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  • #31
    Inserido Inicialmente por gabriela pereira Ver Mensagem
    Mas estás errada em pensar que a culpa é só tua, eu quando recebi as notas do meu tb pensei isso tudo, então agarrei-me com ele aos livros de uma maneira tão intensiva porque achava que a culpa era dele, e ele estava com a auto estima tão em baixo, eu tão nervosa que só lhe ralhava que imagina o cenário, ele só chorava e não conseguia mesmo fazer nada!
    Há uma coisa que eu noto com o meu filho não sei se com o teu se passa assim, mas dizem que é tipico destas crianças...
    quando estou a estudar com ele e ele faz uma coisa bem e rápido eu elogio-o muito, ele fica tão contente que faz o resto do trabalho bem e a correr so para me agradar. Quando me enervo com ele e lhe ralho ele nao faz absolutamente nada, simplesmente bloqueia!...ora devia ser o que se passava com o antigo professor.

    Quanto a questão de o mudares de escola acho que devias pensar nisso, porque uma vez que teve boas notas no primeiro período ainda pode recuperar no terceiro, mas nessa isso nao vai acontecer de certeza, e de que te serve mudares-o de escola se ele chumbar ele vai para outra e passa para o ano seguinte, mas se nao estiver bem preparado do ano anterior nao vai conseguir acompanhar a matéria desse ano que é sempre muito mais exigente.

    O meu filho também me pedia muito para não o trocar de escola, eu confesso que foi a parte que mais me custou a fazer, mas tinha mesmo que ser, ou mudava e tinha hipoteses de recuperar ou entao ficava na mesma e chumbava...arranjei nova escola fora do agrupamento, fui lá e apresentei-o a turma um dia antes da entrada e ele mostrou-se tímido. No dia seguinte lá foi ele, eu fui busca-lo para almoçar em casa e ele vinha todo contente já tinha imensos amigos e já adorava a escola e a professora...

    Eu sofro muito com as mudanças do meu filho, mas ele consegue sempre adaptar-se tao bem, faz amizades tão facilmente, quem sabe se com o teu não se vai passar o mesmo?

    Uma coisa te digo, nao te culpes pelo sucedido, tu nao tens culpa e a pensar assim eu quase precisei de tratamento pesiquiatrico!

    Beijinhos, e toma a decisão que achares mais acertada para o teu filho e para ti.

    Força!
    Em relaçao a mudança de escola se isso acontecer so poderá ser no final do ano lectivo....Mas nao me preocupa a preparçao dele pois eu sei que é boa. Eu sei que ele numa outra escola teria notas mais elevadas. As notas que tem devem-se ao grau de exigencia desta em particular.
    So para teres uma ideia o mais novo que esta na mesma escola mas na parte do ensino basico tem media de 80% e eles ja me estao a buzinar os ouvidos pq para eles nao é suficiente pois no 1 ano o alvo que eles querem atingir com as crianças é acima dos 90!!
    O mais velho para alem de ter o patamar para atingir de pelo menos 70% de media ( que eles consideram ate para o baixo mas aceitavel para passar de ano, tem a questao de que o nivel dos testes é elevado.
    Toda a gente me diz que ele noutra escola teria muito melhores notas.
    Mas pronto, queremos sempre o melhor para os nossos filhos, e ele provou quando ca chegou que era capaz...e agora olha nao sei se vai aguentar a pressao....
    Sim o meu quqndo lhe ralho tb se perde e bloqueia e nao faz nada de jeito. Tem que ser com paciencia....mas ele tb tem de querer...ele esta no secundario bolas, tem de ter consciencia que eu nao posso fazer as coisas por ele. E eles as vezes parece que nao tem consciencia disso...
    Oxala se mudar de escola a adaptaçao seja facil....ele nao se adapta facilmente....a primeira vez que o fez foi quando aqui chegámos surpreendentemente!
    Veja o novo Blog de Culinária, o Manjar das Deusas

    Presidente da associação de madrinhas da PipocaeCompanhia

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    • #32
      Inserido Inicialmente por gabriela pereira Ver Mensagem
      evian...gostei muito de te ler...será que os nossos filhos não andaram na mesma escola com o mesmo professor?...estou a brincar...mas pelo que descreves até parece mesmo!
      bjs
      Eheh, e a minha também!

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      • #33
        Evian vais ver que ele consegue no 3ª período passar com uma nota bem alta. Já conseguiu no 1º período!
        Bjs

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        • #34
          Inserido Inicialmente por EliGee Ver Mensagem
          Muffy, e que tal mudares de psicologa e de... professora? ;-) Estou a brincar, às vezes não não dá, né?

          A questão parece-me fácil de resumir: a tua filha precisa de um fresh start! As pessoas não têm noção de como as primeiras experiências das crianças determinam todas as futuras. Gostar de estudar e das tarefas escolares, nesta fase ( e arrisco dizer que em todas) é indissociável da sua socialização e da sua relação com a professora. Aliás, a professora assume a figura de referência.

          Parece-me a mim que tu propria, instintivamente, já encontráste essa relação, já percebeste que na escola as coisas não funcionam porque a professora se abstém de criar condições que favoreçam a aprendizagem da tua filha. A professora parece obcecada com soluções que lhe facilitem a vida e se mostra incapaz de criar estratégias que incentivem a tua menina a mostrar interesse pela escola e pelas tarefas escolares, reduzindo a sua incompetência ao rótulo fácil de "criança com necessidades educativas especiais", um rótulo que uma vez colocado condicionará todo o percurso escolar da tua filha.

          Ora bem, eu acho que o 1º ciclo é fundamental, basilar, na construção de um percurso escolar de sucesso (ou pelo menos sem insucessos) e se as coisas não estão a funcionar com essa professora talvez pudesses tentar uma transferência de escola ou de turma. Arvore que nasce torta... Se a psicologa não lhe diagnosticou coisa nenhuma, se a tua filha não é apática ou habitualmente preguiçosa, se adequadamente estimulada ela progride... não precisas de muitos mais dados para analisar a questão. O problema está mesmo na relação escola-aluna: a professora, como principal figura de referência, está a ser displicente, irresponsável, egoista e a dificultar o trabalho árduo que te tens imposto como mãe. Mas, se os professores e a escola não se substituem aos pais em matéria de valores, educação e afectos, os pais não se substituem aos professores no desempenho das suas tarefas. E não deixes que te enganem com desabafos do género não sou paga para ser psicologa de crianças com problemas: porque ter estratégias diversificadas para os alunos é uma das suas funções. A pluralidade de personalidades, estadios de desenvolvimento cognitivo e emocional e condições socio-económicas é uma realidade em TODAS as salas de aula, logo, a obrigação do professor é ser sensível a elas! A Educação é um direito de todas as crianças sem excepção!

          Não sei se fui grande ajuda, mas é o que penso ;-)

          Claro que foste uma grande ajuda.

          Ela já se isola muito, coisa que antigamente não acontecia. Quanto à mudança, penso que este ano vai mesmo acontecer! Eles não vão minimamente preparados para a 4ª classe, quanto mais para o ciclo! E pode ser que assim as coisas melhorem. O ano passado não a mudei porque tive pena dela, que não queria mudar, que gostava da professora, que gostava dos amigos e não queria ir. Mas eles têm uma grande capacidade de adaptação e pode ser que seja uma boa solução.

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          • #35
            Muffy, eu também acho que é a solução mais acertada! ;-)

            Evian... olha, antes de mais, acho que deverias tirar de cima dos teus ombros o peso da responsabilidade do desempenho dos teu filhote na escola. Se o fizeres é mais fácil analisares as coisas com imparcialidade. Porque assim só estás a ver um dos lados da história: as notas insuficientes.

            Mas tu própria tens noção da relatividade dos resultados. O que não é suficiente nessa escola é muito bom noutra qualquer. Ora, agora, se me permites: por norma as escolas que exigem resultados acima dos 90% não têm por norma critérios pedagógicos diferenciados e o critério de permanencia e selecção dos alunos não contempla as crianças mas a manutenção de uma imagem de prestígio. É a forma de se assegurarem 1ª escolha e manterem o estatuto. Essas escolas fazem-me muita confusão: passam por boas escolas mas... na verdade não são. Porque os resultados são uma soma do esforço individual dos alunos e nem sempre reflectem o esforço dos profissionais que nela trabalham.

            Mas, pior do que isso... as portas abertas no futuro são uma incógnita. Na minha humilde opinião, mais importante que o destino é o caminho que se percorre, as ideias que assimilamos, as competências diferenciadas que descobrimos em nós durante esse percurso. Como nos descobrimos como pessoas e futuros profissionais se nos forçamos a gostar de tudo na mesma proporção, se nos obrigamos a ser alunos excelentes a todas as disciplinas? Sempre odiei matemática, mas devidamente acompanhada, conseguia bons resultados. Nem quero imaginar como seria infeliz se a minha vida fosse trabalhar com números... graças á possibilidade que tive de ter desempenhos mais fracos a esta disciplina, cedo percebi que a minha "onda" era outra. Se tivesse estudado num "bom" colégio, é possível que a satisfação de me ver bem sucedida nas equações matemáticas me tivesse entusiasmado noutras direcções... não sei. Sei, sim, que a escola deve ser um caminho de descoberta de nós mesmos, deve nos permitir falhar, alcançar, escolher, reflectir. Não apenas assimilar, assimilar, debitar, debitar.

            Evian, querida, esta é a minha maneira de ver a escola, de entender este percurso. Não acho que partilhar de outra seja errado, acho que a ideia de uma escola exigente é algo que, pelo menos no sistema de ensino português, se está a perder e a meu ver erradamente. Mas a exigência deve ser adaptada ao aluno, às suas características e deve sempre permitir uma margem de manobra que permita aos alunos falhar em alguns domínios, perceberem em que coisas são bons e em que coisas são péssimos, permitir o desafio de subir as notas naquilo que gostam muito e manterem um nível satisfatório naquilo que não são tão bem sucedidos.

            E isto é válido para todos os meninos: os que têm DA e/ou hiperactividade, os que são mais "físicos" e adoram tudo o que envolva a motricidade por oposição ao trabalho intelectual, os que têm problemas de desenvolvimento cognitivo, os que são naturalmente bons alunos a tudo, os que são razoáveis.

            O futuro é mesmo uma incógnita, as portas que achamos que abrimos ao assegurar determinadas escolhas podem vir a estar fechadas quando precisarmos delas e, mais importante que um percurso academico brilhante, é mesmo a autoconfiança, a segurança das escolhas, a certeza de saber que valemos mais que um número ou uma percentagem porque chegamos a uma entrevista de trabalho, por exemplo, e arrasamos com o nosso optimismo, com a nossa frescura, com a lucidez do nosso discurso, com a certeza de que seremos capazes. E como profissionais? Não trabalhamos por receio da avaliação do chefe mas... porque não sabemos não o fazer, não o fazer da melhor forma. São estas as pessoas para quem as portas se abrem.

            Pensa nisto com carinho, tá? Um beijo grande, Evian.

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            • #36
              Inserido Inicialmente por EliGee Ver Mensagem
              Muffy, eu também acho que é a solução mais acertada! ;-)

              Evian... olha, antes de mais, acho que deverias tirar de cima dos teus ombros o peso da responsabilidade do desempenho dos teu filhote na escola. Se o fizeres é mais fácil analisares as coisas com imparcialidade. Porque assim só estás a ver um dos lados da história: as notas insuficientes.

              Mas tu própria tens noção da relatividade dos resultados. O que não é suficiente nessa escola é muito bom noutra qualquer. Ora, agora, se me permites: por norma as escolas que exigem resultados acima dos 90% não têm por norma critérios pedagógicos diferenciados e o critério de permanencia e selecção dos alunos não contempla as crianças mas a manutenção de uma imagem de prestígio. É a forma de se assegurarem 1ª escolha e manterem o estatuto. Essas escolas fazem-me muita confusão: passam por boas escolas mas... na verdade não são. Porque os resultados são uma soma do esforço individual dos alunos e nem sempre reflectem o esforço dos profissionais que nela trabalham.

              Mas, pior do que isso... as portas abertas no futuro são uma incógnita. Na minha humilde opinião, mais importante que o destino é o caminho que se percorre, as ideias que assimilamos, as competências diferenciadas que descobrimos em nós durante esse percurso. Como nos descobrimos como pessoas e futuros profissionais se nos forçamos a gostar de tudo na mesma proporção, se nos obrigamos a ser alunos excelentes a todas as disciplinas? Sempre odiei matemática, mas devidamente acompanhada, conseguia bons resultados. Nem quero imaginar como seria infeliz se a minha vida fosse trabalhar com números... graças á possibilidade que tive de ter desempenhos mais fracos a esta disciplina, cedo percebi que a minha "onda" era outra. Se tivesse estudado num "bom" colégio, é possível que a satisfação de me ver bem sucedida nas equações matemáticas me tivesse entusiasmado noutras direcções... não sei. Sei, sim, que a escola deve ser um caminho de descoberta de nós mesmos, deve nos permitir falhar, alcançar, escolher, reflectir. Não apenas assimilar, assimilar, debitar, debitar.

              Evian, querida, esta é a minha maneira de ver a escola, de entender este percurso. Não acho que partilhar de outra seja errado, acho que a ideia de uma escola exigente é algo que, pelo menos no sistema de ensino português, se está a perder e a meu ver erradamente. Mas a exigência deve ser adaptada ao aluno, às suas características e deve sempre permitir uma margem de manobra que permita aos alunos falhar em alguns domínios, perceberem em que coisas são bons e em que coisas são péssimos, permitir o desafio de subir as notas naquilo que gostam muito e manterem um nível satisfatório naquilo que não são tão bem sucedidos.

              E isto é válido para todos os meninos: os que têm DA e/ou hiperactividade, os que são mais "físicos" e adoram tudo o que envolva a motricidade por oposição ao trabalho intelectual, os que têm problemas de desenvolvimento cognitivo, os que são naturalmente bons alunos a tudo, os que são razoáveis.

              O futuro é mesmo uma incógnita, as portas que achamos que abrimos ao assegurar determinadas escolhas podem vir a estar fechadas quando precisarmos delas e, mais importante que um percurso academico brilhante, é mesmo a autoconfiança, a segurança das escolhas, a certeza de saber que valemos mais que um número ou uma percentagem porque chegamos a uma entrevista de trabalho, por exemplo, e arrasamos com o nosso optimismo, com a nossa frescura, com a lucidez do nosso discurso, com a certeza de que seremos capazes. E como profissionais? Não trabalhamos por receio da avaliação do chefe mas... porque não sabemos não o fazer, não o fazer da melhor forma. São estas as pessoas para quem as portas se abrem.

              Pensa nisto com carinho, tá? Um beijo grande, Evian.
              Minha querida, como compreendo e concordo com aquilo que dizes!
              A diferenciaçao de criterios pedagogicos tem sido uma luta...mas ja percebi que é uma luta inglória.
              Aqui nesta sociedade ser diferente nao é bom. Pior, ser diferente significa nao ser capaz de fazer o que toda a gente faz e o que é suposto é ser igual e conseguir atingir as normas padrão.
              Ser diferente significa ser segregado de alguma forma. Ser diferente por ser estrangeiro é logo um problema.
              Ser estrangeiro e ter tao boa ou melhor vida que eles é outro problema. Nao admitido por eles mas que se nota a léguas quando te integras mais um bocadinho e começas a tomar atençao ao que se diz e as maneiras de fazer as coisas.
              Ser diferente porque se tem um problema desta ordem que requer criterios pedagogicos diferenciados...eles dizem que sim senhor, assinas os papeis e depois nao fazem nada do que esta escrito e no fim dizem...pois temos pena isto é muito dificil para ele se calhar é melhor ir para uma escola tecnica...
              E que significa isso? Significa que querem enfiar o meu filho numa escola com um ambiente dividoso com crianças com verdadeiros problemas comportamentais e com familias desestruturadas.
              E nao penses que estou a exagerar. Nessas escolas a percentagem de cidadaos belgas é minima. É para la que mandam aqueles que eles acham que nao é supodto competirem com eles.
              Achas isto tudo xenófobo? Tb eu! Mas infelizmente é assim que funciona. Os turcos e marroquinos ou tem dinheiro e andam de porshe cayene( e nao sao assim tao poucos como isso) ou entao é a essas escolas que vao parar.
              Essas escolas barram o acesso ao ensino superior.
              Achas justo cortar-se as pernas a crianças de 12 ou 13 anos porque se acha que se tem bolas de cristal e se diz aos pais como ja mo fizeram a mim: ah e tal nos achamos que ele nao vai conseguir e portanto vamos recomendar a escola tecnica.
              E pronto la vao os miudos e em vez de levarem os livros para a escola levam a caixa das ferramentas!
              Nao é isto que eu quero para o meu filho...e é contra isto que tenho lutado.
              Este povo é xenófobo e isso por si so é um problema sem tamanho.
              Os meus filhos falam neerlandês na perfeiçao, qq belga sem segundas intençoes ( pais dos amigos deles, alguns amigos que fizemos) dizem que os miudos nem sotaque têm, ou melhor que ate têm o sotaque da cidade!! Na escola continuam a dizer a boca cheia que a lingua é um problema....
              É contra isto que eu luto, nao quero que os meus filhos sejam segregados, talvez por isto insisto erradamente em os manter na escola onde a maior parte dos belgas nao conseguem meter os filhos ( eu consegui por um tremendo golpe de sorte e ainda hoje nem sei como aconteceu).
              Quando nos perguntam onde é que eles estao na escola, e nós respondemos, isso é motivo de comentario de que os meus filhos devem ser espetaculares pois a escola em questao é o supra sumo da batata aqui.
              E de uma coisa tenho a certeza...se tiverem que ir para outra ate poderao ter melhores notas mas de uma coisa nao se livram, do estigma de serem estrangeiros...e voces nao podem compreender o quao mau isso pode ser. E nesta escola disso estao protegidos.
              Ja ponderamos mudar a nossa vida toda e mudar para Bruxelas e po-los na escola europeia....e se as coisas nao seguirem um rumo satisfatorio se calhar é isso que vai acontecer...
              Aqui a escola é tudo menos um caminho de descoberta. A escola é um caminho de atingir as metas que eles impoem e que sao feitas a regra e esquadro, e quem nao esta dentro desse quadrado que eles fizeram...nao é olhado com bons olhos....infelizmente!
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              Presidente da associação de madrinhas da PipocaeCompanhia

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              • #37
                Evian... estou um bocadinho lamechas e já me conseguiste marejar os olhos de lagrimas...

                Agora entendi... andava aqui a pensar o que levava uma pessoa com a tua mentalidade (que bem conheço de tantas conversas que tivémos por aqui) a insistir numa escola supra sumo da batata (adorei a expressão!). Não parecia teu... Neste momento só posso pensar que te ENTENDO, que te compreendo com todas as minhas convicções, que me imagino como tu, nessa situação, a tentar levar o barco e a lutar pelos meus filhos, nessa ambiguidade de sentimentos...

                Olha, não sei o que te aconselhe. Pensa sempre que depositar tanta esperança numa instituição, planear tanto o futuro, por vezes pode trazer dissabores. Contra ti, o teu instinto, as tuas convições em tão difícil batalha (porque não depende só de ti mas também dos teus filhos) e depois... e se o futuro ainda reservar discriminação quando enfrentarem o mercado de trabalho? Quando se sentirem frustrados com a vida? Porque apesar de todos os esforços há sempre variáveis com que não contamos... como te vais sentir, Evian?

                Eu acredito que a vida é um percurso cumulativo de aprendizagens e experiências que nos moldam. Acredito que a fase primordial da formação da personalidade vai até aos 10/11 anos. Acredito que as crianças precisam de ser crianças e respeitadas na sua individualidade. Acredito que os pais sabem SEMPRE o que é melhor para os seus filhos. Acredito que a vossa vida mudará se o teu instinto pressentir a necessidade dessa mudança. Acredito que tens feito tudo ao teu alcance e dado o teu melhor.

                O resto não posso opinar. Só tu podes saber e decidir! Um beijooooo!

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                • #38
                  Se tiverem um tempinho vejam isto:

                  segunda parte:

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                  • #39
                    Inserido Inicialmente por CarlaGV Ver Mensagem
                    Interessantissimo! O sistema...o sistema é que lixa isto tudo!
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                    • #40
                      Inserido Inicialmente por evian Ver Mensagem
                      Interessantissimo! O sistema...o sistema é que lixa isto tudo!
                      Sabia que ias gostar! já te mando outras coisas do mesmo senhor... ponho no face.

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                      • #41
                        Boa tarde:
                        Hoje sou eu que estou em baixo. Também a minha filha foi diagnosticada com "possível" hiperactividade moderada, apesar de ainda não se reflectir nos resultado escolares, mas ela está apenas no 1º ano. Tenho lido muita coisa e sinto-me confusa. Umas vezes concordo com a medicação, outras penso que queremos "formatar" os nossos filhos a uma sociedade que não consegue reformular o seu sistema educativo. É o caminho mais fácil para todos, mantém-se tudo e medicam-se as crianças. É impressionante o número de crianças medicadas e "como explicar esta pandemia de hiperactividade"? E os interesses das farmacêuticas?

                        Visitem o meu blogue www.solsemnuvens.blogspot.com coisas lindas para meninas e não só!
                        Assinem e divulguem a petição online - abono de família, um direito de todas as crianças- http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N6273

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                        • #42
                          é verdade... de um dia para o outro uma criança mais activa passa logo a hiperactiva.
                          Algumas serão... o problema para nós mães é sabermos se o diagnóstico está bem feito e se não estamos a encharcar os nossos filhos com químicos só porque agora é moda...
                          E uma 2ª opinião?


                          \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

                          \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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                          • #43
                            A segunda opinião só quando se colocar a questão da medicação. Eu própria reconheço nela muitos "sintomas" do que se chama "hiperactividade". Para já ficamos em "stand by" até ao final do primeiro período do próximo ano. O que preciso agora é de reequacionar o meu relacionamento com ela e seguir algumas dicas de terapia comportamental. Vou pedir ao psicólogo do centro de saúde (por acaso já trabalhei com ele) para me ajudar a aplicar essas dicas.

                            Visitem o meu blogue www.solsemnuvens.blogspot.com coisas lindas para meninas e não só!
                            Assinem e divulguem a petição online - abono de família, um direito de todas as crianças- http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N6273

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                            • #44
                              Parece um óptimo plano. Mas concordo que se chegarem a avançar para medicação deves consultar mais opiniões.

                              Vai correr bem, vais ver!


                              \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                              • #45
                                Eu conheço muita criança medicada e não e cada caso é um caso. Claro que nós queremos sempre que os nossos filhos sejam os casos de sucesso. Obrigada, vai correr, para já um dia de cada vez

                                Visitem o meu blogue www.solsemnuvens.blogspot.com coisas lindas para meninas e não só!
                                Assinem e divulguem a petição online - abono de família, um direito de todas as crianças- http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N6273

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