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Não poder dár de mamar não é um drama!!!!

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  • Peço desculpa pelo facto de o texto estar em Inglês, mas era isto que eu gostava de ver em todas as mães...

    "Many times, I encounter mothers whose choices don’t look like mine. I fight the urge to tell their they are wrong. I fight the urge to tell them that I know better. I fight the urge to remind them that I’ve been on the journey longer, read more books, devoured more research, follow more blogs.

    But let’s talk about the reality. Every mother is unique. Every baby is unique. Every experience is unique. Every culture is unique. Every home is unique. Every experience is unique."

    Escrito por uma Conselheira de AM em http://www.ambermccann.com/blog/different/

    Clara, com a tua forma de estar corres o risco de ter filhos que não sabem lidar com imprevistos...rotinas são muito boas, dão segurança, mas excepções também o são. Nem 8, nem 80...no meio está a virtude. Tudo o que é muito seguido à risca, pode levar as pessoas a terem comportamentos obsessivos-compulsivos no futuro. Fica atenta!

    PS- estudar com 2 anos e 1 ano? Terão muito tempo para isso. Deixa-os brincar!

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    • Inserido Inicialmente por Clara Sophie Ver Mensagem

      Sabes a minha filha, sempre foi uma bebé de baixo peso e era muito mais fácil enfiar-lhe um biberão de LA na boca para ficar gordinha e com umas bochechas grandes. A minha filha continua a LM e tem 24 meses.
      O LA nem sempre engorda os bebés... o meu filho tomou LM+LA dos 3meses aos 4 meses, depois só LA até aos 2anos e meio e nada de passar dos P10/P25 tão característico nele. Portanto, essa base de LA é para a engorda é errada.
      Há mulheres que não gostam de amamentar. Pronto, há gente que vai pensar que isto é uma aberração mas é verdade. E qual é o mal de dizer isto em alto e bom som? Se o LM é o melhor para o bebé, isso não há duvidas (excepto em casos como o da Bia, em que lamento a situação) mas não sejamos extremistas nem apontemos o dedo a quem não dá mama por opção, ou por outros motivos.
      E eu, hoje, digo que amamentei durante 4 meses e não foi a coisa mais maravilhosa do mundo. Por vários motivos, deixei de dar mama aos 4 meses.

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      • Inserido Inicialmente por Clara Sophie Ver Mensagem
        Acho que aqui, ninguém é fundamentalista, Não?? até porque uma pessoa fundamentalista, nem dá oportunidade a um diálogo de premissas. E ainda há quem acredite que uma pessoa fundamentalista tem crenças irracionais. Pra mim em muitos posts tenho visto mt irracionalidade... q eu é q sei, eu é q tenho razão, bla bla Acho que não vi nada disso aqui. Achas??
        Não devemos estar a ler o mesmo tópico, então...
        Isto é de facto um tópico para mulheres que deixaram de amamentar, estão no direito de escreverem o que quiserem mas de facto há vários comentários que levam ao erro. Tal como mts post sobre amamentação levam a erros... afinal aqui ou no LM, nada passa de meras opiniões e experiências. Q valem o q valem. E sim, mesmo sendo um sub forum de LA, muitas mulheres caiem aqui, como todas nós caímos em tópicos que não tem nada haver connosco. o q?? Se não nos idenficamos existe um "botãozinho" q fecha a janela. esta agora...

        Respondendo ali a forista de cima, podes enquadrar-me no grupo das fundamentalistas, não tem problema nenhum. É curioso a maneira como juntas a vida dos nossos filhos ao termo fundamentalista. Eu amamento e porque? Porque é o melhor para os meus filhos e eles têm total direito a isso. E eu?? Não amamento pq não posso... E?? Não sou menos mãe q tu!1 Ou q qualquer outra mãe. Toda a Mãe (no verdadeiro sentido da palavra) quer o melhor pro seu filho!! Até aquelas q não têm LM pros filhos e não têm € para o LA. Se derem caldos de arroz ou de outro tipo de cereais, se é unicamente o q têm, não estão a fazer o melhor pelos seus filhos?? Os meus filhos ainda dormem comigo, porque sei que sentem o meu conforto. Os meus nunca dormiram... e pq?? Pq nem eu nem eles estavamos confortáveis. E sei de 2 casos de bebés q morreram por asfixia ao dormir com os pais. Sou tão ou mais piquinhas em relação a alimentação dos meus filhos do que amamentação. Acreditas que faço dois comeres diferentes para ambos? Têm diferença de 1 ano. Dormem os dois comigo porque assim sentem o meu conforto. No carro, rear facing os 2. Rotinas? Tudo seguida a risca, até hora para estudo têm, é exagerado mas no futuro não vai custar nada chegarem todos os dias a casa e estudarem 1 hora. Todas as tralhas que possas imaginar de segurança, eu tenho em casa, ate nas sanitas. Cada Um sabe de si!!

        Sabes a minha filha, sempre foi uma bebé de baixo peso e era muito mais fácil enfiar-lhe um biberão de LA na boca para ficar gordinha e com umas bochechas grandes. A minha filha continua a LM e tem 24 meses.

        Pareço ser exagerada ne? Se faço é porque quero dar o melhor aos meus filhos e era bem mais fácil não dar importância a certas coisas. Quem não quer o melhor pros seus filhos?? Por esse aspecto pra mtas mães tb é bem mais prático meter a mama de fora, dar aos filhos enquanto jogam PS ou estão no PC por ex... q andar a esterilizar biberãos e a ferver águas, etc etc

        Aqui as fundamentalistas preocupam se tanto na amamentação como outra coisa qualquer que envolva o crescimento saudável de uma criança.
        Eu enquanto mãe quero sentir que faço o melhor, que dou o melhor, porque os meus filhos têm direito a isso.

        Não sou mais que nenhuma de vocês mas sou a melhor mãe possível para os meus filhos. Nem Mais!!

        A amamentação é apenas quase o início do "bem" dos nossos filhos, não é o início porque o início é a gravidez e o parto. Tudo o resto vem a completar.


        Acho que em vez de se sentirem tão atacadas com as mulheres que amamentam e comentam aqui, vejam os comentários como uma aprendizagem e como uma ajuda. Algumas podem não querer mas também a quem possa querer aprender para num futuro próximo superar o que desta vez correu mal.
        Não poder dar de mamar não é um drama mas amamentar também não é e ler também não.
        Enfim... Cada um defende o seu ponto de vista.
        Tripla-Mamã

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        • Bom dia,

          Segui este tópico no início e agora voltei a ler algumas coisas. Não consigo entender qual é o problema de dar LA aos filhos.
          Tenho 2 filhos, a minha mais velha mamou até aos 11 meses, mas em exclusivo só até aos 4. Deixou de mamar porque um dia recusou a mama e nunca mais a quis. Este desmame foi péssimo para mim, como pensava que ela voltava a pegar, não tirava o leite e fiquei cheia de grânulos. O meu pequenino só mamou até aos 5, tive de ser operada a um tumor e resolvi desmamá-lo. Não sabia se era benigno e se teria de ter tratamentos a seguir. Correu tudo bem comigo, mas o meu pequenino já estava no LA e não voltou a mamar.

          Cada mãe tem uma história diferente, mas realmente não é drama nenhum não dar de mamar. Sabemos que o LM é melhor, mas o LA é uma 2ª opção estudada e analisada, não vamos fazer dramas.

          Infelizmente, ao longo da nossa vida não vamos fazer sempre a escolha mais saudável ou mais acertada para os nossos filhos, mas isso faz parte da vida, ninguém é perfeito, mesmo quem pensa que é.

          Já agora 2 comentários - não gostei de dar de mamar, dei por ser melhor para eles e mais prático e acho que a ligação mãe filho não tem nada a ver com isso e, sem querer criticar ninguém, não entendo a necessidade de criar hábitos de estudo aos 2 anos, parece-me estranho, até me dá arrepios e eu até sou fã das rotinas.

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          • Inserido Inicialmente por AlimG Ver Mensagem
            Bom dia,

            Segui este tópico no início e agora voltei a ler algumas coisas. Não consigo entender qual é o problema de dar LA aos filhos.
            Tenho 2 filhos, a minha mais velha mamou até aos 11 meses, mas em exclusivo só até aos 4. Deixou de mamar porque um dia recusou a mama e nunca mais a quis. Este desmame foi péssimo para mim, como pensava que ela voltava a pegar, não tirava o leite e fiquei cheia de grânulos. O meu pequenino só mamou até aos 5, tive de ser operada a um tumor e resolvi desmamá-lo. Não sabia se era benigno e se teria de ter tratamentos a seguir. Correu tudo bem comigo, mas o meu pequenino já estava no LA e não voltou a mamar.
            Cada mãe tem uma história diferente, mas realmente não é drama nenhum não dar de mamar. Sabemos que o LM é melhor, mas o LA é uma 2ª opção estudada e analisada, não vamos fazer dramas.
            Infelizmente, ao longo da nossa vida não vamos fazer sempre a escolha mais saudável ou mais acertada para os nossos filhos, mas isso faz parte da vida, ninguém é perfeito, mesmo quem pensa que é.
            Já agora 2 comentários - não gostei de dar de mamar, dei por ser melhor para eles e mais prático e acho que a ligação mãe filho não tem nada a ver com isso e, sem querer criticar ninguém, não entendo a necessidade de criar hábitos de estudo aos 2 anos, parece-me estranho, até me dá arrepios e eu até sou fã das rotinas.
            Idem.
            Eu diria que não é critica. As pessoas escrevem e sujeitam-se a opiniões.
            A Clara tem essa necessidade pois, pelo que li há uns tempos e pode corrigir-me se estiver errada, também foi ensinada assim. Formas de vida diferentes, apesar de nós, ou a maior parte de nós, não entender esse tipo de rotina.

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            • E concluindo o meu raciocinio que ontem não acabei.

              Os estudos da OMS sobre os efeitos a lonfgo prazo do aleitamento artificial dividem os "aleitados artificialmente" em dois grupos. Aqueles que foram aleitados artificialmente até 1980 e aqueles que foram aleitados artificialmente após 1980. Isto porque está provado que os leites anteriores a cerca de 1980 não passavam de leite de vaca em pó. Dar aquilo e dar leite de vaca era exactamente o mesmo. Os efeitos dessa alimentação ainda hoje são visiveis, as elevadas taxas de diabetes, colesterol e outros indicadores que agora não me lembro estão relacionados com este tipo de alimentação.

              Após 1980 os leites sofrem cada vez maiores modificações que permitem ser melhor tolerados e não terem tantos efeitos a longo ou pelo menos pensa-se que não terão tantos efeitos a longo prazo, já que os estudos devem continuar a ser realizados para se tentar perceber donde proveem as elevadas taxas de diabetes e afins.

              Sabes-se que uma criança aleitada com LM de modo prolongado está de facto mais protegida do que aquela que não o foi. Por isso o "mal" do aleitamento artificial está de facto na saúde do ser humano e apesar de toda a propaganda das industrias de produção de leites artificiais , eles não passam de isso mesmo , de leites artificiais que influenciam o metabolismo do ser humano.

              Para mim é claro que alguém pode até comer MCdonalds todos os dias, não engordar e não ter nenhum problema aparente mas isso não quer dizer que o seu estado de saúde provem da sua alimentação. Não quer dizer que os hamburgueres do mcdonalds são saúde. O mesmo acontece com o LA. Muitas crianças alimentadas a LA são saudáveis mas tal não está relacionado com o LA... E se muitas mulheres optam por dar LA por várias razões é lá com elas e com os problemas delas mas o LA não dá saúde.

              Problemas como os da Bia são muito raros e falta saber se existe de facto uma ligação ao LM, que continuará por não ser compreendida, porque a seu devido tempo não lhe fizeram as análises que deveriam ter feito. mas como eu referi como se metem todo o tipo de problemas "no mesmo saco" acaba-se por não se resolver nenhum.

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              • Pois... As expressões fundamentalismo são largamente usadas aqui e eu usei não para classificar como uma mãe escolhe educar os seus filhos, mas para classificar o nível de condescendência, hostilidade e evangelização com que se dirigem às mães que não amamentam, sem conhecerem minimamente a vida destas mulheres. Intervenho aqui porque de facto não concordo com muitos dos termos em que se dirigem a mães que usam LA.

                Não me sinto atacada por alguém amamentar 24 meses e eu amamentar 6, mas continuam aqui a repetir que as mães não amamentam por falta de conhecimentos, mesmo depois de ter deixado claro que no meu caso, as dificuldades da amamentação ultrapassei-as todas (desde as iniciais com mamilos que retrairam depois de poucos dias a amamentar, às da introduçao de bomba que deixavam os mamilos tão duros que o bebé passou a querer só biberon, desde às de introdução do biberon que inicialmente tinha uma tetina demasiado vazadora e que também fez o bebe querer so o biberon). Todas elas trouxeram alguns desafios normais de rejeição temporária do bebé que superei. Agora, têm de respeitar que cada uma de nós tem vidas diferentes que desconhecem. Também expressei que em termos de condições inerentes ao nosso trabalho, aí sim, é um super-desafio ultrapassar as dificuldades.
                Conheço quem tenha amamentado quase até aos 48 meses e sinceramente, que bom, mas grande coisa, porque trabalhando numa creche e tendo o filho ao lado todo esse tempo e tinham condições optimas para fazerem as mamadas durante horário de trabalho. Nunca tiveram de meter um biberon, usar uma bomba, etc. Portanto não vamos dizer que é uma ultra adaptação e esforço. Fizeram-no porque era muito mais fácil, muito mais fácil do que o adaptar o filho ao biberon, do que ir comprar pacotes de leite, etc. etc. Epá, têm essas condições, optimo, aproveitem!! Agora, não as acho é uma super-autoridade a pronunciar-se sobre as decisões das mães que mudam de local de trabalho de 3 em 3 meses, ou que trabalham por turnos, ou que trabalham em frente a uma máquina e não têm periodos de 20 minutos para tirar o leite, ou que estão no atendimento ao público umas 12 horas por dia, porque dessas, é o que há mais...

                Para uma mãe que não amamentou e que esteja com muita pena (muitas ficam deprimidas!), concordo inteiramente com o tema deste tópico.
                E volto a reforçar se não correu como esperavam, não é um drama, foquem a vossa energia em criar boas bases de alimentação para a criança.
                Bons hábitos e uma boa alimentação nos primeiros anos, têm benefício nutricional ao longo da vida, em crianças e em adultos, previnem a diabetes e a hipertensão e os acidentes cardiovasculares, reduzem o risco de alergias e torna as crianças e os adultos mais espertos.


                Inserido Inicialmente por Clara Sophie Ver Mensagem
                Acho que aqui, ninguém é fundamentalista, até porque uma pessoa fundamentalista, nem dá oportunidade a um diálogo de premissas. E ainda há quem acredite que uma pessoa fundamentalista tem crenças irracionais. Acho que não vi nada disso aqui.
                Isto é de facto um tópico para mulheres que deixaram de amamentar, estão no direito de escreverem o que quiserem mas de facto há vários comentários que levam ao erro. E sim, mesmo sendo um sub forum de LA, muitas mulheres caiem aqui, como todas nós caímos em tópicos que não tem nada haver connosco.

                Respondendo ali a forista de cima, podes enquadrar-me no grupo das fundamentalistas, não tem problema nenhum. É curioso a maneira como juntas a vida dos nossos filhos ao termo fundamentalista. Eu amamento e porque? Porque é o melhor para os meus filhos e eles têm total direito a isso. Os meus filhos ainda dormem comigo, porque sei que sentem o meu conforto. Sou tão ou mais piquinhas em relação a alimentação dos meus filhos do que amamentação. Acreditas que faço dois comeres diferentes para ambos? Têm diferença de 1 ano. Dormem os dois comigo porque assim sentem o meu conforto. No carro, rear facing os 2. Rotinas? Tudo seguida a risca, até hora para estudo têm, é exagerado mas no futuro não vai custar nada chegarem todos os dias a casa e estudarem 1 hora. Todas as tralhas que possas imaginar de segurança, eu tenho em casa, ate nas sanitas

                Sabes a minha filha, sempre foi uma bebé de baixo peso e era muito mais fácil enfiar-lhe um biberão de LA na boca para ficar gordinha e com umas bochechas grandes. A minha filha continua a LM e tem 24 meses.

                Pareço ser exagerada ne? Se faço é porque quero dar o melhor aos meus filhos e era bem mais fácil não dar importância a certas coisas.

                Aqui as fundamentalistas preocupam se tanto na amamentação como outra coisa qualquer que envolva o crescimento saudável de uma criança.
                Eu enquanto mãe quero sentir que faço o melhor, que dou o melhor, porque os meus filhos têm direito a isso.

                Não sou mais que nenhuma de vocês mas sou a melhor mãe possível para os meus filhos.

                A amamentação é apenas quase o início do "bem" dos nossos filhos, não é o início porque o início é a gravidez e o parto. Tudo o resto vem a completar


                Acho que em vez de se sentirem tão atacadas com as mulheres que amamentam e comentam aqui, vejam os comentários como uma aprendizagem e como uma ajuda. Algumas podem não querer mas também a quem possa querer aprender para num futuro próximo superar o que desta vez correu mal.
                Não poder dar de mamar não é um drama mas amamentar também não é e ler também não.
                Ultima edição por mncg77; 27-04-2011, 10:46.

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                • Inserido Inicialmente por Dulsa Ver Mensagem
                  E concluindo o meu raciocinio que ontem não acabei.

                  Os estudos da OMS sobre os efeitos a lonfgo prazo do aleitamento artificial dividem os "aleitados artificialmente" em dois grupos. Aqueles que foram aleitados artificialmente até 1980 e aqueles que foram aleitados artificialmente após 1980. Isto porque está provado que os leites anteriores a cerca de 1980 não passavam de leite de vaca em pó. Dar aquilo e dar leite de vaca era exactamente o mesmo. Os efeitos dessa alimentação ainda hoje são visiveis, as elevadas taxas de diabetes, colesterol e outros indicadores que agora não me lembro estão relacionados com este tipo de alimentação.
                  Após 1980 os leites sofrem cada vez maiores modificações que permitem ser melhor tolerados e não terem tantos efeitos a longo ou pelo menos pensa-se que não terão tantos efeitos a longo prazo, já que os estudos devem continuar a ser realizados para se tentar perceber donde proveem as elevadas taxas de diabetes e afins.

                  Sabes-se que uma criança aleitada com LM de modo prolongado está de facto mais protegida do que aquela que não o foi. Por isso o "mal" do aleitamento artificial está de facto na saúde do ser humano e apesar de toda a propaganda das industrias de produção de leites artificiais , eles não passam de isso mesmo , de leites artificiais que influenciam o metabolismo do ser humano.

                  Para mim é claro que alguém pode até comer MCdonalds todos os dias, não engordar e não ter nenhum problema aparente mas isso não quer dizer que o seu estado de saúde provem da sua alimentação. Não quer dizer que os hamburgueres do mcdonalds são saúde. O mesmo acontece com o LA. Muitas crianças alimentadas a LA são saudáveis mas tal não está relacionado com o LA... E se muitas mulheres optam por dar LA por várias razões é lá com elas e com os problemas delas mas o LA não dá saúde.

                  Problemas como os da Bia são muito raros e falta saber se existe de facto uma ligação ao LM, que continuará por não ser compreendida, porque a seu devido tempo não lhe fizeram as análises que deveriam ter feito. mas como eu referi como se metem todo o tipo de problemas "no mesmo saco" acaba-se por não se resolver nenhum.
                  Eu nasci em 1980 e fui alimentada nas primeiras horas de vida por uma parturiente ao lado da cama da minha Mãe, pois quem me pariu não tinha leite e estava quase a ir desta para melhor, já que fez cesariana de alto risco.
                  Após a vinda para casa, eu tinha fome. Tive a sorte de ter um amigo dos meus pais farmacêutico, que hoje é meu Padrinho de Baptismo, que me levava o LA. E cá ando. Saudável.
                  "O leite artificial não dá saúde..."... ai vida. E quê? Mata? Põe os putos todos doentes?
                  Olha, como disse atrás, o meu filho bebeu LA até aos 33 meses e graças a Deus contam-se pelos dedos das mãos as vezes que teve uma gastro, ou otites ou as "coisas do demo que o LA provoca".
                  Quem não recebe saúde, está doente. Ou não? É como a outra que dizia que estar vivo é o contrário de estar morto ( ou qq coisa assim).

                  Não é drama. Não façam filmes, e há que perceber o mal que fazem quando escrevem barbaridades e apontem dedos a quem não dá "saúde". Pelo amor de Deus.
                  Ultima edição por wish; 27-04-2011, 10:33.

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                  • Dulsa,

                    relativamente a isto não tenho absoluta certeza da relaçao entre LA e diabetes/colesterol.
                    Em particular, não tenho a certeza que o uso generalizado das papas que se dão nos primeiros anos de vida não tenham uma influência pior do que o uso do LA. Aliás foi o que me deixou mais perplexa em todo este ciclo, porque na gravidez fala-se na prevenção da diabetes, na amamentação fala-se da prevenção da diabetes e a seguir alguns (muitos) pediatras fazem a recomendação de dar papa. Aqui sim, fiquei abismada com o facto de depois de tantos cuidados e recomendações, estar no geral tudo pronto para vicia-los completamente na indústria.

                    Em especial as papas de determinadas marcas que são bombas apaladadas e cheias de açucar (hoje em dia algumas marcas têm algum cuidado, a Nutriben por exemplo). Mas na minha opinião deste modo iniciamos a alimentação da criança com uma coisa mais próxima das sobremesas e só depois tentamos fazer a transição para frutas e vegetais. Ao meu filho tomei a decisão de não dar papa. É optimo para bebés de baixo peso, etc., mas no caso do meu achei preferível não dar a papa. Se podia ter-me poupado imenso trabalho a fazer sopas todos os dias, podia. Se tive de lutar para o habituar, tive. Se tive de aprender a fazer sopas mais cedo do que precisaria, tive. Se tive de tolerar alguns olhares de lado, tive. etc. etc. Mas foi uma opção um pouco fora do generalizado (e com o consentimento/acompanhamento médico). Mas não acho que me dê grande moral ou condescendência sobre as opções das outras mães. Fiz as coisas como queria e como entendi serem melhores para o meu filho e ponto.

                    Inserido Inicialmente por Dulsa Ver Mensagem
                    E concluindo o meu raciocinio que ontem não acabei.
                    Os estudos da OMS sobre os efeitos a lonfgo prazo do aleitamento artificial dividem os "aleitados artificialmente" em dois grupos. Aqueles que foram aleitados artificialmente até 1980 e aqueles que foram aleitados artificialmente após 1980. Isto porque está provado que os leites anteriores a cerca de 1980 não passavam de leite de vaca em pó. Dar aquilo e dar leite de vaca era exactamente o mesmo. Os efeitos dessa alimentação ainda hoje são visiveis, as elevadas taxas de diabetes, colesterol e outros indicadores que agora não me lembro estão relacionados com este tipo de alimentação.
                    Ultima edição por mncg77; 27-04-2011, 10:51.

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                    • Inserido Inicialmente por mncg77 Ver Mensagem
                      Dulsa,

                      relativamente a isto não tenho absoluta certeza da relaçao entre LA e diabetes/colesterol.
                      Em particular, não tenho a certeza que o uso generalizado das papas que se dão nos primeiros anos de vida não tenham uma influência pior do que o uso do LA. Aliás foi o que me deixou mais perplexa em todo este ciclo, porque na gravidez fala-se na prevenção da diabetes, na amamentação fala-se da prevenção da diabetes e a seguir alguns (muitos) pediatras fazem a recomendação de dar papa. Aqui sim, fiquei abismada com o facto de depois de tantos cuidados e recomendações, estar no geral tudo pronto para vicia-los completamente na indústria.
                      Em relação aos beneficios da amamentação a longo prazo, li este longo texto: http://www.who.int/child_adolescent_.../en/index.html
                      e fiquei mais convencida. de facto eles comprovam uma relação entre o aleitamento artificial ou a amamentação pouco prolongada e determinados problemas (diabetes tipo b e um determinado tipo de colesterol). Por exemplo já não relacionam com a obesidade, pois se o adulto ou adolescente comer o que não deve não há leite que previna nada!
                      também é interessante ver que eles tentaram perceber de o LM funcionava tipo vacina ou não , isto é se uma bebé amamentado pouco tempo ficaria protegido contra a subida dos diabetes e colestorel como um que fosse amamentado dois anos.
                      Chegaram á conclusão que a "chave do sucesso" está na amamentação prolongada e perceberam isso porque mesmo bebés amamentados -- mas pouco tempo, sem fazerem pelos menos os 12 meses -- revelavam os mesmos problemas que os outros aleitados exclusivamente a LA.

                      E sim concordo contigo, há muito pouco cuidado em relação á alimentação em geral, infelizmente. Eu o que não sabia, aprendi à força, com dois alergicos ao leite e um aos ovos e ao leite.... O meu filho apesar de magro comeu muito poucas vezes papas, e as que comeu tentei que fossem biológicas. Há algumas boas, as da Holle (vendem-se no celeiro) e outras que se vendem em casas de produtos biológicos (sem açucares adicionados).
                      Mas depois isto é como tudo... se depois os deixarmos a andar a comerem bolos e afins com 6 e 7 anos, serve de muito termos tido tanto cuidado nos primeiros anos de vida.....

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                      • Não resisti...

                        Participei deste tópico logo no início e, não sei se tem a ver com o distanciamento em relação a estas temáticas (a minha filha já vai para fazer 4 anos) mas hoje sinto que as tomadas de posição, sejam elas quais forem, são formas de fundamentalismo sim.

                        Andamos obcecadas com isto do Ser Mãe e Fazer Tudo Bem. Obcecadas com teorias, com receitas, com formulas, com informações científicamente comprovadas, com regras, com rotinas. No fundo, só queremos nos sentir seguras de alguma maneira, no fundo assustadas que estamos com isto da maternidade desde que tomamos consciencia que temos um filho no ventre.

                        Temos medo das doenças que conhecemos e desconhecemos, das escolhas que fazemos, do que fazemos do futuro dos nossos filhos, da incerteza e imprevisibilidade da vida; tanto medo que precisamos de justificar tudo o que fazemos, escolhemos, decidimos. Justificamos para os outros e, sobretudo, para nós mesmas. Alguma coisa havemos de sentir que controlamos, mais não seja porque usamos determinada fórmula que as estatísticas e a ciência apoiam, defendem, tornam válida.

                        E depois se a ciencia e as estatísticas não apoiam alguma das escolhas que fazemos? Culpamos as circunstâncias, apelamos à singularidade da nossa situação particular (mas no fundo culpamos-nos a nós mesmas). E compensamos com outras escolhas obcecadas pela perfeição.

                        Xiiiiii, estou cada vez mais desligada de teorias nisto de ser mãe. Sei que o chocolate não é um alimento saudável mas a minha filha come, sei que deveria limitar as horas de televisão mas a minha filha gere isso muito bem e não intervenho, não tenho mais cuidados de segurança que com as janelas, os medicamentos e os detergentes, come sopa mas não abdico de cozinhar massa e douradinhos e fritar bifes e estrelar ovos e comprar refeições prontas sempre que dá jeito, não tem os doces limitados a dia nenhum nem regra para isso, grito com ela sempre que as pedagogias me falham, anda na rua e mexe em tudo e leva as mãos à boca e não ando de toalhitas dettol atrás dela, sei lá............ taaaaanta coisa que não faço by the book. Deus me livre!

                        Amamentei 2 meses. Deus me livre de viver a pensar nisso. Deus me livre de me tornar escrava dos meus medos. Ou pior, tornar a minha filha (ou futuros filhos) escrava dos MEUS medos.

                        Não sei se vai ter diabetes (obesidade será difícil porque a carga génetica jamais permitiria), se vai ter ostoporose, se vai desenvolver alergias, se vai ser boa aluna, se vai ser calma, se vai ser psicotica, se vai ser astrofísica, se vai ser empregada de limpeza, se vai ter muitos amigos, se vai ser feliz, se vai ter auto-estima, se vai ter cancro, se vai viver até aos 100 ou não passar dos 20...

                        Sei é que vai ter os medos DELA e que os meus a mim pertencem e continuarão a pertencer exclusivamente.

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                        • Não conheço o termo Diabetes tipo B e muito menos nenhum estudo que relacione o LA com o aumento do risco de vir a desenvolver uma diabetes, neste caso tipo 2 presumo.
                          Existe Diabetes tipo 1, tipo 2, gestacional e insípida. Estas são as mais frequentes.
                          A tipo 2 está fundamentalmente relacionada com a alimentação e o sedentarismo, mas isto não está relacionado com o facto de se dar LA ou não. Relaciona-se com a alimentação que todos nós fazemos quando esta se começa a diversificar.

                          Quanto a tudo o resto que já se disse por aqui... é cansativo e não me apetece mesmo continuar a bater no ceguinho.

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                          • Ó meu Deus...eu tenho de dizer isto....Mas ta tudo maluco ou quê??? Andaram nos fumos ou que raio???
                            Essa conversa do melhor para o meu filho...pahhh mas ha alguem aqui que acredita que o leite artificial é mau para os bebés???
                            É mau???? Opaaa sem ofenderem a minha inteligencia (que aviso ja que é alguma) expliquem-me por A+B que é mau pq?? Exactamente porquê???
                            Assim sem conversas de estimativas sobre doenças e probabilidades de demo!
                            Sim que aqui eu ainda so ouvi falar nas probabiliddaes das doenças quando afinal nao apareceu aqui ninguem cujo filho tenha ficado doente por beber LA...ja o contrario....

                            Clara pah...eu acredito que faças o melhor para os teus filhos mas olha na minha modesta opiniao dormir com os filhos é coisa que podes chamar tudo menos saudavel! E nao nao o fazes pelo conforto deles. Eu ate te dizia pq o fazes...pq eu tb o fiz por um par de meses, mas depois cai em mim e parei! Mas nao to digo pq tu sabes a resposta a isto e nao diz respeito a mais niguém.
                            Quanto à questao de rotinas rigidas com crianças de 1 e 2 anos que incluem horas de estudo....digo-te como profissional na área que é altamente contra-producente. Vai-lhes criar aversao à escola, vai fazer com que olhem a escola como uma tarefa ardua e penosa, vao aprender a querer ser perfeitos e a deprimirem-se perante os seus naturais falhanços( que todos temos).
                            Vao desmotivar quando lhes forem apresentadas coisas que eles ja sabem, vao ser vistos pelos coleguinhas como meninos diferentes, vao eles proprios sentir-se diferentes...e nao vai ser para melhor...
                            Deixa os teus filhos brincarem. Eles nao têm idade para rotinas rigidas.
                            Nao coloques expectativas,nem exijas deles as que exigiram possivelmente de ti.
                            Cada um de nós é um ser unico.
                            Espero que nao me leves a mal...mas como alguem que sabe o que este tipo de rotinas pode fazer a uma criança nao queria deixar de te dizer isto.
                            Ultima edição por evian; 27-04-2011, 14:03.
                            Veja o novo Blog de Culinária, o Manjar das Deusas

                            Presidente da associação de madrinhas da PipocaeCompanhia

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                            • EliGee.

                              Adorei ler-te...
                              Em toque de partilha apenas digo o seguinte. Aquilo que nos define como individuos e sociedade como um todo não são as escolhas que tomamos mas as escolhas que tomamos dentro do leque de opções que possuimos. Se uma pessoa dentro de 10 opções escolhe uma e outra dentro de 2 escolhe a mesma que aquela que tem 10, algo está a ser dito não sobre a escolha em si, mas sobre aquilo que define cada uma daquelas pessoas.
                              Talvez seja aborrecido dizer sempre o mesmo , mil e uma vezes, mas há sempre alguém que naquele momento em que nós o dissemos fez todo o sentido para ela.

                              As escolhas dentro da maternidade -- onde se inclui a amamentação -- são regidas pelas mesmas leis de todas as outras. Só escolhes verdadeiramente algo para o qual estás preparada e que queres verdadeiramente escolher. É claro que há dificuldades, obstáculos e restrições que podem terminar com essa opção mas a tua visão sobre a mesma será ao mesmo tempo positiva e por outro lado balizada pela experiencia que viveste.

                              No fundo, em relação á amamentação acho que ela não é uma opção para a maioria das mulheres, porque ela não está verdadeiramente incluida no leque de opções. E para isto contribui a história, a sociedade, a familia, os amigos, a informação no geral e depois todas as restrições que já foram -- e muito bem faladas aqui -- de quem trabalha com dificuldades acrescidas e tem que lutar contra a entidade empregadora, o cansaço, a desilusão e tudo mais.

                              E infelizmente quem opta por amamentar não fica livre de ouvir constantemente barbaridades de todo género e feitio que influenciam a amamentação em si, quando esta deve depender unicamente da vontade da mãe e do bebé.

                              Estes assuntos nunca são fáceis, entram na esfera do privado, das nossas opções como individuos, das nossas escolhas e decisões como mães. Não se pode esperar que existiam consensos. Agora as evidências cientificas -. que estão como sabemos em constante renovação também -- neste momento permitem ver o aleitamento materno como algo que devia ser promovido, pois é a resposta mais natural à alimentação dos pequenos seres humanos.
                              As restrições sociais e outras não podem justificar a não amamentação. Ou melhor elas justificam o fim do aleitamento mas não devem e não podem lançar a duvida sobre o beneficio desse mesmo tipo de aleitamento. Digo eu...

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                              • pois é isso mesmo eligee, na mouche ... escravos dos nossos medos ...

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