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Oh malta emigrada
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Inserido Inicialmente por rufer Ver MensagemMicaela, idealmente as condições para aprender uma língua são as da imersão linguística. No entanto, em Portugal ainda estamos muito longe desse conceito na escola pública. Contudo, ao contrário do que imaginas as crianças a partir dos 5/6 anos aprendem, efectivamente, muito e traz-lhes um beneficio enorme ao longo da sua vida pessoal, académica e, futuramente, profissional. Eu tenho essa experiência porque sou professora de Inglês na primária e posso-te garantir que os meus meninos sabem muita coisa. E mais do que falavam aqui, cores, números, temas básicos. É claro que no 1º e 2º ano começa-se por esse tipo de temas até porque no fundo também é o que eles aprendem no Estudo do Meio, Matemática e por aí fora mas no 3º e especialmente no 4º eu ensino coisas como as capitais dos principais países da Europa, os 5 sentidos, analisar um gráfico, ou seja, quem faz um trabalho fundamentado, usa da articulação curricular para ensinar Inglês para que essa aprendizagem seja contextualizada. No fundo, uma espécie de CLIL, tão usado em países do Norte da Europa, por exemplo.
O maior obstáculo para que isto seja mais eficaz, neste momento, é a não obrigatoriedade do Inglês no 1º ciclo porque leva a discrepâncias absurdas no 5º ano e porque devido a essa não obrigatoriedade o programa curricular do 2º ciclo não é revisto!
Sabes porque estamos longe disso? Porque na teoria há condições mas na prática um professor tem muitas dificuldades me fazer isto quando na mesma turma há alunos com imensas dificuldades, outros que já percebem muito bem, têm uma data de gramática para dar, pouco tempo...2 filhotes lindos
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Inserido Inicialmente por AlimG Ver MensagemEu acho que os programas de Português mudaram para melhor. Eu também acabei o 12º em 97, mas, neste forum só 2 ou 3 pessoas é que se devem lembrar, era da área A (não tinhamos Portugês no 12º) e só dei os Maias, as viagens na minha terra, os Lusiadas, o Auto da barca do Inferno, alguns poemas de Camões e depois aquelas coisas das cantigas de amigo e mal-dizer. Quanto a mim era insuficiente, hoje, quem faz uma área equivalente à minha dá Fernando Pessoa, Saramago, Cesário Verde, entre outros. Espero que aproveitem.2 filhotes lindos
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Micaela, estava a olhar para a tua resposta e a pensar 'ela deve-se ter enganado, não é possível ter acabado o 12º em 97 e já ter tido isto tudo'. A seguir pensei melhor e afinal eu é que me enganei... Em 97 acabei o curso... o 12º acabei em 92. Sou mesmo antiga. Eu ainda fiz PGA e sou do tempo em que tinhamos um 12º ano de férias, só com 3 disciplinas.
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Inserido Inicialmente por AlimG Ver MensagemMicaela, estava a olhar para a tua resposta e a pensar 'ela deve-se ter enganado, não é possível ter acabado o 12º em 97 e já ter tido isto tudo'. A seguir pensei melhor e afinal eu é que me enganei... Em 97 acabei o curso... o 12º acabei em 92. Sou mesmo antiga. Eu ainda fiz PGA e sou do tempo em que tinhamos um 12º ano de férias, só com 3 disciplinas.
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Inserido Inicialmente por AlimG Ver MensagemMicaela, estava a olhar para a tua resposta e a pensar 'ela deve-se ter enganado, não é possível ter acabado o 12º em 97 e já ter tido isto tudo'. A seguir pensei melhor e afinal eu é que me enganei... Em 97 acabei o curso... o 12º acabei em 92. Sou mesmo antiga. Eu ainda fiz PGA e sou do tempo em que tinhamos um 12º ano de férias, só com 3 disciplinas.2 filhotes lindos
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Inserido Inicialmente por micaela24 Ver MensagemDevo ter sido das primeiras a ter este sistema. Não sei... mas era horrível. De tal forma que com os exames finais consegui a proeza de ter 12,5 a Filosofia e 12 a História, sendo a minha média habitual muito superior. Era mesmo muita informação. Mesmo a Latim, no 12º já traduzíamos Virgílio, coisa que o meu marido depois deu na faculdade, já no nível mais alto. É ridículo. A Matemática lembro-me de ouvir vários professores de secundário queixarem-se de que se dá matéria que noutros países é dada no ensino superior. Ou seja, dava-se imensa matéria e ainda por cima difícil. Agora sei que a PortuguÊs dão gramática. Eu nunca me lembro de dar gramática no secundário. No meu tempo faltava essa base de apoio. Ao mesmo tempo, os nossos testes de Português eram unicamente um texto para fazer o comentário. Não tínhamos perguntas nem nada, era fazer uma dissertação sobre o texto dado. Agora fazem testes de cruzinhas... quer-me parecer que há uma grande confusão no ensino e não se conseguem decidir sobre uma maneira eficaz e equilibrada de dar as coisas.
Já no Português B, era só gramática e a malta de ciências não percebia nada de livros...
Acho que deveria existir um meio termo.
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Inserido Inicialmente por IN_AND_OUT Ver MensagemQueixo-me do mesmo. Eu tinha o chamado Português A, onde basicamente o nome deveria ser "literatura portuguesa". Era só isso que dávamos e não passávamos dali.
Já no Português B, era só gramática e a malta de ciências não percebia nada de livros...
Acho que deveria existir um meio termo.
E muitos dos livros que falaram eu dei, dei Fernando Pessoa, Auto da Barca do Inferno, Auto da India, Maias, Lusiadas, Sermão de S. António, Aparição.. Acabei o secundário em 2003.
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Inserido Inicialmente por Surfie Ver MensagemIn, sou de Ciências, com o Português B e era aluna de 19, tive inclusivé 19 no Exame Nacional a Português (a minha melhor nota) portanto não é bem assim como dizes, conheço muita gente com boas notas a Português mesmo na área de Ciências.
E muitos dos livros que falaram eu dei, dei Fernando Pessoa, Auto da Barca do Inferno, Auto da India, Maias, Lusiadas, Sermão de S. António, Aparição.. Acabei o secundário em 2003.2 filhotes lindos
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Desculpem se vou repetir a pergunta mas não consegui ler o tópico todo, quando inscrevem as crianças na escola primária (nos países que falaram, bélgica, holanda, arábia, suiça, etc) inscrevem em alguma escola com português/inglês ou as escolas tipicamente ensinam as disciplinas só na lingua do país e depois as crianças têm um extra fora do curriculo para se adaptarem à linguagem?
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Bem, eu disse que acabei o secundário em 2004 mas não, afinal foi em 2007. Apanhei foi a reforma do ensino de 2004 e o Português B passou a ser comum a todas as áreas, só quem era de Línguas e Literaturas (o meu caso) é que tinha, além desse Português B, a disciplina específica de Literatura Portuguesa.
Demos muito mais obras que o pessoal de Ciências, Economia, etc, mas tivemos épocas em que as matérias coincidiram, como foi o caso dos Maias, e as professoras tiveram de combinar para a turma de Línguas não dar a mesma matéria duas vezes...
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Inserido Inicialmente por miosotis Ver MensagemEu também fiz PGA e o ano propedêutico com as 3 disciplinas.Cris
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Inserido Inicialmente por Surfie Ver MensagemIn, sou de Ciências, com o Português B e era aluna de 19, tive inclusivé 19 no Exame Nacional a Português (a minha melhor nota) portanto não é bem assim como dizes, conheço muita gente com boas notas a Português mesmo na área de Ciências.
E muitos dos livros que falaram eu dei, dei Fernando Pessoa, Auto da Barca do Inferno, Auto da India, Maias, Lusiadas, Sermão de S. António, Aparição.. Acabei o secundário em 2003.
Eu disse que a diferença entre o português A e B é abismal, coisa que sou contra. Um têm livros a mais e outro gramática a mais... Deveria ser um meio termo para que todos possam perceber de tudo.
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Inserido Inicialmente por micaela24 Ver MensagemMas davam muito menos livros. O meu irmão era de ciências e deu os principais livros que eu dei, mas deu muito menos do resto da matéria. E ele tinha perguntas nos testes, eu só tinha os comentários de texto, o que dificulta muito a análise do texto. Tinhamos de olhar para o texto e ver tudo o que era preciso dizer sobre ele, sem quaisquer orientações.
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Inserido Inicialmente por Cris75 Ver MensagemMio, julgo que a PGA acabou no ano anterior à minha primeira candidatura à univ. Eu concorri em 1993 (não entrei) e só fiz prova de aferição + 2 provas específicas de acesso.
EDIT: a minha PGA foi a da célebre pergunta do 'prolixo'.Ultima edição por miosotis; 25-11-2011, 17:28.
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