E depois de muito ponderar, ler e consultar a opinião da pediatra da Joana, mudamos do Aptamil 3 para o Aptamil Júnior, indicado para crianças entre 1 a 3 anos de vida.
Na embalagem do novo leite aparece a indicação “Leite de crescimento”, tópico que tem vindo a ser muito debatido; aliás, ainda no passado fim-de-semana publiquei um texto, da Deco, sobre os leites de crescimento, no qual se afirma que os mesmos são caros e dispensáveis, comparativamente ao comum leite de vaca.
A pediatra da Joana referiu-nos que a grande diferença entre os dois tipos de leite é que os chamados “leites de crescimento” são mais ricos em minerais e vitaminas, sendo também ligeiramente mais calóricos do que o leite de vaca UHT. A este respeito, o artigo da Deco diz-nos, e passo a citar: “"Os fabricantes usam o argumento de que estas bebidas são enriquecidas com vitaminas e minerais. A maioria é rica nestes nutrientes, o que pode ser interessante para crianças com falta de apetite. Mas, se a criança tiver uma alimentação equilibrada, estes produtos são dispensáveis”. Ora, e segundo a pediatra da Joana, nem sempre as crianças têm uma alimentação equilibrada, apesar dos esforços dos pais. Ou porque estão constipadas, ou porque estão incomodadas com os dentitos, logo muito rabugentas, ou porque fazem “boicotes” à hora das refeições: num dia aos legumes, no outro dia ao peixe, no outro dia à carne, no outro dia à massa, etc...nós, pais, sabemos que há dias em que a alimentação equilibrada fica toda no prato. Mas, lá está, pode ser algo esporádico como algo mais prolongado, constituindo-se então numa “fase transitória”. Para além disso, afirmar que os leites de crescimento encontram-se mais vocacionados para as crianças com falta de apetite constitui uma falácia porque a falta de apetite é um estado temporário e não permanente. Uma criança não tem, por natureza, falta de apetite. Pode ser uma criança que coma menos mas isso não quer dizer que tenha falta de apetite. E se o comer pouco fizer parte da sua constituição genética? A criança ingere o que o seu organismo lhe solicita. Apenas isso.
Pessoalmente, não concordo com o facto de se afirmar que os leites de crescimento são imprescindíveis para o bom desenvolvimento da criança porque penso que todas nós, mães, crescemos saudáveis sem os leites de crescimento, que não existiam na altura em que nascemos. Para não falarmos dos nossos pais e avós!
Paralelamente, foi-nos sugerido que o ideal é introduzir o leite de vaca a partir dos 3 anos e sempre o gordo (e não o meio-gordo, ao qual o artigo da Deco faz referência), por possuir maior quantidade de vitaminas lipossolúveis, imprescindíveis para o desenvolvimento do sistema nervoso central das crianças. E porquê a partir dos 3 anos? Porque a partir desta idade, a probabilidade da criança desenvolver alergia à proteína do leite de vaca é de apenas 15 %, comparativamente aos 30% aos 2 anos e aos 50% ao ano de vida. Paralelamente, o leite de vaca só é recomendado a partir dos 3 anos pois é a partir desta altura que o sistema imunológico da criança está completo e mais resistente.
Pessoalmente, não tomo partido de um ou de outro leite porque uso ambos: comecei a usar o Aptamil Júnior para as refeições lácteas da Joana (que são poucas, logo o custo monetário não é nada por aí além) e o leite gordo para a preparação da papa preferida da Joana (Blédina Bolacha). E por ora, ela tem-se adaptado muito bem a ambos os leites, felizmente!
Qual tem sido a vossa experiência ou qual é a vossa posição sobre este tema?
Beijinhos,
Sofia
Na embalagem do novo leite aparece a indicação “Leite de crescimento”, tópico que tem vindo a ser muito debatido; aliás, ainda no passado fim-de-semana publiquei um texto, da Deco, sobre os leites de crescimento, no qual se afirma que os mesmos são caros e dispensáveis, comparativamente ao comum leite de vaca.
A pediatra da Joana referiu-nos que a grande diferença entre os dois tipos de leite é que os chamados “leites de crescimento” são mais ricos em minerais e vitaminas, sendo também ligeiramente mais calóricos do que o leite de vaca UHT. A este respeito, o artigo da Deco diz-nos, e passo a citar: “"Os fabricantes usam o argumento de que estas bebidas são enriquecidas com vitaminas e minerais. A maioria é rica nestes nutrientes, o que pode ser interessante para crianças com falta de apetite. Mas, se a criança tiver uma alimentação equilibrada, estes produtos são dispensáveis”. Ora, e segundo a pediatra da Joana, nem sempre as crianças têm uma alimentação equilibrada, apesar dos esforços dos pais. Ou porque estão constipadas, ou porque estão incomodadas com os dentitos, logo muito rabugentas, ou porque fazem “boicotes” à hora das refeições: num dia aos legumes, no outro dia ao peixe, no outro dia à carne, no outro dia à massa, etc...nós, pais, sabemos que há dias em que a alimentação equilibrada fica toda no prato. Mas, lá está, pode ser algo esporádico como algo mais prolongado, constituindo-se então numa “fase transitória”. Para além disso, afirmar que os leites de crescimento encontram-se mais vocacionados para as crianças com falta de apetite constitui uma falácia porque a falta de apetite é um estado temporário e não permanente. Uma criança não tem, por natureza, falta de apetite. Pode ser uma criança que coma menos mas isso não quer dizer que tenha falta de apetite. E se o comer pouco fizer parte da sua constituição genética? A criança ingere o que o seu organismo lhe solicita. Apenas isso.
Pessoalmente, não concordo com o facto de se afirmar que os leites de crescimento são imprescindíveis para o bom desenvolvimento da criança porque penso que todas nós, mães, crescemos saudáveis sem os leites de crescimento, que não existiam na altura em que nascemos. Para não falarmos dos nossos pais e avós!
Paralelamente, foi-nos sugerido que o ideal é introduzir o leite de vaca a partir dos 3 anos e sempre o gordo (e não o meio-gordo, ao qual o artigo da Deco faz referência), por possuir maior quantidade de vitaminas lipossolúveis, imprescindíveis para o desenvolvimento do sistema nervoso central das crianças. E porquê a partir dos 3 anos? Porque a partir desta idade, a probabilidade da criança desenvolver alergia à proteína do leite de vaca é de apenas 15 %, comparativamente aos 30% aos 2 anos e aos 50% ao ano de vida. Paralelamente, o leite de vaca só é recomendado a partir dos 3 anos pois é a partir desta altura que o sistema imunológico da criança está completo e mais resistente.
Pessoalmente, não tomo partido de um ou de outro leite porque uso ambos: comecei a usar o Aptamil Júnior para as refeições lácteas da Joana (que são poucas, logo o custo monetário não é nada por aí além) e o leite gordo para a preparação da papa preferida da Joana (Blédina Bolacha). E por ora, ela tem-se adaptado muito bem a ambos os leites, felizmente!
Qual tem sido a vossa experiência ou qual é a vossa posição sobre este tema?
Beijinhos,
Sofia
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