Quanto aos papás...
Pelo que pude ler, muitas meninas têm problemas com os papás...
Pois é, eu também tenho alguns, mas já foi bem pior. Como disse, e muito bem a Sojo, não podemos é habituá-los mal.
Desde que casámos que sempre o habituei a fazer de tudo cá em casa, até passar a ferro (ele precisava de uma camisa e pedia-me e eu dizia logo: "não tens mãozinhas?") E assim ele foi-se habituando a fazer de tudo. Tenho uma vantagem: ele adora cozinhar e não se importa nada com isso.
Quando nasceu o nosso primeiro filho, ele é que fazia praticamente tudo cá em casa: cozinhava, arrumava a cozinha, limpava o que fosse preciso e tratava da roupa. Aos poucos fui-me recompondo e comecei a fazer coisas também, afinal não estava inválida! O pior era tudo o que estava relacionado com o bebé: nessa área ele não fazia NADA! Deixava tudo para mim e eu não conseguia descansar nem um bocadinho. Nem quando o pequenito estava a dormir ele o vigiava para eu poder ir dormir um pouco longe dele para estar sossegada (as mamãs de 2a viagem sabem muito bem que se o bebé estiver na mesma divisão que nós não estamos sossegadas nem conseguimos descansar: estamos sempre alertas e ao minimo movimento do bebé saltamos logo...). E isso foi o que me fez muita falta! Não estava a conseguir recuperar do cansaço do parto, não dormia nada e estava a ir cada vez mais abaixo, estive mesmo muito perto de uma depressão pós-parto... E ele ajudava imenso em casa! Mas faltava-me o descanso e repartir com ele as tarefas do bebé, e depois fazia eu algumas das tarefas da casa... mas ele parecia que tinha medo do filho...
Depois fui "obrigada" a pedir ao meu pai ajuda e ele veio cá para casa e tomava conta do bebé desde que eu lhe dava de mamar de manhã (8 ou 9 horas) até à próxima mamada (12 ou 13 horas). Acreditem, aquilo era tudo o que eu precisava para me recuperar! Aquelas 3 ou 4 horitas de sono sem interrupção nem o bebé por perto, sabendo que estava bem entregue, fizeram milagres!!! Em pouco mais de uma semana recuperei totalmente e aí sim, já conseguia dar conta do recado!
Mas mesmo assim insisti com o marido porque afinal ele é que era o pai da criança! Impus-me e "obriguei-o" a assumir o seu papel: comecei a tirar leite com a bomba e guardava no frigorifico e no congelador. De sábado para domingo era a minha noite: Deixava o bebé com ele e ia dormir para o quarto de hóspedes até à hora que me apetecesse, por vezes até ao meio dia! Sabia-me tão bem! Ao princípio foi difícil: para ele porque tinha medo de não saber o que fazer, e para mim porque sentia falta do bebé e estava sempre preocupada, mas logo cheguei à conclusão de que também tinha de me preocupar comigo para poder ser a mãe que o meu filho merecia!
Foi assim que ele assumiu o seu papel de pai, e posso dizer que agora, apesar de se tentar sempre esquivar, desde há 2 meses para cá que é sempre ele quem dá banho ao nosso filho e quem o coloca na caminha à noite. E aos fins de semana, de manhã, se ele não tiver nada de urgente para fazer, fica com ele e deixa-me dormir mais um pouquinho!
Claro que volta e meia estamos à cabeçada porque ele não valoriza a gravidez nem tenta pôr-se no meu lugar e ainda acha que me queixo sem motivos quando digo que me doem as costas ou que estou muito cansada! Ele não faz ideia do que é carregar uma criança no ventre e nem me dá valor por isso, o que me deixa triste, mas com jeitinho lá se vai levando o barco. Ele reclama, reclama, mas lá vai fazendo as coisas!
Por isso meninas, muita paciência e não deixem que eles façam o que querem. Direitos iguais! Não os habituem mal, e os que já estão, é uma questão de os reeducarem!
Boa sorte, sei que não é nada fácil...
Qualquer coisa, desabafem , é para isso que cá andamos!
Beijocas enormes e muita força para todas as que estão com problemas... Lembrem-se dos vossos bebés e não stressem muito pois passa para eles e não é bom para ninguém...
Durmam bem!
Pelo que pude ler, muitas meninas têm problemas com os papás...
Pois é, eu também tenho alguns, mas já foi bem pior. Como disse, e muito bem a Sojo, não podemos é habituá-los mal.
Desde que casámos que sempre o habituei a fazer de tudo cá em casa, até passar a ferro (ele precisava de uma camisa e pedia-me e eu dizia logo: "não tens mãozinhas?") E assim ele foi-se habituando a fazer de tudo. Tenho uma vantagem: ele adora cozinhar e não se importa nada com isso.
Quando nasceu o nosso primeiro filho, ele é que fazia praticamente tudo cá em casa: cozinhava, arrumava a cozinha, limpava o que fosse preciso e tratava da roupa. Aos poucos fui-me recompondo e comecei a fazer coisas também, afinal não estava inválida! O pior era tudo o que estava relacionado com o bebé: nessa área ele não fazia NADA! Deixava tudo para mim e eu não conseguia descansar nem um bocadinho. Nem quando o pequenito estava a dormir ele o vigiava para eu poder ir dormir um pouco longe dele para estar sossegada (as mamãs de 2a viagem sabem muito bem que se o bebé estiver na mesma divisão que nós não estamos sossegadas nem conseguimos descansar: estamos sempre alertas e ao minimo movimento do bebé saltamos logo...). E isso foi o que me fez muita falta! Não estava a conseguir recuperar do cansaço do parto, não dormia nada e estava a ir cada vez mais abaixo, estive mesmo muito perto de uma depressão pós-parto... E ele ajudava imenso em casa! Mas faltava-me o descanso e repartir com ele as tarefas do bebé, e depois fazia eu algumas das tarefas da casa... mas ele parecia que tinha medo do filho...
Depois fui "obrigada" a pedir ao meu pai ajuda e ele veio cá para casa e tomava conta do bebé desde que eu lhe dava de mamar de manhã (8 ou 9 horas) até à próxima mamada (12 ou 13 horas). Acreditem, aquilo era tudo o que eu precisava para me recuperar! Aquelas 3 ou 4 horitas de sono sem interrupção nem o bebé por perto, sabendo que estava bem entregue, fizeram milagres!!! Em pouco mais de uma semana recuperei totalmente e aí sim, já conseguia dar conta do recado!
Mas mesmo assim insisti com o marido porque afinal ele é que era o pai da criança! Impus-me e "obriguei-o" a assumir o seu papel: comecei a tirar leite com a bomba e guardava no frigorifico e no congelador. De sábado para domingo era a minha noite: Deixava o bebé com ele e ia dormir para o quarto de hóspedes até à hora que me apetecesse, por vezes até ao meio dia! Sabia-me tão bem! Ao princípio foi difícil: para ele porque tinha medo de não saber o que fazer, e para mim porque sentia falta do bebé e estava sempre preocupada, mas logo cheguei à conclusão de que também tinha de me preocupar comigo para poder ser a mãe que o meu filho merecia!
Foi assim que ele assumiu o seu papel de pai, e posso dizer que agora, apesar de se tentar sempre esquivar, desde há 2 meses para cá que é sempre ele quem dá banho ao nosso filho e quem o coloca na caminha à noite. E aos fins de semana, de manhã, se ele não tiver nada de urgente para fazer, fica com ele e deixa-me dormir mais um pouquinho!
Claro que volta e meia estamos à cabeçada porque ele não valoriza a gravidez nem tenta pôr-se no meu lugar e ainda acha que me queixo sem motivos quando digo que me doem as costas ou que estou muito cansada! Ele não faz ideia do que é carregar uma criança no ventre e nem me dá valor por isso, o que me deixa triste, mas com jeitinho lá se vai levando o barco. Ele reclama, reclama, mas lá vai fazendo as coisas!
Por isso meninas, muita paciência e não deixem que eles façam o que querem. Direitos iguais! Não os habituem mal, e os que já estão, é uma questão de os reeducarem!
Boa sorte, sei que não é nada fácil...
Qualquer coisa, desabafem , é para isso que cá andamos!
Beijocas enormes e muita força para todas as que estão com problemas... Lembrem-se dos vossos bebés e não stressem muito pois passa para eles e não é bom para ninguém...
Durmam bem!
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