Que país é este????????

[evian]

Boa tarde,

Não me parece que a micaela24 precise, mas venho aqui dar um apoio. Parece que estão com dificuldade em perceber duas coisas diferentes. Os subsídios e abonos do estado são para ajudar situações complicadas, o que estava a acontecer é que como bastava o IRS havia pessoas que no mesmo agregado somavam subsídios e abonos prefazendo mais dinheiro entrado através destas prestações do que muitas que trabalhavam. Assim definiu-se que estes valores seriam tidos em conta para se receberem prestações do estado.

O problema aqui não é o princípio, a mim parece-me correcto, o problema são os valores. Dentro de pouco tempo só recebe abono quem passa fome, mas também não nos podemos esquecer que somos um país onde quem recebe mais de 1500 euros brutos é considerado rico o suficiente para lhe ser cortada uma fatia de ordenado...

Eu ainda nao consegui perceber onde foram buscar a brilhante ideia de que um abono de familia é para ajudar quem precisa???
Onde é que isso está escrito?
É que dos paises que conheço aqui a minha volta nao é esse o conceito!

[sol sem nuvens]

Deixa lá agora o rendimento mínimo. Faz-me confusão as pessoas implicarem tanto com isso. Se implicassem com as reformas vitalícias e afins... E, a vida dá muitas voltas, qualquer um de nós pode vir a precisar. Os que vivem do rendimento mínimo não merecem a nossa inveja.

Quanto ao final de "discussão" e voltando ao exemplo, claro que não podem receber a mesma reforma, mas o mesmo corte de abono podem? Pois é recebem o mesmo, mas não descontam o mesmo, por isso o desempregado já vai ficar penalizado em termos de reforma. Ainda era precisa outra penalização?

[micaela24]

Eu ainda nao consegui perceber onde foram buscar a brilhante ideia de que um abono de familia é para ajudar quem precisa???
Onde é que isso está escrito?
É que dos paises que conheço aqui a minha volta nao é esse o conceito!

Atenção que eu disse logo que não ia discutir valores. Não estamos a discutir a justiça do abono ou não. Se vamos por aí, chegamos às 1000 páginas de discussão

[evian]

Atenção que eu disse logo que não ia discutir valores. Não estamos a discutir a justiça do abono ou não. Se vamos por aí, chegamos às 1000 páginas de discussão

Mas eu nem estou a falar do valor...só do conceito.
Porque é que se acha que deve ser so para quem precisa?? Porque nao igual para todos independentemente do valor??
Ok se for para darem 10 euros mais vale estarem quietos...

[micaela24]

Deixa lá agora o rendimento mínimo. Faz-me confusão as pessoas implicarem tanto com isso. Se implicassem com as reformas vitalícias e afins... E, a vida dá muitas voltas, qualquer um de nós pode vir a precisar. Os que vivem do rendimento mínimo não merecem a nossa inveja.

Quanto ao final de "discussão" e voltando ao exemplo, claro que não podem receber a mesma reforma, mas o mesmo corte de abono podem? Pois é recebem o mesmo, mas não descontam o mesmo, por isso o desempregado já vai ficar penalizado em termos de reforma. Ainda era precisa outra penalização?

Eu não percebo como é que tu achas que são situações diferentes.
Vou fazer um desenho, pronto. Uma pessoa recebe 500 euros. Com esses 500 euros pode comprar comida, pagar a creche, a renda, a luz, a água, etc etc, quer os 500 euros se chamem salário, pensão ou subsídio de desemprego.

Ou dito de outra forma: eu não tenho direito a uma data de subsídios. Devo, pela tua lógica, ter um desconto especial no pagamento dos impostos, porque já sofro a "penalização" de não ter direito a subsídio de desemprego?

PS: falei no rendimento mínimo porque é, afinal, de contas mais um subsídio. Não é disso que estamos a falar? Não estou a discutir se é útil ou não e muito menos estou com inveja de quem o recebe.

[Mãos]

Quanto ao final de "discussão" e voltando ao exemplo, claro que não podem receber a mesma reforma, mas o mesmo corte de abono podem? Pois é recebem o mesmo, mas não descontam o mesmo, por isso o desempregado já vai ficar penalizado em termos de reforma. Ainda era precisa outra penalização?

Então mas achas que seria justo uma pessoa que esteja no desemprego, e nota que há muita gente está por opção, tenha o mesmo tratamento do que uma pessoa que está a trabalhar??? Isso seria o fim da macacada!!! Vou começar a fazer contas para ver se não me compensa ficar no desemprego e ainda gozar o dinheiro de andei descontar!

[sol sem nuvens]

E não tens porquê? Essa questão remete para as ordens profissionais e suas reivindicações.
Quanto às penalizações falo das que estão definidas por lei e não nas "da minha lógica".

[micaela24]

E não tens porquê? Essa questão remete para as ordens profissionais e suas reivindicações.
Quanto às penalizações falo das que estão definidas por lei e não nas "da minha lógica".

Não tenho porque sou trabalhadora independente mas sou obrigada a descontar para a CPAS e não para a seg. social. Nem que queira, não me aceitam. Sim, isto já é problema da minha ordem profissional. Sim, porque eu tentei pagar contribuições na seg social por também estar colectada como formadora e para precaver uma situação de baixa ou licença de maternidade e não me aceitam.
E continuo sem perceber porque é que achas que o desemprego não contar para a reforma é uma penalização.

[sol sem nuvens]

Então mas achas que seria justo uma pessoa que esteja no desemprego, e nota que há muita gente está por opção, tenha o mesmo tratamento do que uma pessoa que está a trabalhar??? Isso seria o fim da macacada!!! Vou começar a fazer contas para ver se não me compensa ficar no desemprego e ainda gozar o dinheiro de andei descontar!

Mas não é uma questão de tratamento. É uma questão de carreira contributiva. Vocês avaliam o dia a dia e esquecem-se que vamos todos para velhos e no final (se ainda houver dinheiro na SS) todos teremos direito a uma reforma consoante o que recebemos e descontámos. Se os desempregados não descontam não recebem, o que está correcto.

Agora vir acrescentar a isto mais uma penalização chamando a um abono rendimento. Se é rendimento eu não me importava de pagar imposto sobre ele.

O desemprego não é uma opção para todos, ainda há quem dignifique o trabalho. TAmbém conheço muita gente que "trabalha quase tanto como um desempregado".

[Girassol@PB]

Não tenho porque sou trabalhadora independente mas sou obrigada a descontar para a CPAS e não para a seg. social. Nem que queira, não me aceitam. Sim, isto já é problema da minha ordem profissional. Sim, porque eu tentei pagar contribuições na seg social por também estar colectada como formadora e para precaver uma situação de baixa ou licença de maternidade e não me aceitam.
E continuo sem perceber porque é que achas que o desemprego não contar para a reforma é uma penalização.

Micaela aconselho-te a informares-te novamente pq as regras na SS mudaram.
Talvez seja diferente, eu tb não sei.

[sol sem nuvens]

Não tenho porque sou trabalhadora independente mas sou obrigada a descontar para a CPAS e não para a seg. social. Nem que queira, não me aceitam. Sim, isto já é problema da minha ordem profissional. Sim, porque eu tentei pagar contribuições na seg social por também estar colectada como formadora e para precaver uma situação de baixa ou licença de maternidade e não me aceitam.
E continuo sem perceber porque é que achas que o desemprego não contar para a reforma é uma penalização.

É uma penalização que faz sentido. Não se descontou, não se tem direito a.

[susana_r_s]

E eu conheço mt gente que trabalha menos que um desempregado!

E não concordo com a tua reivindicação. Eu que ganho o salário mínimo e vivo dele (após descontos) se não tenho direito a abono, tu que ganhas de sub. de desemprego o mesmo valor e vives dele tb, logicamente não podes esperar que te seja atribuído qq abono.
Percebo o que diz a Micaela, o dinheiro é o mesmo!

[sol sem nuvens]

Continuamos a argumentação mais tarde...lol

Agora tenho de ir buscar a minha filha.

[IN_AND_OUT]

E eu conheço mt gente que trabalha menos que um desempregado!

E não concordo com a tua reivindicação. Eu que ganho o salário mínimo e vivo dele (após descontos) se não tenho direito a abono, tu que ganhas de sub. de desemprego o mesmo valor e vives dele tb, logicamente não podes esperar que te seja atribuído qq abono.
Percebo o que diz a Micaela, o dinheiro é o mesmo!

Nem mais, realmente não tenho grande opinião formada sobre esta questão mas não faz grande sentido, eu que ganho €485 não ter direito a nada e uma pessoa que ganha mais só porque está no desemprego ter direito e provavelmente muito menos despesas...

[Miss_Tattoo]

Não tenho porque sou trabalhadora independente mas sou obrigada a descontar para a CPAS e não para a seg. social. Nem que queira, não me aceitam. Sim, isto já é problema da minha ordem profissional. Sim, porque eu tentei pagar contribuições na seg social por também estar colectada como formadora e para precaver uma situação de baixa ou licença de maternidade e não me aceitam.
E continuo sem perceber porque é que achas que o desemprego não contar para a reforma é uma penalização.

Olha, eu também não tenho direito a nada, nem subsidio de desemprego, nem baixa, nada. Apesar de descontar para a SS há mais de 18 anos. É o que dar eu andar a trabalhar em vez de ficar em casa uns tempos a descansar um pouco. Tenho mesmo que mudar de atitude, porque neste país o que compensa mesmo não é trabalhar......