Olá !
Não sei se o meu assunto vos vai chocar mas mesmo assim arrisco a contar-vos.
Tenho um filho de 6 anos. Na gravidez o meu peito não cresceu nada, nem no pós-parto. Mal o meu filho nasceu o hospital onde o tive, tinha uma política de dar LM, custasse o que custasse ! Eu nunca senti que quisesse dar de mamar, acho o acto um bocado estranho, não me sinto bem. Mas a questão é que tive que experimentar. Além da má pega, não me saía nada. Tive enfermeiras de volta de mim a espremerem-me as mamas como se eu fosse uma vaca. Chorei imenso com as dores. E uma delas só me dizia: " Dar de mamar é sofrer ". Fiquei com essa frase até hoje na cabeça. Acontece que não me conseguiam espremer leite algum e eu estava em sofrimento. Fiquei 3 dias no hospital, sempre a tentar dar de mamar. Acontece que o meu filho só chorava de fome. O que pensei logo? Vou dar LA. Acontece que no hospital recusaram-se, o que me deixou lixada por ver o meu filho com fome e sem comer nada.
Em casa, comprei uma bomba, comprei bicos de silicone, pois já não aguentava as dores, tinha os mamilos a deitar sangue. Até que por fim fartei-me desse sofrimento físico, e também pelo lado psicológico de eu não me sentir bem a dar de mamar e comecei a dar-lhe LA. E foi a melhor coisa que eu fiz. Bebia bem, dormia lindamente e chuchava na chucha. Até hoje não teve doenças e felizmente não ficou com a minha asma nem com alergias.
Outra coisa que me faz imensa confusão é o pensamento de ter o meu filho constantemente agarrado às minhas mamas, quer seja para beber ou para chuchar. Este último é que não me entra mesmo na cabeça. Mas inevitavelmente, se toma LM, vai querer usar as mamas para chuchar também, o que faz com que ande a maior parte do tempo agarrado no peito. Como ía fazer nas saídas? Ia dar de mamar em público (está fora de questão para mim)?
Desta vez estou grávida de novo e não tenho coragem para dar de mamar. Lá está de novo o "trauma" da dor e do desconforto emocional. O meu peito está na mesma com 14 semanas de gravidez, não aumentou de tamanho tal e qual a primeira gravidez.
Quando penso em dar de mamar, fico logo agoniada. Mete-me imensa impressão. Agora nem estou a pensar muito na dor, porque essa já a esqueci e desta vez até poderia ser diferente. Mas o meu lado psicológico não me deixa dar de mamar. E esse é o lado que comanda tudo.
Estarei a ser egoísta? Creio que não. Alimentei muito bem o meu primeiro filho, tinha hábitos de sono muito bons, não me deu trabalho nenhum.
Como posso fazer algo que me faz extrema impressão e que eu acho esquisito? Além de toda a dor física, que eu não suporto. Se eu tenho escolha, deixem-me escolher !!! Digo isto pois sempre levei com enfermeiras em cima, quase que a maltratarem-me por eu não dar de mamar. O que me deixa também revoltada. O facto destas senhoras serem extremamente desagradáveis quando as coisas não são feitas como elas querem (sempre tive más experiências com elas). Sempre me trataram como se eu fosse uma criança ainda por cima burra por não dar LM. Mas afinal, são elas que mandam ou é a mãe que escolhe? Ou... nem sequer pode ter essa escolha? Já estou a prever sérios problemas com futuras enfermeiras...
Não sei se o meu assunto vos vai chocar mas mesmo assim arrisco a contar-vos.
Tenho um filho de 6 anos. Na gravidez o meu peito não cresceu nada, nem no pós-parto. Mal o meu filho nasceu o hospital onde o tive, tinha uma política de dar LM, custasse o que custasse ! Eu nunca senti que quisesse dar de mamar, acho o acto um bocado estranho, não me sinto bem. Mas a questão é que tive que experimentar. Além da má pega, não me saía nada. Tive enfermeiras de volta de mim a espremerem-me as mamas como se eu fosse uma vaca. Chorei imenso com as dores. E uma delas só me dizia: " Dar de mamar é sofrer ". Fiquei com essa frase até hoje na cabeça. Acontece que não me conseguiam espremer leite algum e eu estava em sofrimento. Fiquei 3 dias no hospital, sempre a tentar dar de mamar. Acontece que o meu filho só chorava de fome. O que pensei logo? Vou dar LA. Acontece que no hospital recusaram-se, o que me deixou lixada por ver o meu filho com fome e sem comer nada.
Em casa, comprei uma bomba, comprei bicos de silicone, pois já não aguentava as dores, tinha os mamilos a deitar sangue. Até que por fim fartei-me desse sofrimento físico, e também pelo lado psicológico de eu não me sentir bem a dar de mamar e comecei a dar-lhe LA. E foi a melhor coisa que eu fiz. Bebia bem, dormia lindamente e chuchava na chucha. Até hoje não teve doenças e felizmente não ficou com a minha asma nem com alergias.
Outra coisa que me faz imensa confusão é o pensamento de ter o meu filho constantemente agarrado às minhas mamas, quer seja para beber ou para chuchar. Este último é que não me entra mesmo na cabeça. Mas inevitavelmente, se toma LM, vai querer usar as mamas para chuchar também, o que faz com que ande a maior parte do tempo agarrado no peito. Como ía fazer nas saídas? Ia dar de mamar em público (está fora de questão para mim)?
Desta vez estou grávida de novo e não tenho coragem para dar de mamar. Lá está de novo o "trauma" da dor e do desconforto emocional. O meu peito está na mesma com 14 semanas de gravidez, não aumentou de tamanho tal e qual a primeira gravidez.
Quando penso em dar de mamar, fico logo agoniada. Mete-me imensa impressão. Agora nem estou a pensar muito na dor, porque essa já a esqueci e desta vez até poderia ser diferente. Mas o meu lado psicológico não me deixa dar de mamar. E esse é o lado que comanda tudo.
Estarei a ser egoísta? Creio que não. Alimentei muito bem o meu primeiro filho, tinha hábitos de sono muito bons, não me deu trabalho nenhum.
Como posso fazer algo que me faz extrema impressão e que eu acho esquisito? Além de toda a dor física, que eu não suporto. Se eu tenho escolha, deixem-me escolher !!! Digo isto pois sempre levei com enfermeiras em cima, quase que a maltratarem-me por eu não dar de mamar. O que me deixa também revoltada. O facto destas senhoras serem extremamente desagradáveis quando as coisas não são feitas como elas querem (sempre tive más experiências com elas). Sempre me trataram como se eu fosse uma criança ainda por cima burra por não dar LM. Mas afinal, são elas que mandam ou é a mãe que escolhe? Ou... nem sequer pode ter essa escolha? Já estou a prever sérios problemas com futuras enfermeiras...
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