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Tirem-me deste filme!

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  • ola...
    nem sei por onde começar.. antes de ficar gravida comecei a frequentar este site, e desde essa altura, a acompanhar a tua historia. a minha bebe tem 10 meses, portanto ja la vao quase dois anos. e é com muita tristeza que vejo que pouco mudou.
    eu faço parte do outro lado, ou seja, sou a 2ª mulher, no entanto, em nada me identifico com a infeliz nova mulher do teu ex k te calhou. no entanto, na minha historia, a mãe é realmente a má.
    mas neste momento eu sou mae, e compreendo todas as tuas atitudes ate hoje, pq so queremos o bem dos nossos filhos.


    mas deixa-m falar-te no meu caso e no meu marido.
    a nossa historia, é pior que novela, e dela nao vou falar, pq é pc comum e n quero ser identificada, mas conheci o meu marido, ja ele estava separado, 15 dias depois estava divorciado. o meu marido foi o traido, trocado por um amigo que achava ser de confiança.
    conheceu-me, ela soube, nao gostou, nao aceitou, e faz-nos a vida negra desde entao, nao sei ainda o pq, se ela é k deixou de amar. 3 meses dps do divorcio ja a filha deles, chamava pai ao padrasto. o meu marido paga 125€ (ganha pc mais k o salario minimo), despesas medicas à parte. e sempre que chega o fim semana de tar com a filha, muitas vezes, a filha tá doente, nao vai.
    quando se separaram ela tinha 1 ano e pc. ele ia busca-la sabado manha, entregava a tarde, domingo a mesma coisa, de 15 erm 15. so tinha deveres, nc direitos. ate k la decidiu por um pedido em tribunal no final do ano passado pra menina dormir na nossa casa. a mae nao queria, pouco antes de irem a tribunal mandou uma conta grande de psicologo da menina, o qual o meu marido nao sabia que ela tinha ido, e mandou esse mesmo relatorio em tribunal, pensamos nos para provar que ele nao tinha condiçoes pra ficar com a menina. ele nao pagou, uma vez que esse relatorio iria ser uma arma contra ele. era pagar pra se incriminar. nao pagou, tambem por sugestao do seu advogado.
    mas de resto paga tudo, e sempre a horas. e muitos fins semana nao tem direito a ela.
    no tribunal, tudo ficou decidido na primeira audiencia, porque a ex mulher do meu marido foi pra la com a postura do eu quero, posso e mando. disse a juiza que se ela quisesse, o pai nao veria a menina quando se divorciaram. a juiza ficou zangada e disse-lhe k a menina nao era propriedade dela, e que o pai tinha direito.
    ela tambem tinha um choradilho enorme, em como ele era mau pai, negligente, que deixava a filha suja, que a filha ficava doente com ele, etc. a juiza perguntou-lhe, mas ele é mau pai para estar com a filha? é que se é, nem pode ve-la, ou ele é apenas mau para a criança dormir?
    ela acabou por aceitar a decisao, mas o que te quero dizer, é que perante a juiza, considero eu, na minha ignorancia, que terás de ser o mais simples possivel, o mais humana. e mostrar que de facto as crianças nao sao posse tua, mas, tens o dever de protege-las das atrocidades do pai.

    eu chorei muito pelas maldades que a ex fez connosco, foram muitas, e ainda hoje o é. foi complicado fazer a menina dormir em nossa casa, e nunca mais me esqueço, um dia, estava eu gravida, e diz a minha enteada, "pai, a mae diz que se eu dormir na tua casa, a noite vem os ratos e comem-me as orelhas". isto nao se faz a uma criança. e nos, tal como tu, nunca nunca falamos da mae, nem do padrasto, nem do irmao que ela tem do outro lado. nunca fizemos a cabeça dela, mas sofremos na pele o que a mae faz a propria filha, usa-a como arma contra o pai.
    e ao contrario do teu ex, quando a minha filha nasceu, fizemos questao de mostrar a minha enteada, que tudo estava igual, que ela continuava a ter a atenção do pai, e o seu espãço. se a minha filha acordasse de noite, era eu que ia, e nao a incomodavamos.


    es uma grande mulher. tens muita coragem, principalmente com dois filhotes..

    uma coisa eu faria diferente de ti, se ele nao paga o ballet, eu nao o informava das festas. a tua menina tem direito ao pai, mas tu tambem tens os teus direitos, e ele nao tos da, assim sendo, ele tem o indispensavel, o que és obrigada por lei. isso é "dar perolas a porcos".
    o meu marido é o contrario, paga a creche, e nao vai as reunioes, pq ela n o informa. na ultima festa de natal disse a filha que o pai se tinha esquecido de ir ve-la, e nos so soubemos dessa festa em janeiro.

    por isso força, continuarei a acompanhar a tua historia.

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    • Tenho seguido o teu caso, mas não me tenho pronunciado...mas surgiu-me uma dúvida que me parece importante.

      Li que o pedopsiquiatra diz que não há nada a fazer no que se refere ao pai. Ora, do que sei, o comportamento dos outros pode ser muitas vezes alterado por mudança de comportamentos nossos. Neste caso, é mais difícil, pois é a relação entre uma criança e o seu pai...mas será que o teu filho não poderá passar a ser amado pelo pai, será que não há nenhum caminho que se possa fazer?

      Eu sinceramente acredito que sim. Chamem-me ingénua, o que for. Mas eu investiria um consultas de psicologia que me ajudassem tanto a lidar com a situação, como a tentar alterá-la.

      Por vezes há pequenas coisas que podemos fazer e que provocam pequenas alterações...mas "grão a grão, enche a galinha o papo".

      Força!

      Maria

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      • A vida dá-nos que fazer e que pensar, não é? Raro é o dia em que não estamos a rever prioridades. A lista pode ser mais ou menos extensa, mas a ordem é que considero mais importante. Ao escolher o que vem em 1º lugar, sujeitamo-nos a críticas de quem escolheria de outra maneira. Temos é de escolher por nós, de ficar bem connosco... isso não significa que não nos custe a escolha...

        Na 6ªfeira a minha filhota adoeceu. Telefonaram-me da escola a dizer que ela estava a chorar com dores no ouvido. Os meus filhos nunca tiveram otites, e eu só tive uma vez aos 9 anos. Ainda me lembro do que me doeu! Disse que iria de imediato e saí do trabalho a correr, aliás, a voar...

        ... Estava a 1 hora de fazer uma apresentação que me tinha levado a semana inteira a preparar. Várias horas de sono a menos porque só depois de ter os pimpolhos a dormir me podia dedicar ao trabalho. Fiz a minha escolha. A minha filha. Que não podia esperar uma hora para ser aliviada da dor. E deixei a audiência sem me ouvir... deixei os slides a uma colega...

        Quando cheguei à escola a minha menina nem estava muito atrapalhada. A dor foi aumentando intermitentemente no hospital. Quando não doía, ela queria conversa e perguntava-me se ainda iamos passear depois de sairmos dali... Valia a pena contar-lhe daquilo que desisti por ela? Não. Não iria entender e mesmo que entendesse não teria culpa nenhuma.

        Ontem saí com ela às compras no supermercado. Mercearia para a semana. "Mamã porque é que não me compras brinquedos? É só roupa e coisas para comer! O pai compra-me brinquedos! Tu não!" disse-me em tom de reclamação. Custou-me ouvir. É que nem é 100% verdade. Eu também lhe compro brinquedos, mas não é todos os dias, nem todas as semanas, talvez nem todos os meses... mas actualmente quem é que pode? Sim, não posso no contexto de crise actual social e pessoal comprar-lhe mais coisas e mesmo assim acho que deveria comprar menos. E o pai é que brilha, como sempre... sobra-lhe dinheiro para "comprar" a filha. A mim não.

        Hoje cheguei atrasada. Foi a vez do meu filho se queixar e lá fui com ele para a urgência... Foi uma noite inteira sem dormirmos. Eu também ando doente e a antibiótico. Ao menos tenho os dois a dizerem que me adoram...

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        • Amiga,
          envio daqui um xi-coração muito,muito apertadinho.

          Sei que há dias que uiiii,eu também tenho desses dias em que acordo triste,sem espernaça,em que tudo me acontece,em que parece que nada de bom existe,dias pretos..mas de noite quando vou para a cama tento pensar que amanhã é outro dia e que tenho de acordar felizzz,sim felizzzz,tenho tanta coisa boa,tanta,especialmente este bébé,esta benção,por ele vale tudo,todos os choros,tristezas,tudo e tu tens os teus 2 lindos meninos.

          Sei que não é facil ouvir determinadas coisas,mas são crianças,dizem o que sentem (e sabem que contigo o podem dizer/fazer) e quantas vezes nós em pequeninos não pediamos aos nossos pais??? eu muitasssssssss e quando ouvia um não,acredita que não ficava a rir.

          Eles amam-te e isso sim é o mais importante,tudo o resto acredita que eles compreendem.

          Muitos,muitos beijos meus e do dinis para os 3 e as melhoras.

          P.S e fizes-te a melhor escolha,sem duvida alguma,os teus filhos..eu tb fiz a minha o meu filho agora e sempreeeeeeeeeeee.
          __________________________________________________ ____________________
          Para o meu maior,unico e grande amor:
          Estou aqui. Sempre.Conta comigo.Amo-te Muitooooooo Di.

          Gabby: amiga especial, companheira, tens e terás sempre um local do meu coração.Muitosssss Parabens pelo Salvador,o teu principe.

          "O primeiro passo para conseguir algo é desejá-lo.\" OBRIGADA,o Desejo tornou se realidade e que boa realidade.
          "Os amigos são anjos que nos ajudam a voar.\" Obrigada, vocês são únicas

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          • Olá luciaferreira,

            Como é que estás e o Dinis? É um amor sempre a crescer, não é só a barriga que cresce. É o nosso filho e a nossa força interior, a nossa luz. Na minha separação acabei por ver nos meus filhos a canalização para ser uma pessoa melhor. Acho que isso não seria possível se me alheasse deles e me abandonasse à dor...

            Hoje escrevo preocupada com a minha menina. Ela está a sofrer, tem dentro dela uma ambivalência que eu não estou a conseguir resolver, até porque já desconfiava que isso estivesse a acontecer mas precisava de ouvir da boca da minha filha, não queria ser eu a induzi-la a tal.

            Ontem fui à reunião de pais da escola da minha menina. Lá vou eu repetir-me, mas tenho de o frisar: a escola que só eu pago mas o pai aparece (sim, porque eu o informo sempre) a fazer boa figura. Gostava de saber o que irá ele dizer a respeito de não concordar com esta escola, senão o que vai ele lá fazer?! Chegámos quase ao mesmo tempo, ele logo a seguir a mim, nem "boa tarde" pois nunca o diz, nem faz diferença. Meloso como sempre com a professora e auxiliar. Foi o único pai a tirar fotografias durante a reunião e a escrever notas do que se ia dizendo. Será para estar preparado para tribunal? De qualquer modo, achei ridículo.

            Voltei para casa mas os meus filhos ainda não lá estavam. Andavam na rua a brincar com o meu pai. O anormal do pai deles resolveu passar em frente à porta e viu-os. Se me tivesse perguntado se podia ir lá ter eu teria dito que sim, mas ele gosta de fazer as coisas à socapa. Os meus filhos vieram para casa e a minha menina vinha a chorar. "Quero miminho da mamã, dá-me miminho mamã!" era só o que ela dizia, não podia afastar-me dela que era um berreiro "mamã, anda para perto de mim!" Soube que o pai tinha estado com ela e com o irmão, o habitual (dado os últimos acontecimentos) seria estar a chorar que queria o pai. Achei aquilo estranho e perguntei-lhe "tens medo que eu não esteja ao pé de ti?" e ela sussurou "o pai disse que quando eu for mais crescidinha me leva da mamã e fico a viver com ele". As lágrimas escorriam-lhe da cara abaixo. Abracei-a e disse-lhe "prometo-te que não deixo que ele te leve de mim, só se tu quiseres..." "eu não quero mamã! Quero ficar contigo!" Voltou a crescer-me a vontade de mandar aquela besta para a China (bilhete só de ida). Isto não se faz. Além de criar uma angústia na filha sobre ele pai estar longe dela porque a mãe o impõe (que é assim que ele explica) vai mais adiante e diz que a solução para isso é esperar que ela cresça (como se ela adivinhasse quando já cresceu) para a levar finalmente. Besta egocêntrica!!! Porque é que ele não ouve a filha? Ela diz que gosta dos dois. Eu tenho todos os motivos para dizer mal do pai e não o faço. E ele só se vê a ele próprio.

            De manhã a minha filha estava a dizer que este fim de semana vai para o pai (ele disse-lhe ontem). O meu filho perguntou à irmã "mana, o pai também é meu?" Acho a pergunta muito lógica, mesmo para quem ainda nem 3 anos tem. Triste é o mundo em que vivemos...

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            • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem
              Olá luciaferreira,

              Como é que estás e o Dinis? É um amor sempre a crescer, não é só a barriga que cresce. É o nosso filho e a nossa força interior, a nossa luz. Na minha separação acabei por ver nos meus filhos a canalização para ser uma pessoa melhor. Acho que isso não seria possível se me alheasse deles e me abandonasse à dor...

              Hoje escrevo preocupada com a minha menina. Ela está a sofrer, tem dentro dela uma ambivalência que eu não estou a conseguir resolver, até porque já desconfiava que isso estivesse a acontecer mas precisava de ouvir da boca da minha filha, não queria ser eu a induzi-la a tal.

              Ontem fui à reunião de pais da escola da minha menina. Lá vou eu repetir-me, mas tenho de o frisar: a escola que só eu pago mas o pai aparece (sim, porque eu o informo sempre) a fazer boa figura. Gostava de saber o que irá ele dizer a respeito de não concordar com esta escola, senão o que vai ele lá fazer?! Chegámos quase ao mesmo tempo, ele logo a seguir a mim, nem "boa tarde" pois nunca o diz, nem faz diferença. Meloso como sempre com a professora e auxiliar. Foi o único pai a tirar fotografias durante a reunião e a escrever notas do que se ia dizendo. Será para estar preparado para tribunal? De qualquer modo, achei ridículo.

              Voltei para casa mas os meus filhos ainda não lá estavam. Andavam na rua a brincar com o meu pai. O anormal do pai deles resolveu passar em frente à porta e viu-os. Se me tivesse perguntado se podia ir lá ter eu teria dito que sim, mas ele gosta de fazer as coisas à socapa. Os meus filhos vieram para casa e a minha menina vinha a chorar. "Quero miminho da mamã, dá-me miminho mamã!" era só o que ela dizia, não podia afastar-me dela que era um berreiro "mamã, anda para perto de mim!" Soube que o pai tinha estado com ela e com o irmão, o habitual (dado os últimos acontecimentos) seria estar a chorar que queria o pai. Achei aquilo estranho e perguntei-lhe "tens medo que eu não esteja ao pé de ti?" e ela sussurou "o pai disse que quando eu for mais crescidinha me leva da mamã e fico a viver com ele". As lágrimas escorriam-lhe da cara abaixo. Abracei-a e disse-lhe "prometo-te que não deixo que ele te leve de mim, só se tu quiseres..." "eu não quero mamã! Quero ficar contigo!" Voltou a crescer-me a vontade de mandar aquela besta para a China (bilhete só de ida). Isto não se faz. Além de criar uma angústia na filha sobre ele pai estar longe dela porque a mãe o impõe (que é assim que ele explica) vai mais adiante e diz que a solução para isso é esperar que ela cresça (como se ela adivinhasse quando já cresceu) para a levar finalmente. Besta egocêntrica!!! Porque é que ele não ouve a filha? Ela diz que gosta dos dois. Eu tenho todos os motivos para dizer mal do pai e não o faço. E ele só se vê a ele próprio.

              De manhã a minha filha estava a dizer que este fim de semana vai para o pai (ele disse-lhe ontem). O meu filho perguntou à irmã "mana, o pai também é meu?" Acho a pergunta muito lógica, mesmo para quem ainda nem 3 anos tem. Triste é o mundo em que vivemos...
              Olá Suzhelen.

              Acompanho o teu tópico quase que como de um livro se tratasse. Cada mensagem como se fosse um novo capítulo..
              A explicação dos sentimentos, a análise, quase como se estivesses a ver as coisas de fora.. É mesmo muito interessante.
              Tal como nos livros há a evolução psicológica das personagens, aqui também acompanhamos a evolução da tua filha e do teu filho. Espero sinceramente que tenham um bom desfecho.. nos livros o escritor pode escolhe-lo, espero que também consigas alcançar esse poder, e dar a esta historia um final feliz.

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              • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem
                Olá luciaferreira,

                Como é que estás e o Dinis? É um amor sempre a crescer, não é só a barriga que cresce. É o nosso filho e a nossa força interior, a nossa luz. Na minha separação acabei por ver nos meus filhos a canalização para ser uma pessoa melhor. Acho que isso não seria possível se me alheasse deles e me abandonasse à dor...

                Hoje escrevo preocupada com a minha menina. Ela está a sofrer, tem dentro dela uma ambivalência que eu não estou a conseguir resolver, até porque já desconfiava que isso estivesse a acontecer mas precisava de ouvir da boca da minha filha, não queria ser eu a induzi-la a tal.

                Ontem fui à reunião de pais da escola da minha menina. Lá vou eu repetir-me, mas tenho de o frisar: a escola que só eu pago mas o pai aparece (sim, porque eu o informo sempre) a fazer boa figura. Gostava de saber o que irá ele dizer a respeito de não concordar com esta escola, senão o que vai ele lá fazer?! Chegámos quase ao mesmo tempo, ele logo a seguir a mim, nem "boa tarde" pois nunca o diz, nem faz diferença. Meloso como sempre com a professora e auxiliar. Foi o único pai a tirar fotografias durante a reunião e a escrever notas do que se ia dizendo. Será para estar preparado para tribunal? De qualquer modo, achei ridículo.

                Voltei para casa mas os meus filhos ainda não lá estavam. Andavam na rua a brincar com o meu pai. O anormal do pai deles resolveu passar em frente à porta e viu-os. Se me tivesse perguntado se podia ir lá ter eu teria dito que sim, mas ele gosta de fazer as coisas à socapa. Os meus filhos vieram para casa e a minha menina vinha a chorar. "Quero miminho da mamã, dá-me miminho mamã!" era só o que ela dizia, não podia afastar-me dela que era um berreiro "mamã, anda para perto de mim!" Soube que o pai tinha estado com ela e com o irmão, o habitual (dado os últimos acontecimentos) seria estar a chorar que queria o pai. Achei aquilo estranho e perguntei-lhe "tens medo que eu não esteja ao pé de ti?" e ela sussurou "o pai disse que quando eu for mais crescidinha me leva da mamã e fico a viver com ele". As lágrimas escorriam-lhe da cara abaixo. Abracei-a e disse-lhe "prometo-te que não deixo que ele te leve de mim, só se tu quiseres..." "eu não quero mamã! Quero ficar contigo!" Voltou a crescer-me a vontade de mandar aquela besta para a China (bilhete só de ida). Isto não se faz. Além de criar uma angústia na filha sobre ele pai estar longe dela porque a mãe o impõe (que é assim que ele explica) vai mais adiante e diz que a solução para isso é esperar que ela cresça (como se ela adivinhasse quando já cresceu) para a levar finalmente. Besta egocêntrica!!! Porque é que ele não ouve a filha? Ela diz que gosta dos dois. Eu tenho todos os motivos para dizer mal do pai e não o faço. E ele só se vê a ele próprio.

                De manhã a minha filha estava a dizer que este fim de semana vai para o pai (ele disse-lhe ontem). O meu filho perguntou à irmã "mana, o pai também é meu?" Acho a pergunta muito lógica, mesmo para quem ainda nem 3 anos tem. Triste é o mundo em que vivemos...

                Sim,minha querida é um amor enorme,que cresce a cada dia.
                Acho que mesmo ainda na minha barriga me ensina tanta coisa,a ser um melhor ser humano...por ele já penso muito antes de falar,engolo alguns sapos e sapitos e penso que ele prefere assim,que prefere que tenha calma,que quer que faça assim..sei lá..dou por mim a pensar como ele queria e gostava que fizesse e que por ele tenho de fazer o melhor e até o impossivel para que um dia o possa olhar nos olhos e pensar que fiz tudo,fiz sempre o meu melhor,tentei e lutei para que ele fosse um menino muitooooo feliz,de coração aberto e que veja no pai o melhor pai do mundo.
                O meu marido (sim ainda não é ex) ao principio não reagiu bem com a gravidez,a vida trocou-lhe as voltas....e mal ele sabe que continua a trocar e que o vai ensinar,mas agora está presente,preocupa-se comigo,com o dinisinho (como lhe chama),vai ás consultas,falamos bem,estamos amigos...espero que continuemos assim,principalmente depois do nascimento do Dinis.
                Sabes começo a ver que pelos nossos filhos fazemos tudo e um dia eles (os ex) vão ver o que perderam,perdem...duvido que não haja dias que não pensem nisso,que não sintam culpa,que durmam sempre descansados...enfim.

                Pelo meu filho vivemos em paz,com calma e tento-lhe transmitir paz.

                E para a China não será perto???

                Beijos grandesssssss meus e do Dinis para os 3,força.
                Ultima edição por luciaferreira; 13-04-2011, 11:31.
                __________________________________________________ ____________________
                Para o meu maior,unico e grande amor:
                Estou aqui. Sempre.Conta comigo.Amo-te Muitooooooo Di.

                Gabby: amiga especial, companheira, tens e terás sempre um local do meu coração.Muitosssss Parabens pelo Salvador,o teu principe.

                "O primeiro passo para conseguir algo é desejá-lo.\" OBRIGADA,o Desejo tornou se realidade e que boa realidade.
                "Os amigos são anjos que nos ajudam a voar.\" Obrigada, vocês são únicas

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                • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem
                  De manhã a minha filha estava a dizer que este fim de semana vai para o pai (ele disse-lhe ontem). O meu filho perguntou à irmã "mana, o pai também é meu?" Acho a pergunta muito lógica, mesmo para quem ainda nem 3 anos tem. Triste é o mundo em que vivemos...
                  vê lá ao ponto q chega a inteligência de uma criança de 3 anos...

                  tens mm q pedir apoio à pedopsiquiatra q está a acompanhá-los no sentido de te ajudarem a ajudá-los...
                  Ultima edição por _fada sininho_; 13-04-2011, 14:01.

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                  • ai Suzhelen que coisa mais cruel para crianças ouvirem ... eu penso que além de todo o apoio, explicações e amor que ela recebe de ti, seria bom a menina encontrar alguma forma de reagir ao pai qd ele faz essas declarações, mas sem maldade, para não entrar no jogo. Talvez a terapeuta tenha alguma solução nesse sentido.
                    um abraço ...

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                    • Suz,

                      não vale a pena comentar.

                      1 beijinho e 1 abraço apertado.
                      Força!

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                      • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem
                        Olá luciaferreira,

                        Como é que estás e o Dinis? É um amor sempre a crescer, não é só a barriga que cresce. É o nosso filho e a nossa força interior, a nossa luz. Na minha separação acabei por ver nos meus filhos a canalização para ser uma pessoa melhor. Acho que isso não seria possível se me alheasse deles e me abandonasse à dor...


                        Esta frase fez lembrar uma vez que o meu filho tinha feito asneira e lhe perguntei: "O que é que se passa?!", ele olha-me espantado e pergunta: "Como sabes que se passa alguma coisa mãe?!", respondi-lhe: "Porque te conheço ainda nem tinhas nascido!" A partir desse dia nunca mais me escondeu nada, sabia que eu percebia! E realmente esse amor que vai crescendo durante os 9 meses de gravidez, já nos vai apresentando esse ser que geramos...


                        Hoje escrevo preocupada com a minha menina. Ela está a sofrer, tem dentro dela uma ambivalência que eu não estou a conseguir resolver, até porque já desconfiava que isso estivesse a acontecer mas precisava de ouvir da boca da minha filha, não queria ser eu a induzi-la a tal.

                        Ontem fui à reunião de pais da escola da minha menina. Lá vou eu repetir-me, mas tenho de o frisar: a escola que só eu pago mas o pai aparece (sim, porque eu o informo sempre) a fazer boa figura. Gostava de saber o que irá ele dizer a respeito de não concordar com esta escola, senão o que vai ele lá fazer?! Chegámos quase ao mesmo tempo, ele logo a seguir a mim, nem "boa tarde" pois nunca o diz, nem faz diferença. Meloso como sempre com a professora e auxiliar. Foi o único pai a tirar fotografias durante a reunião e a escrever notas do que se ia dizendo. Será para estar preparado para tribunal? De qualquer modo, achei ridículo.


                        Provávelmente é isso mesmo, ter provas de que participa na vida escolar da filha, que tem interesse. Mas se assim for, penso que poderá ter um resultado inverso, pois qualquer juíz verá que as fotos e apontamentos foram propositados para valerem de prova, pois nenhum pai vai a uma reunião escolar para uma reportagem fotográfica. Na minha opinião, claro...


                        Voltei para casa mas os meus filhos ainda não lá estavam. Andavam na rua a brincar com o meu pai. O anormal do pai deles resolveu passar em frente à porta e viu-os. Se me tivesse perguntado se podia ir lá ter eu teria dito que sim, mas ele gosta de fazer as coisas à socapa. Os meus filhos vieram para casa e a minha menina vinha a chorar. "Quero miminho da mamã, dá-me miminho mamã!" era só o que ela dizia, não podia afastar-me dela que era um berreiro "mamã, anda para perto de mim!" Soube que o pai tinha estado com ela e com o irmão, o habitual (dado os últimos acontecimentos) seria estar a chorar que queria o pai. Achei aquilo estranho e perguntei-lhe "tens medo que eu não esteja ao pé de ti?" e ela sussurou "o pai disse que quando eu for mais crescidinha me leva da mamã e fico a viver com ele". As lágrimas escorriam-lhe da cara abaixo. Abracei-a e disse-lhe "prometo-te que não deixo que ele te leve de mim, só se tu quiseres..." "eu não quero mamã! Quero ficar contigo!" Voltou a crescer-me a vontade de mandar aquela besta para a China (bilhete só de ida). Isto não se faz. Além de criar uma angústia na filha sobre ele pai estar longe dela porque a mãe o impõe (que é assim que ele explica) vai mais adiante e diz que a solução para isso é esperar que ela cresça (como se ela adivinhasse quando já cresceu) para a levar finalmente. Besta egocêntrica!!! Porque é que ele não ouve a filha? Ela diz que gosta dos dois. Eu tenho todos os motivos para dizer mal do pai e não o faço. E ele só se vê a ele próprio.

                        De manhã a minha filha estava a dizer que este fim de semana vai para o pai (ele disse-lhe ontem). O meu filho perguntou à irmã "mana, o pai também é meu?" Acho a pergunta muito lógica, mesmo para quem ainda nem 3 anos tem. Triste é o mundo em que vivemos...


                        Infelismente não temos uma varinha mágica que nos faça retirar o sofrimento dos nossos filhos, ou um dom de os transferir para nós e os suportarmos nós, mas temos a capacidade de os amar, e isso tu fazes tão bem...
                        A tua menina está a crescer, e aos poucos vai se apercebendo com mais clareza de tudo o que a rodeia. E provávelmente quando for mais crescida como o progenitor refere, nem os fins de semana quererá passa-los com ele...

                        É dificil, é triste, mas sorri...tens os teus meninos contigo, e entre vocês à amor que chegue...

                        Beijocas grandes, grandes...
                        Beijocas doces,
                        Susana, Tiago e Beatriz
                        Madrinha e Afilhada: NanaCaldeira





                        Casados à 11 anos e muito felizes com os dois filhotes!

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                        • Inserido Inicialmente por Maria Verde Ver Mensagem
                          Há padrões familiares que vão passando até que determinada geração consegue finalmente superá-los e ultrapassá-los, mas para isso as circunstâncias da vida acontecem de forma a que se revivam essas contrariedades ou obstáculos. Não é forçosamente necessário que se entenda a vida de um modo mais místico porque até geneticamente, hormonalmente nós herdamos comportamentos, medos e predisposições.
                          Olá Suzhelen,

                          Nós pertencemos a sistemas familiares, geração após geração corre uma história comum, somos influenciados pelas experiências vividas e pelas questões "mal resolvidas" dos nossos pais, avós e demais ascendentes. Vamos interiorizando comportamentos, valores e traumas, medos e bloqueios por identificação (positiva ou negativa) com a nossa família.

                          Este processo é inconsciente e ao longo da nossa vida, é na relação com os outros - que é como nos vamos conhecendo melhor - que estes comportamentos, bloqueios, medos, etc, se expressam - ou por nós, ou em espelho, nas pessoas com que nos relacionamos mais intimamente e pelas quais nos sentimos atraidas (inconscientemente sentimos familariedade em pessoas com padrões semelhantes aos dos nossos ancestrais).

                          Até que em determinada geração há uma intensidade maior do problema que permite acessá-lo e resolvê-lo. Para a dissolução do problema é fundamental que tenhamos consciência dele, isso é meio caminho andado, a questão é que chegar até esta tomada de consciência é muitas vezes um processo que tem o seu tempo. Como dizia um poeta alemão: "O Homem só se apercebe, no mundo, daquilo que em si já se encontra; mas precisa do mundo para se aperceber do que se encontra em si; para isso são, porém, necessários actividade e sofrimento".

                          O ego puxa-nos sempre para a zona de conforto que é não nos pormos em causa, fazer-nos resistir à mudança, mantemos os mesmos comportamentos porque nos dão uma (falsa) sensação de segurança. Nestes comportamentos pode estar uma repetição do nosso padrão familiar, inculcados na nossa personalidade que fazem perdurar o círculo vicioso, até que se quebre este ciclo.

                          É curioso que demorei alguns dias a escrever esta resposta e apenas consegui porque o fiz do modo mais impessoal possível... isto porque, por muito insólito que possa parecer, não me apetecia ler o que escrevia... também tenho um ego e uns padrões familiares do pior. Posso parecer um tanto presbiteriana, eu sei, mas isso não me impede de achar que a vida é uma grandessíssima madrasta... e a minha alma devia estar parva quando escolheu esta (LOL).

                          Ultima edição por Maria Verde; 15-04-2011, 01:19.
                          Olha mãe, a lua! Está redonda e branca... podes ir lá pintá-la?

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                          • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem
                            Ontem saí com ela às compras no supermercado. Mercearia para a semana. "Mamã porque é que não me compras brinquedos? É só roupa e coisas para comer! O pai compra-me brinquedos! Tu não!" disse-me em tom de reclamação. Custou-me ouvir. É que nem é 100% verdade. Eu também lhe compro brinquedos, mas não é todos os dias, nem todas as semanas, talvez nem todos os meses... mas actualmente quem é que pode? Sim, não posso no contexto de crise actual social e pessoal comprar-lhe mais coisas e mesmo assim acho que deveria comprar menos. E o pai é que brilha, como sempre... sobra-lhe dinheiro para "comprar" a filha. A mim não.
                            Mother's talking... 60% das vezes consigo-me safar com - " muitos brinquedos fazem mal às crianças", nos restantes 40% sou torpedeada com todo o género de desaforos com especial incidência para - "és mesmo má, sua maçã podre".

                            Olha mãe, a lua! Está redonda e branca... podes ir lá pintá-la?

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                            • Inserido Inicialmente por suzhelen Ver Mensagem
                              Voltei para casa mas os meus filhos ainda não lá estavam. Andavam na rua a brincar com o meu pai. O anormal do pai deles resolveu passar em frente à porta e viu-os. Se me tivesse perguntado se podia ir lá ter eu teria dito que sim, mas ele gosta de fazer as coisas à socapa. Os meus filhos vieram para casa e a minha menina vinha a chorar. "Quero miminho da mamã, dá-me miminho mamã!" era só o que ela dizia, não podia afastar-me dela que era um berreiro "mamã, anda para perto de mim!" Soube que o pai tinha estado com ela e com o irmão, o habitual (dado os últimos acontecimentos) seria estar a chorar que queria o pai. Achei aquilo estranho e perguntei-lhe "tens medo que eu não esteja ao pé de ti?" e ela sussurou "o pai disse que quando eu for mais crescidinha me leva da mamã e fico a viver com ele". As lágrimas escorriam-lhe da cara abaixo. Abracei-a e disse-lhe "prometo-te que não deixo que ele te leve de mim, só se tu quiseres..." "eu não quero mamã! Quero ficar contigo!" Voltou a crescer-me a vontade de mandar aquela besta para a China (bilhete só de ida). Isto não se faz. Além de criar uma angústia na filha sobre ele pai estar longe dela porque a mãe o impõe (que é assim que ele explica) vai mais adiante e diz que a solução para isso é esperar que ela cresça (como se ela adivinhasse quando já cresceu) para a levar finalmente. Besta egocêntrica!!! Porque é que ele não ouve a filha? Ela diz que gosta dos dois. Eu tenho todos os motivos para dizer mal do pai e não o faço. E ele só se vê a ele próprio.
                              (Para a China ou para Fukushima tapar fugas numa central nuclear.)

                              Percebo que o tenhas dito assim, como se lhe estivesses a dizer que o teu amor é incondicional... no matter what.
                              Mas será que ela tem estrutura para gerir o peso de ter parte activa na (eventualidade da) decisão de com quem ficar; as crianças sentem segurança quando o adulto toma para si o poder de decidir por elas.
                              A tua filha até poderia ter 7, 8 ou 9 anos que não teria a maturidade para expressar uma vontade válida, penso eu. As emoções mais profundas que os filhos têm connosco são muitas vezes temporariamente substituidas por sentimentos do momento, a nível conceptual elas não sabem distinguir e por isso até ouvimos "mãe, odeio-te, és má, não quero mais viver nesta casa, só gosto do pai, da avó, etc (LOL)"... quando na verdade querem dizer "eu agora não gosto de ti porque não me fizeste a vontade X", o amor incondicional está lá sempre e em reciprocidade.

                              Olha mãe, a lua! Está redonda e branca... podes ir lá pintá-la?

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                              • Olá Maria Verde,

                                Entendi a tua mensagem. Por acaso já havia ouvido isto mas dentro de uma explicação mística, astrológica. Foi por isso que quis ouvir a tua. Curioso é que não diferem muito... embora não goste de pensar que são os planetas a reger a minha vida.

                                Acho que qualquer um de nós resiste à mudança, em maior ou menor extensão. Arrisco mesmo a dizer que regra geral só mudamos quando somos forçados a isso. Normalmente quando estamos bem não temos muita sede de mudar, ainda que pensemos que existe melhor... até quando estamos mal isso acontece. E acontece porque é o "mal" que conhecemos e dentro do qual aprendemos a viver (sobreviver....). Ainda que seja para sair de uma má situação, a mudança custa-nos ou assusta-nos. O que virá a seguir? Há um provérbio árabe que eu gosto: "não alcançarás o mar sem atravessares o deserto". Eu sei que me queixo que o meu deserto é demasiado longo e vejo-me e desejo-me para matar a sede os meus filhos e quantas vezes me sinto a alucinar...

                                Há 3 semanas enviei um email ao meu ex por causa dos aniverários dos nossos filhos. O menino faz no final de Abril e a menina no inicio de Maio. Costumo fazer a festa para ambos depois do aniversário dela. O meu filho faz anos num sábado de fim de semana meu, mas eu penso que ele deve ter o mesmo direito que a irmã quando fez 3 anos e almoçar com o pai. Convidei o pai a vir buscar os dois. Respondeu-me que não, que quer é o domingo de páscoa e o feriado a seguir (deve ser para o quadro bonito da família dentro do qual o filho não encaixa...). Até hoje o meu filho nunca viu o pai no seu dia de anos...
                                ... A minha filha faz anos num dia de semana e também escrevi ao pai para ir buscá-la à escola e ao mano a casa (fica perto). Este anormal deste pai andou a prometer à menina que ia almoçar com ela no seu dia de anos mas respondeu-me agora que, por motivos profissionais não pode. Adivinhem quem vai comunicar isto?... Mas eu sei que a filha perdoará o pai... mais dificuldade terá ela em perdoar a mim por lhe dar a notícia.

                                O fim de semana a seguir ao dia de aniversário dela também é meu, mas eu resolvi ceder um dia ao pai para fazer a festa para os dois. Aceitou. Mal lhe ficava se não aceitasse.

                                Ontem foi difícil levar a minha filhota para o banho. Estava toda entretida a ver um episódio do Panda (deve ser o canal mais visto lá em casa). Pedi-lhe que viesse tomar banho várias vezes. Às tantas responde-me irritada "tu és a minha chefe, mandas-me tomar banho, comer o que eu não gosto, levantar e eu tenho sono..." Surpreendida, com aquilo respondi "não sou tua chefe, sou tua mãe e sim, digo-te para fazeres isso tudo mas é para teu bem! Que história é essa da chefe?!" achei eu que tinha ouvido na escola... "a madrasta diz que tu me tratas mal e não fazes de mãe, mas achas que és chefe..." Ah! Percebi. "e o que achas tu?" Em vez de responder a esta pergunta admitiu também que a A (mãe da madrasta) e o B (pai da madrasta) lhe dizem "deixa lá a mamã (se a minha filha lhes fala em mim) que ela é maluquinha...". O meu deserto é mesmo quente e tem muitos camelos!!!

                                Já devia estar preparada para estes momentos mas nem sempre consigo em escassos segundos ter a melhor resposta para revelações deste género.

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