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Epidural: sim ou não??

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  • RE: Epidural: sim ou não??

    Mimocas (09-07-2009)Aconselham monitorização intermitente, mas com que frequência? Em minutos as coisas podem mudar.



    Podem ocorrer muitas alterações no ritmo cardiaco do bebe, muitas delas fisiológicas, reactivas ao próprio trabalho de parto e por consequência inofensivas. É por isso que não se parte para uma cesariana à primeira bradicardia ou taquicardia, ou outra oscilação qualquer. Essas arritmias tem que ser avaliadas durante algum tempo, ver a sua frequencia e duração e só depois avançar para uma cesariana.


    Agora perdi-me ... afinal é preciso tempo para avaliar as mudanças mas é em minutos que as coisas se complicam?



    Bjs
    [hr]Sara - Mãe, Doula, Educadora Perinatal, Conselheira em Aleitamento Materno pela OMS/UNICEF e directora da Baby Signs Portugal - ufa!

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    • RE: Epidural: sim ou não??

      Sara Doula (09-07-2009)
      Mimocas (09-07-2009)Aconselham monitorização intermitente, mas com que frequência? Em minutos as coisas podem mudar.



      Podem ocorrer muitas alterações no ritmo cardiaco do bebe, muitas delas fisiológicas, reactivas ao próprio trabalho de parto e por consequência inofensivas. É por isso que não se parte para uma cesariana à primeira bradicardia ou taquicardia, ou outra oscilação qualquer. Essas arritmias tem que ser avaliadas durante algum tempo, ver a sua frequencia e duração e só depois avançar para uma cesariana.


      Agora perdi-me ... afinal é preciso tempo para avaliar as mudanças mas é em minutos que as coisas se complicam?



      Bjs


      Ok, o português pode não estar correcto mas vou tentar explicar aquilo que penso.



      Não estando o bebé monitorizado quando se sabe que algo está a correr mal e desde à quanto tempo? Sim, em minutos ou segundos as coisas mudam e quando se volta a monitorizar como é que se avalia aquela arritmia que encontramos se não sabemos a sua frequência e duração?



      Estando o bebé monitorizado, permite-nos avaliar a evolução da arritmia e no contexto em que acontece e consequentemente agir em conformidade.



      Espero ter-me feito entender.


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      • RE: Epidural: sim ou não??

        Primeiro, parece-me inconcebível que um profissional de saúde não conheça as recomendações da OMS...



        Se calhar esta discussão toda faria algum sentido se falassemos todas baseadas nas mesmas informações, ou melhor... nas evidências ciêntificas... não?



        Um CTG contínuo poderá fazer algum sentido, quando a mãe não e pode mexer, não pode fazer naa para além de ficar ali à espera que alguém lhe venha "fazer" o parto...



        Se a mãe puder deambular, não estiver a levar com ocitocina, não estiver com fármacos a impedir a produção de endorfinas (bastante benéficas para o bebé) , provavelmente a probabilidade de um bebé entrar em sofrimento será muito menor... Não digo que não aconteça...



        Mas a mãe tb sente o bebé... e uma avaliação a cada 10 minutos... ou 20... e sempre que a mãe o desejar, parece-me suficiente num parto cujas intervenções são mínimas ou inexistentes...



        Quanto ao confiar mais nas pessoas que têm mais conhecimentos que nós... Tb concordo (embora ache sempre importante questionar)...Então porquê que os profissionais de saúde não seguem as recomendações da OMS? Serão os profissionais de saúde mais inteligentes, mais actualizados, mais competentes que a OMS!?!?!?



        O discurso parece-me incoerente... Se por um lado as mães têm que confiar (quase cegamente) nos profissionais de saúde, por ouo lado os profissionais, não seguem as recomendações da OMS... até porque muitos as desconhece!



        Bjs

        BABS

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        • RE: Epidural: sim ou não??

          BABS: faço tuas as minhas palavras, foi mesmo o que pensei, porque razão não estão os profissionais de saúde actualizados sobre as recomendações da OMS?



          Jocas
          Patrícia Paiva
          - Educadora Perinatal
          - Conselheira em Aleitamento Materno
          - Professora Ginástica para Bebés

          BLOG Perfeito, Perfeito é MAMAR AO PEITO! ; BLOG Amigo dos Bebés ; SITE Mamar ao Peito; Preparação para o Parto - Margem Sul

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          • RE: Epidural: sim ou não??

            BABS e APPM



            Peço desculpa por confessar a minha ignorância sobre as recomendações da OMS para a utilização do CTG.

            Desconhecia esta recomendação, como desconheço muitas outras. Como muitos médicos e enfermeiros desconhecem, como vocês também desconhecem, porque esclareça-se, a OMS não faz só recomendações sobre Saude Materna e Infantil.



            Nunca me ouviram dizer aqui que era especialista em Saude Materna e Infantil, pois não? As minhas intervenções são sempre baseadas nos meus outros conhecimentos (segundo vocês menos importantes) como anatomia e fisiologia humana.

            Compreendo a vossa obsessão, digamos assim, pela a OMS e as suas recomendações. Compreendo porque presumo que o vosso curso se baseia unicamente nelas. No entanto devemos ter uma mente aberta e pesquisar sobre outras vertentes da saúde e da comunidade cientifica. E outra coisa muito importante, para mim claro, seguir o nosso instinto.

            Por isso mesmo reafirmo que, apesar das recomendações da OMS, nunca abdicaria de um CTG contínuo.



            O meu discurso não é incoerente, é baseado em muita formação continua (efectuada por minha iniciativa e às minhas custas) e em 18 anos de experiência com as realidades médicas e de enfermagem. No nosso dia-a-dia hospitalar temos muitas vezes que improvisar, que contornar directrizes e recomendações porque todos os dias surgem imprevistos e o corpo humano todos os dias nos surpreende com as suas reacções.



            Já agora que gostam tanto de colocar aqui links sobre a OMS e suas recomendações, cá vai um que também achei interessante:




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            • RE: Epidural: sim ou não??

              Mimocas (25-06-2009)Acho que todas temos que estar preparadas para um parto com ou sem epidural, para cesariana ou para o uso de forceps, aquilo que seja.

              Quando vamos para o parto não podemos ir com ideias preconcebidas porque tudo pode acontecer.
              Honestamente, eu não consigo concordar plenamente com esta atitude. Usando a analogia da condução, tu não sais com duas horas de avanço para um percurso que te demora 20 minutos, "porque tudo pode acontecer" ... e não é por isso que se de facto acontecer alguma coisa vai ser um drama. Podes estar preparada para uma eventualidade (mais ou menos grave) e por isso tens uma declaração amigável no carro e seguro e tudo o mais, mas sais de casa a esperar que tudo corra bem, certo? Porque não há de ser a mesma coisa com o parto? No fundo, nós criamos um pouco a nossa realidade, não é? Se formos na expectativa que as coisas corram bem, é muito mais provável que as coisas corram bem. Eu acho que devemos ir para o parto com ideias pré-concebidas sim, de preferência positivas , porque isso não invalida a necessidade de procedimentos de urgência se eles realmente forem necessários. Como já aqui foi dito, se fores para o parto a pensar que se for necessário, poderás sempre recorrer à epidural, é mais provável que o faças. Se fores a pensar que vais conseguir fazê-lo sem e é isso que queres, terás maior probabilidade de conseguir passar sem ela. Por isso é tão importante que a grávida se decida, se informe e se questione antes do parto.

              [/quote]

              Olá Sara. Não concordo muito com o que dizes, eu acho que a mulher deve estar preparada para todo o tipo de partos. Na minha primeira gravidez queria ter um parto normal, ainda não tinha pensado se com ou sem epidural, contudo como tinha placenta prévia às 22 semanas soube que não poderia ser, o que fiquei um pouco triste, mas tive tempo para me convencer que não poderia ser. Se por acaso eu tivesse convencida que seria parto normal e na altura do parto evoluisse para cesariana, acho que acabaria por ficar frustada com o porquê de não ter conseguido o parto que tanto desejava. Por isso acho qeu devemos estar preparadas para qualquer eventualidade.

              Concordo contigo que devemos ir para o parto com pensamento positivo e pensando que vai correr tudo bem e que as dores de parto não vão ser assim tão terríveis, pois penso que quando estamo positivas e sem medo tudo corre melhor, seja no que for.
              1º ciclo - 31/03 a 20/05 * 2º ciclo - 20/05 a 23/07 * dufine - 3º ciclo - 24/07 a 18/09 * 4º ciclo - 19/09 a 5/02 * 5º ciclo 05/02 a 08/03 * 6º ciclo - 09/03 a 12/04 * Duphaston 7º 13/04 a 05/05 * 8º 06/05 a 01/06 * 9º 02/06 a 03/07
              Madrinha: Sisse ^ Afilhada: Cris_1609 O meu gráfico

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              • RE: Epidural: sim ou não??

                Mimocas...



                Se não confiar na OMS jamais poderei confiar nos profissionais de saúde!!!



                é simples...



                É importante questionar, tal como já referi milhentas vezes (é pela dúvida que avançamos... ou seja... é por questionarmos que evoluimos)

                Assim, e indo ao encontro do que falamos aqui, questionar a Epidural é muito mais do que achar que cada mulher tem direito a ter um parto sem dor...



                É perceber que risco vs beneficio existe na utilização desta tecnica!



                Bjs

                BABS

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                • RE: Epidural: sim ou não??

                  Mimocas: Gostava de saber a tua opinião sobre a seguinte questão. A utilização contínua do CTG justificar-se-á mais no caso de partos com epidural (e/ou induzidos) do que partos sem epidural? E pergunto-te isto tendo como base a minha experiência. Pois quando cheguei à maeternidade tive erca de 15 min. com CTG, após isso interrompeu-se a utilização do mesmo, a partir do momento em que a epidural foi administrada o CTG foi utilizado em contínuo. Curiosamente, no parto da água passou-se a mesma coisa, desde que fui para a banheira o CTG (desta vez portátil, não sei o nome técnico) foi utilizado- penso eu de forma contínua.

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                  • RE: Epidural: sim ou não??

                    BABS (08-07-2009)A questão do CTG é, para mim, exactamente o que escreveu a APPM (ou melhor, a Ana Esteves )







                    Com tanto falso alarme, podem ocorrer 2 situações completamente diferentes:



                    *Não ligam nenhuma (como aconteceu comigo) pois é habitual - e no meio de alguns... podem-se perder casos graves...



                    *Qualquer falha pode levar a uma cesariana - e no meio de muitas, podemos estar a fazer uma cesariana complementa desnecessária...



                    Bjs



                    BABS


                    Essa é a questão da lei das probabilidades... Segundo a OMS "nas gravidezes de baixo risco" não há necessidade de mts intervenções pq o ris´co de acontecer alguma coisa é muito baixo (o problema das probabilidades, é que nem q fosse 1 em 1000, se nos calha a nós esse 1, para nós passa a ser 100%, percebem agora o meu medo?)



                    É verdade que ainda n se sabe mt bem qual o limite e até q ponto se pode estar tranquilo com os ritmos cardíacos dos bebés, mas tb é mt difícil estar a fazer estudos do tipo caso-controlo, (tipo ora este bebé tem desacelerações mas vamos esperar pra ver no que dá, depois comparamos os resultados com aquele que se fez cesariana...e depois há tantos viés... por isso é q mts estudos têm de ser lidos com moderação - e digo isto tantos nos que dizem uma coisa como outra).

                    Mas mesmo assim, acho mais tranquilo saber q se o meu bebé estiver com algum problema, vão ser tomadas medidas para o tentar resolver rapidamente, mesmo que depois não seja nada (melhor!) e mesmo que até tenha sido uma cesariana desnecessária (o q tb é difícl de provar q foi, pq ela é feita para evitar problemas, logo, se o bebé nasce bem, ninguem consegue dizer q se se tivesse esperado teria sido melhor...)

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                    • RE: Epidural: sim ou não??

                      As recomendações da OMS são feitas com base na realidade de vários países, como já disse, neste assunto do parto, estão cada vez mais limitados pelo facto de quase n haver medicos obstetras em mts paises ditos desenvolvidos e tb como já disse, tb se baseiam em relação custo/benefício, por isso é q se salvaguardam "nas gravidezes de baixo risco..." o que quer dizer que o risco de haver uma complicação é mt baixo e que vale a pena tomar essas medidas em grande escala!

                      Mas cuidado com o que aqui é dito, o profissional de saúde não é obrigado, a seguir estas recomendações (o proprio nome diz que são apenas recomendações, não obrigações nem leis!) nem é menos bom profissional se não estiver por dentro de todas as recomendações que mts vezes mudam de tempos a tempos...

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                      • RE: Epidural: sim ou não??

                        BABS (09-07-2009)Mimocas...







                        Se não confiar na OMS jamais poderei confiar nos profissionais de saúde!!!







                        é simples...







                        É importante questionar, tal como já referi milhentas vezes (é pela dúvida que avançamos... ou seja... é por questionarmos que evoluimos)



                        Assim, e indo ao encontro do que falamos aqui, questionar a Epidural é muito mais do que achar que cada mulher tem direito a ter um parto sem dor...







                        É perceber que risco vs beneficio existe na utilização desta tecnica!







                        Bjs



                        BABS




                        O que a OMS diz reativamente a epidural é que várias vezes utilizada de forma inadequada. Ainda não me debrucei sobre o que isso quererá dizer, que é dada antes da altura ideal, muito perto do período expulsivo. dada em casos em que não haveria necessidade?!



                        Mais uma vez, ainda não ouvi/vi/li nenhuma associação pró-parto humanizado questionar esta observação da OMS



                        "C) Condutas utilizadas com insuficientes evidências que apoiem a sua clara recomendação e que devem ser utilizadas com precaução até a conclusão de novos estudos.



                        Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa. "(os TENS).











                        Cá está um link da OMS sobre a monItorização contínua/intermitente e outras formas de monitorização














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                        • RE: Epidural: sim ou não??

                          danigirl (09-07-2009)
                          BABS (08-07-2009)A questão do CTG é, para mim, exactamente o que escreveu a APPM (ou melhor, a Ana Esteves )



                          Com tanto falso alarme, podem ocorrer 2 situações completamente diferentes:





                          *Não ligam nenhuma (como aconteceu comigo) pois é habitual - e no meio de alguns... podem-se perder casos graves...

                          *Qualquer falha pode levar a uma cesariana - e no meio de muitas, podemos estar a fazer uma cesariana complementa desnecessária...



                          Bjs

                          BABS






                          Essa é a questão da lei das probabilidades... Segundo a OMS "nas gravidezes de baixo risco" não há necessidade de mts intervenções pq o ris´co de acontecer alguma coisa é muito baixo (o problema das probabilidades, é que nem q fosse 1 em 1000, se nos calha a nós esse 1, para nós passa a ser 100%, percebem agora o meu medo?)





                          É verdade que ainda n se sabe mt bem qual o limite e até q ponto se pode estar tranquilo com os ritmos cardíacos dos bebés, mas tb é mt difícil estar a fazer estudos do tipo caso-controlo, (tipo ora este bebé tem desacelerações mas vamos esperar pra ver no que dá, depois comparamos os resultados com aquele que se fez cesariana...e depois há tantos viés... por isso é q mts estudos têm de ser lidos com moderação - e digo isto tantos nos que dizem uma coisa como outra).



                          Mas mesmo assim, acho mais tranquilo saber q se o meu bebé estiver com algum problema, vão ser tomadas medidas para o tentar resolver rapidamente, mesmo que depois não seja nada (melhor!) e mesmo que até tenha sido uma cesariana desnecessária (o q tb é difícl de provar q foi, pq ela é feita para evitar problemas, logo, se o bebé nasce bem, ninguem consegue dizer q se se tivesse esperado teria sido melhor...)


                          Assim n ão estás a ir ao cerne da questão... mas afinal o que torna o CTG tão importante durante o TP?

                          Lógicamente que é uma boa ferramenta para certos casos, no se justifica que sejam todos assim...



                          A cesariana é uma cirurgia que pode efectivamente salvar a vida da mãe e do bebé... mas este argumento não serve de justificação para todas as mulheres fazerem cesariana... Percebes a comparação?



                          A utilização do CTG de forma contínua, tem mais desvantagens do que vantagens... A desvantagem é essencialmente impedir os movimentos livres da mãe... e a vantagem é ainda questionável...



                          É mais importante permitir à mãe deambular para que ela possa ajudar o bebé, não só a posicionar-se correctamente Através de rotações da anca, e outros movimentos, etc... do que ter o bebé monotorizado continuamente...



                          Por essa lógica, seria legitimo dizer a uma mãe para ficar em repouso absoluto com monotorização contínua durante toda a gravidez... não vá acontecer alguma coisa... Porque é possivel... mas felizmente pouco provavel...



                          Acho que é importante ir ao cerne da questão...

                          Porque usam as mulheres epidural!?

                          Porque preferem ter CTG continuo??



                          Bjs

                          BABS

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                          • RE: Epidural: sim ou não??

                            Caalex (09-07-2009)
                            BABS (09-07-2009)Mimocas...



                            Se não confiar na OMS jamais poderei confiar nos profissionais de saúde!!!

                            é simples...



                            É importante questionar, tal como já referi milhentas vezes (é pela dúvida que avançamos... ou seja... é por questionarmos que evoluimos)



                            Assim, e indo ao encontro do que falamos aqui, questionar a Epidural é muito mais do que achar que cada mulher tem direito a ter um parto sem dor...



                            É perceber que risco vs beneficio existe na utilização desta tecnica!



                            Bjs

                            BABS


                            O que a OMS diz relativamente a epidural é que várias vezes utilizada de forma inadequada. Ainda não me debrucei sobre o que isso quererá dizer, que é dada antes da altura ideal, muito perto do período expulsivo. dada em casos em que não haveria necessidade?!



                            Mais uma vez, ainda não ouvi/vi/li nenhuma associação pró-parto humanizado questionar esta observação da OMS



                            "C) Condutas utilizadas com insuficientes evidências que apoiem a sua clara recomendação e que devem ser utilizadas com precaução até a conclusão de novos estudos.



                            Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa. "(os TENS).



                            Cá está um link da OMS sobre a monItorização contínua/intermitente e outras formas de monitorização






                            O que eu interpreto é: Se não é para uma intervenção cirúrgica, se não é para uma mãe cuja mobilidade é condicionada por razões paralelas ao parto (não se consegue movimentar, ou por paralesia, ou outra razão qualquer), e eventualmente um outro caso ou outro, a epidural não é necessária... Isto é, havendo outras formas de alívio da dor, como deambular, massagens, etc, a epidural não deveria ser utilizada...

                            Podemos colocar aqui questão da mãe querer e ter direito a ela... mas não é disso que estou a falar!



                            Relativamente à questão que colocaste...



                            Continuo a concordar com a questão principal... Existem conhecimentos suficientes para garantir que determinada tecnica não prejudica de forma alguma o decurso normal do parto?



                            Se sim... Pois então podem ser utilizados...

                            Se não.. Não devem ser utilizados...



                            Depois existe a questão do tal risco vs beneficio...



                            Sabemos que uma cirurgia é prejudicial ao bebé... mas em caso de sofrimento fetal, esta mesma cirurgia pode salvar a vida da mae e do filho...



                            Agora... não podemos afirmar que a cesariana é a forma mais segura de se nascer, certo?



                            Bjs

                            BABS

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                            • RE: Epidural: sim ou não??

                              BABS (09-07-2009)

                              O que eu interpreto é: Se não é para uma intervenção cirúrgica, se não é para uma mãe cuja mobilidade é condicionada por razões paralelas ao parto (não se consegue movimentar, ou por paralesia, ou outra razão qualquer), e eventualmente um outro caso ou outro, a epidural não é necessária... Isto é, havendo outras formas de alívio da dor, como deambular, massagens, etc, a epidural não deveria ser utilizada...



                              Podemos colocar aqui questão da mãe querer e ter direito a ela... mas não é disso que estou a falar!


                              Relativamente à questão que colocaste...





                              Continuo a concordar com a questão principal... Existem conhecimentos suficientes para garantir que determinada tecnica não prejudica de forma alguma o decurso normal do parto?



                              Se sim... Pois então podem ser utilizados...



                              Se não.. Não devem ser utilizados...



                              Depois existe a questão do tal risco vs beneficio...





                              Sabemos que uma cirurgia é prejudicial ao bebé... mas em caso de sofrimento fetal, esta mesma cirurgia pode salvar a vida da mae e do filho...



                              Agora... não podemos afirmar que a cesariana é a forma mais segura de se nascer, certo?



                              Bjs



                              BABS






                              Relativamente ao bold, não podes relegar para segundo plano aquilo que a mãe quer. Conheço muito bem quem com todos os meios de controlo da dor alternativos à sua disposição não os quisesse sequer experimentar, como conheço quem tenha experimentado vários e a dada altura do trabalho de parto tenha requisitado a epidural. São pessoas conscientes e informadas.



                              Nem todas têm o projecto de ter um parto 100% fissiológico, submetá-las a um parto que não desejam seria forçá-las e acabaria por prejudicar o trabalho do parto e o bebé.

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                              • RE: Epidural: sim ou não??

                                Caalex (09-07-2009)
                                BABS (09-07-2009)



                                O que eu interpreto é: Se não é para uma intervenção cirúrgica, se não é para uma mãe cuja mobilidade é condicionada por razões paralelas ao parto (não se consegue movimentar, ou por paralesia, ou outra razão qualquer), e eventualmente um outro caso ou outro, a epidural não é necessária... Isto é, havendo outras formas de alívio da dor, como deambular, massagens, etc, a epidural não deveria ser utilizada...



                                Podemos colocar aqui questão da mãe querer e ter direito a ela... mas não é disso que estou a falar!




                                Relativamente à questão que colocaste...



                                Continuo a concordar com a questão principal... Existem conhecimentos suficientes para garantir que determinada tecnica não prejudica de forma alguma o decurso normal do parto?



                                Se sim... Pois então podem ser utilizados...

                                Se não.. Não devem ser utilizados...



                                Depois existe a questão do tal risco vs beneficio...



                                Sabemos que uma cirurgia é prejudicial ao bebé... mas em caso de sofrimento fetal, esta mesma cirurgia pode salvar a vida da mae e do filho...







                                Agora... não podemos afirmar que a cesariana é a forma mais segura de se nascer, certo?



                                Bjs

                                BABS


                                Relativamente ao bold, não podes relegar para segundo plano aquilo que a mãe quer. Conheço muito bem quem com todos os meios de controlo da dor alternativos à sua disposição não os quisesse sequer experimentar, como conheço quem tenha experimentado vários e a dada altura do trabalho de parto tenha requisitado a epidural. São pessoas conscientes e informadas.



                                Nem todas têm o projecto de ter um parto 100% fissiológico, submetá-las a um parto que não desejam seria forçá-las e acabaria por prejudicar o trabalho do parto e o bebé.


                                Esta foi a interpretação que fiz da recomendação da OMS (relativamente ao "quando é que é necessária")

                                Não estou a atirar para 2º plano a opção da mãe, simplesmente não estou a falar disso... entendes?



                                Eu não tive um parto fisiológico...



                                Indução às 39 semanas e 4 dias (pre-eclampsia), recurso a oxitocina e epidural...

                                Se eu HOJE, mesmo sabendo o que sei, tivesse EXACTAMENTE as mesmas condições que tive há 18 meses atrás (CTG ntinuo, Oxitocina a bombar, sem poder deambular,tc) eu teria novamente OPTADO pela epidural...

                                Entendes?



                                Acho que o cerneda questão é: Porque escolhem as mulheres a epidural?



                                No meu caso: Porque não me deram alternativas de alivio de dores... Porque tive a levar com oxitocina sintetica, com contracções a cada 5 minutos, com uma dor de cabeça de fazer explodir (por causa da tensão altissíma), poque não me deixaram andar e recorrer a outras formas de alivio de deconfortos, etc...

                                Sim... Levei epidural, e sabe Deus o que a desejei...



                                Hoje, sabendo o que sei, dou graças a deus por só ter feito efeito durante 45 minutos, não pedi reforço e estive desde os 4 cm de dilatação sem epidural (só fiz 1 cm de dilatação enquano tive com a epidural) pois estive plena das minhas forças para periodo expulsivo...



                                O que quero dizer com isto, é que mais importante que a liberdade de optar pela epidural é a liberdade de ter alternativas a esta técnica!

                                Esta é a verdadeira luta da humanização do parto... Pelo menos a minha luta...



                                Bjs

                                BABS

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