Ajuda....Autorização do Pai - Saida para Fora do País

[Sunflower]

retirei porque achei que não iria ser bem interpretada

[MBprincesa]

Boa tarde,

Antres de dar a minha opinião, pensei muito, porque atendendo ao "rumo" que as outras opinões tiveram não sei se vou ser bem compreendida.
Mas é o seguinte, nós mães, ou pelo menos a maior parte delas não fazemos outra coisa que não seja pensar no bem estar dos nossos filhos, mas isso não significa que tenhamos que nos anular ou passar uma vida de sacrificio só porque temos medo de por alguma forma os "prejudicar" ou melhor os traumatizar.
Para uma criança é tão traumatizante ver os pais, pai ou mãe a sofrer e em stress como os ver separados e só de vez em quando. Sem dúvida nenhuma
Aqui parece-me que se está a esquecer de uma coisa, e se fosse o pai que fosse para o estrangeiro já não havia problema? Claro que havia!Pois a criança está entregue à mãe e se fosse ele a querer ir já não tinha que dar "satisfações" a ninguém Infelizmente não.... mas devia... e aconsciência dele tb o devia levar a pensar nisso.
Ou então, imaginem que os pais estão juntos e por várias vicissitudes o pai ou a mãe tem que emigrar? Também já não havia problema, porque era uma decisão do casal? Acontece, sem dúvida... mas é uma decisão ponderada pelos dois! O filho, infelizmente, é privado de um progenitor, mas com a concordância dos dois... o que, sem dúvida, faz toda a diferença a nível emocional na criança no outro progenitor
Em relação às mudanças, as crianças são mais resistentes e compreendem facilmente essas situações e até as aceitam bem nesse campo posso falar por experiência própria pois sou divorciada há ano e meio e a minha filha tem 4 anos. É verdade que se adaptam muito bem mas se a relação mãe/pai o permitir... caso contrário pode (e normalmente é) bastante dramático e deixa marcas emocionais brutais!.
Por outro lado ir para Inglaterra é bem mais perto do que se por qualquer motivo eu tivesse que voltar para a terrinha eo marido tivesse que continuar em Lisboa, e com o preço dos bilhetes de avião posso dizer até que é bem mais barato.haja vontade e tudo se faz... por isso digo em cima que uma decisão conjunta é totalmente diferente de uma decisão unilateral
Quantos casais existem hoje em dia, porque são professores/militares que cada um está em seu sitio longe dos filhos demasiados, infelizmente, mas volto a dizer que é diferente psicológicamente.
A distãncia é muito relativa e o mais importante é existir boa vontade e compreensão esta frase é chave... não me parece que seja o que a Ana tem do outro lado..., porque neste caso podem perfeitamente acordar visitas mais regulares, quer seja a mãe a cá vir, quer seja o pai a lá ir, tem é que exiastir boa vontade e respeito pelos outros.
Como já referi, uma pessoa ao ser mãe não tem que se anular ou sentir-se culpada por querer outra oportunidade na vida.
Quantas vezes os pais abdicam de tudo pelos filhos, vidas de sacrificio e não fazem isto ou aquilo para os melindar e no final levam um belo pontapé no rabiosque e acabam a vida sózinhos e abandonados concordo! quando decidi tentar refazer a minha vida tive essa mesma "conversa" comigo mesma . Sei que não se pode pensar que isto vai acontecer, no entanto tem que existir um meio termos entre as necessidades/interesses deles e as nossas necessidades/interesses.
Tenho uma filha que é a minha vida e amo-a como nunca pensei ser possivel amar ninguém, tanto eu como o marido fazemos tudo por ela e abdicamos de muitas coisas para que não lhe falte nada, mas também temos que pôr dinheiro em casa todos os meses e ainda agora ele vai 15 dias, quando não é mais, para fora, é duro é, mas tem que ser. Não é por isso que ela deixa de ser uma criança feliz, sente a falta do pai? É claro que sim, mas conversamos com ela e explicamos-lhe a situação e não a vejo traumatizada com isso a diferença é essa... é mais fácil explicar a ausência... não tem que viver com " foste tu que me afastas-te do meu pai.
Sou filha de emigrantes, via os meus pais 1/2 vezes por ano, fui criada pela minha avó, nunca senti que tinha sido abandonada por eles ou que eles não gostavam de mim, não fiquei traumatizada nem me meti em asneiras por causa disso. Amo-os como meus pais e nunca duvidei disso.

Tenho dito.

Beijinhos e boa sorte na tua decisão.

desculpa mas respondi no teu post por achar mais prático.

na generalidade percebo o que queres dizer mas, como mulher e mãe divorciada posso-te dizer que as coisas não são exactamente a mesma coisa... e olha que eu sou um dos casos de "tudo paz e amor!"...

[MBprincesa]

retirei porque achei que não iria ser bem interpretada

Não li e acho que fizeste mal. É um debate de ideias com vista a ajudar alguém que tem um dilema muito grande na cabeça. desde que não sejas ofensivas deves dar a tua opinião

[Clara Sophie]

Ana mas tu agora tens de pensar no teu filho e nós mães temos de abdicar de muitas coisas pelo bem estar das nossas crias.
Eu também se fosse para fora tinha um ordenado maior mas até que ponto isso iria ajudar os meus filhos? Não ia ser egoista ao ponto de pensar em melhorar a minha vida e meter o resto em causa por causa de uma oportunidade que vai e volta a vir. Os meus filhos é que têm de escolher. Não quero ser eu o motivo da má relação que tenham com o pai.
Não te esqueças que agora o teu filho é pequeno mas vai ter 18 anos um dia.
Desculpa mas não consigo compreender quando uma mãe decide afastar um filho de uma ligação tão especial por mais motivos que tenha.

Olha eu sou mãe solteira, vivia em Braga actualmente estou em Lisboa, mudei-me com os meus filhos mas foi porque o meu ex meteu-me nessa posição e quando o fez eu referi que vinha para Lisboa com os nossos filhos e ele não se importou mas ele tem possibilidades de se deslocar sempre que quiser. Ele se quiser pode vir todas as semanas a Lisboa.

A verdade é que o teu filho é o mais importante e não tu - isto serve para todas as mulheres

[MBprincesa]

Clara,

Como mãe a minha filha é o mais importante para mim, mas, de facto, as maães não se devem anular desde que não seja prejudicial para os filhos.

Uma coisa que tb gostava de acrescentar quando dizes que ele um dia terá 18 anos... é mesmo isso... o que pensará e conbranças fará à mãe por ela a ter afastado do pai?

[Clara Sophie]

Princesa claro que nunca devemos anular mas já não somos o centro das atenções, não podemos fazer o que nos apetece.

Eu falei em 18 anos mas acho que a cobrança começa bem mais cedo e não é fácil. A minha filha pergunta várias vezes pelo pai por exemplo, nem 3 anos tem e ela está com o pai quando ele quer.

Eu já vivi em Londres e quem vai para fora tem de dar no duro, tem de trabalhar muitas horas para conseguir ter alguma coisa

[Sunflower]

Não li e acho que fizeste mal. É um debate de ideias com vista a ajudar alguém que tem um dilema muito grande na cabeça. desde que não sejas ofensivas deves dar a tua opinião

Sabes que para mim tudo tem a ver com educação e valores que nos foram transmitidos! Como é que uma criança que foi criada longe dos pais e os via 1/2 vezes por ano pode afirmar que era feliz e não guarda qualquer rancor dos pais por isso! Eu digo que se conformou, mas que lhe há-de ter custado muito, tanto que eliminou isso da sua cabeça! As crianças têm uma capacidade de adaptação enorme, não quer dizer com isso que a sua inteligência emocional não seja afectada por atitudes que pensamos que não os irão afectar!

Por muitos defeitos que os meus pais possam ter eu fui criada com noção de familia e valorização do conceito familiar... a familia é tudo, mesmo qd as coisas mais básicas nos faltam! Nunca na minha familia se falou em sair do país a menos que fossemos todos, nem sempre foram bons tempos, o dinheiro faltou para algumas coisas, mas chegou-se a uma decisão intermédia e o meu pai chegava a ausentar-se para o estrangeiro no máximo 3/4 semanas de modo a compor o nosso orçamento... ia mas voltava!

Do mesmo modo que condeno a atitude em questão... condeno outras como... pegarmos na nossa familia e deixarmos os nossos pais! Os pais que fizeram os sacrificios para que nada nos faltasse e que vão passar a sua velhice sozinhos sem os filhos que tanto amam!

[pachanguita]

"retirei porque achei que não iria ser bem interpretada"

Se retiraste o que tinhas escrito por minha causa, ou por causa daquilo que eu escrevi, não o devias ter feito. Eu apenas dei a minha opinião, não fiz juízos de valor acerca de ninguém, nem disse a ninguém o que deve fazer.

"Como é que uma criança que foi criada longe dos pais e os via 1/2 vezes por ano pode afirmar que era feliz e não guarda qualquer rancor dos pais por isso! Eu digo que se conformou, mas que lhe há-de ter custado muito, tanto que eliminou isso da sua cabeça! As crianças têm uma capacidade de adaptação enorme, não quer dizer com isso que a sua inteligência emocional não seja afectada por atitudes que pensamos que não os irão afectar!" -

Guardar rancor????? Com esta é que eu não contava, querida eu tenho quase 40 anos, não sou nenhuma gaiata para andar agora a omitir aquilo que sinto ou poderia sentir. Não, não guardo qualquer rancor, tenho muito orgulho nos meus pais e em todos os sacrificios que eles fizeram por mim e pela minha irmã, agora que sou mãe é que posso imaginar o que a minha sofreu por deixar duas filhas tão pequenas e ter que ir embora.
E já, agora, não eliminei nada da minha cabeça, lembro-me de todas as despedidas, dos telefonemas, das férias, das birras da minha irmã e de chorar agarrada a eles todas as vezes que iam embora.
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Por isso por favor, tu tens o direito à tua opinião, mas estares a colocar em causa aquilo que eu sinto ou sentia é demais.

Como já referi tens todo o direito à tua opinião e a opinar sob o meu post, mas não tens o direito de colocar em causa aquilo que eu afirmo sentir e pensar, sempre fui muito feliz e sempre compreendi a decisão dos meus pais, sempre me foi explicado e sempre me senti muito amada e querida.
Tive os meus "problemas" como todas as crianças e adolescentes mas isso não foi pelo facto dos meus pais esterem fora, hoje em dia é que existe a ideia que tudo de mal que as criancinhas fazem ou dizem é por culpa dos pais.
Culpam-se os pais, os professores que não podem colocar de castigo e depois acontece o que se vê.
Nunca se responsabilizam as crianças, nunca se lhes incute o sentido de que o dinheiro não cai do céu, e que as responsabilidades são todas dos pais, que têm que lhes dar tudo de bandeja.

Dizes que nunca ponderarias ir para o estrangeiro sem os teus filhos, é a tua opinião e respeito, naquela data a decisão dos meus pais não foi essa e eu respeito-a, eles lá tinham os motivos deles, mas com toda a certeza te garanto que não são ou foram piores pais do que tu és hoje, ou de que os teus pais.

E já agora o nosso conceito de familia e valorização familiar é maior do que aquilo que te possa passar pela cabeça, não abdicamos de estar juntos por férias no estrangeiro, ou outras coisas, ou vamos todos ou ficamos todos, abdicamos de muitas viagens e fazemos muitos km para estar juntos, nunca passei um Natal longe dos meus pais, nem depois de casada, nunca fiz uma passagem de ano fora de casa sem que os meus pais me acompanhassem. Porque acima de tudo tinhamos que estar juntos quando havia essa oportunidade, aprendemos a valorizar esses momentos e a aproveitá-los ao máximo, provavelmente muito mais de que certos conceitos de familia e de valorização familiar, que tal como referi são meros conceitos e hoje em dia abundam.

Obrigado

Raquel

[MBprincesa]

Sabes que para mim tudo tem a ver com educação e valores que nos foram transmitidos! Como é que uma criança que foi criada longe dos pais e os via 1/2 vezes por ano pode afirmar que era feliz e não guarda qualquer rancor dos pais por isso! Eu digo que se conformou, mas que lhe há-de ter custado muito, tanto que eliminou isso da sua cabeça! As crianças têm uma capacidade de adaptação enorme, não quer dizer com isso que a sua inteligência emocional não seja afectada por atitudes que pensamos que não os irão afectar!

Por muitos defeitos que os meus pais possam ter eu fui criada com noção de familia e valorização do conceito familiar... a familia é tudo, mesmo qd as coisas mais básicas nos faltam! Nunca na minha familia se falou em sair do país a menos que fossemos todos, nem sempre foram bons tempos, o dinheiro faltou para algumas coisas, mas chegou-se a uma decisão intermédia e o meu pai chegava a ausentar-se para o estrangeiro no máximo 3/4 semanas de modo a compor o nosso orçamento... ia mas voltava!

Do mesmo modo que condeno a atitude em questão... condeno outras como... pegarmos na nossa familia e deixarmos os nossos pais! Os pais que fizeram os sacrificios para que nada nos faltasse e que vão passar a sua velhice sozinhos sem os filhos que tanto amam!

Like a lot!

[MBprincesa]

"retirei porque achei que não iria ser bem interpretada"

Se retiraste o que tinhas escrito por minha causa, ou por causa daquilo que eu escrevi, não o devias ter feito. Eu apenas dei a minha opinião, não fiz juízos de valor acerca de ninguém, nem disse a ninguém o que deve fazer.

"Como é que uma criança que foi criada longe dos pais e os via 1/2 vezes por ano pode afirmar que era feliz e não guarda qualquer rancor dos pais por isso! Eu digo que se conformou, mas que lhe há-de ter custado muito, tanto que eliminou isso da sua cabeça! As crianças têm uma capacidade de adaptação enorme, não quer dizer com isso que a sua inteligência emocional não seja afectada por atitudes que pensamos que não os irão afectar!" -

Guardar rancor????? Com esta é que eu não contava, querida eu tenho quase 40 anos, não sou nenhuma gaiata para andar agora a omitir aquilo que sinto ou poderia sentir. Não, não guardo qualquer rancor, tenho muito orgulho nos meus pais e em todos os sacrificios que eles fizeram por mim e pela minha irmã, agora que sou mãe é que posso imaginar o que a minha sofreu por deixar duas filhas tão pequenas e ter que ir embora.
E já, agora, não eliminei nada da minha cabeça, lembro-me de todas as despedidas, dos telefonemas, das férias, das birras da minha irmã e de chorar agarrada a eles todas as vezes que iam embora.
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Por isso por favor, tu tens o direito à tua opinião, mas estares a colocar em causa aquilo que eu sinto ou sentia é demais.

Como já referi tens todo o direito à tua opinião e a opinar sob o meu post, mas não tens o direito de colocar em causa aquilo que eu afirmo sentir e pensar, sempre fui muito feliz e sempre compreendi a decisão dos meus pais, sempre me foi explicado e sempre me senti muito amada e querida.
Tive os meus "problemas" como todas as crianças e adolescentes mas isso não foi pelo facto dos meus pais esterem fora, hoje em dia é que existe a ideia que tudo de mal que as criancinhas fazem ou dizem é por culpa dos pais.
Culpam-se os pais, os professores que não podem colocar de castigo e depois acontece o que se vê.
Nunca se responsabilizam as crianças, nunca se lhes incute o sentido de que o dinheiro não cai do céu, e que as responsabilidades são todas dos pais, que têm que lhes dar tudo de bandeja.

Dizes que nunca ponderarias ir para o estrangeiro sem os teus filhos, é a tua opinião e respeito, naquela data a decisão dos meus pais não foi essa e eu respeito-a, eles lá tinham os motivos deles, mas com toda a certeza te garanto que não são ou foram piores pais do que tu és hoje, ou de que os teus pais.

E já agora o nosso conceito de familia e valorização familiar é maior do que aquilo que te possa passar pela cabeça, não abdicamos de estar juntos por férias no estrangeiro, ou outras coisas, ou vamos todos ou ficamos todos, abdicamos de muitas viagens e fazemos muitos km para estar juntos, nunca passei um Natal longe dos meus pais, nem depois de casada, nunca fiz uma passagem de ano fora de casa sem que os meus pais me acompanhassem. Porque acima de tudo tinhamos que estar juntos quando havia essa oportunidade, aprendemos a valorizar esses momentos e a aproveitá-los ao máximo, provavelmente muito mais de que certos conceitos de familia e de valorização familiar, que tal como referi são meros conceitos e hoje em dia abundam.

Obrigado

Raquel

Raquel,

Não me parece que o objectivo fosse colocar oq ue dizes ou sentes em causa. Trata-se da forma de ver e sentir as coisas.
Eu sinceramente concordo que o que chamammos capacidade de adaptação nas crianças, muitas vezes não é mais do que conformarem-se com a situação... infelizmente às vezes vejo isso nos olhinhos da minha filha...

Cada caso é um caso e as decisões dificeis como estas são tomadas depois de muita ponderação e até muita culpa por parte de quem as toma...

[Clara Sophie]

Panchaguita o que se passou contigo não tem nada haver com o que se passa com a Ana

[pachanguita]

Sim Clara, eu sei que não é a mesma coisa, eu só dei o exemplo para dizer que as crianças não são assim tão "frágeis", é claro que sofrem, mas não precisamos de as colocar numa redoma e tornarmos as nossas necessidades como incompativeis com a nossa qualidade de mães.

Por essa ordem de ideias, também ninguém que tem filhos se podia divorciar ou separar, porque para as crianças também é traumatizante. A partir do momento que assumimos uma relação com uma pessoa essa pessoa passa a ser a nossa família, se decidimos ter filhos com ela, o nosso núcleo passa a ser o nosso comapnheiro/marido e os filhos. Portanto se a família é um conceito que deve ser preservado a todo o custo também é licito pensar que isso inclui deixar de ter a possibilidade de decidirmos querer continuar com determinada pessoa.

Mais, imaginem o que é a Ana abdicar desse projecto porque o ex-marido não concorda e a impede usando o filho, nada lhe garante que um dia ele arranje nova companheira, tenha filhos e acabe por "se desinteressar deste", acreditem que já vi muito disso, e depois....
Por outro lado a vida a ele está-lhe a correr bem, mas da forma como as coisas estão pode ser que um dia ele se veja na mesma situação é acham que lhe vai pedir autorização para se afastar do filho? Ela nunca seria tida nem achada...
É assim, tenho visto tanta coisa na minha profissão e abomina-me que só as mães, na maior parte das vezes, é que tenham obrigações. Porque os pais para além de contribuirem com a pensão de aliementos só tem direitos e geralmente é só ás coisas boas, férias (em que não tem que andar a correr de um lado para o outro logo de manhã para vestir, dar de comer e levar à escola e depois ainda ir trabalhar, sair a correr do trabalho para ir buscar ao infantário, chegar a casa fazer o jantar, dar banho, deitar e arrumar tudo), etc. se for preciso ainda mandam na mochila a roupa toda suja porque a mãe que lave e arrume.....
Mas como já referi isto é só a minha opinião.
Mas sinceramente um tipo que quis uma cláusula no acordo a dizer que a mãe não se pode distanciar 50 Km da morada dele é obra, ele quer o quê? Parece que a quer controlar mais e limitar a sua vida do que ter a certeza que o filho está por perto. Porque se à Ana lhe aparece uma oportunidade nem que seja em Portugal precisa sempre do acordo dele para poder ir, nem que seja para 100km de distância e se ele não concordar e tiver que ir a tribunal quando a decisão chegar lá se foi a oportunidade.
Beijinhos

[Clara Sophie]

Essa ordem de ideias não faz qualquer sentido. Uma separação não acaba com a relãção de pai e filho ou vice versa, não implica mudar de pais.
Mais uma vez uma criança precisa de uma mãe e de um pai e a única pessoa que pode decidir acabar com o relacionamento é a criança.
As crianças são frágeis sim e a partir do momento em que somos mães temos de deixar alguns caprichos e pensar primeiro no equilibrio dos nossos filhos.

Eu sou mãe solteira, sei bem o que é andar de um lado para o outro mas isso não justificava a minha partida para outro pais sem o apoio do pai dos meus filhos e muito menos sem a escolha deles.
Não vamos exagerar ao ponto de achar que agora os homens querem controlar a vida das mulheres usando os filhos.
Continuo com a minha opinião acime de tudo de mãe.

[AnaPP]

Sim Clara, eu sei que não é a mesma coisa, eu só dei o exemplo para dizer que as crianças não são assim tão "frágeis", é claro que sofrem, mas não precisamos de as colocar numa redoma e tornarmos as nossas necessidades como incompativeis com a nossa qualidade de mães.

Por essa ordem de ideias, também ninguém que tem filhos se podia divorciar ou separar, porque para as crianças também é traumatizante. A partir do momento que assumimos uma relação com uma pessoa essa pessoa passa a ser a nossa família, se decidimos ter filhos com ela, o nosso núcleo passa a ser o nosso comapnheiro/marido e os filhos. Portanto se a família é um conceito que deve ser preservado a todo o custo também é licito pensar que isso inclui deixar de ter a possibilidade de decidirmos querer continuar com determinada pessoa.

Mais, imaginem o que é a Ana abdicar desse projecto porque o ex-marido não concorda e a impede usando o filho, nada lhe garante que um dia ele arranje nova companheira, tenha filhos e acabe por "se desinteressar deste", acreditem que já vi muito disso, e depois....
Por outro lado a vida a ele está-lhe a correr bem, mas da forma como as coisas estão pode ser que um dia ele se veja na mesma situação é acham que lhe vai pedir autorização para se afastar do filho? Ela nunca seria tida nem achada...
É assim, tenho visto tanta coisa na minha profissão e abomina-me que só as mães, na maior parte das vezes, é que tenham obrigações. Porque os pais para além de contribuirem com a pensão de aliementos só tem direitos e geralmente é só ás coisas boas, férias (em que não tem que andar a correr de um lado para o outro logo de manhã para vestir, dar de comer e levar à escola e depois ainda ir trabalhar, sair a correr do trabalho para ir buscar ao infantário, chegar a casa fazer o jantar, dar banho, deitar e arrumar tudo), etc. se for preciso ainda mandam na mochila a roupa toda suja porque a mãe que lave e arrume.....
Mas como já referi isto é só a minha opinião.
Mas sinceramente um tipo que quis uma cláusula no acordo a dizer que a mãe não se pode distanciar 50 Km da morada dele é obra, ele quer o quê? Parece que a quer controlar mais e limitar a sua vida do que ter a certeza que o filho está por perto. Porque se à Ana lhe aparece uma oportunidade nem que seja em Portugal precisa sempre do acordo dele para poder ir, nem que seja para 100km de distância e se ele não concordar e tiver que ir a tribunal quando a decisão chegar lá se foi a oportunidade.
Beijinhos

Concordo....Em tudo!!!
Sinto-me presa, sufocada!! Ha 2 anos, tive uma opurtunidade para trabalho a 20km....começou logo com historias e mais historias que acabei por desistir....
A minha incognita é mesmo esta!!!! E mais tarde se for ele a mudar a sua vida? Está no seu direito, claro mas eu agora se não aproveitar não o posso fazer quando o menino estiver na escolinha!

[AnaPP]

Agora liga-me 2 vezes por dia para falar com o menino...Antes tinha de ser eu a ligar para eles falarem!!!
Ainda esta tarde ligou mas o menino estava no parque na parte de tras da casa, onde vejo pois tenho varanda com o meu irmão enquanto eu limpava a cosinha e estendia a roupa!!! Queria porque queria saber onde o menino estava, porque nao estava comigo e que assim que o menino chegar para eu ligar de volta.....Ora bem, so visto!!!!! Eu disse-lhe logo para não ter medo que não sou nenhuma irresponsavel que levaria o menino para fora do país do dia para a noite....desconversou e desligou!!!
Sinto-me criminosa..........não sei bem!