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Tirem-me deste filme!

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  • Tentando colocar um pouco de humor num tema que nada tem de engraçado: numa aula de faculdade, já nem me lembro bem da disciplina, aprendemos o significado da palavra "antropomórfico", que basicamente é um ser vivo com algumas características humanas. acho que provavelmente essa palavra descreve ambos.
    São seres vivos que possuem algumas características dos seres humanos (quanto mais nao seja o aspecto exterior)
    Muita força, é so o que te posso desejar!


    Madrilhada de parto: Pocaontas

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    • suzhelen,

      acompanho a tua história e sei que de facto tens aguentado muito e passado por muito.
      No entanto, está na altura de afastares tudo isso. Há coisas que não vais conseguir mudar e, por muito que te revoltem, não têm remédio... e o que não tem remédio... remediado está!
      Não podes passar o resto da tua vida embrulhada nesse desatino emocional. mereces e precisas ser feliz!
      Por ti tens começar a ignorar e a raltivizar metade das asneiras e disparates desses dois.
      Coisas realmente graves... vale a pena lutar... tudo o resto é consumires-te... não te liberta...
      Está na hora de adquirires a tua independência emocional de tudo isso. Precisas disso! Por ti e pelos teus filhos!
      O tempo tratará do resto... o que eles dizem de ti... os teus filhos vão saber gerir isso... um dia vão responder...
      Tu dás-lhes o teu amor, o teu carinho, tudo o que podes... os teus filhos saberão reconhecer isso...

      Força!

      beijinho


      \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

      \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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      • Sabem, estou muito farta, muito cansada. Se ao menos visse uma "luz ao fundo do túnel"!

        Momentos como aquele que contei com a minha filha têm sido frequentes ultimamente. Ela sofre, ela está a apercerber-se cada vez mais das versões contraditórias de uma e outra parte, embora eu lhe responda normalmente que quando ela crescer falaremos disso... Sobre o que aconteceu. Mas ela está no seu direito e a grande curiosidade dos seus quase 5 anos levam-na a questionar o que antes nem punha em causa. A minha filha anda deprimida, chora muito. Nem tenho conseguido dar atenção que dava ao mano. Logo que chegamos a casa, ela agarra-se a mim, choraminga e diz que quer miminho. Se insisto para me contar o que se passa, responde sempre “eu queria a mãe e o pai juntos”... ou "não me deixes mamã!" Onde é que ela foi buscar estas ideias?! Já lhe garanti que não. "Então porque é que o papá se foi embora?" A resposta do costume que "a mamã e o papá se zangaram e ele foi viver noutra casa" não chega. "Mas ele não te abandonou, ele gosta de ti" garanto-lhe. E eu a achar que o pai lhe dava essa certeza. Porque é que agora ela se sente tão insegura outra vez?!

        Estou muito desanimada. Ainda hoje liguei para a psicóloga da Segurança Social a perguntar “o que é que me vai dizer agora??? Que é para a semana??? É que já não acredito em si! Há um ano quase que a sua intervenção começou. Disse-me que ainda iamos a tempo de fazer a integração do meu filho na casa do pai, pois a partir dos 3 anos eles já começam a guardar memórias de tudo. Ele nem 2 anos tinha. Mas já vai fazer 3! E já pergunta porquê, os “porquês”. Porquê pergunto eu!!” Ela disse que já não sabe o que me dizer. Então estamos mal, se a única pessoa que pode ajudar e desempatar isto não sabe o que dizer... nem quando dizer... Já desconfio até da idoneidade dela...

        Onde está a luz ao fundo do meu túnel??? Enquanto o poder paternal ou agora chamado responsabilidades parentais não se definirem nem o divórcio é consumado. Quero muito deixar o passado para trás, mas está tudo por resolver. Já encontrei pessoas bonitas (não quero desenvolver mais este meu comentário) desde que me separei. Quero voltar a acreditar no amor. Mas quando o passado me atropela como na tal carteira que encontrei na arrecadação, não foi amor ferido que senti, foi uma falta de confiança no amor do futuro...

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        • A tua filha precisa de respostas.... mais respostas... e tens que começar a dá-las.
          Evidentemente que não vais dizer à menina os disparates que o pai faz... mas ela precisa de perceber que há pessoas diferentes que fazem coisas diferentes, precisa de grandes conversas mãe-filha (que acredito que tenhas...) mas já com algum conteúdo um pouco mais adulto... eles percebem muito mais do que nós imaginamos... e fazem associações que nós nem sonhamos!

          No dia em que a minha filha conheceu a namorada do pai, eu e ele tivemos um ligeiro desentendimento (que nada estava relacionado com a moça mas com €....).
          à frente do pai e antes da troca de palavras, eu perguntei se ela tinha gostado da namorada do papá e ela disse-me que sim... mais tarde veio-me dizer, sem mais nem menos, que não gostava dela... eu estranhei e disse-lhe "amor, mas se ela é boa para ti tu podes e deves gostar dela. Se algum dia ela fizer alguma coisa que não gostes falas com o papá e/ou com a mamã" ela ficou muito espantada... eu notei o alivio na carita dela... afinal não tinha que não gostar da namorada do pai só para me agradar... afinal não havia mal...

          Isto para te dizer que a cabeça deles às vezes complica as coisas... outras vezes simplifica. A nós cabe-nos a dificil tarefa de intrepertar e escolher o melhor caminho para os ajudar.

          Felizmente o meu divórcio, o meu ex, é o oposto do teu. Somos amigos. Ele é um excelente pai. Isso era o que devia ser sempre...

          Por último... a tua Luz? és tu que vais ter que a procurar... infelizmente às vezes não é tão fácil como desejariamos... mas ela está lá.
          E sabes... a tua felicidade vai, com toda a certeza, contribuir para a felicidade dos teus filhos e, qui ça, resolver alguns desses problemas.
          Não descredites no amor... ele existe. Existem pessoas boas... e não são assim tão raras, felizmente
          Mas para conseguires um dia voltar a ter uma relação feliz e saudável tens que te resolver por dentro primeiro.... episódios como o da carteira têm que fazer parte de um passado que já te magoou, choraste, sofreste, e acabou. Tem que ser uma lembrança sem dor... só isso!

          O que puder fazer para ajudar estou por aqui!


          \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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          • "As feridas do nosso coração sugam as nossas energias emocionais e físicas"


            \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

            \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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            • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem
              A minha filha anda deprimida, chora muito. Nem tenho conseguido dar atenção que dava ao mano. Logo que chegamos a casa, ela agarra-se a mim, choraminga e diz que quer miminho. Se insisto para me contar o que se passa, responde sempre “eu queria a mãe e o pai juntos”... ou "não me deixes mamã!" Onde é que ela foi buscar estas ideias?! Já lhe garanti que não. "Então porque é que o papá se foi embora?" A resposta do costume que "a mamã e o papá se zangaram e ele foi viver noutra casa" não chega. "Mas ele não te abandonou, ele gosta de ti" garanto-lhe. E eu a achar que o pai lhe dava essa certeza. Porque é que agora ela se sente tão insegura outra vez?!

              Disse-me que ainda iamos a tempo de fazer a integração do meu filho na casa do pai, pois a partir dos 3 anos eles já começam a guardar memórias de tudo. Ele nem 2 anos tinha. Mas já vai fazer 3! E já pergunta porquê, os “porquês”. Porquê pergunto eu!!” Ela disse que já não sabe o que me dizer. Então estamos mal, se a única pessoa que pode ajudar e desempatar isto não sabe o que dizer... nem quando dizer... Já desconfio até da idoneidade dela...
              Olá suzhelen,

              Sabes q apesar de cada caso ser um caso, já vivenciei e vivencio uma situação ainda q não sendo igual à tua/vossa, não é muito diferente.

              O Progenitor da minha filha fala-lhe muito na minha morte... qd a mãe morrer a X será tua mãe. Qd a mãe morrer vens pra cá viver... E isso tb a deixou mt insegura, triste, deprimida, estranha.

              Qt ao teu pequenino, a minha filha hoje tem sete e lembra-se de situações, q a marcaram mais, de qd tinha ano e tal 2. Incrivel!! Diz mesmo, mãe lembro-me daquela vez q... mãe lembras-te do dia em q...
              Portanto depende das crianças e da situação... se as marcou mais ou menos.

              Não sei se a tua filha faz psicoterapia. A minha fez durante um ano. Teve alta agora em Janeiro. fez-lhe mt bem. Aprendeu a lidar melhor com a situação, a gerir melhor os sentimentos e conflitos interiores.
              Não é uma terapia como nós adultos fazemos... de falarmos e berrarmos 40/50 min. Mas com jogos, brincadeiras e muitas conversas entre a brincadeira e o sério, eles vão-se abrindo e libertando. Pra minha filha foi optimo. Valeu tda a despesa q tive. Sim, pq só há particular. Estatal só mesmo para meia duzia de criança e normalmente para aquelas q têm familias totalmente disfuncionais.

              Qt à dor q ainda sentes. Não adianta dizer-te esquece, bla bla bla.
              É necessário fazer o luto. Chama td e mais alguma coisa, grita, berra, chora, revolta-te. Td isso é normal.

              O Luto será feito com tempo... e Chegará o dia em q essas pessoas te serão indiferentes e os teus filhos farão o seu juízo. Como a minha filha diz: "O meu coração é q manda!" Pelo q os coraçãozinhos deles farão os seus juízos e tirarão as suas conclusões.

              Beijoquinhas aos 3.
              Tripla-Mamã

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              • Ao ler todas estas histórias só penso que cada vez é mais complicado pôr um filho no mundo. Casamos crentes que escolhemos a pessoa certa, pomos filhos no mundo, depois a coisa corre mal, cada um vai à sua vida e as crianças são quem mais sofre. A pessoa que amámos de repente descobrimos que afinal era um monstro. As crianças são envolvidas em brigas, usadas como escudo, como arma, sofrem lavagens cerebrais, ouvem coisas de um lado, coisas do outro, não sabem em quem acreditar, amedrontam-nas, usam-nas como meio de chantagem, são empurradas para um lado e para o outro, sem direito a escolha. Isto é de uma violência sem tamanho. E ainda há quem minimize estas situações?! eu acho que a suzhelen está repleta de razão. Crianças tão pequenas no psicólogo?? Não é suposto os nosso filhos precisarem de psicólogo! Quando uma criança chega a este ponto é porque já sofreu muito nas mãos dos adultos. É possível uma criança passar com o mínimo dano por um divórcio, se os adultos forem pessoas conscientes, responsáveis, bem formadas e unirem esforços para que a criança se ressinta o menos possível. Ora o que parece neste caso é que o ex usa as crianças para atingir a mãe delas e a "actual" mulher, porque está na situação de 2ª mulher, veste a armadura da típica madrasta má, que odeia a mãe e odeia ter que olhar para o fruto do amor que um dia o seu respectivo teve com outra mulher e que fazem com que ele tenha com essa mulher uma ligação para o resto da vida. Não sei como é que os psicólogos, os juízes e toda essa gente permitem que se continue a praticar violência sobre estas duas crianças. Eles próprios tb o estão a fazer. Deve ser um sentimento de impotência muito grande para uma mãe ter que dividir os filhos com alguém que só lhes faz mal e ainda tenta destruir o amor que as crianças têm por ela. É nojento isso.

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                • Inserido Inicialmente por Tripla-Mamã Ver Mensagem
                  Olá suzhelen,

                  Sabes q apesar de cada caso ser um caso, já vivenciei e vivencio uma situação ainda q não sendo igual à tua/vossa, não é muito diferente.

                  O Progenitor da minha filha fala-lhe muito na minha morte... qd a mãe morrer a X será tua mãe. Qd a mãe morrer vens pra cá viver... E isso tb a deixou mt insegura, triste, deprimida, estranha.

                  Qt ao teu pequenino, a minha filha hoje tem sete e lembra-se de situações, q a marcaram mais, de qd tinha ano e tal 2. Incrivel!! Diz mesmo, mãe lembro-me daquela vez q... mãe lembras-te do dia em q...
                  Portanto depende das crianças e da situação... se as marcou mais ou menos.

                  Não sei se a tua filha faz psicoterapia. A minha fez durante um ano. Teve alta agora em Janeiro. fez-lhe mt bem. Aprendeu a lidar melhor com a situação, a gerir melhor os sentimentos e conflitos interiores.
                  Não é uma terapia como nós adultos fazemos... de falarmos e berrarmos 40/50 min. Mas com jogos, brincadeiras e muitas conversas entre a brincadeira e o sério, eles vão-se abrindo e libertando. Pra minha filha foi optimo. Valeu tda a despesa q tive. Sim, pq só há particular. Estatal só mesmo para meia duzia de criança e normalmente para aquelas q têm familias totalmente disfuncionais.

                  Qt à dor q ainda sentes. Não adianta dizer-te esquece, bla bla bla.
                  É necessário fazer o luto. Chama td e mais alguma coisa, grita, berra, chora, revolta-te. Td isso é normal.

                  O Luto será feito com tempo... e Chegará o dia em q essas pessoas te serão indiferentes e os teus filhos farão o seu juízo. Como a minha filha diz: "O meu coração é q manda!" Pelo q os coraçãozinhos deles farão os seus juízos e tirarão as suas conclusões.

                  Beijoquinhas aos 3.
                  Faço ideia do que irá na cabeça da tua filha quando ele lhe diz essas coisas. Sabe lá ele se não morre primeiro do que tu! Com um pai desses a tua filha não precisa de inimigos. Ele encarrega-se de destruí-la. Pensa que te está a atingir a ti (essas conversas têm todo o aspecto de ser para ela te vir contar e deixar-te possessa), mas quem ele está a destruir é a filha. Desculpa, mas isso é coisa de monstro.

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                  • Inserido Inicialmente por Tripla-Mamã Ver Mensagem
                    Qt à dor q ainda sentes. Não adianta dizer-te esquece, bla bla bla.
                    É necessário fazer o luto. Chama td e mais alguma coisa, grita, berra, chora, revolta-te. Td isso é normal.

                    O Luto será feito com tempo... e Chegará o dia em q essas pessoas te serão indiferentes e os teus filhos farão o seu juízo. Como a minha filha diz: "O meu coração é q manda!" Pelo q os coraçãozinhos deles farão os seus juízos e tirarão as suas conclusões.
                    Sim... é necessário fazer luto. Mas fazer luto não é prolongar a dor... está na altura da suzhelen fazer o luto e passar à frente! O seu coração precisa disso!

                    concordo... os filhos farão o juizo... resta-nos apenas minimizar a dor deles e as mazelas até essa altura...


                    \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

                    \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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                    • Não sei se a tua filha faz psicoterapia. A minha fez durante um ano. Teve alta agora em Janeiro. fez-lhe mt bem. Aprendeu a lidar melhor com a situação, a gerir melhor os sentimentos e conflitos interiores.
                      Não é uma terapia como nós adultos fazemos... de falarmos e berrarmos 40/50 min. Mas com jogos, brincadeiras e muitas conversas entre a brincadeira e o sério, eles vão-se abrindo e libertando. Pra minha filha foi optimo. Valeu tda a despesa q tive. Sim, pq só há particular. Estatal só mesmo para meia duzia de criança e normalmente para aquelas q têm familias totalmente disfuncionais.
                      Sim, a minha filha anda a ser seguida em pedopsiquiatria desde Agosto de 2008 uns meses depois da separação dos pais. E está a ser seguida no Estado, não a título particular. Ao menos isso, porque para o número de consultas que fez, já eu andava a virar os bolsos para pagar, ou tinha desistido (sei que a nível particular é caro). Deram-me o contacto do hospital e disseram-me para ligar e tentar a sorte. Contei sumariamente o que se passava e aceitaram-me para uma primeira consulta. O meu objectivo não era testar a que ponto a minha filha sofria, era pedir uma orientação para mim pois receava que a minha dor, tão recente, pudesse afectar o meu discerenimento na forma de educá-la e apoiá-la (não na forma de amá-la...). Ela tinha pouco mais de 2 anos, era uma bebé... e eu tinha outro bebé tão pequenino para dar atenção também. Muito cansaço e tristeza às costas. Lembro-me que, dessa primeira vez, fui de quando em quando interrompida pelo meu filhote que, apesar de já não mamar, ainda chorava se se afastava de mim por muito tempo ou não me sentia o cheiro. E eu, de facto, estive lá muito tempo.

                      Não sei se é como dizes, Tripla-Mamã, que só os casos mais disfuncionais são seguidos pelos hospitais públicos. na sala de espera eu via de tudo. Pais e crianças e até avós que cuidavam de netos cujos pais nem queriam saber... Haverá sempre amor para cada criança?... Eu olhava para os meus e achava-os (e acho) tão lindos, tão perfeitinhos e mesmo assim, o mais pequenino era totalmente ignorado pelo pai. Mas e se não fossem perfeitos, lindos, normais? Amá-los-ia?! De certeza sim. Infelizmente nem todos os casos que por ali vi tinham a mesma sorte, um pequeno defeito era motivo de rejeição... E não falo só dos defeitos físicos. Emocionei-me com mães ou pais, ou em casos de desinteresse destes, avós que encontravam formas de comunicar com netos que pareciam viver em mundos diferentes do nosso.

                      A minha filha ainda não teve alta. Teve momentos que foi considerada mais estável, mais feliz, outros menos. A pedopsiquiatra acompanhou quase todas as fases, até a entrada na escola. Falou com a professora, com a psicóloga da Comissão de Protecção de Menores quando o inquérito de agressão foi aberto em Outubro de 2008, chegou a ouvir da boca da minha filha admitir ter visto o "papá bateu na mamã".

                      Desde Julho do ano passado que deixou de ir às consultas. Foi transferida de médica e a transferência levou meses. Pois, talvez seja o Estado... Muita coisa aconteceu desde então: o nascimento da irmã, esta nova vaga de "porquês" e a tristeza... Acho que o irmão também precisa. Espero que também ele seja aceite. Os "porquês" dele não são menos importantes!

                      Uma última nota. O hospital tem io nome e contacto do pai. Nunca quis lá ir...

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                      • Inserido Inicialmente por MBprincesa Ver Mensagem
                        Sim... é necessário fazer luto. Mas fazer luto não é prolongar a dor... está na altura da suzhelen fazer o luto e passar à frente! O seu coração precisa disso!

                        concordo... os filhos farão o juizo... resta-nos apenas minimizar a dor deles e as mazelas até essa altura...
                        Aceitando a vossa opinião sobre o meu estado emocional, ou aceitando em parte, que ainda há algum luto por fazer, gostava de contar-vos uma coisa.

                        No ano passado, também eu fiz duas ou três sessões de psicoterapia. Cheguei a ir a psiquiatria mas a médica considerou que o meu caso não tinha nada de depressivo ou patológico, mas era emocional e reencaminhou-me para uma psicóloga. Esta ouviu a minha história. Achei que a melhor maneira de me ajudar era contar-lhe mesmo o que sentia, como faço quando escrevo aqui. De que servia aparentar felicidade?

                        Veredicto: fiz já o luto, ou acabei por deixar morrer o amor (doentio) que tinha pelo meu ex, o luto pelo projecto de vida abortado. O que ainda não aconteceu talvez (à data da conclusão dela não tinha acontecido) foi perdoar a mim própria ter-me deixado enganar. Pois... talvez ainda esteja por encerrar esse processo...

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                        • Olá Suzhelen,
                          já tinha dado uma resposta mas acho que não foi publicada. Vou tentar outra vez.
                          Já ando no fórum há algum tempo, desde mais ou menos que a minha filha nasceu, normalmente para tirar duvidas de coisas banais, nunca publiquei nada, porque normalmente encontro resposta pesquisando um pouco, foi numa dessas pesquisas que dei com a tua história, conheço-a na medida daquilo que tu aqui escreveste, não sei se escreveste em mais algum lado. Não tencionava comentar mas num impulso acabei por fazê-lo. Aquilo que te queria dizer é que podemos em determinadas situações da nossa vida ter a razão do nosso lado, mas isso não interessa nada se não conseguimos ultrapassar e sermos felizes com o que temos. Proporcionando dentro daquilo que nos é possivel, também a felicidade àqueles que amamos. Se preferires não volto a comentar, mas pensa naquilo que escrevi, tenta ultrapassar por ti e pelos teus filhos, o teu ex-marido e a sua mulher só têm importância na medida em que tu lhe a deres, assim como as suas atitudes, acredita que sei no que falo, por isso não intrepretes num contexto de falar é facil.

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                          • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem
                            Aceitando a vossa opinião sobre o meu estado emocional, ou aceitando em parte, que ainda há algum luto por fazer, gostava de contar-vos uma coisa.

                            No ano passado, também eu fiz duas ou três sessões de psicoterapia. Cheguei a ir a psiquiatria mas a médica considerou que o meu caso não tinha nada de depressivo ou patológico, mas era emocional e reencaminhou-me para uma psicóloga. Esta ouviu a minha história. Achei que a melhor maneira de me ajudar era contar-lhe mesmo o que sentia, como faço quando escrevo aqui. De que servia aparentar felicidade?

                            Veredicto: fiz já o luto, ou acabei por deixar morrer o amor (doentio) que tinha pelo meu ex, o luto pelo projecto de vida abortado. O que ainda não aconteceu talvez (à data da conclusão dela não tinha acontecido) foi perdoar a mim própria ter-me deixado enganar. Pois... talvez ainda esteja por encerrar esse processo...
                            Tb eu na altura do meu divórcio fiz algumas consultas com uma psicóloga que me fizeram muito bem.
                            Não tenho pretensões a comparar "casos" pois sei que o meu divórcio, como todos, foi o fim de um sonho, de um projecto de vida, etc... mas não teve nada de traumático e felizmente o pai da minha filha é uma pessoa muito diferente daquilo que relatas.

                            Pelo que contas tens a perfeita noção do teu estado emocional. Sabes exactamente o que precisas e o que te falta.
                            Luta por isso. A tua maior "vingança" é essa... é seres feliz! É não deixares que continuem a afectar-te.
                            A tua felicidade vai-se tranpor, sem dúvida, para os teus filhos!


                            \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

                            \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

                            Comentar


                            • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem

                              Não sei se é como dizes, Tripla-Mamã, que só os casos mais disfuncionais são seguidos pelos hospitais públicos. na sala de espera eu via de tudo. Pais e crianças e até avós que cuidavam de netos cujos pais nem queriam saber... Haverá sempre amor para cada criança?... Eu olhava para os meus e achava-os (e acho) tão lindos, tão perfeitinhos e mesmo assim, o mais pequenino era totalmente ignorado pelo pai. Mas e se não fossem perfeitos, lindos, normais? Amá-los-ia?! De certeza sim. Infelizmente nem todos os casos que por ali vi tinham a mesma sorte, um pequeno defeito era motivo de rejeição... E não falo só dos defeitos físicos. Emocionei-me com mães ou pais, ou em casos de desinteresse destes, avós que encontravam formas de comunicar com netos que pareciam viver em mundos diferentes do nosso.

                              Pelo menos aqui na zona, é mt complicado vaga no Hospital Publico. Não quer dizer q não exista... O q acontece é q se estão meses à espera e em crianças destas idades o tempo é nosso inimigo. Acabamos por ser "emporrados" para o privado, pq a demora é tanta...


                              Desde Julho do ano passado que deixou de ir às consultas. Foi transferida de médica e a transferência levou meses. Pois, talvez seja o Estado... Muita coisa aconteceu desde então: o nascimento da irmã, esta nova vaga de "porquês" e a tristeza... Acho que o irmão também precisa. Espero que também ele seja aceite. Os "porquês" dele não são menos importantes!

                              Uma última nota. O hospital tem io nome e contacto do pai. Nunca quis lá ir...
                              Se for como o progenitor da minha filha... diz q a psicologia é pra malucos. Ele lá sabe é "maluco" diagnosticado (esquizofrénico), fala por ele, enfim...


                              Qt ao luto, se ainda não te perdoaste na totalidade, o luto não está totalmente feito, penso eu. O Luto feito não tem só a ver com o deixar de amar... tem a ver ctb com o perdoarmo-nos e criarmos "imunidade" à pessoa.
                              Desculpa agora o q te vou dizer, e sei q o sentes pq vês o teu filhote "triste e magoado" com a situação... Mas na Verdade eu não me importaria mt da indiferença do pai para com o meu filho. Desde q não o trate mal, e o meu filho não sofra com isso, obvio.
                              E sabes pq?? Mais 2 ou 3 anos o teu pequenino começará a fazer o seu "juizo". Quem perderá é o pai.
                              Lamentável é, o facto de as crianças crescerem depressa demais, nestas dituações.

                              Olá Suzhelen,

                              Respondi em cima a Bold.

                              Um beijinho e desistir - NUNCA!!
                              Tripla-Mamã

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                              • Inserido Inicialmente por Carla121 Ver Mensagem
                                Faço ideia do que irá na cabeça da tua filha quando ele lhe diz essas coisas. Sabe lá ele se não morre primeiro do que tu! Com um pai desses a tua filha não precisa de inimigos. Ele encarrega-se de destruí-la. Pensa que te está a atingir a ti (essas conversas têm todo o aspecto de ser para ela te vir contar e deixar-te possessa), mas quem ele está a destruir é a filha. Desculpa, mas isso é coisa de monstro.
                                Carla,

                                Antes ficava magoada com as conversas estupidas do pai, não por mim, mas pq sentia q a minha filha sofria.
                                Mas pelo facto de a minha filha ter andado na psicoterapia (e eu tb para saber lidar com uma situação destas), ela agora dá essa resposta ao "pai" q tu deste. "Ó pai tu podes morrer primeiro", quem fica fulo é ele.

                                E há mtas coisas q ela conta (estão junto mt raramente pelo q cada vez as conversas entre eles são menos, apesar das q há, serem descabidas na mesma), q eu pergunto e tu o q respondeste??
                                Ela do alto dos seus 7 aninhos diz-me: "Mãe achas q eu liguei a alguma coisa do q ele disse? nem respondi... Não vale a pena, ele é tontinho"
                                Ela diz-lhe directamente q não gosta dele. Ele fica ofendido.
                                E ela responde: "Então a forma como tu és cmg, achas q eu te ía adorar?'". (Eu fico de boca aberta com as respostas dela. Ouço-os ao telefone, meto sempre em alta voz qd ele liga.)

                                Estou cada vez mais feliz, pq a minha filha vai percebendo a peça q ele é e vai triando as coisas. Claro acredito q ela gostava, e eu tb obviamente, de ter um pai biológico "normal".
                                Mas felizmente está equilibrada psicológicamente, considera o verdadeiro pai, o pai dos irmãos, q não faz qualquer distinção entre os manos e ela.

                                bj
                                Tripla-Mamã

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