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Uma Peste de Nome Gabriel

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  • Uma Peste de Nome Gabriel

    Olá a todas as participantes destas magnificas crónicas que tanto me ajudam nos maus momentos.

    O meu Gabriel já tem dois anos. E de pensar que não queria ter filhos porque o medo era muito e não gostava de sofrer, mas agradeço a Deus porque agora é uma companhia para mim, é muito giro, mas tenho passado maus momentos e chego a pensar se serei uma boa mãe porque faço-lhe as vontades todas e isso não é o melhor, mas é que ele tem um jeitinho para pedir que não dá para recusar.

    Quando o Gabriel nasceu eu não conseguia ficar sozinha com ele, pois não tinha experiência e ainda por cima ele não fazia as necessidades sozinho e eu não tinha coragem de provocar. Durante quatro meses a minhã mãe teve que ficar comigo. Cada vez que ela dizia que se ia embora (pois ela mora noutra ilha) só conseguia chorar e ela acabava por ficar, por ter pena de mim. Como o Gabriel não conseguia fazer cócó, dava-lhe muitas dores e chorava muito, era horrível.

    Depois começou a comer sopa e começou a melhorar. Aos quatro meses a minha mãe lá se foi embora e eu só queria era chorar, levou alguns dias até me habituar, ainda por cima tive que ir trabalhar e como não tinha com quem o deixar e não havia lugar na creche todos os dias o levava para o trabalho e era muito difícil, pois fazia muito pouco. Aproveitava para trabalhar só quando ele dormia.

    Começou a fase de nascimento dos dentes e mais uma vez foi complicado porque dava-lhe falta de ar e tinha que ir fazer vapores quase todos os dias ao hospital. Lá faltava ao trabalho vários dias para ficar com ele em casa, tenho faltado muitas vezes ao serviço, ainda hoje com dois anos lhe dá falta de ar, mas não tão forte, felizmente ele tem passado um mau bocado. Aos sete meses lá foi para a creche e todos os dias de manhã chora quando chega lá.

    Não sei se é por estar na escola está muito mau, só faz o que quer, faz muitas maldades, dá-lhe muitas birras, não sei o que se passa, mas sinto-me cansada pois não gosto de lhe bater, mas ele está sempre insuportável, quando quer é muito mimoso, mas dura muito pouco tempo.

    Mesmo assim amo o meu filho e espero que seja só mais uma fase de tantas que ele já passou. A vida tem sido injusta para ele, mas há piores e tenho que dar Graças a Deus por ele estar vivo e ser a minha companhia, pois o pai está sempre ausente e quando quer é muito bom.

    Queria desejar as maiores felicidades a todas as mães e que tenham paciência com os seus filhos pois eles são o melhor que a vida tem.

    Às vezes é preciso desabafar e com algumas crónicas aprendi muito e quero agradecer e desejar sorte para todas as mães.



    A minha peste de nome Gabriel.
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