Acho que a morte do cantor, do amigo do cantor e o estado crítico da rapariga deveriam ser um exemplo, sim! Não se trata de dar lições de moral nem almejos de perfeição, trata-se de constatação de factos: 4 pessoas, 3 sem cinto e uma com cinto, o único que sai de lá com escoriações é o que tem o cinto e os outros estão mortos e/ou em estado grave. Sabem o que é que me revolta mesmo? É esta atitude de quem "pronto, morreu e a gente desculpa o resto". Alguma de vocês arrancava o carro sabendo que o pessoal que ia com vocês ia sem cinto? Alguma de vocês arrancava num carro que não era vosso, sabendo que esse carro não tinha sequer seguro? Ele era novo mas não era puto (achava eu!), já estava mais para os trinta que para os vinte! Por acaso, o condutor que atropelou o amigo dele conseguiu segurar o carro; e se tivesse ido parar debaixo do carro de alguém com pouca experiência que se tivesse despistado e magoado?
Em relação à especulação em relação ao acidente, posso dizer por experiência própria, que não é necessária uma grande velocidade para haverem estragos gigantes. Quando eu tinha 16 anos, eu e a minha mãe sofremos um acidente na A4 e a minha mãe ia a 100kms/h. A minha mãe despistou-se quando outro carro nos apertou e apanhamos um lençol de água, o que originou um aumento da velocidade. Mesmo assim, o espaço entre o despiste e o acidente não foi suficiente para embatermos a mais do que 120kms/h (contas feitas pelo perito do seguro), o que corresponde ao limite legal de velocidade. O carro era um Mercedes 190D e ficou completamente desfeito. A minha mãe ficou encarcerada e eu fui cuspida porque, com a violência do embate, o encaixe do cinto arrancou. Mesmo assim, retardou a projecção do carro e aterrei na berma da estrada (fossem 5 segundos antes e caíria na auto-estrada, provavelmente morrendo atropelada).
Muito sinceramente, não acredito que eles fossem a 170kms/h, nem acredito na cena de estarem drogados/bêbados, etc. Um pneu rebentado, qualquer um tem e não precisamos de excesso de velocidade para os estragos que aconetecram, tudo depende da maneira com batermos (e se a maioria das pessoas soubessem o material que compõe os carros, pensavam 50 vezes antes de andarem com velocidade - o meu marido é controlador de qualidade numa fábrica de peças automóveis e tem marcas de renome por lá, mesmo assim é ele quem diz isto!). No entanto, isso não desculpa o comportamento negligente em relação ao cinto e em relação à condução num veículo que nem sequer tinha seguro. Isso não faz dele menos amoroso, menos querido, menos whatever; faz dele menos responsável e adulto do que deveria ter sido.
Seja como for, é mais uma pessoa nova que morre (só de pensar que somos da mesma idade, até me arrepio), um rapaz que era um regalo para os olhos (e nós que temos tão poucos tugas jeitosos!) e foi numa morte estúpida. Deus dê consolo aqueles pais, que nenhum pai/mãe merecem ver um filho morrer.
Em relação à especulação em relação ao acidente, posso dizer por experiência própria, que não é necessária uma grande velocidade para haverem estragos gigantes. Quando eu tinha 16 anos, eu e a minha mãe sofremos um acidente na A4 e a minha mãe ia a 100kms/h. A minha mãe despistou-se quando outro carro nos apertou e apanhamos um lençol de água, o que originou um aumento da velocidade. Mesmo assim, o espaço entre o despiste e o acidente não foi suficiente para embatermos a mais do que 120kms/h (contas feitas pelo perito do seguro), o que corresponde ao limite legal de velocidade. O carro era um Mercedes 190D e ficou completamente desfeito. A minha mãe ficou encarcerada e eu fui cuspida porque, com a violência do embate, o encaixe do cinto arrancou. Mesmo assim, retardou a projecção do carro e aterrei na berma da estrada (fossem 5 segundos antes e caíria na auto-estrada, provavelmente morrendo atropelada).
Muito sinceramente, não acredito que eles fossem a 170kms/h, nem acredito na cena de estarem drogados/bêbados, etc. Um pneu rebentado, qualquer um tem e não precisamos de excesso de velocidade para os estragos que aconetecram, tudo depende da maneira com batermos (e se a maioria das pessoas soubessem o material que compõe os carros, pensavam 50 vezes antes de andarem com velocidade - o meu marido é controlador de qualidade numa fábrica de peças automóveis e tem marcas de renome por lá, mesmo assim é ele quem diz isto!). No entanto, isso não desculpa o comportamento negligente em relação ao cinto e em relação à condução num veículo que nem sequer tinha seguro. Isso não faz dele menos amoroso, menos querido, menos whatever; faz dele menos responsável e adulto do que deveria ter sido.
Seja como for, é mais uma pessoa nova que morre (só de pensar que somos da mesma idade, até me arrepio), um rapaz que era um regalo para os olhos (e nós que temos tão poucos tugas jeitosos!) e foi numa morte estúpida. Deus dê consolo aqueles pais, que nenhum pai/mãe merecem ver um filho morrer.
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