Tirem-me deste filme!

[Pureza]

Apesar de acompanhar, com alguma regularidade, este tópico, penso que nunca escrevi nada...mas depois destas últimas intervenções (tão iluminadas!) apeteceu-me vir dar-te os parabéns pela mãe e pela mulher que és. Para quem te lê já há algum tempo, é muito evidente a transformação subtil que tem feito de ti uma pessoa cada mais serena (apesar de tudo), uma pessoa que se vai reconciliando com a vida e a quem esta ainda vai ter muitíssimo para dar, também no plano sentimental.
Estou de um lado muito diferente do teu. Casei há mais de 10 anos com um homem que na altura estava separado da mulher mas não divorciado. Tinha (tem) 3 filhas e ele sempre foi um pai muito próximo e atento, na medida do que o deixaram ser. Tanto a ex-mulher como a família dele acharam que se o "castigassem" ele mudaria de ideias...e fizeram-lhe uma guerra brutal, mas à socapa...as miúdas nunca contaram as chantagens psicológicas, os interrogatórios, as mentiras que foram inventadas, o constante denegrir da imagem do pai e minha...só agora, por uma circunstância infeliz (doença psicológica de uma delas) se vai sabendo das coisas...ele tb interiorizou mt a culpa...
Louvo-te por não teres ido por esse caminho, por protegeres tanto os teus filhos. És uma grande mulher.

[suzhelen]

Ontem fui com a minha filha a uma consulta. Hoje já mandei email ao pai a contar-lhe (está tudo bem) e a mandar o recibo.

Quando chegámos a casa fui lavar o cabelo dela, que dá sempre muito trabalho porque se embraça bastante. Ela fartou-se de gritar e chorar, como sempre. No fim pedi-lhe desculpa pela “tortura”, fazia o melhor que podia e sabia, e pela minha falta de jeito para a acariciar, se eu não era a mãe que ela gostava. Ela já ia a sair da casa de banho (onde eu ainda estava a arrumar as coisas), virou-se para trás e com os olhos a encherem-se de lágrimas disse-me “adoro-te mamã”. Eu não estava à espera e respondi-lhe “e eu amo-te muito!”. Ela lançou-se a abraçar-me e eu apertei-a contra mim e ficámos assim a consolar-nos longos minutos. Não sei há quanto tempo não a sentia tão próxima de mim, tão sincera, tão frágil. Pedi-lhe que me ajudasse a compreendê-la, a ser uma mãe melhor e reconheci que sabia que ela sofria, pedi-lhe desculpa por não lhe ter conseguido dar uma família normal, mas que todos que a rodeavam a amavam muito. Desejei tê-la de novo protegida dentro da minha barriga, mas ao abraçá-la vejo como já cresceu e se tornou uma criança inteligente e sensível. Prometi-lhe que nunca a abandonarei e que nunca colocarei ninguém à frente dela e do mano.

O meu filho perbeceu o clima entre nós as duas depois disso e também quis miminho, naturalmente.

Há dias assim, em que os sentimentos falam mais alto, em que por mais frio que se torne o nosso coração, ainda há palavras e gestos de amor que cá chegam e nos aquecem, em que um abraço quando sincero nos basta para dormir bem. E achamos que temos tudo e não precisamos de mais nada.

[_fada sininho_]

Olá Suzhelen,

entrei de propósito p comentar aqui...há dias q não comentava nada

nem imaginadas o quão feliz estou por ter lido estas palavras...qd vi o teu nome nas msg de hoje, pensei q ia ler mais um triste episódio, mas qd li

q bom mesmo teres tido esse miminho dos teus filhos...especialmente da tua filha...e q bem precisavas

sabes, eu acredito q mm naquela cabecinha infantil eles vão guardando as coisas à maneira deles...mas vão compreendendo mais do q imaginamos
e vais ver q eles ainda te vão agradecer pela mãe q és; só q isso não é p hoje...
mas eu acho q amor de mãe é isso...dar sem pensar no q se vai receber

tu és mãe deles todos os dias, a todas as horas, boas e más, e eles acabam por perceber isso
és TU quem está com eles qd eles precisam...eles não vão esquecer isso

e a justiça está a tardar, sim...mas há-de chegar!!!!

mta força e obgda por teres partilhado connosco este momento feliz!

[luciaferreira]

Que lindo,fiquei de lágrima.....
Adorei as tuas palavras,lindas.

Claro que és a melhor mãe do Mundo e arredores e esses mimos dos teus filhos são a resposta a isso,acredita e nunca duvides.

Eles um dia vão te dizer o orgulho que sentem por ti.
És uma grande mulher.

Beijos grandesssss e força.
Nunca te esqueças de quem és e do que és capaz.

Grande Mulher.

[suzhelen]

Bom dia,

Este fim de semana estive com os meus pimpolhos. Algumas birras à parte, portaram-se bem. É nestes meus fins de semana que tento sempre promover a união entre os irmãos pois bem sei que nos fins de semana do anormal do pai isso não acontece, pelo contrário.

Como estão crescidos! Quase 3 e quase 5 anitos! Brincam à apanhada, às escondidas, aos teatrinhos. conversam entre eles e às vezes até se atropelam para serem o ajudante principal da mãe.

Foi também neste fim de semana que encontrei, por acaso, num canto da arrecadação uma antiga carteira do meu ex. Ainda tinha a foto do nosso casamento. Infelizmente não tinha dinheiro e os documentos eram até ao ano de 2005, o ano que engravidei da minha princesa. Também encontrei lá o cartão de apresentação daquela que agora vive com ele. Ele tinha-me dito que nunca mais a tinha visto até se reencontrarem uns meses antes de ele sair de casa. Quando fui compondo o puzzle, cheguei à conclusão precoce que o caso recomeçou (começou quando eu e ele estávamos noivos) por altura de eu engravidar do meu 2º filho. Mas afinal ele nunca se largaram... Não me doi a falta do amor dele, que até, afinal, nunca existiu. Mas a sensação foi parecida a levar uma grande chapada daquelas que a minha professora primária dava aos meninos que insistiam em ser burros. Sempre fui boa aluna, de "muito bons", depois de "tudo 5" ou quase, depois de média alta que entrei para um curso de que me orgulho (não vou revelar qual porque prefiro manter confidencial). O meu ex só entrou para esse curso pela "porta do cavalo" (meteu-se na carreira militar por um ano para poder entrar por transferência com média baixa). Não me considero uma pessoa brilhante, mas acho que tenho uma razoável inteligência. Faltou-me a esperteza, que é essa que regula o mundo. Voltei a sentir-me parva. Muito parva. O meu filho já o sabia, mas a minha filha afinal também não foi fruto de nenhuma história de amor.

Sabem que mais? Tenho vergonha de um dia contar isto aos meus filhos. Tenho. Muita.

[susana e ricardo]

Suzhelen porque te referes ao teu ex-marido por anormal e à actual mulher dele por p...?
Porque continuas a falar de um passado que já aconteceu há tanto tempo?
Acho que tens que ultrapassar o que aconteceu, só assim serás feliz! Pais felizes fazem filhos felizes!

[luciaferreira]

Compreendo o que sentes,um divorcio (como ouvi ontem na tv) é uma frustação,é o pensar no que falhamos,no que este mal,no que poderiamos fazer,nunca é fácil.
Mas com uma traição é muito,muito,muito,muito,muito dificil,doi,temos sentimentos que nunca quereriamos ter tido,magoa...quando as coisas não estão bem..pode acontecer,mas também acho que cada um siga a sua vida com respeito pelo outro,agora com traição.
Será que o tão falado "mas não estavamos bem",etc é desculpa para uma traição?
Sei que por mais que tentamos esquecer não é facil, é uma dor-dupla (divorcio-traição),que custa a passar,é o sentir a falta de amor e acima de tudo de respeito,enfim.

Tem força...e tenta pensar o mesmo que eu (também estou a passar pelo mesmo,por isso como te compreendo),cada um de nós tem o seu tempo de luto,de cura,de chorar,mas pensa que tens o maior e verdadeiro amor o dos teus filhos e que esse Sr. não merece nada.

Beijos grandesssss.

P.S uma amiga minha dizia-me:"maridos são emprestados,os filhos sairam de nós,são e serão sempre nossos".

[suzhelen]

Suzhelen porque te referes ao teu ex-marido por anormal e à actual mulher dele por p...?
Porque continuas a falar de um passado que já aconteceu há tanto tempo?
Acho que tens que ultrapassar o que aconteceu, só assim serás feliz! Pais felizes fazem filhos felizes!

Toda a gente tem direito à sua opinião. Mas bom senso chama-se, entre outras coisas, falar quando temos informação ou estamos minimamente dentro do tema ou da história. Escolher como primeira intervenção no fórum fazer este comentário completamente descontextualizado é... estranho... Não prentendo lançar nem alimentar nenhuma discussão. Já me chega o meu dia-a-dia.

[Pureza]

Bom dia,

Mas a sensação foi parecida a levar uma grande chapada daquelas que a minha professora primária dava aos meninos que insistiam em ser burros. (...) Voltei a sentir-me parva. Muito parva. O meu filho já o sabia, mas a minha filha afinal também não foi fruto de nenhuma história de amor.

Sabem que mais? Tenho vergonha de um dia contar isto aos meus filhos. Tenho. Muita.

Posso meter-me no assunto? Já te disse que estou (estive) do "outro lado" e se calhar não sou bem-vinda aqui...acredito...
Não precisas de contar nada aos teus filhos, por favor resiste a contar a tua história de desamor aos teus filhos. É a vossa história, dos adultos, e nunca a contarás de forma neutra, por razões óbvias. Não sabes se o teu ex-marido alguma vez te amou de forma sincera. Não podes avaliá-lo...nem reconstituir esse passado... É a tua dor que está a reinterpretar cada gesto, cada momento, a dar um sentido que pode não ser o verdadeiro a coisas que aconteceram. Não estás simplesmente a reconstituir um puzzle...estás a criar as peças simultaneamente. Mais importante: nada disto te faz bem, nada disto te faz andar em frente.
Eu já disse que fiquei com um homem que ainda estava casado na altura e com 3 filhas. Podes julgar-me se quiseres. Tentei encaixar-me o melhor que pude e soube, foi mesmo muito difícil. Lembro-me de contares que a nova mulher do teu ex foi assistir a uma festa de natal da tua filha e do coro de indignação e de insultos que se gerou...eu só passado 2 anos pude assistir à festa de uma das minhas enteadas, mas será que fiz assim tão mal? Fiquei no meu cantinho, nem me aproximei...mas será que a minha distância de todos os locais onde estivesse a mãe das crianças (para evitar chatices) não foi tb uma forma de me manter à distância das próprias crianças?
Há áreas da vida onde não somos alunos de 4 e 5. Há momentos em que somos incrivelmente burros. Mas não insistimos em ser burros (essa prof. era uma besta)...simplesmente temos fraquezas e defeitos.
Como tenho acompanhado a história, compreendo que trates o teu ex por anormal. Mas tu própria estás demasiado ferida para curar sozinha. Pensa nisso e, como ja disse, percebo que esta minha intervenção não seja bem-vinda. As maiores felicidades, do fundo do coração.

[Carla121]

acho que cais um pouco em exagero... mas tambem não estava lá para ver.

noto uma coisa na maioria das mulheres... que os seus pais têm sempre a porta de casa aberta e os sogros o oposto.
nem os meus pais nunca vieram a minha casa sem serem convidados. não gosto desse tipo de visitas surpresa seja de quem for. se alguem aparecer claro que recebo da melhor maneira possivel mas deixo claro que não gosto. mas todos sabem.

em relação aos teus sogros... desengana-te. uma vez sogros para sempre sogros. quando morrerem tens direito a baixa. a minha mãe teve agora quando o meu avô paterno morreu.

depois o que eu noto... e claro que tens todo o direito de estar assim... é que muita dessa tua raiva vem do ciume.
eu provavelmente tb não ia reagir nada bem.

para terminar. não culpes os teus sogros de nada, eles estão no direito deles de pensar o que quiserem de ti. culpa sim o homem com quem tiveste 10 anos. porque foi ele que fez merda. se ele nao tivesse querido não tinha feito.

beijinhos

Eu acho que qualquer pessoa, quando lhe toca a si, cai um bocadinho no exagero, porque somos todos humanos e é difícil ser imparcial nestas situações. E que a culpa é dele tb é verdade. Mas sogros que nas costas da nora, cedem a casa para encontros do filho com a amante?! Sogros desses ninguém merece. Eu não culpo a suzhelen de nem sequer gostar que a filha esteja com eles, ou até que goste deles.

Suzhelen, estou passada. Chamar a amante do pai de mãe?? por acaso estás morta para ela precisar de chamar mãe a alguma outra mulher? Ela tem uma mãe!
A tua história deixou-me aqui a ferver.

Mas olha aposto aqui contigo que ele ainda se vai arrepender muito do que te fez. Só que aquilo que ele está a fazer agora aos filhos é irrecuperável. Eu no teu lugar guardava todas as provas (sms, emails, tudo) que atestem que ele rejeita o teu filho e que não passa o mesmo tempo com ele e a irmã, que inclusivamente os separa trazendo o mais novo sempre para casa e muitas vezes sem estar alimentado (isto é negligência). Não sei o que é que o tribunal sabe, mas quanto a mim o que ele faz ao filho é desumano, mais o facto de exigir estar com eles quando quer (quanto a mim ele faz isto para te atingir) e não contribuir para os gastos (que juiz é que entrega um filho a um pai na passagem de ano, pai esse que não ajuda a mãe a pagar as despesas de saúde e educação dos filhos?). Não percebo muito de leis, mas acho que ele não pode pôr e dispor das crianças assim. Acho que ele não pode chegar constantemente atrasado e vir pôr um dos filhos a casa quando quer. Tu tens uma vida tb. E acho que ele utiliza o pequeno para te atingir, e isso de o trazer para casa ao fim de pouco tempo parece jogada para te manter presa em casa, sem vida própria quando ele sai com os miúdos. Este tipo de "justiça" devia ser denunciada ao país bem como este tipo de "pai".

[Maria Verde]

Eu de vez em quando lia a saudosa revista Xis do Público de Domingo que a minha mãe fazia a gentileza de me trazer (aqui onde vivo só há o Correio da Manhã ali no café do Pedro), gostava bastante da crónica da Maria José Costa Félix. Recordo uma dessas crónicas, sobre relacionamentos e infidelidade, em que ela diz que a verdadeira infidelidade surge quando deixa de haver projecto de vida comum, deixa de existir um ponto de cumplicidade que nos une e um objectivo que ambos querem alcançar, a traição (platónica ou real) é uma consequência (eventual) sintomática desse vazio. Isto para dizer que o problema já existe antes da traição, e é sobre isso que devemos reflectir.

Nesta "fase do campeonato" é natural que ainda te doa, puxaram-te o tapete debaixo dos pés... acho que ainda estás a digerir o assunto. Olhando para o tempo que já passou, parece de facto que não estás a conseguir "deslargar-te" deste passado. É que há a situação das crianças e a problemática à volta delas (segurança social, tribunal, família paterna, despesas, e por aí fora), que dá uma intensidade emocional enorme a tudo isto. Este "tudo isto" consome energias, criar 2 crianças pequenas sózinha consome as energias que sobram (eu tenho 3 com 2 anos de diferença... muitas vezes penso que estou a "agarrar uma biela" LOL). Como é que se consegue apelar ao lado racional para ajudar a analisar, relevar, arrumar, concluir? Para ser franca, eu acho que também demoraria o meu tempo sim.

Ainda falta bastante tempo para os teus filhos terem idade para se conversar sobre todos estes acontecimentos, nessa altura grande parte do que acontece agora terá já uma importância relativa, vais ter concerteza muito mais facilidade para relatar tudo... talvez até com sentido de humor. O tempo é um grande mestre.

A capacidade de análise e dedução que a inteligência nos proporciona, a esperteza, a experiência de vida, a cultura geral, etc, de pouco valem quando estamos iludidos, não se substime a perda de lucidez que acontece quando nos iludimos... Abstraindo-me um pouco do contexto do tópico, eu sorrio quando oiço alguém dizer "eu jamais faria aquilo, jamais cairia na esparrela"... temos sempre o livre arbítrio de optar por qualquer caminho, mas é tão difícil por vezes seguir pelo melhor deles.
Ai Suzhelen, desfiava-te aqui tantas contas de rosário com histórias de mulheres que amaram demais... começava logo pela minha (mas tem final feliz), ahahahah.

[suzhelen]

Bom dia,

Gostava de esclarecer umas ideias quanto aos nomes que atribuí - e atribuo - ao pai dos meus filhos e a sua actual companheira, nomeadamente, anormal e p***.

Independentemente do número de anos que passou após a separação e dos motivos que levaram a que tal acontecesse, o facto é que há duas crianças que continuam a crescer e a precisar de ser cuidadas e amadas. Há várias formas de amar mais ou menos egoístas, mais ou menos imparciais, mais ou menos discriminatórias. Há vários graus de cuidar, do mais básico (prover alimentos, roupa, higiene e segurança) aos mais rebuscados e empenhados (a satisfação emocional da criança que tem a segurança que é amada). A história, a minha história e a dos meus filhos, contada aqui foi analisada por uma profissional independente. Foi lida por várias mães e não só. E não se resume a um parágrafo. O pai dos meus filhos, por tudo o que já foi escrito, é de facto um pai anormal. Um ser humano anormal. E a companheira dele não é melhor. Ninguém tem culpa de se apaixonar, mas há maneiras de sermos mais ou menos correctos. Claro que isso depende da nossa consciência e valores, se os tivermos. Ouvir pela boca da minha filha que a madrasta fala todos os fins de semana mal da mãe, e já começou a fazer o mesmo ao meu filho. Ouvi eu, a meio de uma conversa em que a minha filha falava de um dos fins de semana que passou com o pai, que o irmão chora muito e que a X (nome da madrasta) se dirige ao menino e lhe diz "chora, chora, vai lá para casa da tua mãe" Perguntei "onde estava o pai?" "Estava na rua..." Portanto ela só agrada à criança que acha que deve agradar (a minha filha que é a menina do papá), pois ao outro, o mal amado, porque haveria de dispender esse esforço, paciência? Tomara ela que o pequenito não fique lá, ainda mais agora que tem a própria filha para cuidar... P*** nem é bem a palavra, que nome se dá a uma besta destas?

[Pureza]

Compreendo-te. E sabes porquê? Porque embora eu estivesse "do outro lado", a ex do meu marido bombardeou as filhas com insultos a mim e ao meu marido (pai das suas filhas) continuamente durante quinze anos! Sim, quinze anos a denegrir o pai às suas próprias filhas, a dizer cobras e lagartos de mim, a inventar mentiras, a omitir verdades. É muito tempo... E sabes o que acontecia ultimamente (já são todas jovens adultas, agora)? Eram elas a fazê-la parar! Felizmente, nem sei muito bem como ( pouco tempo depois do divórcio ela mudou-se para deixar o pai a 350km das filhas...), as filhas reconheceram que o pai sempre as amou e não as abandonou. Se mais não fez foi porque não o deixaram. Em nossa casa NUNCA se falou mal da mãe, NUNCA se fizeram juízos de valor sobre o que mãe fazia ou deixava de fazer (e às vezes...como custou ficar calada...).

[AlimG]

Bom dia,
Acompanho a tua história desde o princípio a acho que apenas escrevi uma vez. Cada vez que venho ao fórum, a primeira coisa que faço é ver se houve mais alguma mensagem, parece que vos conheço aos 3 e sinto um carinho tão especial pelos teus filhos como se eles viessem diariamente brincar com os meus filhos.

Mas estes últimos desenvolvimentos deixaram-me triste. Percebo a dor que ainda sentes, acho que não tens nada que ser compreensiva com a companheira do teu ex, outros serão e analisarão a história do lado dela, e esse teu ex é realmente um ‘anormal’. Mas e tu? Ao longo dos últimos meses pensei que já tivesses passado uma série de etapas, que neste momento o teu ex fosse só o péssimo pai que todos temos conhecimento, mas afinal ainda não é bem assim, o facto de encontrares essa carteira fez-te dar 2 passos atrás nestas etapas difíceis. Uma dor que parecia já estar guardada saltou de novo cá para fora. Não te deves martirizar com dúvidas sobre o passado, como tu já disseste o teu ex não sabe amar inteiramente, mas sem dúvida ele gostou de ti e adora a tua princesinha, por isso ela é o resultado de uma história de amor.

Não te consigo dar concelhos, porque quem nunca passou por este tipo de experiências tem sempre tendência para dizer ‘esquece, vive a tua vida, tenta não ligar a estas coisas, já passou tanto tempo…’, mas sei que nem sempre a vida é assim, no entanto há uma coisa que todos sabemos é que só o tempo te poderá ajudar e já agora, se os tribunais e psicólogos fossem mais rápidos a fazer o seu trabalho também ajudava alguma coisa…

Desejo-te a maior sorte do mundo para ti e para os teus filhos.

[luciaferreira]

Nome indicado para o "ex"...sinceramente é dificil achar um indicado,qualquer um parece-me tããooooo pouco.

Força e muitos,muitos,muitos,muitos beijosssss para os 3.

Todos temos o nosso tempo:tempo de cura,de luta,de guerra,não somos iguais,não reagimos da fmesma forma,mas um dia ainda vais olhar para tudo isto com distancia,desprezo e soltar umas gargalhadas,acredita.