Como aguentam???

[MBprincesa]

Olá!

Venho tarde para por a minha colherada?
carla... toda a razão... ninguem sabe a receita para casamentos perfeitos...

Ora no que toca à nossa Rita:
Isto parece-me um dejá vu.... o meu ex tb justificou as suas atitudes pelos meus comportamentos, porque dedicava o meu tempo livre à minha filha, porque isto, porque aquilo... mas agora com a clarividência fornecida pelo tempo e pela distância, vejo que era tudo uma treta... a culpa foi dos dois... e sabem porquê? o tipo estava pouco em casa... eu organizei a minha vida em torno da fiilhota... alguém tinha que fazer as coisas, né? e ele? o que fez para udar as coisas? para estar + presente, para me surpreender, para mimar?
Uma das coisas que eu aprendi com o divórcio é que eu mereço ser amada, mimada, supreendida e mereço fazer o mesmo a alguém. a altura que as mulheres é que tinham que agradar acabou no século passado... felizmente!
As obrigações na relação são mutuas... quando falha a culpa é dos dois tb! (salvo algumas excepções....)

e agora... se eu voltasse atrás... faria algo diferente? Não... eu não iria ser a esposa submissa a aguardar deseperadamente por um mimo, a fazer tudo e a não receber nada em troca, a virar-me do avesso para satisfazer o sr. lorde... nop... O tango dança-se a dois... se um se arrasta, a dança fica miserável...

pronto já delirei... desculpem lá... às vezes tb me dá para estas cenas...

[Mãe Pipoca]

... O tango dança-se a dois... se um se arrasta, a dança fica miserável...
...

( lá está o aviso de mensagem curta )

[Carla121]

Nem tenho palavras para o apoio que me tem dado, tem sido as minhas confidentes, minhas irmãs
peço desculpas mas ontem foi impossivel vir aki ao nosso cantinho estou atolada de IRS e IRC impostos, enfim trabalho, muito trabalho

no sabado falamos jantamos os 2 o k nao acontecia á 2 anos e ele falou falou e falou e o problema sou eu... pois eu é k me discuidei, eu é k so via o meu filho, eu vivia so para o menino, enfim dexei tudo pelo meu filho o resto ficou para trás...

Nem comento, de qq maneira no domingo fui para a nossa casa, e vamos ver como funciona, nao sei se faço bem ou mal, de qq maneira eu mudei e minha maneira de pensar mudou, tudo mudou, estive o resto do fds sozinha com o meu filho e pais e enchi-me de força estou preparada para tudo (ou não), mas depois do choque que foi agora penso que não me apanha mais desprevenida, de qq maneira quinta vou para torres vedras passar o carnaval com o meu filho enfim vamos com calma,pois a minha vida e do meu filho continua a ser o mais importante.

vou tentar ainda vir aki hoje mas os nossos impostos estão-me a matar, mas uma coisa é certa vi que sou mais forte do que pensava e que afinal sei fazer compras sozinha...
Obrigada a todas do coração

Por acaso não esperava outra coisa: pôs as culpas todas em ti. E tb acho engraçado... primeiro acabou com o casamento e depois é que te dá explicações sobre o porquê. Olha se fosse assim os casais estavam todos divorciados. Nos primeiros tempos o homem deve ser compreensivo e estar preparado para stress pós-parto, falta de apetite sexual e um monte de outras coisas. Se muitos em vez de cobrarem fizessem mais o papel deles, em vez de se colocarem no papel de "ajudante" (como se o filho não fosse tanto deles como nosso) se calhar as mulheres não precisavam de chegar a esse ponto de dedicação quase exclusiva aos filhos. Se fossem eles a ter os filhos ficariam num estado bem pior. Alguns não podem partir uma unha que ficam logo de cama. Sinceramente.

Isto tudo para dizer: Não aceites que ele te atribua as culpas todas! Nem penses sequer em acreditar que a culpa do casamento ter chegado a este ponto é toda tua. O que isso vai fazer é com que ele fique por cima e tu sempre a pisares em ovos com medo de fazer alguma coisa que o desagrade. Tens que ser firme logo desde início. Não o deixes tomar-te por garantida.

[carla1]

Por acaso não esperava outra coisa: pôs as culpas todas em ti. E tb acho engraçado... primeiro acabou com o casamento e depois é que te dá explicações sobre o porquê. Olha se fosse assim os casais estavam todos divorciados. Nos primeiros tempos o homem deve ser compreensivo e estar preparado para stress pós-parto, falta de apetite sexual e um monte de outras coisas. Se muitos em vez de cobrarem fizessem mais o papel deles, em vez de se colocarem no papel de "ajudante" (como se o filho não fosse tanto deles como nosso) se calhar as mulheres não precisavam de chegar a esse ponto de dedicação quase exclusiva aos filhos. Se fossem eles a ter os filhos ficariam num estado bem pior. Alguns não podem partir uma unha que ficam logo de cama. Sinceramente.

Isto tudo para dizer: Não aceites que ele te atribua as culpas todas! Nem penses sequer em acreditar que a culpa do casamento ter chegado a este ponto é toda tua. O que isso vai fazer é com que ele fique por cima e tu sempre a pisares em ovos com medo de fazer alguma coisa que o desagrade. Tens que ser firme logo desde início. Não o deixes tomar-te por garantida.

Exactamente.. não podia estar mais de acordo.

[suzhelen]

Eu estava para não opiniar mais. Receava "minar" a tua nova esperança de dúvidas. A minha história, antes da separação final também teve um episódio destes. Claro que o meu caso, uma amostra não faz a estatística. Mas não podia concordar mais com a MBprincesa, a carla121 e a carla1.

No início de Fevereiro de 2008 (separei-me em finais de Março), também o meu marido teve uma crise existencial. Saiu de casa, por acordo dos dois para pensar. Como diz a MBprincesa, agora com outra clareza e frieza que nos dá o tempo, aquilo já era o casamento morto. Era só um adiamento do inevitável, quando alguém precisa de se afastar para pensar de ainda gosta do outro, se sente saudades já algo vai mal, eu diria, já algo terminou. O acordo era pensarmos os dois na nossa relação, no que tinha esfriado e porquê. Ele já andava com outra há uns meses, retomou o romance quando engravidei do meu filho. Na altura desta primeira separação eu só não tinha as provas mas já sabia - sim, nós sabemos, sentimos - que o coração dele (pequeno é certo) pertecia a outrém. Bém, este pode não ser o caso do teu marido, tu nem tinhas a certeza. O que queria contar, deixar o testemunho, é que no regresso ele agiu exactamente como o teu: a culpa era toda minha, o problema estava em mim, que tinha deixado de lhe dar atenção, que era só a nossa filha, que já nem conversávamos, que tratava mal a (pérfida digo eu) família dele. Sei lá... tanta coisa, felizmente o tempo encarregou-se de ir apagando esses discursos, ou eu mesma, senão ainda hoje acreditava que não valia nada. Também queria que eu fosse mais compreensiva com os loucos horários, despesas avultadas e carga de trabalho, (fins de semana fora incluídos) que lhe serviam que nem uma luva para passear com a outra sem eu reclamar. Tudo aguentei. Anulei-me totalmente. Era a criada muda dele. O que fariam vocês para manter a família sendo que um dos elementos estava por nascer daí a poucas semanas e a que já cá estava e nem dois anos tinha sofreu com todos os dias que me interrogava durante o tempo que durou a separação e eu dizia que o pai voltava, tinha ido trabalhar...

Eu sou a favor das 2ªs oportunidades. Acho que toda a gente merece uma segunda oportunidade porque as pessoas têm postencial de mudar ou adaptar-se (mas nem toda a gente o faz). Por isso, de certo modo não me pesa na consciência, ter recebido o marido de volta depois dessa 1ª separação. Por outro lado, arruinou o pouco respeito que eu ainda sentia por mim (já era quase nenhum, não fez grande diferença). Mas, ao menos tentei.

Não te humilhes, não aceites as culpas por tratares da tua filha. Ela precisa de quem o faça. E se o pai faz beicinho porque tem menos atenção, lá está mais uma criança que não soube crescer (ops, já estou a cruzar com o meu tópico). Do teu marido mereces respeito. Foi isso que ele te mostrou?!

Apesar de tudo, muito sinceramente, boa sorte!

[ARQ]

ler as vossas mensagens dá-me muita força aquele força que eu não sabia k tinha, pois como foi dito aki eu anulei-me durante muito anos, nem ás compras ia sozinha
eu que sempre fui muito independente, desde de muito cedo trabalho fui para a faculdade, pós graduação à noite em que acabava as aulas ás 23h e agora nem ás compras ia sozinha

o choque bateu bateu bem pois dd da semana passada com a vossa ajuda, e tb da familia a amigos proximos (poucos mas bons) mudei, mudei mm agora penso k para melhor, o medo de ficar sozinha, ainda presiste mas tenho outras coisas boas, no fundo penso que eu mereço ser feliz. Estamos a caminhar devagar, mas como já tenho o choque inicial as palavras já ele me disse o impacto já o sofri agora vivo dia a dia
Não sei se me entendem mas dd que o meu menino nasceu nunca mais saimos juntos, nem jantar, nem com amigos, nem nada, deixei tudo ginasio, amigas tudo para estra ao pé do meu menino, claro k eu sentia que não devia fazer isto mas caramba o menino aos 18 anos não vai estar assim tao dependente certo? eu sabia k é uma fase agora mm ele com 23 meses já não anda tao dependente de de mim e o k me custa é k eu sabia disto mas nunca pus o meu casamento em risco, o meu bebe merece-me totalmente para ele, mas aprendi agora é um dia de cada vez.

Quinta eu e o meu menino vamos para Torres Vedras passar o carnaval com a minha familia, coisa k tb deixei de fazer dd de 2009, agora quero viver nem que seja sozinha, com o meu menino, viver e ser feliz...

Desculpem-me mas ainda não me passou o choque, acalmou mas ainda doi

[luciaferreira]

Isso sê feliz.

Sabes acho que é muito dificil ultrapassar,as duvidas,a dor,o sofrimento.
Foi como já disse agora os 2 terão de fazer um esforço.

Desejo-te tudo de bom.

Beijosssss.

[luciaferreira]

Mas olha que eu nunca disse que os maridos sao nossos ou o contrario.
O que eu disse foi que tem de haver tempo para tudo, com equilibrio.
Se calhar percebi mal, mas no teu ponto de vista, deixar de estar com o bebe para passar tempo a 2 é abdicar de estar com um filho para estar com um marido. E tu disseste que nao prescindias do teu filho pelo teu casamento. Disseste que nao o farias...e é essa postura com a qual eu nao consigo concordar. Nem tenho!
No entanto para mim faz todo o sentido saber estar em familia com os filhos e saber estar a dois enquanto casal. E só! E faze-lo muitas vezes e divertir-mo-nos com isso e como alguem disse atras sorrir muito, um para o outro.
Pois eu vejo as coisas assim.

Acho que nos explicamos mal.

Há momentos a 2 em que o filho não está,não pode,temos de ser só nós,de fazer coisas a 2,passar fds,jantar sozinhos,claro,não era a isso que me referia, era o ele ou eu,o filho ou o casamento....cada um tem o seu lugar,com a devida importancia.
E o discurso,perdoa-me,de passavas muito tempo com ele....como que desculpa para.

[luciaferreira]

Lucia, eu também não prescindo do meu filho, ele é a MELHOR coisa que tenho no mundo! Mas continuo a ser mulher, continuo a gostar que o meu marido olhe para mim como mulher e não só como mãe...
E não acho que o marido da ARQ lhe tenha posto a coisa nesses termos de ser ele ou o bebé, acho que só agora, e isso é que está mal, porqie deviam ter tido esta conversa há mais tempo, se queixou da falta dos momentos e da atenção que tinha antes, e sejamos realistas, é verdade que muitas das vezes o homem é mesmo posto de parte. Isto estou a falar de pais que até se preocupam em ajudar, em participar desde o nascimento do bebé, porque quanto aos outros, àqueles que não fazem nada, aí estu do lado das mães e acredito que a última coisa que tenham vontade, é de acarinhar uma pessoa que não participa nesse momento tão importante.
Quanto ao marido ser nosso... já diz a música do outro ( João Pedro Pais ), que "ninguém é de ninguém" ...

Concordo em tudo.

Sim,sou mulher,amante,mãe,amiga,sou tudooooo.

[luciaferreira]

Claro que sim. Isso acontece. Agora somos adultos, e sabemos exteriorizar as nossas emoções, sabemos comunica-las. Se havia algum sentimento desse género (sentir-se de parte), a pessoa tem é de comunicar, e tentar equilibrar a situação. Não é lançar a ideia de um divorcio e a seguir aparecer com estas razões. Isso pra mim não se faz.. Não somos crianças, somos adultos e sabemos exteriorizar as coisas na altura, até porque os nossos companheiros nem sempre adivinham se estamos óptimos ou não.

E mais não digo, porque não sei a receita de um casamento perfeito, nem muito menos vou tentar dar "lições" sobre o casamento dos outros, e se se deve dar mais importancia ao marido, aos filhos, à imagem fisica, etc etc.. Nem sempre é facil ser-se a super-mulher que alguns esperam.

Assino por baixo.

[luciaferreira]

Olá!

Venho tarde para por a minha colherada?
carla... toda a razão... ninguem sabe a receita para casamentos perfeitos...

Ora no que toca à nossa Rita:
Isto parece-me um dejá vu.... o meu ex tb justificou as suas atitudes pelos meus comportamentos, porque dedicava o meu tempo livre à minha filha, porque isto, porque aquilo... mas agora com a clarividência fornecida pelo tempo e pela distância, vejo que era tudo uma treta... a culpa foi dos dois... e sabem porquê? o tipo estava pouco em casa... eu organizei a minha vida em torno da fiilhota... alguém tinha que fazer as coisas, né? e ele? o que fez para udar as coisas? para estar + presente, para me surpreender, para mimar?
Uma das coisas que eu aprendi com o divórcio é que eu mereço ser amada, mimada, supreendida e mereço fazer o mesmo a alguém. a altura que as mulheres é que tinham que agradar acabou no século passado... felizmente!
As obrigações na relação são mutuas... quando falha a culpa é dos dois tb! (salvo algumas excepções....)

e agora... se eu voltasse atrás... faria algo diferente? Não... eu não iria ser a esposa submissa a aguardar deseperadamente por um mimo, a fazer tudo e a não receber nada em troca, a virar-me do avesso para satisfazer o sr. lorde... nop... O tango dança-se a dois... se um se arrasta, a dança fica miserável...

pronto já delirei... desculpem lá... às vezes tb me dá para estas cenas...

É isso mesmo,é o que eu penso.

[luciaferreira]

Eu estava para não opiniar mais. Receava "minar" a tua nova esperança de dúvidas. A minha história, antes da separação final também teve um episódio destes. Claro que o meu caso, uma amostra não faz a estatística. Mas não podia concordar mais com a MBprincesa, a carla121 e a carla1.

No início de Fevereiro de 2008 (separei-me em finais de Março), também o meu marido teve uma crise existencial. Saiu de casa, por acordo dos dois para pensar. Como diz a MBprincesa, agora com outra clareza e frieza que nos dá o tempo, aquilo já era o casamento morto. Era só um adiamento do inevitável, quando alguém precisa de se afastar para pensar de ainda gosta do outro, se sente saudades já algo vai mal, eu diria, já algo terminou. O acordo era pensarmos os dois na nossa relação, no que tinha esfriado e porquê. Ele já andava com outra há uns meses, retomou o romance quando engravidei do meu filho. Na altura desta primeira separação eu só não tinha as provas mas já sabia - sim, nós sabemos, sentimos - que o coração dele (pequeno é certo) pertecia a outrém. Bém, este pode não ser o caso do teu marido, tu nem tinhas a certeza. O que queria contar, deixar o testemunho, é que no regresso ele agiu exactamente como o teu: a culpa era toda minha, o problema estava em mim, que tinha deixado de lhe dar atenção, que era só a nossa filha, que já nem conversávamos, que tratava mal a (pérfida digo eu) família dele. Sei lá... tanta coisa, felizmente o tempo encarregou-se de ir apagando esses discursos, ou eu mesma, senão ainda hoje acreditava que não valia nada. Também queria que eu fosse mais compreensiva com os loucos horários, despesas avultadas e carga de trabalho, (fins de semana fora incluídos) que lhe serviam que nem uma luva para passear com a outra sem eu reclamar. Tudo aguentei. Anulei-me totalmente. Era a criada muda dele. O que fariam vocês para manter a família sendo que um dos elementos estava por nascer daí a poucas semanas e a que já cá estava e nem dois anos tinha sofreu com todos os dias que me interrogava durante o tempo que durou a separação e eu dizia que o pai voltava, tinha ido trabalhar...

Eu sou a favor das 2ªs oportunidades. Acho que toda a gente merece uma segunda oportunidade porque as pessoas têm postencial de mudar ou adaptar-se (mas nem toda a gente o faz). Por isso, de certo modo não me pesa na consciência, ter recebido o marido de volta depois dessa 1ª separação. Por outro lado, arruinou o pouco respeito que eu ainda sentia por mim (já era quase nenhum, não fez grande diferença). Mas, ao menos tentei.

Não te humilhes, não aceites as culpas por tratares da tua filha. Ela precisa de quem o faça. E se o pai faz beicinho porque tem menos atenção, lá está mais uma criança que não soube crescer (ops, já estou a cruzar com o meu tópico). Do teu marido mereces respeito. Foi isso que ele te mostrou?!

Apesar de tudo, muito sinceramente, boa sorte!

O que posso dizer? fantastico.

Obrigada,é sempre bom ouvir-te.

[Girassol@PB]

Não te humilhes, não aceites as culpas por tratares da tua filha. Ela precisa de quem o faça. E se o pai faz beicinho porque tem menos atenção, lá está mais uma criança que não soube crescer (ops, já estou a cruzar com o meu tópico). Do teu marido mereces respeito. Foi isso que ele te mostrou?!

Excelente reflexão.

Eu não me quero esticar em pormenores pq isto é um fórum público, mas do q vejo à minha volta, existem muitos homens que foram protegidos em demasia pelas mães, que não os deixaram crescer, pq ela próprias tb foram criadas noutros tempos, com outro tipo de educação.
As mulheres hoje em dia já abriram mais os olhos e os homens ou crescem tb ou "levam uns patins" .

[Girassol@PB]

ler as vossas mensagens dá-me muita força aquele força que eu não sabia k tinha, pois como foi dito aki eu anulei-me durante muito anos, nem ás compras ia sozinha
eu que sempre fui muito independente, desde de muito cedo trabalho fui para a faculdade, pós graduação à noite em que acabava as aulas ás 23h e agora nem ás compras ia sozinha

o choque bateu bateu bem pois dd da semana passada com a vossa ajuda, e tb da familia a amigos proximos (poucos mas bons) mudei, mudei mm agora penso k para melhor, o medo de ficar sozinha, ainda presiste mas tenho outras coisas boas, no fundo penso que eu mereço ser feliz. Estamos a caminhar devagar, mas como já tenho o choque inicial as palavras já ele me disse o impacto já o sofri agora vivo dia a dia
Não sei se me entendem mas dd que o meu menino nasceu nunca mais saimos juntos, nem jantar, nem com amigos, nem nada, deixei tudo ginasio, amigas tudo para estra ao pé do meu menino, claro k eu sentia que não devia fazer isto mas caramba o menino aos 18 anos não vai estar assim tao dependente certo? eu sabia k é uma fase agora mm ele com 23 meses já não anda tao dependente de de mim e o k me custa é k eu sabia disto mas nunca pus o meu casamento em risco, o meu bebe merece-me totalmente para ele, mas aprendi agora é um dia de cada vez.

Quinta eu e o meu menino vamos para Torres Vedras passar o carnaval com a minha familia, coisa k tb deixei de fazer dd de 2009, agora quero viver nem que seja sozinha, com o meu menino, viver e ser feliz...

Desculpem-me mas ainda não me passou o choque, acalmou mas ainda doi

Vai com calma amiga, passaste por um choque brutal. Força , vai descansando, trata de ti e ouve o teu coração, bjs

[MBprincesa]

Rita,

Doi e vai doer durante um tempo... ninguem tenha ilusões de que um divórcio, por mais amigável que seja, por melhor que corra, não doi!
Doi muito... e doi para os dois lados!
Foi uma vida conjunta que foi separada... foi um passado comum e projectos futuros que desapareceram... é a solidão... os medos...
tudo isso não passa de um dia para o outro... fica anestesiado... mas só o tempo e a nossa postura perante a advercidade é que vai fazendo essa dor desaparecer... podem ser 6 meses... 2 anos... depende a pessoa...
Permi-te a ti própria alguma dor (pois ela tb é curativa) só não te deixes destruir por ela... faz dela um uso positivo... chora... faz bem... lava a alma! Mas depois, reflecte em tudo o que tens de bom... e que ainda vais ter... no que vais ser capaz de fazer... cada conquista que fizeres sozinha é ais um passo para a cura da ferida...

beijos grandes!