Tirem-me deste filme!

[carolcaillard]

ola sauzhelen

muitos parabéns para a tua menina
muitos beijinhos de força

[evian]

Parabéns para ti e para ela!!!

Sobre o recurso que o teu ex-marido meteu...ele cometeu a maior borrada que podia ter cometido!!
Se ha coisa que no tribunal abominam é que se insinue que o trabalho deles nao foi bem feito. Tal como te disse a psicologa da SS é dizer que o sistema nao funciona!! É dizer que a tecnica é corrupta!
Isso vai-lhe sair caro podes ter a certeza!!
Pedir nova avaliaçao e por 3 tecnicos em vez de 1 so porque ele acha que assim é que deve ser??? AHAHAHAHA Tu nao tens ideia do que ele foi fazer!
Posso-te garantir que finalmente fez asneira da grossa e para o tribunal vai ser o cair da máscara desse senhor!!

[luciaferreira]

Parabens á princesinha,que seja muitoooooo felizzzz e que a vida lhe dê tudo de bom.

Muitos beijos meus e do Di.

[1Mummy]

Parabéns(atrasados!)á princesa é á mamã.
Espero que tenham tido um dia feliz, os 3.
Para vocês, tudo de bom.

beijos & abraços

[susy.m2]

Olá querida,

Embora atrasados, queria ainda assim dar os parabéns à tua boneca.
Desejo-vos as maiores felicidades do mundo, e que a vida vos sorria sempre...

Beijocas doces.

[suzhelen]

Obrigada pelas mensagens de parabéns. Ontem foi um dia feliz para a minha boneca (estava mesmo uma bonequinha). Senti uma nostalgia... já passaram 5 anos desde o dia em que lhe conheci o rosto... Eles crescem tão depressa. Já há tantas perguntas que me deixam sem saber responder (sim, parecem mesmo saidas do Trivial Pursuit)... É um exercício continuo protegê-los e, ao mesmo tempo, deixá-los explorar o mundo. Estar presente nos momentos em que dão pinos, cambalhotas, para lhe tratar os dói-dóis, se for o caso, e encorajá-los a seguir em frente mesmo que doa. Porque a vida é mesmo isso. Experimentar, saborear ou se correr mal, aprender com isso e seguir em frente.

Ao fim da tarde o anormal telefonou para falar com a filha e disse apenas "quero falar com a minha filha". De imediato passei o telemóvel à minha menina que ia respondendo ao pai com ar desiludido. Foi a única altura do dia em que o semblante dela ficou mais carregado. Terminado o telefonema, esqueceu-se e voltou a brincar.

[luciaferreira]

Um beijo grandeeeeee para os 3.

És uma grande mãe,parabens.

[Mag]

Suz,
MUITOS PARABÉNS a ti e á tua menina pelo seu aniversário, 5 aninhos, está linda ela, q a vida vos traga raios fortes d sol e q a páz se instale com justiça feita.
mts beijinhos meus e da minha dupla )

[suzhelen]

Olá,

Nem sempre os posts são tristes. Este fim de semana foi a festa dos meus meninos. Sábado da minha parte e domingo da parte do ex.

No sábado, apesar do tempo estar instável, a festa correu bem, divertiram-se muito, que bem merecem.

O domingo com o pai também não correu mal. O meu filhote esteve lá até às 17h e a minha menina voltou às 21h30. Assim que se apanhou em casa disse-me "mamã, finalmente já estou ao pé de ti!". Em casa do pai nunca (além da outra filha que ainda é bebé) nunca há outras crianças (eles não se dão com ninguém que tenha miudos, ainda querem é malta que goste de "curtir a vida", da vida monótona de família fugiu ele), não há balões no ar, não há música para crianças, é só o´núcleo do mal sempre a dizer mal da mãe deles (conta o meu filho, que a minha filha tem receio de contar seja o que for).

[Maria Verde]

olá suzhelen,

Conheço duas crianças cujos pais também se separaram quando eles tinham cerca de 3 e 6 anos. Há alguns contornos semelhantes ao teu caso mas bem menos graves e o pai tem laço afectivo com ambos, apesar de não ser muito presente financeiramente, em momentos importantes dos filhos, etc. São um menino e uma menina, o rapaz desligou-se um pouco do pai e nem sempre quer ir passar o fim-de-semana, mas vai, a mãe lá o vai convencendo.
O ambiente na casa do pai nem sempre é o mais simpático para eles, há algumas companheiras mas efémeras. Uma delas teve uma permanência um pouco mais longa (teriam eles 7 e 10 anos).

Apesar do rapaz ter alguma relutância em ir, acompanha sempre a irmã, fazendo turma com ela. A tal companheira tinha 2 filhos, mais velhos já na faixa dos 13/14 anos e nem sempre sentiam grande interesse em conviver com as crianças em brincadeiras. Fechavam as portas dos quartos para eles não entrarem, diziam segredinhos, piadinhas, o habitual nesta idade... mas como os irmãos eram dois apoiavam-se moralmente e quando voltavam para casa, não se vinham queixar mas sim gozar (no sentido infantil) com os sucedidos - "oh mãe, eles fechavam as portas mas nós ouviamos tudo, eram mesmo totós..."
A própria companheira do pai não se inibia de dizer às crianças - "vocês nem pensei que me vão estragar o fim de semana"... e eles nem lhe ligavam nenhuma, era-lhes indiferente.

Uma vez os filhos da companheira tiveram um comportamento muito infeliz com os meninos (mostraram revistas para adultos), eles estavam avisados pelo pai que o que se passava lá não era para contar à mãe, portanto, não poder contar isto criou-lhes uma grande tensão, principalmente à irmã. Quando chegaram a casa a mãe apercebeu-se que alguma coisa não estava bem e o rapaz mais destemido de feitio, felizmente acabou por desbobinar. A mãe que para além de ter uma conversa de pontos nos iiis com o ex, sossegou a filha e assegurou-lhe que ali em casa não há o hábito de se esconder nada portanto ela não precisava ter esse problema.

São outras idades e o contexto é diferente, mas quis partilhar contigo como pode ser a dinâmica entre irmãos nestas situações menos agradáveis, e como o facto de se sentirem equipa os salvaguarda de desmoralizações e até comportamentos mais agrestes porque relevam ou se defendem um ao outro.


E venho falar de mais um livro (lá estou eu com os livros LOL), há pouco enquanto secava o cabelo à mais velha ela via um livro muito giro, sem palavras, em que a história é narrada por imagens... a minha filha ora me dizia o que a personagem estava a fazer e a sentir ora me "passa a bola" a mim.

Eu vou transcrever o que diz na contracapa porque é a descrição exacta: "Um dia cheio de sol. Uma menina curiosa. Uma onda brincalhona. Tudo tão simples, tudo tão belo! Apenas com estes três elementos, Suzy Lee criou este belíssimo livro em que as imagens puxam pelas palavras. E o texto surge espontaneamente na cabeça de cada leitor."

Eu acho este livro (e é como o "uso") muito estimulante como exercício de pôr em palavras expressões, emoções, acções, deixar a imaginação deles e espírito criativo interpretar a história, e também há uma mensagem reconfortante porque a mãe da menina é uma personagem de fundo quase mágica, nem sempre aparece mas está lá... a tomar conta, só se vê mesmo no final. (A Onda, Suzy Lee, editora gatafunho, http://www.wook.pt/ficha/onda/a/id/3049741)
E pronto, lembrei-me que podia ser giro para os teus filhotes.

[luciaferreira]

É assim mesmo,temos dias piores outros fantasticos,somos assim,sem todos os dias podem ser maravilhosos.

Tens de continuar em frente,caminhar.
Esquecer o teu passado,o teu ex e seguir,seguir em frente,precisas disso,tu e os teus filhos.

Muitossss beijos meus e do Di.

[newbie]

Resposta rápida:

psicologia: referia-me a um acompanhamento mais extenso. Posso sugerir um nome, se desejares.

irmãzita= não me referia à tua filha, mas à outra irmã... Eu, sem querer, ganhei a confiança da minha madrasta ao amar a filha dela. Eu decidi amar a minha irmã, porque a minha mãe me disse que era só uma criança (senti necessidade de "autorização da minha mãe"), não tinha culpa das asneiras do meu pai.

Será que ele já percebeu que pode amar a bebé? Será que, assim, vai ganhar a madrasta como aliada dele? Será que o pai se aproximará dele, se ele se aproximar da bebé?

Consulta um psicólogo, mas alguém que não venha avaliar o caso...consulta alguém que te ajude! Porque tu estás a procurar ajuda para eles, mas não procuras para ti. E a solução, provavelmente estará em ti...já percebeste que terás de ser tu a adaptar-te, a questão é como...e não terás de ser necessariamente mansa com ele...tens de perceber quando ser mansa e quando ser "brava".... mas precisas MESMO de ajuda!

[suzhelen]

irmãzita= não me referia à tua filha, mas à outra irmã... Eu, sem querer, ganhei a confiança da minha madrasta ao amar a filha dela. Eu decidi amar a minha irmã, porque a minha mãe me disse que era só uma criança (senti necessidade de "autorização da minha mãe"), não tinha culpa das asneiras do meu pai.

Será que ele já percebeu que pode amar a bebé? Será que, assim, vai ganhar a madrasta como aliada dele? Será que o pai se aproximará dele, se ele se aproximar da bebé?

Mas decidimos amar alguém??
Os meus filhos nunca precisaram da minha autorização para gostarem da irmã. Aliás, falamos muito naturalmente dela lá em casa. Já cheguei inclusivamente, para dar sossego e paz de espírito à minha filha, a “defender” a irmã dela quando é a minha menina quem se sente posta de parte em casa do pai “que os bebés pequeninos precisam de muita atenção, que é normal chorarem muito, etc”. Explicações que, a meu ver, caberiam ao pai dar, mas tenho de ser eu a fazê-lo depois.

Desculpa que te diga, mas sugerir ao meu filho que trate bem a irmã, que goste dela, para ganhar a confiança da madrasta, e, por aí o amor do pai, se é o que sugeres, desculpa-me mas soa-me a disparate! Quem são os adultos? Não foi o meu filho que escolheu não ser amado. Deve ele, com 3 anos apenas, procurar agradar, amar para receber atenção em retorno??!! E à madrasta?!? O meu filho mal vê esta irmã, não por sua culpa, mas por culpa do pai que vem trazê-lo ao fim de algumas horas. Além disso, a madrasta que até trata bem a minha filha aparentemente (ou antes superficialmente, porque não perde oportunidade de dizer mal da mãe) não tem a mesma forma de estar para o meu filho. Se o objectivo é agradar ao companheiro, e este não investe no filho, porque o fará ela? Uma vez perguntei ao meu filho se gostava da X (nome dela). Respondeu que não. “Mas ela trata-te bem?” “Sim, mas diz coisas muito feias...” Pois é, o meu filho não levou a lavagem cerebral nem a ameaça psicológica de abandono a que a minha filha é sujeita.

Consulta um psicólogo, mas alguém que não venha avaliar o caso...

Esclareço, se não o fiz nalgum ponto, que quando procurei ajuda na pedopsiquiatria foi para mim, para minha orientação. A minha filha tinha pouco mais de dois anos e o meu filho ainda mamava. Eu tinha receio que a minha dor na altura nublasse a minha forma de educar a minha filha, que pudesse por os meus ressentimentos à frente dos interesses e bem estar dela. Nessa altura, fui eu quem tomou a iniciativa de tentar resolver tudo amigavelmente, mas o pai dos meus filhos andava mais interessado em curtir a vida do que tratar de papelada ou zelar pelos interesses dos filhos. “Falamos depois” era recorrente. Até ao dia em que foi ele quem me pôs em tribunal, um dia depois da agressão a mim com a minha filha ao colo.

consulta alguém que te ajude! Porque tu estás a procurar ajuda para eles, mas não procuras para ti. E a solução, provavelmente estará em ti...já percebeste que terás de ser tu a adaptar-te, a questão é como...e não terás de ser necessariamente mansa com ele...tens de perceber quando ser mansa e quando ser "brava".... mas precisas MESMO de ajuda!

Já passei pelo divã do psiquiatra. Fui reencaminhada para psicologia, não era caso para psiquiatria. Passei pelo divã do psicólogo (que não a da Segurança Social, era alguém independente dos processos, dos tribunais). O olhar para dentro de mim, o que fiz, o que fiz mal, o copo meio vazio/cheio, perceber que sou humana, que amei a pessoa errada, que me deixei humilhar, que em prol do casamento e dos filhos sofri agressões fisicas e psicológicas... que tinha de me perdoar. Mas nada disto resolve as questões práticas. Há mais de 3 anos há espera de resolver a situação. A minha e a dos meus filhos.

Agradeço o teu testemunho e sugestões como filha de pais separados. Todos os inputs são importantes para mim. Já cheguei a mudar de atitude, de opinião. Procuro tirar ensinamentos das experiência que me contam. Tenho amigos que são filhos de pais separados. Já todos têm filhos. Um dos meus amigos contou-me que quanto mais a mãe tentava afastá-lo do pai, mais ele tinha vontade de estar com o pai, quanto mais a mãe dizia mal do pai, mais ele o defendia (mesmo que mais tarde viesse a constatar que havia verdade por ali...). Uma das minhas amigas era empurrada pela mãe para que ela e a irmã, em prol do seu bem estar psicológico, passassem os tais fins de semana de 15/15 dias com o pai. Não gostavam de ir, pediam à mãe para não ir, o pai era um homem numa casa que tratava de alimentá-las, mandava-as dormir, mas por aí se ficava. A mãe tinha a esperança que ele mudasse, se tornasse pai, mas isso nunca aconteceu... Um outro caso do marido de uma amiga cujos pais se separaram era ele pequeno. O pai nunca teve com ele a relação que tinha com a irmã mais velha, depois desta não queria mais filhos. A mãe enviava-o ao pai para acompanhar a irmã, mas o pai passou mesmo a ignorá-lo. Ele nunca percebeu o que tinha a menos que a irmã... Há muitas histórias, umas mais felizes que outras.
O último fim de semana seria do pai dos meus filhos, mas disse que não podia. Ficaram comigo. Não tentou vê-los nem sequer perguntou mais por eles. E à pergunta da minha filha “porque é que o pai não vem?” respondi, “ele está a trabalhar, mas de certeza que preferia estar contigo”...

[_fada sininho_]

Olá,

há pouco pensei em ti, em vir ver se havia outro post e cá está ele
infelizmente e mais uma vez sem desenvolvimentos positivos

“ele está a trabalhar, mas de certeza que preferia estar contigo”...
admiro-te por isto, eu não sei se seria capaz

[laranja]

Olá, Suz!

Parabéns atrasados à princesa, que não sei se já tinha deixado! Após a tua última resposta à newbie: por todas as particularidades e joguinhos deste homem que já aqui li (recordo-me quando contaste o episódio da menina ao colo e o processo dele, que até me subiram umas fúrias só de ler), acredito cada vez mais que a resolução desta história SÓ está mesmo nas mãos do tribunal (infelizmente). Aí, terminou o capricho dele e submete-se ao estipulado. Torço para que ele não consiga manipular, de alguma forma, essas decisões. Quando a tudo o resto, no que depende de ti, tu dás por aqui provas sucessivas para que esta seja uma história de pais separados saudável e equilibrada para os filhos. Dele, não podemos dizer o mesmo, mas tal como te vamos dizendo e como confirmou o teu amigo, "as coisas feias" que eles ouvem sobre a mãe vão-se virar tanto contra o feiticeiro...Até lá, lamento não ter nada maior para dizer e que te possa confortar!

Quando saberás alguma coisa do recurso que ele pôs à avaliação?

Um beijinho