes e permanentes.
Sou casado faz alguns meses. Viviamos em união de facto hà quase 9 anos. Filho lindo de 6 anos.
Ela tem uma profissão desgastante, chega sempre perto das 9, e sai de madrugada. Durante a semana eu cuido, com todo o prazer do filhote. Escola, actividades depois do meu trabalho, faço jantar. Não cuido da roupa, cuida ela, nem da casa - empregada.
Do que me queixo?? Solidão, dúvidas???
Ela sempre me diz que me ama. Sempre.
Último ano descobri a dependência dela de haxixe. Confrontada, foi do arrependimento e das desculpas, à zanga por eu ter descoberto. Ficou desonrientada. Agressiva. Tirei-lhe o chupa chupa. ficou dividida. Tenho a certeza que o faz, agora com mais atenção para que eu não descubra. Nega sempre. Doutro modo significaria mais discussão, mais dor, mais instabilidade.
Situação familiar dela muito delicada pelo seu passado atribulado. Abandonada pelo Pai. Reencontra o Pai, faz pouco tempo; depois de uma breve lua de mel, o Pai volta a não ligar nenhuma à filha. Nova desilusão. Relação dificil com a Mãe. De alguma próximidade, mas culpa a Mãe.
A percepção que tenho é que adora o filho (não tenho a minima dúvida disso). E de mim também, já que sou levado a acreditar com alguma segurança. Mas anda dividida, em luta. Eu sou aquele que a faz sofrer, pois sou o caudador da sua abstinência. Quando ela, provávelmente não consegue resistir, surge culpa. E o inevitavel afastamento.
Curiosamente, a questão sexual, que não era má, apenas pouca frequência; no último ano melhorou bastante. De frequência, e de qualidade.
Naõ sei o que pensar.
O que sinto é mais fácil de diagnosticar. Sobretudo, a dúvida e o não acreditar na palavra dela. Mentiu-me por bastantes vezes que não consumia nada. Até que lhe mostrei provas às quais não pode fugir. Aí o panico, ou a fuga. Acreditar nela agora, é muito dificil. (Nas questões delicadas, note-se)
Diz-me também que não tem outra pessoa. O "vicio" é o amante dela.
Será?? Que mais descobrirei.
Os ansioliticos, em alguma quantidade, tb fazem parte da festa.
Devo abandonar tudo isto??? E o filho??? E ela???? E eu??? Não tenho familia que não esta. Apenas o meu querido pai com alguma idade.
Apoiá-la??? Desistir???
Tratamentos: começou recentemente a tomar, por iniciativa própria (já é batida no assunto) por antidepressivos (creio estarem a fazer efeito, pois a agressividade diminiui, e está um pouco mais para o "normal").
entre psiquiatras, psicólogos, escolheu uma destas "terapias" energéticas, com um senhor espiritual. Anda à procura das respostas, isso anda. Não sei é se....
No meio disto, ando perdido, e só. Ela fala comigo; liga do trabalho, alguns beijos e caricias em casa diáriamente...mas...noto alguma ausência...
Espero continuar a escrever isto neste tópico. Se passar para o "Divórcio", será com pesar que o farei.
Cumprimentos a todos e obrigado pela paciência de me lerem, e pelos erros que possa ter dado???
Se a amo? Sim, também a amo! Quase esqueci de dizer, pois só falei dela.
Vim aqui escrever, nem sei bem o quê. Aliás, pouco sei do que quer que seja. As dúvidas são constantes e permanentes.
Sou casado faz alguns meses. Viviamos em união de facto hà quase 9 anos. Filho lindo de 6 anos.
Ela tem uma profissão desgastante, chega sempre perto das 9, e sai de madrugada. Durante a semana eu cuido, com todo o prazer do filhote. Escola, actividades depois do meu trabalho, faço jantar. Não cuido da roupa, cuida ela, nem da casa - empregada.
Do que me queixo?? Solidão, dúvidas???
Ela sempre me diz que me ama. Sempre.
Último ano descobri a dependência dela de haxixe. Confrontada, foi do arrependimento e das desculpas, à zanga por eu ter descoberto. Ficou desonrientada. Agressiva. Tirei-lhe o chupa chupa. ficou dividida. Tenho a certeza que o faz, agora com mais atenção para que eu não descubra. Nega sempre. Doutro modo significaria mais discussão, mais dor, mais instabilidade.
Situação familiar dela muito delicada pelo seu passado atribulado. Abandonada pelo Pai. Reencontra o Pai, faz pouco tempo; depois de uma breve lua de mel, o Pai volta a não ligar nenhuma à filha. Nova desilusão. Relação dificil com a Mãe. De alguma próximidade, mas culpa a Mãe.
A percepção que tenho é que adora o filho (não tenho a minima dúvida disso). E de mim também, já que sou levado a acreditar com alguma segurança. Mas anda dividida, em luta. Eu sou aquele que a faz sofrer, pois sou o caudador da sua abstinência. Quando ela, provávelmente não consegue resistir, surge culpa. E o inevitavel afastamento.
Curiosamente, a questão sexual, que não era má, apenas pouca frequência; no último ano melhorou bastante. De frequência, e de qualidade.
Naõ sei o que pensar.
O que sinto é mais fácil de diagnosticar. Sobretudo, a dúvida e o não acreditar na palavra dela. Mentiu-me por bastantes vezes que não consumia nada. Até que lhe mostrei provas às quais não pode fugir. Aí o panico, ou a fuga. Acreditar nela agora, é muito dificil. (Nas questões delicadas, note-se)
Diz-me também que não tem outra pessoa. O "vicio" é o amante dela.
Será?? Que mais descobrirei.
Os ansioliticos, em alguma quantidade, tb fazem parte da festa.
Devo abandonar tudo isto??? E o filho??? E ela???? E eu??? Não tenho familia que não esta. Apenas o meu querido pai com alguma idade.
Apoiá-la??? Desistir???
Tratamentos: começou recentemente a tomar, por iniciativa própria (já é batida no assunto) por antidepressivos (creio estarem a fazer efeito, pois a agressividade diminiui, e está um pouco mais para o "normal").
entre psiquiatras, psicólogos, escolheu uma destas "terapias" energéticas, com um senhor espiritual. Anda à procura das respostas, isso anda. Não sei é se....
No meio disto, ando perdido, e só. Ela fala comigo; liga do trabalho, alguns beijos e caricias em casa diáriamente...mas...noto alguma ausência...
Espero continuar a escrever isto neste tópico. Se passar para o "Divórcio", será com pesar que o farei.
Cumprimentos a todos e obrigado pela paciência de me lerem, e pelos erros que possa ter dado???
Se a amo? Sim, também a amo! Quase esqueci de dizer, pois só falei dela.
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