RE:
Estou chocada, já passei a fase de fúria porque entretanto acalmei-me, de nada servia, tenho de ser racional para melhor ajudar a minha filha. Isto porquê?
Porque o pai da minha menina bateu-lhe!!!
Ele veio entregá-la no domingo passado e assim que ela chega atirou-se logo do colo dele e fugiu para dentro de casa como um foguete. Ele ainda tentou segurá-la mas ela soltou-se e nem se quis despedir dele. Achei que era porque já era tarde (ele voltou a atrasar-se na entrega mais uma vez) e ela tivesse saudades de casa. Mas, afinal, há dois dias, ela começo por falar. Disse que estava triste porque tinha de ir para casa do pai (ela ainda não tem noção dos dias da semana) e não queria ir. Perguntei-lhe porquê, ao que ela respondeu que o papá fez "doi-doi". Tentei perceber como e onde mas ela não quis falar mais Vem com instruções (quem sabe ameaças) para não me contar o que se passa por lá. Ontem, de repente, disse "o papá bateu-me". Eu, cada vez mais chocada, voltei a perguntar "onde? como?" e ela então contou "na bochecha" 3 fez o gesto de um estallo com a mãozinha. "Mas porquê filhota?" "Porque eu não queria sopa!". Ontem à noite e hoje voltou a dizer "não quero ir para o papá! tenho medo!" Aquele ordinário! Mas quem é que ele se julga? Não dá pão nem educação e acha que pode bater na filha?
Ontem telefonei-lhe e perguntei o que se tinha passado no domingo porque a filha dizia que não queria ir com ele, mas não lhe contei o que ela me tinha contado... não fosse ele ameaçá-la depois. Ele disse que eu devia estar a inventar (pois! eu é que sou mentirosa! ele é um santo) e começou a destratar-me... já estou habituada. Para finalizar afirmei que a menina não iria com ele enquanto ela não quiser. Fim de conversa. Ele voltou a tentar ligar-me mas eu não atendi, não vou dar continuação a esta guerra e ser insultada.
Até aqui pensava como me custava que ela gostasse tanto do pai pois não sabe quem ele é. No entanto, era preferível serem só os meus ciúmes de mãe ferida. Nunca pensei que ele lhe fizesse mal. E agora? Nunca mais vou estar descansada. Não sei como vai ser para o processo. Ele vai alegar que eu não o deixo ver a filha e ninguém vai escutar uma criança tão pequena a dizer que lhe bateram, mas é a verdade! Que vida a nossa!
Estou chocada, já passei a fase de fúria porque entretanto acalmei-me, de nada servia, tenho de ser racional para melhor ajudar a minha filha. Isto porquê?
Porque o pai da minha menina bateu-lhe!!!
Ele veio entregá-la no domingo passado e assim que ela chega atirou-se logo do colo dele e fugiu para dentro de casa como um foguete. Ele ainda tentou segurá-la mas ela soltou-se e nem se quis despedir dele. Achei que era porque já era tarde (ele voltou a atrasar-se na entrega mais uma vez) e ela tivesse saudades de casa. Mas, afinal, há dois dias, ela começo por falar. Disse que estava triste porque tinha de ir para casa do pai (ela ainda não tem noção dos dias da semana) e não queria ir. Perguntei-lhe porquê, ao que ela respondeu que o papá fez "doi-doi". Tentei perceber como e onde mas ela não quis falar mais Vem com instruções (quem sabe ameaças) para não me contar o que se passa por lá. Ontem, de repente, disse "o papá bateu-me". Eu, cada vez mais chocada, voltei a perguntar "onde? como?" e ela então contou "na bochecha" 3 fez o gesto de um estallo com a mãozinha. "Mas porquê filhota?" "Porque eu não queria sopa!". Ontem à noite e hoje voltou a dizer "não quero ir para o papá! tenho medo!" Aquele ordinário! Mas quem é que ele se julga? Não dá pão nem educação e acha que pode bater na filha?
Ontem telefonei-lhe e perguntei o que se tinha passado no domingo porque a filha dizia que não queria ir com ele, mas não lhe contei o que ela me tinha contado... não fosse ele ameaçá-la depois. Ele disse que eu devia estar a inventar (pois! eu é que sou mentirosa! ele é um santo) e começou a destratar-me... já estou habituada. Para finalizar afirmei que a menina não iria com ele enquanto ela não quiser. Fim de conversa. Ele voltou a tentar ligar-me mas eu não atendi, não vou dar continuação a esta guerra e ser insultada.
Até aqui pensava como me custava que ela gostasse tanto do pai pois não sabe quem ele é. No entanto, era preferível serem só os meus ciúmes de mãe ferida. Nunca pensei que ele lhe fizesse mal. E agora? Nunca mais vou estar descansada. Não sei como vai ser para o processo. Ele vai alegar que eu não o deixo ver a filha e ninguém vai escutar uma criança tão pequena a dizer que lhe bateram, mas é a verdade! Que vida a nossa!
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