Penso que o papel da mulher neste mundo é, sem dúvida, o de ser Mãe, pois é algo que nos está no sangue e não nos apercebemos até o sermos.

Quando engravidei senti que era a minha missão naquele momento pois ia dar vida. Senti-me totalmente preenchida física e psicologicamente, tudo estava em harmonia, tudo fazia sentido.

Nunca tive medo do parto, não pensava nisso. Sabia que um dia ela ia nascer, a bem ou a mal, não interessava. Quando me rebentaram as águas, não fiquei nervosa, estava relaxada. Sentia que tudo ia correr bem e assim foi.

Cheguei à MAC, fiz logo uma fita enorme para me atenderem depressa, confesso que não estava com muitas dores, mas foi remédio santo. Dei logo entrada (aconselho as futuras mamãs) puseram-me numa sala horrível pois era a única disponível, mas não me incomodou nada.

Passado algum tempo(cerca de 40m)deram-me a epidural. Maravilha! Foi a melhor coisa que podiam ter inventado. Estive 6:00 h à espera para ter a Constança. Fiz uma boa dilatação, mas ela não desceu, então mandaram-me para o andar de cima para a sala de cesarianas onde ela saiu com a ajuda de forcéps.

Coitadinha, vinha toda marcada, mas devo dizer que foi um trabalho muito bem feito por uma médica estagiária. É óbvio que me fizeram uma episiotomia, mas não senti nada e a recuperaçao foi óptima.

Não tive dores nem medo. A gravidez e a maternidade são inerentes à mulher, assim como o amor que se tem por um filho. Esse amor já existe no nosso subconsciente, simplesmente passa a ser mais real com o nascimento do bebé.

Com esta história quero dizer a todas as futuras mamãs que pensem sempre positivo e que encarem a gravidez como uma coisa natural e não pensem no parto.

Quando chegar a altura têm tempo para pensar. Até lá curtam o “estado de graça”, vão ver que não custa nada, (hoje em dia, com a epidural, venham eles). O meu não custou, correu lindamente.

Hoje, a Constança tem 9 meses e é linda!