RE: Tertúlia das Cerejas
Tenho uma grande amiga, com quem desabafei a minha crise, que me disse precisamente isso. Que com eles as coisas já estão assim há algum tempo. Foi nela que me inspirei para a teoria do ficar sossegadinha á espera que passe...
mas descobri que não sou assim. Não consigo. Não lido bem com abraços não correspondidos e com coisas pela metade, 1Mummy. Não censuro que aceite, quem queira viver habituada, entorpecida... e cheguei a desejar do mais profundo do meu ser conseguir isso. Mas na verdade, não sei se para me defender emocionalmente, se por ser demasiado exigente com as pessoas, não consigo. A minha cabeça começa logo a engendrar esquemas para me libertar... se ao menos conseguisse ser verdadeiramente indiferente. Mas não, fico sempre magoada, ressentida, revoltada, frustrada a cada chega pr'a lá. E esse sentimento desgasta-me muito emocionalmente.
Ok, aceito que possamos ter fases de estar na mesma casa, em divisões diferentes, sem conversar, sem interesse na companhia um do outro. Fases. Já tivemos muitas (embora curtas, esta foi mesmo a maior de todos os tempos!). Apenas fases. Nunca aceitarei viver assim para sempre.
Tenho a certeza que mais tempo nesta situação e teria mesmo posto os pés para a parede e tomado uma decisão. E tal como a MB, no dia que a tomar... é para nunca mais voltar atrás. O desencanto... o desencanto é o motor da revolução! :laugh:
1Mummy (22-03-2010)se eu me fosse a preocupar com o apagar da chama, então não fazia mais nada:Estupidamente já me habituei
Tenho uma grande amiga, com quem desabafei a minha crise, que me disse precisamente isso. Que com eles as coisas já estão assim há algum tempo. Foi nela que me inspirei para a teoria do ficar sossegadinha á espera que passe...
mas descobri que não sou assim. Não consigo. Não lido bem com abraços não correspondidos e com coisas pela metade, 1Mummy. Não censuro que aceite, quem queira viver habituada, entorpecida... e cheguei a desejar do mais profundo do meu ser conseguir isso. Mas na verdade, não sei se para me defender emocionalmente, se por ser demasiado exigente com as pessoas, não consigo. A minha cabeça começa logo a engendrar esquemas para me libertar... se ao menos conseguisse ser verdadeiramente indiferente. Mas não, fico sempre magoada, ressentida, revoltada, frustrada a cada chega pr'a lá. E esse sentimento desgasta-me muito emocionalmente.
Ok, aceito que possamos ter fases de estar na mesma casa, em divisões diferentes, sem conversar, sem interesse na companhia um do outro. Fases. Já tivemos muitas (embora curtas, esta foi mesmo a maior de todos os tempos!). Apenas fases. Nunca aceitarei viver assim para sempre.
Tenho a certeza que mais tempo nesta situação e teria mesmo posto os pés para a parede e tomado uma decisão. E tal como a MB, no dia que a tomar... é para nunca mais voltar atrás. O desencanto... o desencanto é o motor da revolução! :laugh:
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