Tertúlia das Cerejas

[evian]

RE: Tertúlia das Cerejas

MBprincesa (22-03-2010)

EliGee (22-03-2010)

1Mummy (22-03-2010)se eu me fosse a preocupar com o apagar da chama, então não fazia mais nada:Estupidamente já me habituei

Tenho uma grande amiga, com quem desabafei a minha crise, que me disse precisamente isso. Que com eles as coisas já estão assim há algum tempo. Foi nela que me inspirei para a teoria do ficar sossegadinha á espera que passe...







mas descobri que não sou assim. Não consigo. Não lido bem com abraços não correspondidos e com coisas pela metade, 1Mummy. Não censuro que aceite, quem queira viver habituada, entorpecida... e cheguei a desejar do mais profundo do meu ser conseguir isso. Mas na verdade, não sei se para me defender emocionalmente, se por ser demasiado exigente com as pessoas, não consigo. A minha cabeça começa logo a engendrar esquemas para me libertar... se ao menos conseguisse ser verdadeiramente indiferente. Mas não, fico sempre magoada, ressentida, revoltada, frustrada a cada chega pr'a lá. E esse sentimento desgasta-me muito emocionalmente.







Ok, aceito que possamos ter fases de estar na mesma casa, em divisões diferentes, sem conversar, sem interesse na companhia um do outro. Fases. Já tivemos muitas (embora curtas, esta foi mesmo a maior de todos os tempos!). Apenas fases. Nunca aceitarei viver assim para sempre.







Tenho a certeza que mais tempo nesta situação e teria mesmo posto os pés para a parede e tomado uma decisão. E tal como a MB, no dia que a tomar... é para nunca mais voltar atrás. O desencanto... o desencanto é o motor da revolução! :laugh:

Sabem uma coisa? Egora olhando para tras eu acho que já estava estupidamente habituada... às ausências... aos ciclos... à felicidade a conta gotas... ainda agora ao almoço falava com uma colega e amiga que tem um casamento assim e disse-lhe o que já lhe digo há um ano "não sei como continuas a aturar essas cenas" a diferença é que eu agora tenho outra prespectiva... nós temos o direito e o dever de sermos felizes e não remediadas... daqui a 20 anos eu iria olhar para tras e se me perguntassem se eu tinha sido feliz eu provavelmente diria "sim" mas com um encolher de ombros e feliz por estar remediada...







Sei que parece estranho isto que escrevo, mas o processo de separação tem este efeito em nós, faz-nos pensar na vida que realmente tínhamos e na que realmente achamos que podemos e merecemos ter...



Como eu disse ontem ao meu irmão: Eu e o ricardo pareciamos o casal perfeito... saúde, bem sucedidos profissionalmente, uma filha maravilhosa, bastante dinheiro para gastar, um quotidiano normal e igual a tantos outros casais, mas... a resignação tb andava instalada... eu enfiava a cabeça na minha filha e ele no trabalho... até que um dia algo mudou... e talvez daqui a uns tempos eu ainda lhe agradeça!

Knoc, knoc posso entrar um cadinho?? Não resisti a comentar...de vez em quando venho ca ler-vos pois ajuda a levar a vida para frente sem pirar dos miolos de uma vez...

Elii aquilo que escreveste é o que eu sinto taaaaantas vezes..e algumas vezes mete medo...

Olha nao sei...vejo a MB com um poço de coragem...eu confesso que nao a teria mas talvez por condicionantes que ela nao tem.

Agora as coisas estao bem...mas viver numa montanha russa nao tem piada nenhuma...alem do mais odeio montanhas russas!

[Milita]

RE: Tertúlia das Cerejas

MBprincesa (22-03-2010)Lá estão a vocês a mimar-me... Mas sabe tão bem :P.



A minha filhota é a luz dos meus olhos e aquele blog conta a nossa história...



beijos a todas e adoro os vosso mimos

È tão linda a tua menina, mesmo uma princesinha.



Obrigada por deixares espreitar o teu blog (sff de actualizar as fotos, queremos ver mais) :P

[MBprincesa]

RE: Tertúlia das Cerejas

EliGee (22-03-2010)

Caalex (22-03-2010)

Milita (22-03-2010)

Caalex (22-03-2010)Vocês quase que me conseguem convencer que sou um homem.



Os homens não são todos iguais, as mulheres também não. Que tédio seria se assim fosse.



Olhando para trás, vejo que tive relacionamentos com homens completamente diferentes.



Já pensaram se não haverá certo tipo de mulheres que atraiam apenas o mesmo género de homem (e vice-versa)?

Tu já sabes que tens a "tal execepção á regra" que nós falamos.



E talvez por isso, seja ao contrario, tu pensar como os homens de algumas de nós, porque tens o "comandante" lá em casa.



Se calhar nós ficamos assim porque eles não querem o mesmo que nós ? Caminhar ao nosso lado?

Não, eu não penso como os homens de algumas de vocês - tendo em conta a maioria das coisas que leio - mas também não penso como vocês.



Em minha casa não há comandantes, ambos somos responsáveis pelas miúdas, ambos acordamos de noite quando elas choram, ambos damos-lhe miminhos, ambos ralhamos-lhes, .... (é raríssimo fazermos alguma actividade que não inclua as crias).



Não andamos sempre em sintonia, pois temos personalidades diferentes que várias vezes entram em rota de colisão. Mas não são questões da ordem homem/mulher mas sim da percepção que temos de nós próprios, do outro e do mundo enquanto seres individuais.

Quando aceitamos construir uma vida com a nossa cara-metade, estas coisas raramente são discutidas, muitas vezes desconhecemos completamente o que vai ser a nossa vida com filhos, responsabilidades e decisões. O H. começou a falar de filhos ainda não tinhamos 1 ano de namoro... eramos gaiatos.



Já pensaste que te calhou na rifa, um dos 10% (sinceramente não imagino que a percentagem seja maior) de homens que assume plenamente todo o tipo de tarefas do casal? Se tivesses a teu lado um marido como o de algumas de nós, imaginas possível continuar a não ver um comporatamento de género?



Eu acredito profundamente que a mulher tem um instinto de maternidade mais feroz... Até ao nascimento da F, há 2 anos e meio atrás, eu era igual ou pior do que o H. Tinha uma vida social, profissional, activas. Gostava de sair á noite, jantar fora, fazer fins-de-semana de ramboia com o H. e com os amigos. O que mudou? A F. nasceu...



se o H. sempre se tivesse mostrado mais activo, colaborante e desenrascado, por certo nunca teria chamado a mim tarefas e obrigações que não deveriam ser, de facto, exclusivamente minhas (muito embora o H. trate da filha na perfeição, sou eu que assumo as tarefas e organizo, quase sempre) e nesse sentido acho que ele, como eu, perpetuamos comportamentos de género: a mulher dona-de-casa e o marido que apenas colabora, ajuda, coopera, como se exterior á dinamica (ai que até se me dá uns calores de estar aqui a escrever isto... :crazy: )



claro que todas as cabeças são cabeças, que nenhum homem ou mulher que fujam a isto têm cabeças de sexo oposto, têm simplesmente mentalidades diferentes da maioria. O que, diaga-se de passagem, é o ideal e a prova de que as gerações têm vindo a mudar!

Desculpem a colherada... mas acho que posso dar o meu exemplo.



O Ricardo foi até há uns meses atrás tudo o que a Caalex descreveu. Trabalhava muito mas fazia das tripas coração para estar sempre presente para a filha e para mim. Fazia tudo em casa. Eu nunca lavei um biberon na vida... antes de termos empregada, limpávamos a casa ao fim-de-semana a meias. Levantava-se durante a noite para fazer o leite à filha. Faziamos tudo a meias... em 15 anos de relacionamento sempre foi assim... tb por isso o choque de todos os nossos familiares e amigos relativamente à nossa situação actual... nós eramos só um!

Mas as coisas não são imutáveis e como todas sabem em pouco tempo estamos a separar-nos...

Digo-vos isto tudo para perceberem que devem estar atentas ao que se passa na vossa casa, com o vosso companheiro (e não estou a falar de ouras mulheres mas sim de sentimentos). A relação foi perfeita... até ao dia em que deixou de ser!

E como já disse, agora olhando para tras... será que era ssim tão perfeita? Ou eram dois amigos com muito em comum que davam umas cambalhotas jeitosas...

[MBprincesa]

RE: Tertúlia das Cerejas

EliGee (22-03-2010)

1Mummy (22-03-2010)

EliGee (22-03-2010)

1Mummy (22-03-2010)se eu me fosse a preocupar com o apagar da chama, então não fazia mais nada:Estupidamente já me habituei

Tenho uma grande amiga, com quem desabafei a minha crise, que me disse precisamente isso. Que com eles as coisas já estão assim há algum tempo. Foi nela que me inspirei para a teoria do ficar sossegadinha á espera que passe...



mas descobri que não sou assim. Não consigo. Não lido bem com abraços não correspondidos e com coisas pela metade, 1Mummy. Não censuro que aceite, quem queira viver habituada, entorpecida... e cheguei a desejar do mais profundo do meu ser conseguir isso. Mas na verdade, não sei se para me defender emocionalmente, se por ser demasiado exigente com as pessoas, não consigo. A minha cabeça começa logo a engendrar esquemas para me libertar... se ao menos conseguisse ser verdadeiramente indiferente. Mas não, fico sempre magoada, ressentida, revoltada, frustrada a cada chega pr'a lá. E esse sentimento desgasta-me muito emocionalmente.

Percebo-te tão bem...



Foram tantas mas tantas as vezes em que isso me acoenteceu e que fiquei triste.



Com o passar do tempo, fui ganhando um escudo protector.



E hoje isso já não me atinge(pelo menos não ao ponto de me deixar afectar)



Teho um marido que não saí, adora o filho, ajuda-me em casa(durante a semana ainda faz mais do que eu).



(Outr? - QUASE que ponho as mãos no fogo..acho que ele não tem pachorra nem para ele...)



Não lhe sobra energia para o restante.



Enfim, não se pode ter tudo!

1Mummy... talvez eu mesma fosse capaz de me acomodar na tua situação.



É que é diferente: não há um marido que troca a tua companhia e te recusa afecto e atenção por outras distracções/actividades. Não há falta de empenho e de reconhecimento da importancia da família... simplesmente há falta de chama... como tu propria disseste. E talvez algum cansaço da vida, algum pequeno estado depressivo... um feitio mais fechado, talvez.



No teu lugar, fazia exactamente o que estás a fazer, suponho.



E quanto a ter tudo... acredito que sim. Que se pode ter. Apenas não sabemos como fazer para o ter, por isso vamos-nos deixando ficar, com receio de perder... que temos!

é isso mesmo Eli, o nosso cérebro (e coração) prefere a realidade que já conhece e que sabe como lidar do que o desconhecido...

[EliGee]

RE: Tertúlia das Cerejas

evian (22-03-2010)

Olha nao sei...vejo a MB com um poço de coragem...eu confesso que nao a teria mas talvez por condicionantes que ela nao tem.

Agora as coisas estao bem...mas viver numa montanha russa nao tem piada nenhuma...alem do mais odeio montanhas russas!

Evian, no dia que a montanha russa ficar tempo demais parada lá em cima (digo em cima, porque para mim é a perspectiva mais aterradora numa montanha russa de verdade!), tu vais saber encontrar o avião que te vai salvar de uma vez por todas... acredita.



estive beeem pertinho de apanhar o meu e quando iniciei o devido processo de reflexão acredita que me parecia impossível saltar fora. Com o passar das semanas (e coincidentemente com o topico da MB no Divorcio) eu percebi que se eu quiser consigo, tenho força e que se eu quiser mesmo, não voltarei atrás jamais. Por enquanto essa é a minha unica perspectiva verdadeiramente assustadora: eu sentir que afinal consigo me libertar...



Pirar? Isso é que não! Desabafa, chora, lê a Tertúlia, agora pirar é que não!



Participa um cadinho ou muito, o que te apetecer!

[MBprincesa]

RE: Tertúlia das Cerejas

evian (22-03-2010)

MBprincesa (22-03-2010)

EliGee (22-03-2010)

1Mummy (22-03-2010)se eu me fosse a preocupar com o apagar da chama, então não fazia mais nada:Estupidamente já me habituei

Tenho uma grande amiga, com quem desabafei a minha crise, que me disse precisamente isso. Que com eles as coisas já estão assim há algum tempo. Foi nela que me inspirei para a teoria do ficar sossegadinha á espera que passe...



mas descobri que não sou assim. Não consigo. Não lido bem com abraços não correspondidos e com coisas pela metade, 1Mummy. Não censuro que aceite, quem queira viver habituada, entorpecida... e cheguei a desejar do mais profundo do meu ser conseguir isso. Mas na verdade, não sei se para me defender emocionalmente, se por ser demasiado exigente com as pessoas, não consigo. A minha cabeça começa logo a engendrar esquemas para me libertar... se ao menos conseguisse ser verdadeiramente indiferente. Mas não, fico sempre magoada, ressentida, revoltada, frustrada a cada chega pr'a lá. E esse sentimento desgasta-me muito emocionalmente.



Ok, aceito que possamos ter fases de estar na mesma casa, em divisões diferentes, sem conversar, sem interesse na companhia um do outro. Fases. Já tivemos muitas (embora curtas, esta foi mesmo a maior de todos os tempos!). Apenas fases. Nunca aceitarei viver assim para sempre.



Tenho a certeza que mais tempo nesta situação e teria mesmo posto os pés para a parede e tomado uma decisão. E tal como a MB, no dia que a tomar... é para nunca mais voltar atrás. O desencanto... o desencanto é o motor da revolução! :laugh:

Sabem uma coisa? Egora olhando para tras eu acho que já estava estupidamente habituada... às ausências... aos ciclos... à felicidade a conta gotas... ainda agora ao almoço falava com uma colega e amiga que tem um casamento assim e disse-lhe o que já lhe digo há um ano "não sei como continuas a aturar essas cenas" a diferença é que eu agora tenho outra prespectiva... nós temos o direito e o dever de sermos felizes e não remediadas... daqui a 20 anos eu iria olhar para tras e se me perguntassem se eu tinha sido feliz eu provavelmente diria "sim" mas com um encolher de ombros e feliz por estar remediada...



Sei que parece estranho isto que escrevo, mas o processo de separação tem este efeito em nós, faz-nos pensar na vida que realmente tínhamos e na que realmente achamos que podemos e merecemos ter...





Como eu disse ontem ao meu irmão: Eu e o ricardo pareciamos o casal perfeito... saúde, bem sucedidos profissionalmente, uma filha maravilhosa, bastante dinheiro para gastar, um quotidiano normal e igual a tantos outros casais, mas... a resignação tb andava instalada... eu enfiava a cabeça na minha filha e ele no trabalho... até que um dia algo mudou... e talvez daqui a uns tempos eu ainda lhe agradeça!

Knoc, knoc posso entrar um cadinho?? Não resisti a comentar...de vez em quando venho ca ler-vos pois ajuda a levar a vida para frente sem pirar dos miolos de uma vez...



Elii aquilo que escreveste é o que eu sinto taaaaantas vezes..e algumas vezes mete medo...



Olha nao sei...vejo a MB com um poço de coragem...eu confesso que nao a teria mas talvez por condicionantes que ela nao tem.



Agora as coisas estao bem...mas viver numa montanha russa nao tem piada nenhuma...alem do mais odeio montanhas russas!

Olá Evian,



é bom ver-te por aqui .



Acredita que terias coragem... é a lei da sobrevivência... o ser humano é assim. Com a ajuda da família e dos amigos (reais e virtuais) tudo é possível.

[1Mummy]

RE: Tertúlia das Cerejas

evian (22-03-2010)

MBprincesa (22-03-2010)

EliGee (22-03-2010)

1Mummy (22-03-2010)se eu me fosse a preocupar com o apagar da chama, então não fazia mais nada:Estupidamente já me habituei

Tenho uma grande amiga, com quem desabafei a minha crise, que me disse precisamente isso. Que com eles as coisas já estão assim há algum tempo. Foi nela que me inspirei para a teoria do ficar sossegadinha á espera que passe...



mas descobri que não sou assim. Não consigo. Não lido bem com abraços não correspondidos e com coisas pela metade, 1Mummy. Não censuro que aceite, quem queira viver habituada, entorpecida... e cheguei a desejar do mais profundo do meu ser conseguir isso. Mas na verdade, não sei se para me defender emocionalmente, se por ser demasiado exigente com as pessoas, não consigo. A minha cabeça começa logo a engendrar esquemas para me libertar... se ao menos conseguisse ser verdadeiramente indiferente. Mas não, fico sempre magoada, ressentida, revoltada, frustrada a cada chega pr'a lá. E esse sentimento desgasta-me muito emocionalmente.



Ok, aceito que possamos ter fases de estar na mesma casa, em divisões diferentes, sem conversar, sem interesse na companhia um do outro. Fases. Já tivemos muitas (embora curtas, esta foi mesmo a maior de todos os tempos!). Apenas fases. Nunca aceitarei viver assim para sempre.



Tenho a certeza que mais tempo nesta situação e teria mesmo posto os pés para a parede e tomado uma decisão. E tal como a MB, no dia que a tomar... é para nunca mais voltar atrás. O desencanto... o desencanto é o motor da revolução! :laugh:

Sabem uma coisa? Egora olhando para tras eu acho que já estava estupidamente habituada... às ausências... aos ciclos... à felicidade a conta gotas... ainda agora ao almoço falava com uma colega e amiga que tem um casamento assim e disse-lhe o que já lhe digo há um ano "não sei como continuas a aturar essas cenas" a diferença é que eu agora tenho outra prespectiva... nós temos o direito e o dever de sermos felizes e não remediadas... daqui a 20 anos eu iria olhar para tras e se me perguntassem se eu tinha sido feliz eu provavelmente diria "sim" mas com um encolher de ombros e feliz por estar remediada...





Sei que parece estranho isto que escrevo, mas o processo de separação tem este efeito em nós, faz-nos pensar na vida que realmente tínhamos e na que realmente achamos que podemos e merecemos ter...



Como eu disse ontem ao meu irmão: Eu e o ricardo pareciamos o casal perfeito... saúde, bem sucedidos profissionalmente, uma filha maravilhosa, bastante dinheiro para gastar, um quotidiano normal e igual a tantos outros casais, mas... a resignação tb andava instalada... eu enfiava a cabeça na minha filha e ele no trabalho... até que um dia algo mudou... e talvez daqui a uns tempos eu ainda lhe agradeça!

Knoc, knoc posso entrar um cadinho?? Não resisti a comentar...de vez em quando venho ca ler-vos pois ajuda a levar a vida para frente sem pirar dos miolos de uma vez...



Elii aquilo que escreveste é o que eu sinto taaaaantas vezes..e algumas vezes mete medo...



Olha nao sei...vejo a MB com um poço de coragem...eu confesso que nao a teria mas talvez por condicionantes que ela nao tem.



Agora as coisas estao bem...mas viver numa montanha russa nao tem piada nenhuma...alem do mais odeio montanhas russas!

MBPrincesa

não, não parece estranho.

Muito provavelmente, se estivesse a separar-me, era isso que ia pensar.



As palavras da Evian...são + 1 prova de que sito é um "mal" comum a muita gente.

mas sabem que mais?

Não acredito em felicidade plena e constante. Não acredito e apedrejem-me.

Se não, qual seria o encianto de um verdadeiro momento de felicidade?

Se fosse e fizesse parte do nosso dia-a-dia, qual seria a beleza?

Se alguém me disser que é feliz a todo o momento, não acredito. Desculpem, mas não acredito.

Por isso mesmo, julgo que não devo abandonar a minha relação, que ainda que peque em alguns aspectos, julgo ser uma relação normal.

Não acredito que, todos os dias, os casais andem com um sorriso de orelha a orelha, a sentirem-se as pessoas mais felizes do mundo.

[MBprincesa]

RE: Tertúlia das Cerejas

Milita (22-03-2010)

MBprincesa (22-03-2010)Lá estão a vocês a mimar-me... Mas sabe tão bem :P.



A minha filhota é a luz dos meus olhos e aquele blog conta a nossa história...



beijos a todas e adoro os vosso mimos

È tão linda a tua menina, mesmo uma princesinha.



Obrigada por deixares espreitar o teu blog (sff de actualizar as fotos, queremos ver mais) :P

Prometo que vou actualizar com coisinhas novas... é mais uma daquelas coisas que deixei de fazer mas que vou retomar

[Milita]

RE: Tertúlia das Cerejas

Caalex (22-03-2010)



Em minha casa não há comandantes, ambos somos responsáveis pelas miúdas, ambos acordamos de noite quando elas choram, ambos damos-lhe miminhos, ambos ralhamos-lhes, .... (é raríssimo fazermos alguma actividade que não inclua as crias), ambos nos ocupamos das questões relativas a casa.

Não andamos sempre em sintonia, pois temos personalidades diferentes que várias vezes entram em rota de colisão. Mas não são questões da ordem homem/mulher mas sim da percepção que temos de nós próprios, do outro e do mundo enquanto seres individuais.

Era essa a ideia que eu tenho de como deveria ser um casamento. Mas não é, falo por mim e por uma grande quantidade de mulheres/mães que conheço aqui e lá fora.

Antes de termos filhos, talvez fosse assim, mas depois, eu comando e ele ajuda qdo pode/tem tempo morto.

Sabes qual é a resposta que ele me dá ? Eu preoucupo-me com umas coisas e tu com outras (entenda-se relativas ao trabalho dele).

[EliGee]

RE: Tertúlia das Cerejas

MBprincesa (22-03-2010)é isso mesmo Eli, o nosso cérebro (e coração) prefere a realidade que já conhece e que sabe como lidar do que o desconhecido...

O meu balanço desta minha crise é positivo, precisamente por isso:



a minha cabeça descobriu que se for preciso salto fora, não sou obrigada a viver infeliz e insatisfeita.



o meu coração continua a desejar ardentemente partilhar uma vida com o H. que se tem deitado ao meu lado nestes ultimo dias.



e o meu bom-senso descobriu que da proxima vez que as coisas chegarem aos limites do aceitavel, vou ser menos tolerante (nunca mais vai poder andar semanas a fio a tratar-me como se eu não existisse!)

[Milita]

RE: Tertúlia das Cerejas

1Mummy (22-03-2010)



Não me estou a ver sem a minha família...partir para outra...para quê?

para daqui a um ano estar como estou?

Então prefiro estar com a pessoa com quem cresci e que vi crescer...com quem casei, com quem comprei uma casa e com quem construí uma família.



Por que é que não pode ser tudo perfeito?



Julgo que seria pedir demais.

è exactamente assim que eu tenho pensado, é a esse pensamento e o amor e encanto que ainda tenho por ele que me agarro quando me apetece bater com a porta.

[EliGee]

RE: Tertúlia das Cerejas

Cerejolas, a conversa está boa, mas tenho de ir!



1Mummy, tal como não podemos andar permenentemente felizes e há que aceitá-lo, também não podemos andar permenentemente infelizes!



É aí que reside a questão principal: se semanas de indiferença, mensagens de conteudo duvidoso, apatia e ausência me estavam a tornar permanenetemente infeliz... não se tratava já de querer ser feliz e apaixonada em estado de permanencia, mas de não querer ser infeliz!



Hoje estou contigo: quero não ser infeliz ao lado do H. e feliz pelo menos uma vez por dia!:P



beijos a todas as cerejolas e até amanhã!

[MBprincesa]

RE: Tertúlia das Cerejas

EliGee (22-03-2010)

MBprincesa (22-03-2010)é isso mesmo Eli, o nosso cérebro (e coração) prefere a realidade que já conhece e que sabe como lidar do que o desconhecido...

O meu balanço desta minha crise é positivo, precisamente por isso:





a minha cabeça descobriu que se for preciso salto fora, não sou obrigada a viver infeliz e insatisfeita.





o meu coração continua a desejar ardentemente partilhar uma vida com o H. que se tem deitado ao meu lado nestes ultimo dias.





e o meu bom-senso descobriu que da proxima vez que as coisas chegarem aos limites do aceitavel, vou ser menos tolerante (nunca mais vai poder andar semanas a fio a tratar-me como se eu não existisse!)

Gosto de como pensas... esta crise fez-te descobrir a tua força e o teu amor pelo H. e por ti.

Agora que já sabes do que és capaz, não penses na possível próxima crise... desfruta estar tudo bem.

O futuro.... quando chegar já tens "armas" para enfrentar... :smooch:



Eu não tive crises... não tive avisos... e mesmo assim, depois do choque, o mundo não acabou :hehe:.

[Milita]

RE: Tertúlia das Cerejas

EliGee (22-03-2010)

eu percebi que se eu quiser consigo, tenho força e que se eu quiser mesmo, não voltarei atrás jamais.

Sabes uma coisa que eu sempre disse e já aprendi que é mesmo assim, algumas vezes, poucas, mas a vida já me mostrou que jamais devemos dizer jamais , porque mais cedo ou mais tarde somos surpreendidas.

[nur]

RE: Tertúlia das Cerejas

tenho lido com atenção as palavras sábias de todas voces, eli, mbprincesa, milita...



não ha relações perfeitas da mesma forma que não somos perfeitos...por outro lado o que é hoje pode nao ser amanha...estamos sempre em mudança enquanto pessoas, e penso que isso é uma das principais razões dos casais se separarem, porque o tempo passou e mudaram os objectivos de vida, a forma de estar, os sentimentos....



não tenho muitas palavras para partilhar sobre o assunto, a nao ser que a vida é mmo uma surpresa e tudo pode mudar num ápice.



tenho uma amiga que uma vez me disse uma frase e que eu nunca mais esqueci:

"quando pensas que tens todas as respostas, vem a vida e muda as perguntas"



até amanha a todas!