+++ Confessionáriorio Off Topic +++

[spal]

Isso já comecei a fazer há bastantes meses. Irrita-me pensar na quantidade de cv's que enviei sem sequer ser chamada à entrevista. De qualquer das formas, eu estou crente que isso acontecia por ainda estar a trabalhar (e tendo em conta a quantidade de desempregados que existem...). Aparentemente, isso vai mudar. Quem sabe se agora pelo menos me dão a oportunidade de ser entrevistada?

Houve uma altura em que aproveitei o fim de um contrato para procurar algo melhor. Uns meses valentes comecei a mandar curriculos, raramente me chamaram para alguma coisa e quando o fizeram foi um ano depois.

[pateta]

Se há coisa que me irrita é calling rings. Eu não tenho nem nunca tive, acho que dá mau aspecto e que é vulgar. Há-de ser lindo alguém a ligar a um possível empregado e levar com essa, com as Rihannas desta vida e as Gagas.

Também não gosto. A mãe de uma amiguinha da piolha tem um do Mika "relax", e cada vez que tenho que ligar à mulher é um desatino, aparece-me logo o esganiçado "relax, taiquiriiiiiiizé"...

[pateta]

Confesso que vou estou a 2 passinhos de ficar desempregada. Já sabia que isto estava mau, com os clientes a não pagarem e o guito ser à justa para despesas, mas custa sempre pensar que vou juntar-me ao lote de desempregados. *suspiro*

Como eu te entendo... *suspiro também*

[pateta]

Isto hoje está a ser produtivo em matéria de bréjisses!
Outra hoje:
Liga-me um cliente: (aqui é comum aparecerem clientes com nomes africanos ou árabes e outros assim estranhos)
Cliente: Tou o meu nome é *%"?=*º?# e estou a falar da empresa #$*=%&#"$%&...
Eu: desculpe não percebi o seu nome, importa-se de repetir? ( o homem estava a falar todo arrastado parecia estar com uma granda tôca já de manhã)
Cliente: *%"?=*º?# da empresa #$*=%&#"$%&
Eu (já desesperada): peço desculpa novamente mas o sr tem um nome tão pouco comum e eu continuo sem perceber, não se importa de soletrar?
Cliente: então aponte
(e eu toda afoita já com a caneta em riste)
Cliente a soletrar: A N T O N I O JO S E
Eu: -.-

[spal]

Isto hoje está a ser produtivo em matéria de bréjisses!
Outra hoje:
Liga-me um cliente: (aqui é comum aparecerem clientes com nomes africanos ou árabes e outros assim estranhos)
Cliente: Tou o meu nome é *%"?=*º?# e estou a falar da empresa #$*=%&#"$%&...
Eu: desculpe não percebi o seu nome, importa-se de repetir? ( o homem estava a falar todo arrastado parecia estar com uma granda tôca já de manhã)
Cliente: *%"?=*º?# da empresa #$*=%&#"$%&
Eu (já desesperada): peço desculpa novamente mas o sr tem um nome tão pouco comum e eu continuo sem perceber, não se importa de soletrar?
Cliente: então aponte
(e eu toda afoita já com a caneta em riste)
Cliente a soletrar: A N T O N I O JO S E
Eu: -.-

LOL LOL LOL LOL
Quase que dei um design novo em tons de castanho ao PC.

[pateta]

LOL! Para o ano vai ser mais lixado endrominá-la outra vez... :sneaky:

... e foi correspondida!
Lá vinha ela ontem também com um postal desse amigo especial!
Tou tão tramada!

[Ritazza]

Bem, não quero ser desmancha-prazeres mas o facto de haver produção pode não ser assim tão relevante... Conheço pelo menos uma empresa que, estando carregada de encomendas e trabalho, está numa situação aflitiva. Basta os clientes estarem sem guita e vai tudo por água abaixo. Neste caso, a empresa trabalha com o Estado como cliente maioritário e o Estado deve-lhe milhões... Não há Santo que aguente estas coisas...

Para ser franca, também me parece que, pelo Norte, a coisa está mais negra que em Lisboa... Não imaginam a quantidade de desgraças diárias que vou sabendo entre colegas, conhecidos, amigos de conhecidos e familiares. Um horror.

Também acho.
Conheço várias pessoa que trocaram de emprego agora, aqui em Lx.
E várias também arranjaram trabalho.

Neste caso é importante ter cv´s apelativos, simples e claros. Se não, é um entre centenas.

[pateta]

Também acho.
Conheço várias pessoa que trocaram de emprego agora, aqui em Lx.
E várias também arranjaram trabalho.

Neste caso é importante ter cv´s apelativos, simples e claros. Se não, é um entre centenas.

O problema continua a ser aquele pessoal que fica com uma mão à frente e outra atrás, com aquela idade estúpida que se é muito velho para certos trabalhos ou se é muito novo para calçar as pantufas em casa. E que esteve naquela empresa 20 e tal anos sem quaisquer outras experiências... esses curriculos são apelativos??

[Ritazza]

O problema continua a ser aquele pessoal que fica com uma mão à frente e outra atrás, com aquela idade estúpida que se é muito velho para certos trabalhos ou se é muito novo para calçar as pantufas em casa. E que esteve naquela empresa 20 e tal anos sem quaisquer outras experiências... esses curriculos são apelativos??

Eu dou formação numa empresa que contrata pessoas com 40, 45, 50 anos.

[pateta]

Eu dou formação numa empresa que contrata pessoas com 40, 45, 50 anos.

Isso são boas noticias!

[Sugarpops]

Também acho.
Conheço várias pessoa que trocaram de emprego agora, aqui em Lx.
E várias também arranjaram trabalho.

Neste caso é importante ter cv´s apelativos, simples e claros. Se não, é um entre centenas.

Já ponderei uma mudança para aí. A fábrica onde o marido trabalha tem uma filial em Palmela. Mas, para ser franca, a melhor solução no nosso caso seria mesmo sair do país. Só se me sair um euromilhões profissional é que a coisa vai melhorar para atingir os meus objectivos. Não sei, é uma fase estranha, com muitas indefinições de muitas partes.

[AnaGL]

A coisa está mesmo a ficar preta. Muitas das empresas têm trabalho, mas depois os clientes não pagam, como hão-de os patrões tem dinheiro para pagar a funcionários? É triste mas é a realidade de muitas empresas. Conheço muitas assim, principalmente de obras. As pessoas contratam, a empresa faz o trabalho, chega ao último dia e pedem desculpa mas não têm dinheiro, e prometem que vão pagando. Ora, uma pessoa levanta-se de manhã para trabalhar de borla para os outros, aliás, pagar para trabalhar... Há salários de empregados para pagar, há a família do patrão para sustentar. Isto é uma tristeza. Cada vez mais me mentalizo que o problema desde país é a mentalidade das pessoas.

Conheço tanta mas tanta gente a passar mal... mas acredito que quando se fecha uma porta, abrem-se muitas janelas. É preciso é querer.

[Sugarpops]

... e foi correspondida!
Lá vinha ela ontem também com um postal desse amigo especial!
Tou tão tramada!

não me espanta que ela tenha sido correspondida. Tivesses feito uma cahopa feia! :P Fizeste uma miúda gira, agora já sabes... Tens de lidar com a fila de pretendentes à porta! XD

[Licas]

não me espanta que ela tenha sido correspondida. Tivesses feito uma cahopa feia! :P Fizeste uma miúda gira, agora já sabes... Tens de lidar com a fila de pretendentes à porta! XD

E ela ainda não conhece o meu R. hahahahah

[Sugarpops]

A coisa está mesmo a ficar preta. Muitas das empresas têm trabalho, mas depois os clientes não pagam, como hão-de os patrões tem dinheiro para pagar a funcionários? É triste mas é a realidade de muitas empresas. Conheço muitas assim, principalmente de obras. As pessoas contratam, a empresa faz o trabalho, chega ao último dia e pedem desculpa mas não têm dinheiro, e prometem que vão pagando. Ora, uma pessoa levanta-se de manhã para trabalhar de borla para os outros, aliás, pagar para trabalhar... Há salários de empregados para pagar, há a família do patrão para sustentar. Isto é uma tristeza. Cada vez mais me mentalizo que o problema desde país é a mentalidade das pessoas.

Conheço tanta mas tanta gente a passar mal... mas acredito que quando se fecha uma porta, abrem-se muitas janelas. É preciso é querer.

Yep, é mesmo isso. E depois, a verdade é que a área de advocacia é ingrata. Nós discriminámos os valores que são cobrados dos valores com despesas judiciais (e que não são lucro nosso, como é óbvio). De qualquer das maneiras, o Cliente não vê 250,00€ de honorários (valor já com IVA por isso o guito nem sequer vem todo para nós) e 25,50€ de taxa de justiça (são os valores aproximados que cobramos na útima injunção que colocamos). O cliente vê 275,50€. Se não houver pagamento voluntário ou se houver oposição deduzida, são mais custos: acertos nas taxas de justiça (que, até agora, têm sido todos acima dos 120,00€) ou com solicitador de execução (é pago em fases e a fase 1 costuma ser superior a 180,00€). Agora expliquem-me como é que uma empresa aflita, com várias dívidas de clientes, pode cobrar o que lhe é devido? E claro, temos o efeito "reacção em cadeia": como é que podemos nós cobrar os nossos serviços, sabendo que o cliente não vai poder pagar?

Já nem quero falar em casos de Direito Fiscal que são, geralmente, muuuuito complexos, implicam um trabalhão gigantesco e a maioria são de contribuintes que já estão aflitos por natureza. Como é que podemos praticar a nossa tabela média de preços (+/- 1.500,00€ + IVA por uma impugnação, dependendo do valor da acção) quando sabemos que o cliente está teso como um carapau e ainda vai ter de pagar a taxa de justiça, que são autênticos assaltos (a maioria dos n/processos tem pago 550,80€ mas temos alguns processos maiores que a taxa de justiça vai para mais de 1.000,00€!).

Se juntarem a isto as obrigações fiscais de pagamentos de IVA, mais segurança social, empresas de higiene e segurança no trabalho, informática, contabilidade, ordenados de funcionários, material de escritório, luz, renda (neste caso leasing) and soion, não me fica difícil perceber porque é que os bosses não me podem manter por cá.

Como dizem os sinhores metalizados: "sad but true".