Já passaram 3 anos... mas hoje, depois de ler tanto testemunho, apeteceu-me partilhar com vocês a minha história... pode ser que ajude alguém... pode ser que faça alguma pessoas verem outros pontos de vistas...
Estava grávida de 36 semanas e 2 dias... a gravidez foi atribulada... às 33 semanas já tinha estado internada durante uma semana porque a cachopa queria nascer + cedo... cheguei a casa, depois de trabalho, estiquei-me no sofá com uma almofada por baixo da pernas e liguei a televisão... ouvi um "bloc"... parecia uma bolhinha a rebentar... que barulho estranho... levantei-me... uma enxurrada no chão... rebentaram-me as águas... nervosa... era muito cedo...
Gritei pelo meu marido que tinha acabado de chegar do trabalho. Liguei logo ao meu médico (o meu anjo da guarda...).
Ele disse: "rebentaram-lhe as águas? Olhe que bom! Vá andando para a Cruz Vermelha que eu já lá vou ter".
Assim foi: 10 minutos depois estava na cruz vermelha. Fui excepcionalmente recebida por enfermeiras simpatiquíssimas e tão meigas...
Acomodaram-me no meu quartinho de hotel.
Passado alguns minutos levaram-me para outro quarto muito acolhedor e ligaram-me ao ctg... nada de contracções... a bébé estava bem... toque... completamente fechada... bébé muito em cima... rebentamento e perda total de líquido...
Chegou o meu médico... agora sim, fico tranquila... novo toque... começam as contracções... continuo sem dilatação rigorosamente nenhuma... o meu anjo disse-me "Isto é assim: se estivessemos no público eu era obrigado a dar-lhe um monte de fármacos e esperar até que o bebe entrasse em sofrimento para poder interferir (o sofrimento da mãe não interessa... até não passa para o bébe...). Á bebe está muito em cima, você não dilata... aqui posso-lhe propor ou esperarmos ou avançarmos para cesariana..."
Ponderei durante uns minutos... "Vamos para cesariana! O pai pode assistir?" ... "vem já comigo desinfectar-se enquanto as enfermeiras tratam de si".
Deram-me epidural, cinco minutos a cortarem, baixaram o pano e só depois tiraram a minha princesa que já vinha a chorar ainda só tinha a cabeça cá fora :P. Como não tinha dores eu e o meu marido pudemos usufruir de cada segundo. Deitaram-na ao meu colo junto às maminhas enquanto tiravam o sangue do cordão para criopreservar. O Papá pegou nela, ajudou a limpar, vestir... tudo a 1 metro de mim. Enquanto eu isto decorria eu era aspirada e cozida... ainda a ser cozida veio para a maminha aprender a mamar... era considerada prematura de tempo mas não de peso (nasceu com 3.050 kg e 49 cm).
Fomos os três juntinhos para o nosso quarto de hotel.
Não tive uma única dor nem antes nem depois. estive sempre em condições de tratar da minha filha. No dia seguinte já era que fazia tudo (só o 1º banho é que foi com ajuda...).
Não foi um parto normal... não foi natural... mas foi especial... estivemos sempre juntos, sempre bem!
Não sofri rigorosamente nada... gosto menos da minha filha por isso... nem pensar! Dava a minha vida por ela, somos unha e carne, faço tremer o ceu e a terra pelo seu bem estar!
E pude estar com ela sempre bem, sempre com ela (de corpo e alma)!
Não é o habitual relato de parto... mas foi o meu, e foi lindo! (não precisei de sofrer para aproveitar cada minuto dele!)
Estava grávida de 36 semanas e 2 dias... a gravidez foi atribulada... às 33 semanas já tinha estado internada durante uma semana porque a cachopa queria nascer + cedo... cheguei a casa, depois de trabalho, estiquei-me no sofá com uma almofada por baixo da pernas e liguei a televisão... ouvi um "bloc"... parecia uma bolhinha a rebentar... que barulho estranho... levantei-me... uma enxurrada no chão... rebentaram-me as águas... nervosa... era muito cedo...
Gritei pelo meu marido que tinha acabado de chegar do trabalho. Liguei logo ao meu médico (o meu anjo da guarda...).
Ele disse: "rebentaram-lhe as águas? Olhe que bom! Vá andando para a Cruz Vermelha que eu já lá vou ter".
Assim foi: 10 minutos depois estava na cruz vermelha. Fui excepcionalmente recebida por enfermeiras simpatiquíssimas e tão meigas...
Acomodaram-me no meu quartinho de hotel.
Passado alguns minutos levaram-me para outro quarto muito acolhedor e ligaram-me ao ctg... nada de contracções... a bébé estava bem... toque... completamente fechada... bébé muito em cima... rebentamento e perda total de líquido...
Chegou o meu médico... agora sim, fico tranquila... novo toque... começam as contracções... continuo sem dilatação rigorosamente nenhuma... o meu anjo disse-me "Isto é assim: se estivessemos no público eu era obrigado a dar-lhe um monte de fármacos e esperar até que o bebe entrasse em sofrimento para poder interferir (o sofrimento da mãe não interessa... até não passa para o bébe...). Á bebe está muito em cima, você não dilata... aqui posso-lhe propor ou esperarmos ou avançarmos para cesariana..."
Ponderei durante uns minutos... "Vamos para cesariana! O pai pode assistir?" ... "vem já comigo desinfectar-se enquanto as enfermeiras tratam de si".
Deram-me epidural, cinco minutos a cortarem, baixaram o pano e só depois tiraram a minha princesa que já vinha a chorar ainda só tinha a cabeça cá fora :P. Como não tinha dores eu e o meu marido pudemos usufruir de cada segundo. Deitaram-na ao meu colo junto às maminhas enquanto tiravam o sangue do cordão para criopreservar. O Papá pegou nela, ajudou a limpar, vestir... tudo a 1 metro de mim. Enquanto eu isto decorria eu era aspirada e cozida... ainda a ser cozida veio para a maminha aprender a mamar... era considerada prematura de tempo mas não de peso (nasceu com 3.050 kg e 49 cm).
Fomos os três juntinhos para o nosso quarto de hotel.
Não tive uma única dor nem antes nem depois. estive sempre em condições de tratar da minha filha. No dia seguinte já era que fazia tudo (só o 1º banho é que foi com ajuda...).
Não foi um parto normal... não foi natural... mas foi especial... estivemos sempre juntos, sempre bem!
Não sofri rigorosamente nada... gosto menos da minha filha por isso... nem pensar! Dava a minha vida por ela, somos unha e carne, faço tremer o ceu e a terra pelo seu bem estar!
E pude estar com ela sempre bem, sempre com ela (de corpo e alma)!
Não é o habitual relato de parto... mas foi o meu, e foi lindo! (não precisei de sofrer para aproveitar cada minuto dele!)
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