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E assim vai a cultura geral dos nossos "piquenos"

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  • Inserido Inicialmente por toletixa Ver Mensagem
    Mensagens do meu marido para mim:

    A avisar que sai às 7h: "Eu saiu às 7h"

    "Não tanho saldo"
    Mete as moedas no migalheiro"


    E outras que agora não me recordo...
    Adoooooro migalheiro!

    EDIT: "Este forum requer uma pausa de 30 segundos entre o envio de mensagens. Por favor tente novamente em 11 segundos."

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    • migalheiro!!!!!!!!!!!!!!!! LOL !!!!!!!!!!!!!!!!!1

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      • Inserido Inicialmente por Sugarpops Ver Mensagem
        Chiça penico... (Formação em quê, se não é indiscrição?)
        Pois, isso não sei. Eu comentei que queria tirar o CAP (andou cá uma empresa de formações e falaram-me do assunto mas o meu tempo disponível, pós.laboral, é muito curto) e essa pessoa também já tinha conhecimentos do curso CAP e 'dar formação deve ser giro, e diz que se ganha muito bem'.
        Acho que colocou a ideia de parte. Pelo menos é o que me consta.

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        • Há tempos aconteceu-me uma situação absurda. Dei formação em Cidadania a jovens. Sendo licenciada em Direito, uma das coisas que dei foi os órgãos de soberania nacionais. Os miúdos disseram que já tinham dado aquilo com o anterior formador (mesma área mas módulo diferente). Perguntei quais eram os órgãos de soberania e eles disseram que eram o Governo, a Assembleia da República, o Presidente da república, os tribunais e o princípio da soberania. Eu disse-lhes que deviam ter percebido mal porque o princípio da soberania não é um órgão e eles teimaram tanto que me mostraram no caderno o que efectivamente o professor anterior tinha ensinado e realmente estava lá. Perguntei o que fazia o anterior formador e ele aparentemente era assistente social. Tive de lhes mostrar o artigo da Constituição onde diz os órgãos da soberania e dizer "desculpem lá mas eu sou formada em Direito e se há coisa que sei é isto e o vosso formador enganou-se". foi muito complicado. Não sabermos algo de uma área é uma coisa, mas ensinarmos os nossos erros é muito grave. Foi muito mau, a turma era impossível e uma situação destas gerou muita instabilidade, questionaram a minha autoridade na matéria e acabou por ficar o outro formador muito mal visto. Tudo o que ele lhes ensinou ficou sem credibilidade perante eles por este erro grosseiro, numa coisa que ele não tinha autoridade para ensinar e nem sequer devia ter ensinado porque não fazia parte da matéria dele.
          2 filhotes lindos

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          • Inserido Inicialmente por wish Ver Mensagem
            O meu marido também dá bastantes erros mas não posso exigir muito já que tem o 7º ano de escolaridade (por necessidade dos pais deixou de estudar).
            O meu fez a telescola e depois fez o 9º ano num curso profissional (ou profiçional, como ele escreve), mas o gajo não é burro, mas sim malandro, pois eu digo que tem erro e ele vai lá e corrige bem! Infelizmente, quer-me parecer que a filha sai ao pai. Já imagino as dores de cabeça quando entrar para a primária...




            Realizando os meus sonhos...

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            • O meu cunhado tem só o 6º ano, mas é uma pessoa muito interessada e inteligente, e lê - lê não, devora! - imensos livros. Sempre o conheci com um livro no bolso e ele e a minha irmã se não têm nada para ler andam desaustinados, lol... No entanto, dá imensos erros a escrever. Cheguei à conclusão que a escolaridade ajuda, quanto mais não seja porque uma pessoa se habitua a ESCREVER. Ler só, e ele é a prova viva, não é suficiente. E deve depender de pessoa para pessoa, claro, mas no caso dele é uma coisa que me faz imensa confusão, como é que um gajo que lê tanto, todo o tipo de livros, desde sempre, cada vez que precisa de escrever alguma coisa dá tantos erros...

              Elsa

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              • E depois há pessoas como a minha Mãe, que tem a antiga 4ª classe, mas com 62 anos faz contas de cabeça como ninguém (eu ajudo-a na facturação a enviar e apenas confirmo com a calculadora...), tem uma cultura geral que a maior parte das pessoas da idade dela nem metade sabem (uma delas é o meu Pai). Adoramos ver em conjunto o Elo mais fraco, p ex. e programas do género. É das pessoas que mais gosta de aprender, que sabe reter informação cultural, mas é capaz de chegar à despensa e ter-se esquecido do que lá foi buscar.

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                • Inserido Inicialmente por wish Ver Mensagem
                  mas é capaz de chegar à despensa e ter-se esquecido do que lá foi buscar.
                  A propósito disso, hoje dei de caras com este artigo, lol:

                  Walking through a doorway triggers memory loss, and there's nothing you can do about it

                  Comentar


                  • Inserido Inicialmente por miosotis Ver Mensagem
                    A propósito disso, hoje dei de caras com este artigo, lol:

                    Walking through a doorway triggers memory loss, and there's nothing you can do about it

                    Afinal não andamos a ficar malucos.
                    Lembrei-me da despensa pois ainda há 1hora atrás entrei num hiper com o objectivo de comprar lápis de cor ao meu filho (recebi uma sms da educadora) e tive de perguntar à minha irmã: o que é que eu vim cá comprar mesmo?


                    ps: explica-me lá como é que colocas essa fase no lugar do link, por favor.

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                    • Inserido Inicialmente por micaela24 Ver Mensagem
                      Há tempos aconteceu-me uma situação absurda. Dei formação em Cidadania a jovens. Sendo licenciada em Direito, uma das coisas que dei foi os órgãos de soberania nacionais. Os miúdos disseram que já tinham dado aquilo com o anterior formador (mesma área mas módulo diferente). Perguntei quais eram os órgãos de soberania e eles disseram que eram o Governo, a Assembleia da República, o Presidente da república, os tribunais e o princípio da soberania. Eu disse-lhes que deviam ter percebido mal porque o princípio da soberania não é um órgão e eles teimaram tanto que me mostraram no caderno o que efectivamente o professor anterior tinha ensinado e realmente estava lá. Perguntei o que fazia o anterior formador e ele aparentemente era assistente social. Tive de lhes mostrar o artigo da Constituição onde diz os órgãos da soberania e dizer "desculpem lá mas eu sou formada em Direito e se há coisa que sei é isto e o vosso formador enganou-se". foi muito complicado. Não sabermos algo de uma área é uma coisa, mas ensinarmos os nossos erros é muito grave. Foi muito mau, a turma era impossível e uma situação destas gerou muita instabilidade, questionaram a minha autoridade na matéria e acabou por ficar o outro formador muito mal visto. Tudo o que ele lhes ensinou ficou sem credibilidade perante eles por este erro grosseiro, numa coisa que ele não tinha autoridade para ensinar e nem sequer devia ter ensinado porque não fazia parte da matéria dele.
                      Que situação!

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                      • Inserido Inicialmente por wish Ver Mensagem
                        ps: explica-me lá como é que colocas essa fase no lugar do link, por favor.
                        Escreves a frase que queres, seleccionas com o rato e clicas no icon do URL (globo) que está no cabeçalho da caixa de mensagem. Colas lá o link e pronto.

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                        • Inserido Inicialmente por miosotis Ver Mensagem
                          Escreves a frase que queres, seleccionas com o rato e clicas no icon do URL (globo) que está no cabeçalho da caixa de mensagem. Colas lá o link e pronto.
                          Ahhhh! Obrigada!

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                          • Inserido Inicialmente por micaela24 Ver Mensagem
                            Acho que não se deve confundir a utilização de regionalismos com falta de cultura. A minha filha agora anda com a mania de dizer "botei fora" porque a avó diz. Faz-me imensa comichão no ouvido e se possível corrijo mas não insisto muito porque afinal de contas é uma expressão da terra dela, a que ela pertence e faz parte da identidade cultural dela. Já me fez mais confusão ouvir dizer "amouchar" ou "pincha daí". O colorido regional está a perder-se e é uma pena. Na faculdade eu ficava possessa por gozarem comigo por eu ser de Viseu (aparentemente acham que toda a gente daqui fala "axim"). Agora quero lá saber, até porque um vício lisboeta é dizer "quaise" que é menos correcto do que falar com sotaque. O meu marido fala com sotaque muito mais marcado que eu. Não diz as coisas de forma incorrecta mas percebe-se de onde é e agora tem muito orgulho nesse facto. Se passamos a ser todos iguais a vida é uma seca.
                            A minha avó usava expressões muito engraçadas "espinchar" era uma delas!

                            outro exemplo de português mal "falado" é a conjugação do verbo ver. Por exemplo na frase "se eu vir uma pedra, não tropeço nela" o pessoal tem hábito de dizer "se eu ver uma pedra...".
                            profissionalmente apanho muitas vezes o termo "vestoria" em vez de vistoria...
                            tenho dois príncipes no meu reino: a princesa Beatriz e o príncipe José Maria


                            Vendas em 1ª e 2ª mão;

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                            • Inserido Inicialmente por filomenav Ver Mensagem
                              outro exemplo de português mal "falado" é a conjugação do verbo ver. Por exemplo na frase "se eu vir uma pedra, não tropeço nela" o pessoal tem hábito de dizer "se eu ver uma pedra...".
                              Esta nunca ouvi.

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                              • Inserido Inicialmente por miosotis Ver Mensagem
                                Esta nunca ouvi.
                                por aqui é muito frequente, eu até já desisti de corrigir as pessoas! Aqui à uns anos até tive uma "discussão" com uma colega, depois ia no comboio com o meu pai a falar sobre isso e um rapaz que ia sentado à nossa frente intrometeu-se na conversa para dizer que o correcto seria "se eu ver"! A lógica "da batata" é que ao dizerem se eu "vir" pensam que estão a conjugar o verbo ir e não o ver...
                                tenho dois príncipes no meu reino: a princesa Beatriz e o príncipe José Maria


                                Vendas em 1ª e 2ª mão;

                                Comentar

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