RE: Tertúlia das Cerejas
Caalex,
Quando li o teu primeiro post, decidi responder em último, por não saber que palavras usar... Quando vi que a Eligee te respondeu, facilitou-me a minha interpretação, mas por outro lado!!
Como te compreendo!!
Porque não tentas fazer a "introspecção" que a Giselito aqui lançou: o que mudava nele, o que gosto/não gosto nele, etc? Aí poderias eventualmente "descortinar" onde estás a mudar...
E será que estás mesmo a mudar? Não serás aquilo a que chamo uma "eterna insatisfeita"? (eu sei que sou) Falta-nos sempre qualquer coisa? Neste momento, faz-te falta o o estar apaixonada (entre outras coisas), mas, em contrapartida, terás outras coisas. Eu, por exemplo, faz-me falta a ajuda em casa, mas tenho estabilidade financeira (espero não ser mal interpretada).
O que respondeste no segundo post, fez-me lembrar uma das tuas primeiras "achegas" aqui no tópico em que dizias que a felicidade "no seu todo" não existe (mais coisa menos coisa) e com a qual eu tanto concordo. Mas, lá está, eu sou uma eterna insatisfeita...
Se precisares desabafar, se conseguires "descobrir" aquilo que verdadeiramente te incomoda, estou cá!
Beijoca
Paula
Caalex (08-09-2009)
Qual é a tua profissão? Psicóloga?
Confessando: eu sempre me senti assim em maior ou menor medida. Há dias em que me sinto assim e outros dias em que não. Na verdade, acho que nunca acertei na dose - passo a explicar: ou amava mais do que me amavam ou o inverso. Na relação actual (e noutras) sempre achei/acho que sou mais amada do que aquilo que amo. Paradoxalmente, as pouquíssimas relações - no fundo tive poucos relacionamentos - em que achava que amava mais do que era amada, eram relações que eu sabia - de antemão - que não teriam "pernas para andar". Olhando para trás tenho a certeza absoluta que se fossem relações estáveis isso não aconteceria, aborrecer-me-ia muito facilmente delas se tivesse de as viver todos dias.
Sei que preciso de espaço para mim, preciso de estar a sós comigo, talvez não seja uma "companheira"´típica.
Quando conheci o meu marido, não conseguia encontrar um único defeito (fomos amigos muito tempo antes de a relação evoluir), agora consigo encontrar vários. Nenhum deles com real importância.
Mas olha que eu tb. sou boa rapariga e boa companhia![Wink](https://foruns.pinkblue.com/core/images/smilies/wink.png)
bjs
Fico por aqui, senão não tarde muito estou eu deitada num sofá e tu a fazeres-me uma sessão de psicoanálise.
EliGee (08-09-2009)
Caalex, se de facto não pensavas assim e agora pensas... sim, também me parece que a tua relação possa estar a mudar...
Agora... sabes? Desde as tuas 1as intervenções neste tópico que ando a tentar "apanhar" a tua "história" (no bom sentido, acredita)... Dá -me a sensação que tens um dilema... mas não sabes bem qual... estou errada? É que o teu marido parece ser um homem a quem não se coloca muitos defeitos... será esse o "defeito" dele, amiga? Andas desencontrada da tua vida, ou estou errada? (perdoa-me se estiver a extrapolar e a interpretar mal as tuas palavras!)
Não há mal algum em por em causa o que sentimos por alguém. Não deixamos de amar por culpa da outra pessoa. Não há culpas (mesmo quando a outra pessoa tem triliões de supostos defeitos!!!). Será que sentes que és injusta para com ele por (não) te sentires assim?
ai, ai, ai...
Caalex (08-09-2009)Gosto de vos ler, há pessoas tão apaixonadas neste tópico. Gostava de ser/sentir como vocês. Mas não estou. Dou por mim a querer distância. Lembro-me de 2 vezes que o marido teve de ir para fora, da primeira vez foi 3 dias e eu fiquei feliz com o acontecimento, da última vez foi apenas um dia, eu ainda o tentei convencer a ir na véspera mas ele deciciu ir e voltar no mesmo dia.
Quando vos leio, fico cada vez mais com a sensação que se há alguma coisa a mudar na relação, essa coisa sou eu.
Quando vos leio, fico cada vez mais com a sensação que se há alguma coisa a mudar na relação, essa coisa sou eu.
Caalex, se de facto não pensavas assim e agora pensas... sim, também me parece que a tua relação possa estar a mudar...
Agora... sabes? Desde as tuas 1as intervenções neste tópico que ando a tentar "apanhar" a tua "história" (no bom sentido, acredita)... Dá -me a sensação que tens um dilema... mas não sabes bem qual... estou errada? É que o teu marido parece ser um homem a quem não se coloca muitos defeitos... será esse o "defeito" dele, amiga? Andas desencontrada da tua vida, ou estou errada? (perdoa-me se estiver a extrapolar e a interpretar mal as tuas palavras!)
Não há mal algum em por em causa o que sentimos por alguém. Não deixamos de amar por culpa da outra pessoa. Não há culpas (mesmo quando a outra pessoa tem triliões de supostos defeitos!!!). Será que sentes que és injusta para com ele por (não) te sentires assim?
ai, ai, ai...
Qual é a tua profissão? Psicóloga?
Confessando: eu sempre me senti assim em maior ou menor medida. Há dias em que me sinto assim e outros dias em que não. Na verdade, acho que nunca acertei na dose - passo a explicar: ou amava mais do que me amavam ou o inverso. Na relação actual (e noutras) sempre achei/acho que sou mais amada do que aquilo que amo. Paradoxalmente, as pouquíssimas relações - no fundo tive poucos relacionamentos - em que achava que amava mais do que era amada, eram relações que eu sabia - de antemão - que não teriam "pernas para andar". Olhando para trás tenho a certeza absoluta que se fossem relações estáveis isso não aconteceria, aborrecer-me-ia muito facilmente delas se tivesse de as viver todos dias.
Sei que preciso de espaço para mim, preciso de estar a sós comigo, talvez não seja uma "companheira"´típica.
Quando conheci o meu marido, não conseguia encontrar um único defeito (fomos amigos muito tempo antes de a relação evoluir), agora consigo encontrar vários. Nenhum deles com real importância.
Mas olha que eu tb. sou boa rapariga e boa companhia
![Wink](https://foruns.pinkblue.com/core/images/smilies/wink.png)
bjs
Fico por aqui, senão não tarde muito estou eu deitada num sofá e tu a fazeres-me uma sessão de psicoanálise.
Caalex,
Quando li o teu primeiro post, decidi responder em último, por não saber que palavras usar... Quando vi que a Eligee te respondeu, facilitou-me a minha interpretação, mas por outro lado!!
Como te compreendo!!
Porque não tentas fazer a "introspecção" que a Giselito aqui lançou: o que mudava nele, o que gosto/não gosto nele, etc? Aí poderias eventualmente "descortinar" onde estás a mudar...
E será que estás mesmo a mudar? Não serás aquilo a que chamo uma "eterna insatisfeita"? (eu sei que sou) Falta-nos sempre qualquer coisa? Neste momento, faz-te falta o o estar apaixonada (entre outras coisas), mas, em contrapartida, terás outras coisas. Eu, por exemplo, faz-me falta a ajuda em casa, mas tenho estabilidade financeira (espero não ser mal interpretada).
O que respondeste no segundo post, fez-me lembrar uma das tuas primeiras "achegas" aqui no tópico em que dizias que a felicidade "no seu todo" não existe (mais coisa menos coisa) e com a qual eu tanto concordo. Mas, lá está, eu sou uma eterna insatisfeita...
Se precisares desabafar, se conseguires "descobrir" aquilo que verdadeiramente te incomoda, estou cá!
Beijoca
Paula
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