RE:
Olá mamãs,
Não consegui cá vir antes dar-vos notícias mas aproveitei agora uns minutos com a Maria a dormir (coisa que não consigo fazer) e vim agora.
Antes de mais obrigada do fundo do coração a todas. Se posso personalizar, em especial à querida Tininha_C que me ligou e com quem pude desabafar um pouquinho na tarde de ontem.
Eu estou um pouco mais animada. A Maria já está num quarto privado para evitar contágios e ontem ao início da tarde falei novamente pelo telef com o pediatra da Maria. Nessa hora ainda não estavamos no quarto privado, e liguei-lhe para lhe contar os desenvolvimentos e pedir-lhe opinião sobre transferi-la para a Casa de Saude da Boavista (onde ele trabalha e que tem internamento de pediatria). Como os casos graves não ficam nos privados (só tipicamente recuperações de cirurgias) as probabilidades de ela ser contagiada com algo grave, penso eu que seria menor. Disse-me que lhe parece excesso de zelo mantê-la internada, daí não me recomendar a transferência dela. Por sorte conhece bem a médica que está a acompanhar a Maria aqui no Hospital e pediu-me que lhe pedisse para lhe ligar. A ideia dele é convencê-la a dar-lhe alta, porque me diz que ela não está aqui a fazer nada. Os valores do hemograma, apresentam de facto os neutrófilos (acho que é este o nome) um pouco mais baixo que o habitual o que indica que estará com as defesas um pouco em baixo, mas ele diz que são, apesar de tudo, valores normais para um bebé de 2 meses. Diz-me que é certamente uma virose e que pode ter sido apanhada em qualquer sítio. Mesmo sem sair de casa, podem apanhar. Basta que alguém entre e leve o vírus. Mesmo nós, os pais, podemos passar-lhe facilmente. Disse-me que é comum e que não inspirará cuidados. Para meu azar, após falar com o pediatra da Maria, a pediatra que a acompanha aqui, já tinha saído e agora tenho que esperar pela manhã de hoje (já falta pouco) para falar com ela e ver se o médico da Maria a convence a dar-lhe alta.
Entretanto por aqui, só posso dizer bem de todos os médicos e enfermeiros com quem tenho falado, que mesmo com o serviço lotado, são simpáticos e dão-nos um conforto especial e não se escusam a ajudar sempre que necessário. O mesmo não posso dizer das auxiliares, ou melhor de uma em específico que tem feito noites e que parece estar em guerra com o mundo. Como a Maria come apenas leite artificial, estou dependente delas para me prepararem o biberon. Até podia tocar aqui na campainha e pedir, mas tenho sempre o cuidado de ir ter com elas e pedir directamente. E não é que a senhora, demora sempre no mínimo 15 minutos a arranjar cada biberon e agora no último 20 minutos depois de lá ter ido pedir (e de ter interrompido a conversa) ainda não tinha cá vindo. Tinha a Maria a berrar desalmadamente e como eu já estava com ela ao colo não a conseguia sequer pousar para lá ir novamente. Toquei à campainha e passados 5 mts a dita senhora apareceu, novamente com uma tromba daquelas e ainda teve a lata de me dizer que tinha que esperar que ela tinha que fazer o leite e que isso demora. Tive que me controlar muito para não lhe responder mas já falei com o marido e vou perguntar se têm livro de sugestões ou um e-mail para o qual possa escrever. É que isto de humanizar os serviçoes de saude é mt lindo, e a verdade é que acho que os progressos são imensos ao nível de médicos e enfermeiros, mas esquecem-se destas lindas senhoras, que mancham facilmente a imagem com que ficamos do atendimento como um todo.
Bjs para todas e uma vez mais obrigada,
Pat & Maria
Olá mamãs,
Não consegui cá vir antes dar-vos notícias mas aproveitei agora uns minutos com a Maria a dormir (coisa que não consigo fazer) e vim agora.
Antes de mais obrigada do fundo do coração a todas. Se posso personalizar, em especial à querida Tininha_C que me ligou e com quem pude desabafar um pouquinho na tarde de ontem.
Eu estou um pouco mais animada. A Maria já está num quarto privado para evitar contágios e ontem ao início da tarde falei novamente pelo telef com o pediatra da Maria. Nessa hora ainda não estavamos no quarto privado, e liguei-lhe para lhe contar os desenvolvimentos e pedir-lhe opinião sobre transferi-la para a Casa de Saude da Boavista (onde ele trabalha e que tem internamento de pediatria). Como os casos graves não ficam nos privados (só tipicamente recuperações de cirurgias) as probabilidades de ela ser contagiada com algo grave, penso eu que seria menor. Disse-me que lhe parece excesso de zelo mantê-la internada, daí não me recomendar a transferência dela. Por sorte conhece bem a médica que está a acompanhar a Maria aqui no Hospital e pediu-me que lhe pedisse para lhe ligar. A ideia dele é convencê-la a dar-lhe alta, porque me diz que ela não está aqui a fazer nada. Os valores do hemograma, apresentam de facto os neutrófilos (acho que é este o nome) um pouco mais baixo que o habitual o que indica que estará com as defesas um pouco em baixo, mas ele diz que são, apesar de tudo, valores normais para um bebé de 2 meses. Diz-me que é certamente uma virose e que pode ter sido apanhada em qualquer sítio. Mesmo sem sair de casa, podem apanhar. Basta que alguém entre e leve o vírus. Mesmo nós, os pais, podemos passar-lhe facilmente. Disse-me que é comum e que não inspirará cuidados. Para meu azar, após falar com o pediatra da Maria, a pediatra que a acompanha aqui, já tinha saído e agora tenho que esperar pela manhã de hoje (já falta pouco) para falar com ela e ver se o médico da Maria a convence a dar-lhe alta.
Entretanto por aqui, só posso dizer bem de todos os médicos e enfermeiros com quem tenho falado, que mesmo com o serviço lotado, são simpáticos e dão-nos um conforto especial e não se escusam a ajudar sempre que necessário. O mesmo não posso dizer das auxiliares, ou melhor de uma em específico que tem feito noites e que parece estar em guerra com o mundo. Como a Maria come apenas leite artificial, estou dependente delas para me prepararem o biberon. Até podia tocar aqui na campainha e pedir, mas tenho sempre o cuidado de ir ter com elas e pedir directamente. E não é que a senhora, demora sempre no mínimo 15 minutos a arranjar cada biberon e agora no último 20 minutos depois de lá ter ido pedir (e de ter interrompido a conversa) ainda não tinha cá vindo. Tinha a Maria a berrar desalmadamente e como eu já estava com ela ao colo não a conseguia sequer pousar para lá ir novamente. Toquei à campainha e passados 5 mts a dita senhora apareceu, novamente com uma tromba daquelas e ainda teve a lata de me dizer que tinha que esperar que ela tinha que fazer o leite e que isso demora. Tive que me controlar muito para não lhe responder mas já falei com o marido e vou perguntar se têm livro de sugestões ou um e-mail para o qual possa escrever. É que isto de humanizar os serviçoes de saude é mt lindo, e a verdade é que acho que os progressos são imensos ao nível de médicos e enfermeiros, mas esquecem-se destas lindas senhoras, que mancham facilmente a imagem com que ficamos do atendimento como um todo.
Bjs para todas e uma vez mais obrigada,
Pat & Maria
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